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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Fiat

Enviado por Nairo Alméri – seg, 09.12.2013 | às 7h45 - corrigido às 7h49
O Grupo Fiat abrirá 2014 com olhar firme para o organograma de comissionamento de vários equipamentos da fábrica de Goiana, em Pernambuco, fase importante da pré-operação. A unidade deverá entrar em operação em 2015, com capacidade inicial para até 250 mil veículos anuais de passeio. Na primeira fase, os investimentos totais previstos para o projeto somarão R$ 3 bilhões (já se noticia R$ 4 bilhões). O gerente do projeto é Stefan Ketter (brasileiro, de 54 anos), também chefe de produção Fiat-Chrysler e visto como “gerente estratégico” global para o grupo italiano na área. O paulistano Ketter foi pinçado na Fiat SpA, a matriz, em Turim (Itália). É provável que, depois do start up da fábrica pernambucana, ele fique menos ausente do Brasil.

PT do 13º
Do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ): PT não largou governo de Sérgio Cabral (PMDB) para assegurar o 13º salário. Os detentores de mandatos políticos e cargos públicos de confiança (nomeados) fazem caixinha para o partido. Tempos atrás, os petistas destinavam até 30% dos salários.

Xiitismo de Lula
Nunca foi preso político. Nem perseguido pela ditadura, tanto que, com frequência, elogiou os governos dos generais quando foi inquilino no Palácio do Planalto. Esse é o cidadão Lula, que foi uma invenção bem-sucedida da imprensa de oposição (principalmente do velho e bom “Jornal do Brasil”) na última quadra da ditadura militar. Lula foi usado (e tirou proveito disso, claro) pela imprensa, a partir de agosto de 1978, nas greves do ABC, quando era um ninguém. Mas o tempo provou que ele não soube retribuir com inteligência o enorme favor que a história lhe fez. Uma das ingratidões foi não ter querido aprender a ler os jornais. E provou também que a sua assessoria não evoluiu, pois o manda repetir (desde a derrota na primeira eleição para presidente da República, em 1989) as mesmas coisas contra a imprensa que o desagrada e a todos do PT. Na semana passada, ao defender o “mensaleiro” Nº 1 e seu ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (quem governava, de fato, o Brasil no 1º mandato de Lula), atacou: "Essa mesma imprensa, que em nome da moral, fala tanto do Zé Dirceu, esconde o outro lado que estava com 445 quilos de cocaína dentro de um helicóptero e não conta pra ninguém".  Dirceu foi demitido por Lula, sob enorme pressão da sociedade, por conta dos escândalos do “mensalão”. O helicóptero, ao qual se referiu, pertence à empresa do senador Zezé Perrella (PDT-MG) e seu filho deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG) e carregava meia tonelada de cocaína ao ser apreendido no Espírito Santo.

Outra ditadura
Ainda há chance de Lula, como ex-presidente da República, vir a ser útil ao país. Basta fazer algo mais inteligente: trocar a doutrina do xiitismo petista, imposta goela abaixo pela CUT, Marco Aurélio Garcia, José Dirceu e Frei Beto, por uma leitura atenta dos jornais, valendo-se de interpretação isenta de um bom professor da história política contemporânea. Alguém precisa explicar ao Lula, de forma bem didática, que democracia sem oposição é, também, uma modalidade de baita ditadura!...  Vale ler a reação dos leitores ao artigo A força do lulismo, de André Singer, para “Folha de S.Paulo”.

IIhas Cayman
Mas é bom notar que as atitudes de Lula nunca são por acaso. Têm sempre uma operação casada. Tentam antecipar clima para responder fatos que ele toma conhecimento antecipado, graças à rede de informantes infiltrados pelo PT em todos os setores de serviços, de produção e de profissionais da sociedade. A última esperneada coincide com a reportagem de “Veja” em cima do livro (“Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”) do ex-secretário Nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior (filho do ex-senador, ex-chefe do DPS-SP e ex-diretor geral do Departamento da Polícia Federal Romeu Tuma). A publicação revela abusos do Governo Lula, como o uso da máquina pública para perseguir adversários. De acordo com o site da revista, o autor deverá ir ao Congresso falar sobre remessas para as Ilhas Cayman (paraíso fiscal preferido das empresas e pessoas físicas brasileiras) na esteira do “mensalão” do PT. Tuma Jr. serviu ao segundo Governo Lula (2007-10). Agora, é prestar atenção como se comportará o ex-presidente petista nos deslocamentos, ida e na volta, às homenagens das personalidades internacionais à memória de Nelson Mandela, na África do Sul.

Se fuçar! ...
A meia tonelada de cocaína em helicóptero de empresa de senador da República é, sim, enorme escândalo. Os bilhões de reais que viraram poeira no projeto (de Lula) de transposição das águas do São Francisco são, da mesma forma, outro caso tão grave quanto o voo do pó e o decano “mensalão”.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aviso aos navegantes financeiros globais

30/11/2012
Os brasileiros que costumam guardar (esconder) dinheiro nos paraísos fiscais (offshore), onde é possível manter sigilo bancário, precisam ficar atentos ao balanço mostrado pelo site português “Expresso”. Com base em números do Fundo Monetário Internacional (FMI), houve queda de 43,5% no dinheiro depositado nas Ilhas Cayman (território britânico ao Sul de Cuba, no Caribe) com origem em Portugal: de € 12,2 milhões, em 2010, para € 6,9 milhões, em 2011.
Transpetro
Mudanças entre os diretores da Transpetro, empresa de logística da Petrobras (frota de navios e dutos) serão anunciadas antes de janeiro.
BDMG
O banco de fomento do governo de Minas Gerais espera aprovação do Banco Central para ter mais flexibilidade e agressividade na carteira de exportação e importação. Quer o dinamismo de um eximbank. No passado, o banco abriu operações com a Export Development Canadá – EDC e o Eximbank, dos Estados Unidos. Eram linhas dedicadas de importação de produtos daqueles países.
BRDE
Controlado dos governos do RS, SC e PR, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) terá aporte de capital de R$ 685 milhões, via recursos do Proinvest (linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES - National Bank for Economic and Social Development). O atual capital social do banco é de R$ 85 milhões.
IPC no sapateiro (1)
Um cidadão entrou em uma loja de rede de lavanderia que aceita encomendas para conserto de sapato, na Zona Sul de Belo Horizonte. Quis saber quanto custava a substituição de salto. A informação terminava com um convincente “acho que não compensa”. Valor: R$ 72, cada. Ou seja, R$ 144, o par. O candidato a freguês olhou, com dó, para o velho e bom CNS (de couro) e desistiu. Em 2004, revelou, o par lhe custara menos de R$ 60, dentro de um shopping.
IPC no sapateiro (2)
Moral da história: nem todo conserto compensa nas oficinas incentivadas pelo Sebrae.
Mexichem
Teve um equívoco em nota publicada dia 25. O investimento de R$ 114 milhões da Mexichem do Brasil refere-se a 2012, não 2013.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte