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sábado, 6 de dezembro de 2014

Techint investigado na Argentina

Lá, sonegação fiscal. No Brasil, não comanda Usiminas

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 23h43

Como consequência de divergências que se institucionalizaram em abril, o Grupo Techint (em tese da Argentina) foi sacado, em setembro, do comando do Grupo Usiminas – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais, pela acionista Nippon Steel & Sumitomo. O conglomerado Techint é controlado pela família ítalo-argentina Rocco.
Apoiada por fundos brasileiros, a holding japonesa, dona de 29,45% das ações do capital social da siderúrgica, acusa o Techint (27,7%) de conduzir mal os negócios da Usiminas. Aponta também pagamentos indevidos de bônus a seus executivos na empresa brasileira. As divergências foram externadas na Assembleia Geral Ordinária (AGO), em abril.

Quebra do acordo
Por um acordo de acionistas, estabelecido em 2011, e tendo pago ao redor de US$ 2,6 bilhões  pelas ações dos Grupos Votorantim e Camargo Corrêa na siderúrgica de Ipatinga (MG), o Grupo Techint  assegurou o direito de comandar e de participar das definições de estratégia, via sub-holding Ternium. Mas, no entendimento dos Rocco, foi “golpeado” pelos japoneses, e briga na justiça para retornar aos postos.

Sonegação fiscal
Não é só no Brasil que a Techint, da família ítalo-argentina Rocco passa por problemas. As autoridades fiscais da Argentina estão processando o grupo (o maior produtor local de aços) por evasão de impostos. A agência Reuters noticiou que o crime fiscal se dá a partir da sede, em Luxemburgo, de outra sub-holding, a Tenaris, braço no mercado de tubos de aço. A Ternium comanda os negócios de siderurgia nas três Américas.

Deputados e senadores do ‘tô nem aí’ poupados

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 16h48

Nessa votação, esta semana, da legalização do descumprimento, pelo Palácio do Planalto, da meta fiscal – a de fazer economia e realizar o superávit primário: dinheiro para os compromissos com liquidação dos juros da dívida -, o noticiário ficou no contorno de quem “traiu” a presidente Dilma Roussef entre senadores e deputados dos partidos da chamada base aliada. Os veículos de comunicação ficaram devendo aos leitores e ouvintes um questionamento entre os parlamentares que se despedem nesta legislatura e que aderiram à valsa do Governo do PT. 

Descartados
Dos 513 ocupantes de cadeiras na Câmara dos Deputados, por exemplo, 223, desde as eleições, em 5 de outubro, eram cartas fora da próxima legislatura, que começará em fevereiro de 2015. No Senado, com 81 assentos, na renovação de 27 representantes (um terço), 22 foram reservados a novos representantes – apenas cinco, entre 10 que foram à disputa por mais um mandato, tiveram êxito na reeleição. Então, só por esse critério, o das urnas, são 223 deputados e 22 senadores não retornáveis ao Congresso. Nesse bloco, quem votou pelo calote fiscal do Planalto, na verdade, deu de ombros para o país, num gesto de ‘tô nem aí’, pois não precisarão (aliás, nunca o fizeram) prestar contas ao eleitorado.