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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Petrobras, PwC e a baba do quiabo

Enviado por Nairo Alméri – ter, 23.4.2015 | às 9h07

Alguém, sério e honesto, precisa ir para o horário gratuito em rede de rádio e TV explicar aos trouxas que eles não bobos, mas têm carteirinha de otários! O "balanço" da Petrobras está uma colcha de mentiras:
- prejuízo líquido de: R$ 21 bilhões
- corrupção parcial de R$ 6,2 bilhões (as investigações ainda não findaram)
- perdas (redução) parciais nos ativos de R$ 44,6 bilhões (as investigações ainda não findaram)
- ativos vendidos com prejuízos - não listados
- ativos comprados com prejuízos - não listados
A maior empresa de auditoria do planeta, a PwC, num primeiro ato, se recusa a assinar o balanço. Mas, aos 48 minutos do segundo tempo, de noitão, dá "aval" e, às 22h15, quando todos os gatos já são pardos, os documentos seguem para a xerife do mercado de capitais, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), subordinada ao Ministério da Fazenda, ao Governo, ao PT. Há 12 anos o PT está montado na CVM e em todas as demais agências reguladoras do mercado, em tese, livre.
Dizer que a empresa já valorizou R$ 44 bilhões, em 2015, no ápice das apurações da engenharia da corrupção nas empresas do Grupo Petrobras, nas investigações da Operação Lava Jato, ou seja, teria, então, neutralizado as perdas nos ativos, é querer que os trouxas passem a escovar os dentes com baba do quiabo!
E como será o balanço do Primeiro Trimestre de 2015? Numa pule de dez, a nova diretoria da Petrobras dirá que transferiu parte da contabilidade da corrupção para esse período. Ou seja, adotou a prática contábil do Tesouro Nacional, que transfere parte do rombo do ano fiscal encerrado para o exercício seguinte. Assim, burlando as leis da responsabilidade fiscal e dezenas tantas,"fecha" as contas do Governo federal!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Petrobras virou PTbras

Enviado por Nairo Alméri – qua, 05.2.2014 | 22h51
A mudança de data na divulgação do balanço com os resultados econômicos e financeiros da Petrobras no último trimestre de 2013 não é um simples adiamento de 11 dias. É parte de manobra política que Governo inaugurou (ideia do recém-chegado ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante – que vinha dando as cartas de dentro do Ministério da Educação) em dezembro. Até o dia das eleições, o Planalto manobrará a notícia boa e a ruim. Mas, além dos enormes prejuízos aos acionistas – menos 1,84% para os portadores das preferenciais, e, 2,33%, de ordinárias -, coisa que para o governo petista não significa nada, o adiamento selou mais as diferenças entre a presidente da Petrobras, Graça Foster, e a chefe do Planalto, Dilma Rousseff (PT-RS).

Desde 2003
A Petrobras, usada, desde o 1º governo Lula (2003-06), para sustentar a equivocada política do consumo – com preços dos combustíveis travados, importações e custos reajustados e perdas nas receitas e resultados -, servirá novamente os abafas do Planalto, única coisa mediana feita por Guido Mantega (Fazenda). Com Mercadante no posto de poderoso Nº 1 na cozinha, Mantega fará menos falta: lavará pratos, se souber.  

PT - máquina de dinheiro
Depois de arrecadar mais de R$ 1,770 milhão, em 20 e poucos dias, para as multas de dois mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e presos, o PT assumirá plano de R$ 750 mil para fazer o ex-ministro Antônio Padilha, conhecido pelo interior de São Paulo. O partido dá sinais de bem capitalizado e que dinheiro não é problema. Como não é empresa do setor produtivo e nem financeiro (pelo menos não consta que tenha carta do Banco Central para operar como tal), pode-se dizer, então, que tem uma máquina de fazer dinheiro!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Gerdau, também, ao sabor do câmbio

Enviado por Nairo Alméri – sex, 02.8.2013 | às 7h30
Os balanços das companhias de capital aberto estampam duas situações previsíveis. As empresas voltadas para o varejo, com lucros enfraquecidos pelos custos da inflação e o consumidor arredio – não conseguiram repassar no balcão. Na outra face da moeda, aquelas com forte influência da variação cambial, que foi de 11,4% no acumulado dos seis primeiros meses do ano, dosaram dois fatores: ganhos da receita e aumento do endividamento em dólar. Isso ficou bem demonstrado no prejuízo da Fibria (Grupo Votorantim), líder mundial em celulose branqueada de eucalipto, no segundo trimestre, quando a pressão foi cambial foi maior,  as receitas subiram 12%, para R$ 1,669 bilhão, mas o prejuízo líquido, de R$ 593 milhões, foi superior R$ 69 milhões superior ao de 2012. O efeito apareceu também no resultado financeiro, que continuou negativo: R$ 1,162 bilhão, contra R$ 1,235 bilhão, no 2º trimestre do ano fiscal passado. 
Ontem, a maior produtora de aços não planos do país, a Gerdau S.A (grupo siderúrgico Gerdau) apresentou o balanço com receita líquida estável (concentra muitas vendas no país), de R$ 9,8 bilhões, mas com perdas de praticamente um terço no resultado líquido, para R$ 401 milhões, devido enorme pressão cambial aliada ao fraco desempenho em mercados do Hemisfério Norte. As relações intercontinentais pressionaram ainda mais o resultado financeiro, que fechou negativo R$ 548 milhões. No balanço consolidado (do grupo), o primeiro semestre foi de receitas estáveis, de R$ 19,048 bilhões, frente ao mesmo período de 2012, mas com desempenho financeiro negativo, de R$ 740,2 milhões, ficou R$ 307,8 milhões superior ao de janeiro-junho do ano passado. Isso pressionou o lucro líquido, que fechou em R$ 560,4 milhões, inferior R$385 milhões ao do período em 2012.