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terça-feira, 22 de outubro de 2019

SoftBank, WeWork e Banco Inter

SoftBank mostra ao Banco Inter como soluciona crises de parceiros: assume controle e afasta fundadores do comando. Foi assim que fez na WeWork


Enviado por Nairo Alméri - ter 22/10/2019 | às 20h12

https://alemdofato.uai.com.br/economia/softbank-mostra-ao-banco-inter-como-soluciona-crises/


Masayoshi Son (E), CEO do SoftBank, destituiu o CEO da

WeWork, Adam Newmann, aportou US$ 5 bilhões e assumiu
70% da parceira. 



#SoftBank #WeWork #Adam Newumann #MasayoshiSon #MRV #BancoInter #RubenMenin #Reuters #Startup

Perfil NAIRO ALMÉRI

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Centenário de Octávio Dias Leite - Biografia resumida

Enviado por Nairo Alméri - sex, 12/12/2014 | às 23h37



Octávio Dias Leite – poeta, escritor, jornalista e advogado*

Nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1914, filho de David Dias Leite 

e Carmen Santos Leite.

Na sua infância e juventude residiu na Av. Paraná, rua Espírito Santo e Alagoas – BH

Estudou no Colégio Arnaldo e formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de 

Direito da Universidade do Brasil – Rio de Janeiro.

Casado com Maria Braga Dias Leite, teve 03 filhos - Silvana, Christiano e Otávio 

Rio de Janeiro 

Em 1938, morou em uma pensão do Catete - Rua Corrêa Dutra, juntamente com 

Graciliano Ramos, Rubem Braga, Valdemar Cavalcanti, Moacir Werneck e outros. 

Nesta época, trabalhava como redator-colaborador da revista “Diretrizes”, situada à 

Praça Getúlio Vargas. 

No período de 1940 a 1943, trabalhou na Agência Reuter, como auxiliar de redação e 

redator telegráfico e na Agência Meridional como redator.

Em 1944, trabalhou no DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público e no 

Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora.

No ano de 1945, morou na R. João Lira – Leblon.

Paris – 1946 e 47

Trabalhou na cobertura da 2a Guerra Mundial e da Primeira Conferência Geral 

da Unesco, realizada nos meses de novembro e dezembro de 1946, como 

correspondente da Agence Interpress. Freqüentando os bares e cafés parisienses 

conviveu, nesta época, com famosos escritores e pintores franceses. 

Retornou ao Brasil, em novembro, a pedido a família, para ajudar o pai nos negócios 

da Papelaria e Gráfica Dias Leite, situada à Av. Paraná – Centro.

Poeta

Aos vinte anos, publicou o primeiro livro de poesias Baganas. Comentários do crítico 

literário do “O Globo”, Eloy Pontes sobre o livro “ A poesia pode também constituir-
se de simples traços sugestivos. O verdadeiro poeta, em regra não define coisa 

alguma. Sugere apenas. .... O Sr. Octávio Dias Leite é um subjetivista. O materialismo 

grosseiro não lhe interessa. É um emotivo. Tudo lhe desperta sentimento ...”

Baganas – 1934

Última Edição – 1936

Filhos de Deus – 1937

Cavalo de Fogo – 1951

Silvana – poema da amada recém nascida -1962

Escritor

Em 1952, escrevia crônicas “A Semana de Minas Gerais” para o Semanário 

Independente, “Comício”, sob a direção de Joel da Silveira, Rafael Correa de Oliveira 

e Rubem Braga.

Em 1966, teve o seu conto “O Defunto” publicado no livro Seleção de Contos 

Brasileiros – Graciliano Ramos – Leste que incluía escritores antigos e modernos de 

todo o país.

Jornais e Revistas Literárias

O Surto

Diretor do jornal literário “O Surto” em 1937. 

Horizonte

Amando a literatura e as artes na medida de sua objetividade como instrumento de 

evolução e progresso, e acreditando na possibilidade de fazer-se em Minas um órgão 

de cultura amplamente democrático e progressista aonde se reuniam para discutir, 

debater e divergir intelectuais de todas as tendências, idades e crenças, fundou em 

1952 o jornal de letras, crítica, literatura e artes, enfim o jornal da cultura moderna.

Em março de 1952, a primeira edição do “Horizonte” homenageava a Semana da Arte 

Moderna pelo seu Trigésimo Aniversário:

A Semana sob o Signo dos Granfinos 

O Sentimento do Movimento Modernista Segundo Mário de Andrade 

O Que Ficou 

A redação funcionava na R. Curitiba 545, e contava com os redatores e amigos:

Benito Barreto, Edmur Fonseca, Fritz Teixeira de Salles, Gilberto Paim, Wilson 

Figueiredo.

No primeiro aniversário da fundação do “Horizonte”, reuniram-se na Churrascaria 

Camponesa, num almoço de confraternização, dezenas de intelectuais mineiros. 

Saudando o homenageado, discursou o poeta e ex-deputado Wellington Brandão que 

salientou o alto mérito da iniciativa do jornalista, quando em fevereiro de 1952, “fundou 

sozinho e arrostando a descrença ambiente, o órgão de cultura Horizonte”.

Editor e redator responsável pela publicação mensal da revista literária Livros & Fatos 

- 1969 a 1970.

Recebia inúmeras correspondências de todo o país e exterior, solicitando o envio 

revista que era distribuída gratuitamente. Nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio, 

São Paulo, Rio Grande do Sul, a revista podia ser encontrada nas livrarias. 

Na década de 1960, assinou no jornal Diário de Minas, as seguintes colunas literárias

Jornal da Literatura

Livros e Fatos

Capa e Contra Capa

Notícia Literária

Cozinha Pitoresca

Companheiro de todas as horas, ao longo de sua vida teve muitos amigos entre 

jornalistas, escritores, poetas e pintores.

Escritores e poetas - Lúcia Machado de Almeida, Clarice Lispector, Raquel 

de Queiroz, Graciliano Ramos, Manoel Bandeira, Vinicius de Mores, Carlos 

Drummond de Andrade, Rubem Braga, Fernando Sabino, Paulo Mendes 

Campos, Otto Lara Resende, Pablo Neruda, dentre muitos outros.

Pintores - Guignard, Portinari, Djanira, Carlos Leão, Di Cavalcanti, Inimá, 

Chanina e outros.

Faleceu em 07 de outubro de 1970, e virou nome de rua “ num bairro só de gente 

ilustre de artistas, escritores, jornalistas famosos que morreram e tornaram o bairro 

Tupi, em Belo Horizonte, uma Academia Nacional de Artes post-mortem”.

Em 28/02/05
*Cedido pela Família


Leia - 11/11/2014 - modificado 10/12/2014




segunda-feira, 16 de junho de 2014

Fed e BC mexem com fantasmas das subprime

Na mira a KPMG, Deloite e Ernest & Young
Enviado por Nairo Alméri – seg, 16.06.2014 | às 7h21 - modificado às 19h58
Há seis anos, em 2008, ocorreu o rompimento da represa dos investimentos derivativos alavancados pelas hipotecas imobiliárias de alto risco, as subprime. Em efeito dominó, os habitantes do planeta descobriram que a Terra estava pendurada por um fio de teia de aranha. Eram US$ 63 trilhões de dólares em opções, derivativos etc. sem a menor garantia. A crise começou em junho de 2007 e a implosão quase que por completa do sistema financeiro global veio em 15 de setembro do ano seguinte, com a quebra do Lehman Brothers.

Aviso prévio lá
A crise das subprime teve um aviso prévio. Em2001, o Grupo Enron, do setor de energia e grande alavancador dos investidores na Bolsa de Nova York, quebrou quando a manipulação de seus balanços não suportou uma investigação mais atenta das autoridades financeiras. Criado em 1985, a partir de fusões, em 2001 estava no ranking das 70 maiores empresas em valor de mercado nos Estados Unidos – US$ 85 bilhões. A descoberta de fraudes em seus balanços arrastou também a maior empresa de auditoria do mundo, a Arthur Andersen.

Opção pelo consumo
O Governo do Brasil suportou o maremoto de 2008 alavancando a economia na política de consumo: manteve forte política de crédito, abriu mão de impostos, alimentou os bancos com renúncia de recolhimentos compulsórios e transferiu para eles saques nas reservas internacionais. As reservas apresentavam saldo médio de US$ 210 bilhões. A opção pelo consumo permanece até hoje, e, com isso, a base mais sólida da economia, a da produção, ficou a reboque da concorrência internacional. 

Desconfiança do Fed
Na semana de abertura da Copa do Mundo, uma notícia silenciosa surge nos EUA e traz mesmo alerta de 2001, quando quebrou o Grupo Enron. Publicada pelo “Valor Econômico”, material da agência “Reuters” avisa que o Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) investiga o mercado: “EUA tentam fechar o cerco a empréstimos alavancados” (título dado pelo jornal brasileiro). E cita o emblemático caso de transação “alavancada”, em 2007, da Texas Energy Future Holdings, por US$ 48 bilhões. A dívida da empresa,  de US$ 40 bilhões, seria 8,2 vezes o lucro antes da dedução dos impostos, juros etc.

Aviso prévio cá
Mera coincidência ou não, a “Folha de S.Paulo”, trouxe ontem a revelação de que os fiscais do Banco Central apontaram falhas de três entre as maiores empresas de auditorias que atuam no país, a KPMG (Holanda), Deloite (EUA) e Ernst & Young (Inglaterra), na auditagem dos balanços patrimoniais dos Bancos Rural e BVA, liquidados extrajudicialmente em 2013. Os bancos quebraram com rombos de R$ 1,3 bilhão e R$ 1,6 bilhão, respectivamente.