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quarta-feira, 12 de março de 2025

DESPERDÍCIOS COM ALIMENTOS

Enviado por Nairo Alméri - qua 12/03/2025 | às 11h49
(Da conta LinkedIn)
Cadeia dos “desperdícios” com alimentos
-CRÉDITO: Imagem ilustrativa de embarque de soja no 
Porto de Porto Paranaguá (PR) - Divulgação/Ministério 
de Portos e Aeroportos

“Desperdício favorece inflação dos alimentos...”. Esse o título do artigo do jornalista Bruno Blecher (@Blecher), postado no LinkedIn. Destaco o trecho “... agricultura urbana e periurbana ...” como prova de minha leitura até o ponto final (“... diz o estudo do Escolhas.”).
Como sempre, abraçou tema relevante e ofereceu conteúdo exemplar. Marca permanente do autor.
Arrisco comentar.
Além da informação e da provocação ao debate produtivo (de imersão em respostas de soluções práticas), apontou um outro “desperdício”. E crónico. Mostrou aos gestores em Governos (federal, estaduais e municipais) a prática de sempre desprezar competências e estudos de qualidade prontos e disponíveis desde antes. Ou seja, não precisaria encarecer mais a administração pública com novas nomeações (partidárias) nem contratações (ou brincar) de novos estudos, que entregam dinheiro na praia política.
O problema abordado por Blecher tem respostas em dezenas bibliotecas físicas e eletrônicas. E não é de hoje... Se temos tudo pronto, a constatação converge para o silo de sempre: falta de honestidade de quem está no comando da administração pública.
Link do artigo está no pé deste post 👇.

Leia também:
Empresariado do agro ainda tira sono de Lula

Praga come o financeiro na lavoura

Me permita caro Blecher, uma observação - um acréscimo. Desde os tempos de BM&F, Bovespa, BM&F Bovespa e B3 (também antes de pois em Redações) o prezado convive com leituras de balancetes trimestrais, semestrais e anuais patrimoniais e de prestação de contas das empresas.
Nos formatos antigos, havia (e bem destacada) a rubrica para Lucro (Prejuízo) Operacional. Era o fio da navalha para os administradores, crucial, principalmente, nas companhias de capital aberto.
Aquela coluna certificava o nível da competência dos administradores. Era, portanto, fator de decisão dos acionistas pela continuidade ou não dos gestores.
De volta à observação não concluída. Na tua análise, a participação das pragas, a meu ver caberia, dentro da cadeia, tem peso no prejuízo financeiro operacional, com os grãos ainda nas lavouras. A medição daquilo que elas devoraram na vagem, no pé, ou inutilizaram e, por consequência, não gerou colheita pelas máquinas, é da conta do resultado operacional. Ou seja, com o produtor olhando para lavoura.

País não lê

Pena que a sociedade “Y” (lotada de jornalistas) não lê reportagens como esta. E, no geral, quando lê, a interpretação é baixa, longe da escala mínima desejável (necessária).
Por fim, será chover em molhado parabenizar conteúdo jornalístico (no agro e outras áreas) de um Bruno Blecher.
Até a próxima leitura!
Abs!

Acesse o artigo 👇
https://lnkd.in/dXe3Wys6

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Governo Lula, governo do PT

Enviado por Nairo Alméri - sex 24/01/2025 | às 10h23
INOPERÂNCIA E FOCO EM 2026
É o estado da arte em arrogância, prepotência, imobilidade… O presidente e seus ministros só têm um projeto, desde 01/01/2023: colocar Lula nas eleições de 2026. Que se danem os problemas e mazelas do país, principalmente as históricas com raízes no PT e “base aliada”, bem certificadas nas investigações da Operação Lava Jato. Crédito: TV Brasil.
CONTINUE LENDO AQUI.
MATÉRIA RELACIONADA: Marqueteiro de Lula micou em dia de Trump

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Inflação na panela

Enviado por Nairo Alméri - qui 20/01/2022 | às 20h52

Batata segurou; cebola pressionou

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/Ministério da Agricultura) constatou que mercados atacadistas que analisa apresentaram quedas de até 37% nos preços da batata em dezembro. Leia AQUI.
Maior queda da batata foi em Curitiba - Crédito: Ceagesp

domingo, 16 de janeiro de 2022

Inflação do tomate e a Embraer

 Enviado por Nairo Alméri - dom 16/01/2022 | às 08h00

Crise, chuvas, inflação do tomate e alienação na Embraer

Inflação do tomate em plena zona rural é um luxo bem brasileiro. Embraer vende para espanhola fábricas de compósitos aeronáuticos de Évora, em Portugal. Leia AQUI.
Preço do tomate nas alturas contraria a lógica da 
sazonalidade mostrada pela Conab - Crédito: Além do Fato


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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

BlackRock, Inc, menor na Bradespar

Enviado por Nairo Alméri - qui 30/12/2021 | às 21h15

BlackRock agora tem 9,99% das ações preferenciais da Bradespar

A gestora de investimentos norte-americana comanda portfólio de US$ 8 trilhões. É a maior no segmento no mundo. A Bradespar, por sua vez, investe apenas no capital da Vale. E tem bons resultados - Leia mais AQUI.

Gestora faz previsões de riscos para 2022 - Crédito: Divulgação


 a

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Copom/BC aponta riscos

Enviado por Nairo Alméri - ter 03/11/2020 | às 23h44

Publicado no site ALÉM DO FATO

Copom: “ressurgência” da Covid desacelera retomada




Copom alerta, portanto, que, no país, setores mais afetados pelo isolamento social ainda não reagiram. Foto: Agência Brasil/Divulgação

Os economistas do Comitê de Politica Monetária (Copom) do BC apontam que determinados setores produtivos da economia mundial poderão "sofrer alguma desaceleração". E que isso reflete, portanto, a “ressurgência” da Covid-19 em países desenvolvidos influentes nas relações comerciais. A avaliação está na Ata da última reunião (27 e 28/10) do órgão, divulgada nesta terça (03/11). LEIA 👇

ALÉM DO FATO - ECONOMIA 

Em 1 ano 3 meses – 3.784.952 acessos (29/10/2020)

 #Copom #BancoCentral #RobertoCamposNeto #PandemiaDoNovoCoronavírus #AtaDoCopom #Inflação #ComitêDePolíticaMonetária



quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Inflação Friboi; a fatura eleitoral

Enviado por Nairo Alméri - qui, 09.10.2014 | às 8h47 - modificado às 9h04 
Os jornais mostram a enorme alta nos preços da carne bovina no varejo - no balcão dos açougues. No geral, os textos mandam a conta para "São Pedro", que seria, em tese, o guarda-chave dos reservatórios de água nas nuvens, seguindo a balela dita pelo Governo e a mais desejável pelo empresariado do berro do boi. 
Mas um fato é incontestável: o comércio da carne, ou o agribusiness do matadouro, é quase um monopólio, no Brasil e mundo, do Grupo Friboi (ou Grupo JBS). E este conglomerado é líder absoluto (fatura R$ 93 bilhões por ano - R$ 29 bilhões no 2º trimestre deste ano), também, há alguns anos, em polpudas doações financeiras e materiais para candidatos de todas ideologias (até na esquerda da esquerda - ala que mais contesta) nos diversos partidos. O Friboi tem em sua carteira de candidatos a vereador até postulantes à cadeira do Palácio do Planalto. Esses 12,2% de inflação para carne, acumulada em 12 meses, o dobro da inflação (baixa) medida pelo Governo, pelo IPCA (no atacado, o boi gordo tinha encarecido 20%, em 2014, até 3 de julho - Portal DBO), tem origem: liberdade conquistada (comprada, fica mais adequado) com o custeio de candidaturas eleitorais. Quanto mais "poderoso" o candidato, ou com potencial para tal, mais milionária será a bolada (ou boiada no papel!) entregue pelo Friboi! Busquem nas listagens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na distante Rondônia, o candidato a governador pelo PMDB (partido do vice de Dilma, Michel Temer, e principal aliado da base  do PT) levou R$ 2 milhões.
Mas os controladores desse negócio estão acobertados pelas leis, muitas pensadas, acolhidas e aprovadas no Congresso Nacional (Câmara e Senado) em investimentos futuros pessoais dos deputados e senadores e arredores (vereadores, prefeitos, governadores e presidente da República).

Melhor trocar Governo
E beira deboche o Governo mandar o consumidor trocar a carne por ovos, quando deveria atacar as causas do problema. Esse foi o recado que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mandou o secretário de Política Econômica, Márcio Holland, passar ao país - em plena decisão de campanha eleitoral para o mais alto cargo público do país. Há muito tempo que a solução é outra, senhor Mantega: não a troca do hábito alimentar, mas de Governo. E pelos resultados econômicos do país, bem abaixo das médias de outros grupos de países, o senhor deveria puxar a fila, pulando pela janela dos fundos!  

Desmoralizado no cargo
A verdade é que Mantega é ex-ministro, de fato, desde junho (só está gerando despesas para a União), quando a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) resolveu jogar para o eleitorado paulista, entregando, informalmente, o comando da economia para Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil. Mercadante. Este sempre quis a pasta. Agora, a mando da chefe, vai para a rua confrontar Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e "nomeado" ministro da Fazenda pelo senador Aécio Neves (PSDB), que disputa com Dilma o segundo turno para Presidência da República. Então, senhor Mantega, se deixar Brasília, ou do Brasil, por agora ninguém notará a sua falta.

terça-feira, 18 de março de 2014

Inflação pão de queijo

Enviado por Nairo Alméri, ter, 18.3.2014 |às 7h17 - modificado às 7h25
Na sala de embarque doméstico do aeroporto de Confins, em Confins (MG) – região metropolitana de Belo Horizonte, a lanchonete que detém o monopólio do comércio alimentos exibe uma tabela para os pães de queijo que é o estado da arte em matéria de usura. A exploração estaria com pontuação A+A+A, mas numa classificação de honestidade invertida das agências de risco financeiro. Anotem os preços da tabela da lanchonete:
- PÃO DE QUEIJO TRADICIONAL – R$ 4,50
- MINIPÃO DE QUEIJO (10 unidades) – R$ 11,00
- PÃO DE QUEIJO RECHEADO - R$ 5,50

Paga meio queijo
Moral do assalto: no Estado em que se cheira pão de queijo em qualquer bitaca, o valor pago, naquele estabelecimento do aeroporto, por uma unidade do “tradicional” e outra do “recheado” seria suficiente para sair com mais de 500 gramas do queijo Canastra vendido em uma das bancas do Mercado Central, em Belo Horizonte, outro território livre da espoliação contra turistas e não turistas. No Mercado Central, o quilo do Canastra está (ou estava, semana passada) entre R$ 18 e R$ 21. 

Preço Copa
É assim que Minas recebe seus turistas. No ritmo da lanchonete do aeroporto, na capital mineira, bares, restaurantes e hotéis praticam tabelas para Copa, com reajustes quinzenais. 

Aos olhos do Governo 
Não é apenas a lanchonete do aeroporto que explora. Todos os demais estabelecimentos existentes em Confins praticam preços absurdos. Exercitam usuras utilizando uma infraestrutura física (a edificação) construída com o dinheiro público - com impostos pagos por empresas e cidadãos - e que pertence à estatal Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Mesmo que o aeroporto tenha sido arrendado, o Governo federal continua lá dentro. E é conivente com essa exploração desde antes, há décadas. 

Procon(!)
O Procon e ONGs de defesa dos consumidores conhecem a exploração. Mas, via de regra, quem os dirige sempre saem candidatos a vereador, deputado etc. É só olhar na história das instituições para comprovar. E temos eleições a cada dois anos. O comércio é fiel nas doações para as campanhas. 

TIM (1)
Um assinante de telefonia móvel (dezena final 85) da operadora TIM, de Belo Horizonte, que contratou o plano liberty 50, ficou surpreso ao conferir a Nota Fiscal de março. A operadora lançou a cobrança de R$ 29,90 por acesso à internet.  Detalhe: o plano não possibilita acesso à internet.

TIM (2)
O valor cobrado indevido, no caso em pauta, representa 20% do total da fatura gerada pela TIM. As operadoras dos serviços de telefonia, tv a cabo, acesso à internet são líderes em queixas dos consumidores nos Procons. No geral, essas empresas, de forma fácil e sem custos operacionais (porque nem sempre realizaram o serviço), engordam suas receitas sempre apostando na falta do hábito do contrante de conferir a veracidade (legalidade) daquilo que lhe é cobrado.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Chevron com caixa baixo

Enviado por Nairo Alméri – ter, 11.2.2014 | às 6h23
No final de 2013, a petrolífera Chevron, dos Estados Unidos, anunciou um programa uma carteira de US$ 39,8 bilhões em gastos com ativos de capital e programas de exploração de petróleo em 2014. A grama ficou US$ 2 bilhões mais curta que a do exercício anterior. Mas a perda de 32% no lucro líquido dedo quarto trimestre, que foi de US$ 4,93 bilhões para receita de US$ 56,2 bilhões, poderá retirar mais pedaços bilionários do programa da Chevron.

No Brasil
Fora do mercado brasileiro de exploração de petróleo desde o acidente na Bacia de Campos, Estado do Rio, em 2011 (vazamento de 3.700 barris) e 2012 (25 barris), a Chevron está autorizada, desde o dia 24 de janeiro, pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a operar com a exportação de petróleo. A operação será via a subsidiária Chevron Brasil Petróleo Ltda. Para cobrir aqueles danos ambientais causados no litoral fluminense, a multinacional assinou Termo de Ajustamento de Conduta de R$ 95 milhões.

Gol e TAM
As duas companhias aéreas estão preocupadas com um provável caos nos acessos aos aeroportos das principais capitais durante os jogos da Copa do Mundo. A possibilidade de ter que administrar atrasos em massa de passageiros e descontentamento deles nos saguões dos terminais aeroportuários tem tirado o sono do pessoal de planejamento das duas companhias.

Eco Negócios 
Dia 18, às 21h, na Eco TV (Canal 9 Net ABC), de São Paulo, estreará “Eco Negócios”. De acordo com o âncora Nelson Tucci, experiente jornalistas nas áreas do business e ambiental,  o programa “vai ajudar a pensar a sustentabilidade e mostrar como se pratica o conceito no dia a dia das empresas, das pessoas e organizações de um modo geral”. A atração terá apoio da “Revista Plurale” e “Plurale em Site” (www.plurale.com.br) e do jornal “Repórter Diário” (www.reporterdiario.com.br).

Metal & Mineração
A Sul Metal & Mineração – Feira Nacional da Indústria Metalmecânica e Mineração, importante feira de tecnologia para as cadeias da mineração e da metalurgia, será realizada de 6 a 9 de maio, em Criciúma (SC).

Fronteiras escancaradas
É exatamente esse o número estimado por autoridade conhecedora dos levantamentos estatísticos da Polícia Federal de estrangeiros ilegais (entraram no país nessa situação ou se encontram assim) no Brasil. O “descontrole na fronteira” admitido pelo Governo Dilma, só anota haitianos, bolivianos e venezuelanos. Mas a grande preocupação da PF é com os asiáticos, principalmente os chineses. Eles chegam, em média, em contingentes de até 2 mil trimestre. O Ministério da Justiça não discutirá antes das eleições.

Inflação da banana
Conhecida, em Minas, como banana caturra e, no Rio, d’água, a fruta está turbinando da cesta básica em Belo Horizonte. No dia 5, a loja da rede de supermercados Super Nosso, no bairro Buritis, vendia a R$ 4,48 o quilo. No mesmo dia, a loja do bairro de Lourdes, Zona Sul, a menos de 3 km, cobrava R$ 4,98.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Gerdau, também, ao sabor do câmbio

Enviado por Nairo Alméri – sex, 02.8.2013 | às 7h30
Os balanços das companhias de capital aberto estampam duas situações previsíveis. As empresas voltadas para o varejo, com lucros enfraquecidos pelos custos da inflação e o consumidor arredio – não conseguiram repassar no balcão. Na outra face da moeda, aquelas com forte influência da variação cambial, que foi de 11,4% no acumulado dos seis primeiros meses do ano, dosaram dois fatores: ganhos da receita e aumento do endividamento em dólar. Isso ficou bem demonstrado no prejuízo da Fibria (Grupo Votorantim), líder mundial em celulose branqueada de eucalipto, no segundo trimestre, quando a pressão foi cambial foi maior,  as receitas subiram 12%, para R$ 1,669 bilhão, mas o prejuízo líquido, de R$ 593 milhões, foi superior R$ 69 milhões superior ao de 2012. O efeito apareceu também no resultado financeiro, que continuou negativo: R$ 1,162 bilhão, contra R$ 1,235 bilhão, no 2º trimestre do ano fiscal passado. 
Ontem, a maior produtora de aços não planos do país, a Gerdau S.A (grupo siderúrgico Gerdau) apresentou o balanço com receita líquida estável (concentra muitas vendas no país), de R$ 9,8 bilhões, mas com perdas de praticamente um terço no resultado líquido, para R$ 401 milhões, devido enorme pressão cambial aliada ao fraco desempenho em mercados do Hemisfério Norte. As relações intercontinentais pressionaram ainda mais o resultado financeiro, que fechou negativo R$ 548 milhões. No balanço consolidado (do grupo), o primeiro semestre foi de receitas estáveis, de R$ 19,048 bilhões, frente ao mesmo período de 2012, mas com desempenho financeiro negativo, de R$ 740,2 milhões, ficou R$ 307,8 milhões superior ao de janeiro-junho do ano passado. Isso pressionou o lucro líquido, que fechou em R$ 560,4 milhões, inferior R$385 milhões ao do período em 2012.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Mandioca e Embraer


14/02/2013
Alguns países do mundo estão, culturalmente, bem identificados ao consumo de determinados alimentos locais e/ou comercialização internacional. Assim, o bacalhau está associado à Noruega, o cachorro quente e o bacon aos Estados Unidos e a pizza à Itália (mas o Brasil é o maior consumidor mundial). Mas na prática comercial, um desequilíbrio (maior) nas relações entre as nações e com reflexos internos, de acordo com estudos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), teria origem em desastres a partir de cinco itens básicos, na seguinte ordem para o grau de relevância: arroz, trigo, açúcar, milho e carne suína (é mais consumida na China).
Todas as variações de preços desses itens influenciam (pressionam ou aliviam) o custo da cesta básica medida pelo o IBGE (Governo), que serve para lapidar a inflação oficial sobre o consumidor: o IPCA.
Na semana que antecedeu ao Carnaval, o noticiário “despirocou” (Dorothea Werneck – quando chefiou uma das Câmaras setoriais do Ministério da Indústria e Comércio, década de 1990) diante de uma variação anual de até 130% nos preços da mandioca, e, de 9,47%, em janeiro. Esta teria sido pivô do maior descontrole de preços na cesta básica, em janeiro, e, na ponta, pela variação do IPCA, desde 2005: 08,6%, no mês, e, 6,15%, no acumulado dos últimos 12 meses (desde fevereiro/2012). O maior devaneio da mídia foi interpretar que ‘o Planalto está (estaria) aborrecido’ com a tal da inflação na mandioca. O respeitável professor Mário Henrique Simonsen, quando foi ministro da Fazenda no Governo Geisel (1974-1979), retirou a “inflação do chuchu” dos cálculos – e pagou caro na mídia chapa branca. Fez o mesmo com outros penduricalhos amados por jornais, revistas, rádios e televisões quando assunto era custos no mercado. Por fim, o professor Simonsen retirou muitas farsas do baú do idolatrado “milagre brasileiro”, quando ocupava a mesma pasta Delfim Netto (1967-73). E deixou muitas viúvas na imprensa.
Não cabe perder tempo com a inflação da mandioca. E muito menos com um imaginário “aborrecimento” (não houve nota oficial nesse tom) dentro do Governo, usado para ancorar noticiário (ou a falta dele). Enquanto isso, a imprensa, no geral, barra um Brasil bem mais interessante (inteligente), aquele finaliza sequenciamentos de genomas em diversos centros de pesquisas, que desenvolve novos materiais com domínio de nanotecnologia, que põe no mercado global aeronaves bem mais competitivas (a Embraer) entre outros feitos maravilhosos, que deveriam ser bem noticiados em salas de aulas como referenciais para adolescentes e jovens. O jornalismo, no Brasil, ainda é excessivamente oficial e precisa, urgentemente, de outro Simonsen para desmascarar muitos feitos de 1994 (Plano Real) e pautas queridinhas. 
Se a mídia não se reciclar geral, mais cedo será descartada na utilidade para mudanças e crescimento do país.