sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

VALE S/A - CÓRREGO DO FEIJÃO E ITATIAIUÇU

Enviado por Nairo Almeri - sex, 08.02.2019 | às 9h56

VALE S/A - CÓRREGO DO FEIJÃO E OUTRAS MINAS

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Por volta das 8h10, um helicóptero sobrevoou o céu do arraial, que amanheceu sob forte e baixo nevoeiro que ainda persiste (foto). As buscas por mais corpos da tragédia do dia 25, quando duas das sete barragens de rejeitos de minério de ferro da VALE S/A - companhia de capital aberto e com ações negociadas nas Bolsas @Nyse (Nova York) e B3 (@Bovespa)- se romperam. As buscas das equipes conjuntas do Corpo de @Bombeiros de MG e de outros cinco Estados e agentes federais e estaduais de segurança, desde a madrugada segue por terra e vão desde onde funcionavam as várias instalações internas da @Vale até trechos do Rio @Paraopeba (extensão de 10 km).
Até ontem, às estatísticas indicavam 182 desaparecidos e 157 mortos. Entre essas vítimas (houve, ao menos, duas centenas de sobreviventes feridos e/ou resgatados sem ilesos) estão empregados da Vale, de empresas terceirizadas, funcionários de representantes e fornecedores contínuos de bens e serviços, pessoal de uma pousada, moradores de condomínio e de propriedades rurais e passageiros de veículos que transitavam por estradas vizinhas . A lama de minério cobriu área com numa extensão (diametral) de 7 km e larguras e trevos com mais de 4km de largura.
Por enquanto, não há helicópteros pousados na base do Centro de Operações do Córrego do @Feijão, onde, em média, até quarta-feira, operavam entre 15 e 20 aparelhos das forças militares e de corporações de segurança de MG e outros Estados. O apoio se dá assim: em terra, na “zona quente” ou ao longo do leito do rio, as equipes de resgate fazem contato por rádio com o Centro de Operações aéreas montado pela @Aeronáutica, e um helicóptero se desloca para trazer o corpo encontrado. No final das buscas (os bombeiros saem dos “alojamentos” por volta das 5h), os helicópteros vão até as equipes para trazê-las ao arraial. Então, sem o apoio das aeronaves, todas as operações ficam mais lentas e se encerram mais cedo.

OUTRAS MINAS - Na província minerária da Serra Itatiaiuçu, no município de @Itatiaiuçu e a 60 km de Belo Horizonte, onde ocorreu alerta em “nível 2”, da noite para a madrugada desta sexta-feira, operam mais de cinco mineradoras. O alerta teria sido em decorrência de risco de rompimento de barragem de rejeitos na área do Grupo @ArcelorMittal, maior produtor siderúrgico do mundo. Lá está também a @Usiminas (maior produtos de aços planos do país). Do Córrego do Feijão, se avista a área lavrada na Serra Itatiaiuçu. A olho nu, é visível que a exploração se dá forma geométrica bem definida, parecendo degraus. Ou seja, na hipótese de um acidente, a lama de minério encontrará terrenos planos pela frente, facilitando sua expansão para os lados. E, nesse caso, também, envolveria mais de uma mineradora.

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