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domingo, 25 de novembro de 2012

Tradição do Itaú

25/11/2012
Nas privatizações dos bancos estaduais, na década de 1990, o Itaú nunca preservou uma só bandeira conquistada. Foi assim com o Banerj, Bemge, Banestado etc. Agiu da mesma forma com as instituições privadas, com exceção ao BBA. Agora, o Itaú Unibanco faz parceria com o BMG, de Belo Horizonte, e cria o Itaú BMG Consignado. O negócio começa em R$ 1 bilhão, com a instituição mineira minoritária em 30%. Acertada em julho, a parceria teve aprovação do Cade na última semana de outubro. O Itaú se interessa, mesmo, é pela carteira de créditos consignados e a marca consolidadas pelo BMG.


Ontem (24), “O Estado de S.Paulo” noticiou que a família Pentagna Guimarães, fundadora e dona do BMG, sairá do comando. O experiente executivo Alcides Tápias (ex-presidente da Febraban e da Camargo Corrêa, ex-conselheiro influente no Bradesco e Itaú e ex-ministro de Desenvolvimento) irá para o comando do Conselho de Administração. Detalhe: Tápias foi advirse, pelo Itaú, na recente formação do Itaú BMG Consignado.

Mas, voltando à voragem do Itaú por outros, o seu tamanho, depois fusão com o Unibanco, criando o Itaú Unibanco, assusta. A Itaú Unibanco Holding acumulou lucros de R$ 10,1 bilhões, de janeiro a setembro; R$ 60 bilhões em produtos bancários; R$ 74,6 bilhões de patrimônio líquido dos acionistas; R$ 418,4 bilhões em operações de crédito, avais e fianças; e, R$ 878,8 bilhões em ativos. O BMG é bem mais modestos, conforme noticiou o “Estadão”: R$ 23 bilhões em ativos e R$ 27 bilhões na carteira de crédito.

(...) A tradição do Itaú não permite pensar em relações independentes, por muito tempo, com seus players no país. 

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte