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terça-feira, 31 de maio de 2022

Vale S.A. - 80 anos e tragédias

Enviado por Nairo Alméri - ter 31/05/2022 | às 09h26






Vale S.A. faz 80 anos de muito sucesso (e tragédias)
A Vale S.A, maior mineradora de ferro do país, completará amanhã (1º/06) a marca dos 80 anos de fundação (1º/06/1942 – Decreto 4.352). Criada, em Itabira (MG), pelo então presidente Getúlio Vargas, a antiga estatal Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) não terá, no entanto, clima para a festa proporcional a dimensão internacional de sua importância para economia global. Acesse AQUI para continuar lendo.

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Laços de Paulo Guedes e André Esteves

 Enviado por Nairo Alméri - seg 25/10/2021 | às 10h33

Caminhos da gafe de Guedes ao citar André Esteves (BTG)

O ministro e o banqueiro têm raízes e afinidades no Banco Pactual, nome do atual BTG Pactual. O banco foi criado por Paulo Guedes e dois sócios. Leia AQUI.

André Esteves começou consertando computadores. Depois, comprou o Pactual


sexta-feira, 30 de abril de 2021

Cenibra: recorde de vendas e prejuízo

 Enviado por Nairo Alméri - sex 30/04/2021 | às 22h59

Cenibra encarou bem desafios da Covid-19, até com recordes de produção e venda de celulose. Mas pecou no financeiro: amargou prejuízo ao garantir dividendos aos acionistas. Veja AQUI.

#Cenibra #CeluloseDeEucalipto #Celilose #OjiHolding #Vale #CVRD #JBP #JointVenture #RecordeDeProdução #RecordeDeVenda #PapéisSanitários #China #DividendosAosAcionistas #MPMBrianMcClayPulpAndPaperProductsCouncil

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

PELAS MÃOS DA CVRD (Vale), EM 12/12/1978


Da conta Facebock - 12/12/2019

Enviado por Nairo Alméri – qua, 12/12/12018 | às 15h02

Nairo Alméri

3 h · 

PELAS MÃOS DA CVRD (Vale), EM 12/12/1978
Há exatos 40 anos, em tarde chuvosa, eu aportava em Itabira. Da entrada, no Escritório Central do Areião, visibilidade quase zero da cidade. Cheguei acolhido pela Vale, após sair “corrido” do Rio pela ditadura, desfecho de uma deduragem consistente (mais que o fato de eu ter nascido em São Borja - contava ponto na ditadura) de um diretor do Jornal do Commercio. Era presidente da companhia Joel Mendes Rennó. Quem sugeriu meu nome a ele foi o jornalista Pedro Mourão, da revista “O Cruzeiro”, também dos Diários Associados - funcionava em mesmo prédio da Rua do Livramento, na Gamboa. Ficaria entre Itabira e o Rio, como um integrante da assessoria de imprensa, mas percorrendo as minas (Carajás em implantação - nunca fui lá), instalações da EFVM, das usinas de pellets e Porto de Tubarão, em Vitória (ES). Eu era contratado e produzia textos para o Jornal da Vale. Deveria esperar a mudança de governo (março) e o retorno de Eliezer Batista (pai de Eike e ex-presidente da Vale e ex-ministro de João Goulart), em abril de 1979, para ser efetivado. Em Itabira, fui recepcionado pelo Superintendente das Minas (SUMIM), engenheiro Francisco Schettino. Excelente líder e que, tempos depois, foi presidente da companhia. Ele fez algo inédito ao entregar-me um crachá. Mandou grafar o nome da profissão, não assessor, no espaço “cargo ou função”. “Esse aí (apontando para mim), foi meu estagiário, em Itabira. Apresentei para ele o que é uma mina de ferro (Cauê, Conceição, Piçarrão, ...)”, repetia, de forma amiga, quando nos encontrávamos em entrevistas. Eu já epórter do Jornal do Brasil. Fiquei fora da Vale a partir de março, esperando abril e a nomeação. Mas, em 16/04/1979, um frila, que foi capa inteira do Caderno B, do JB, atravessou o caminho feito pedra do poeta Carlos Drummond - itabirano e cronistas do Caderno, às quartas-feiras. Esse episódio relato nos seus 40 anos. Nesta data, agradeço à Vale e aos amigos criados em Itabira, em especial ao Ceomar Valente e Mauro “Tererê” (in memorian). No geral, a todos (incluindo os que serão referenciados abril 2019), forte abraço no coração, principalmente após cumprida uma recomendação da bula de Winston Churchill: “(Bebido um) Vinho.Tinto. Do bom!”. Abraços, do Nairo

terça-feira, 19 de junho de 2018

Eliezer Batista, nosso Jack Welch desperdiçado...


Saindo de apuros: se escreve Eliezer, “mas se lê Ahmad”

Enviado por Nairo Alméri – ter, 19.6.2018 | às 18h45 - modificado às 19h47

Alguém, certa vez, definiu assim o engenheiro Eliezer Batista da Silva: “Embaixador do mundo!”. Ouvi isso também de um funcionário na, então, estatal Companhia Vale do Rio Doce S/A (CVRD), em dezembro de 1978, em Itabira (MG), ainda principal província minerária da extração e beneficiamento de minério de ferro da companhia. A expressão tinha dois vértices. O “doutor Eliezer” (mineiro gosta de chamar “doutor” os ocupantes de cargos), tratamento dado pelos funcionários da CVRD (privatizada em 1997; depois, virou Vale S/A), era respeitoso e iluminava sua importância e inteligência de estrategista – nisso ele era “doutor”, singular. E, segundo, porque era ele quem abria muitas portas para o Brasil no mundo dos negócios. Isso graças, também, ao domínio de oito idiomas* – entre os mais difíceis, na época, japonês, mandarim e russo, de Moscou.

Uma coisa só

Falar da carreira do engenheiro Eliezer (Universidade Federal do Paraná, 1948), sem deixar para trás detalhes importantes, é um desafio que nem os excelentes biógrafos conseguiram. Sempre ficam (e ficarão) disponíveis ângulos diferentes, memoráveis. Ele foi fonte inesgotável em cases de sucessos. São sólidos aprendizados as referências registradas nos livros. A Vale, ou a CVRD, e Eliezer são gêmeos nas melhores fases da maturidade (ponto de equilíbrio do Grupo CVRD) e do crescimento. A companhia teve, sim, cabides de emprego, imposições do controlador majoritário: o Tesouro Nacional, a serviço da sede dos influentes em tantos (des)governos.
  

Mauá e Eliezer  

Esse engenheiro, nascido em Nova Era, no Vale do Aço, em Minas, em 1924, com todo o mérito à inteligência empreendedora (leiam a história da CVRD e suas coligadas), foi o maior estrategista de negócios do país, no Século XX. Depois de Barão de Mauá (Irineu Evangelista de Souza, 1813/1889), não houve outro por aqui empreendedor de enorme relevância - leiam sobre o Mauá e concluam. Eliezer presidente da CVRD pela primeira vez e ministro das Minas e Energia no Governo João Goulart. E ministro de Assuntos Estratégicos no Governo Collor de Mello. Mas, neste último, por tanta corrupção envolvendo o chefe do Planalto, sua passagem não encontrou interlocutores sérios nessa fase.

Um Welch perdido

Não fosse o Brasil o país com enorme vocação pelas oportunidades perdidas, por patrocínio dos roubos da classe política, Eliezer teria operado neste território continental milagre similar ao que a competência de Jack Welch (1935) empreendeu no Grupo General Electric, nos Estados Unidos. Welch assumiu, em 1980, um grupo multinacional quebrado e valendo US$ 12 bilhões na Wall Street. 20 anos depois, entregou aos acionistas uma GE saneada e avaliada em US$ 412 bilhões. 

Esqueçam o filho 

Eliezer Batista faleceu ontem (18/06), no Rio. A memória do “doutor Eliezer” deve ser preservada e associada ao reconhecimento do legado que deixou para o Brasil, nunca pelo barulho global de recentes fracassos de um dos filhos!

Privilégio de um jornalista

O conheci Eliezer Batista na curta temporada que fiquei na CVRD (dez/1978 a março/1979), entre o Rio e Itabira, às vésperas dele assumir o segundo mandato. Depois, ele já empossado (março de 1979), tive o privilégio de entrevistá-lo por inúmeras vezes, como repórter de Economia (1979 e 1981-1992) do “Jornal do Brasil”, na Sucursal de Belo Horizonte. E também como colunista diário do Hoje em Dia (1997-2012).


*“Podia, dependendo da situação, assumir outros nomes. Nos anos 70, no auge de mais uma das muitas crises entre árabes e israelenses, fazia check in em um hotel na Árabia Saudita quando ouviu de um desconfiado funcionário: "Eliezer é um nome judeu". Respondeu de imediato: "No meu país se escreve assim, mas se lê Ahmad". Desconcertou o interlocutor e conseguiu o quarto”. (Folhapress -18.06.2019)

terça-feira, 20 de maio de 2014

Steinbruch não engole Dilma

Ela melou o negócio da CSN
Enviado por Nairo Alméri – ter, 20.5.2014 | às 6h18
Mas não será nada fácil para Aloizio Mercadante. É que bem antes de o Grupo Techint, da família ítalo-argentina Rocca assumir a Usinas Siderúrgicas Minas Gerais (Usiminas), o desejo do PT era que um conglomerado brasileiro o fizesse. Steinbruch foi, então, inflado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Ofensiva e ...
Steinbruch foi ao mercado de ações e comprou muitos papéis da Usiminas e chegou à condição de concorrer ao seu controle - 14,13% das ações ordinárias emitidas do capital social, que dão direito a voto na assembleia de acionistas e 20,71% das ações preferenciais, consolidando 17,43% do total. Adquiriu status de maior acionista individual.

Prejuízo de R$ 400 milhões
Mas a presidente Dilma vetou. Ela cedeu às pressões das alas radicais do PT, que não perdoaram o fato de Steinbruch ter sido o comprador da antiga Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), atual Vale, na privatização de 1997. Com isso, o controlador da CSN diz ter amargado prejuízo de R$ 400 milhões. É aqui que pega a expectativa do PT. Mas como em política tudo é possível, o jeito é esperar. Para completar, mês passado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), determinou que Steinbruch venda parte das ações da Uiminas, para descaracterizar o oligopólio na produção nacional de aços planos (80% de 3 milhões t anuais) – principal linha das siderúrgicas.

Desempenho duvidoso
Mesmo que venha a topar a missão do Planalto, um executivo de importante indústria do setor metalúrgico do país (com atuação no mercado externo) duvida do desempenho de Steinbruch. “Ele é muito ele só”, definiu. Ou seja, não teria o carisma esperado por Dilma.