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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Racha na Copasa

Efeitos do câmbio nas dívidas em US$


Enviado por Nairo Alméri – 24.5.2018, qui | às 09h001
Na AGE do dia 7, teve divergências entre acionistas da Cia. de Saneamento Básico de Minas Gerais. Não houve unanimidade para a alteração da Política de Dividendos e na destinação de R$ 280 milhões em “dividendos extraordinários” na conta de Reservas de Retenção de Lucros apresentada no balanço patrimonial de 2017. A estatal ações do capital social listadas na B3 – antiga BM&FBovespa.

Câmbio

Com o dólar a R$ 4 ou batendo na janela, é fácil entender as noites sem sono dos diretores financeiros de companhias endividadas na moeda norte-americana. Em 31 de dezembro de 2016, o câmbio nos balanços patrimoniais das empresas era de R$ 3,2591, e, 31 de dezembro passado, a R$ 3,3080. Variação de 22,6%, desde o final de 2016.  Quer entender? Põe a variação em cima de US$ 100 milhões devidos à época!


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Autometal

Enviado por Nairo Alméri –seg, 10.2.2014 | às 7h17
Os investidores em Bolsa ainda não digeriram por completo as explicações que a diretoria da Autometal S/A, indústria do setor de autopeças e material rodoviário, apresentou em dezembro, para esclarecer que não estava na posição de consolidadora de diversos ativos no mercado do Brasil e México. Na época, a empresa alegou que um representante seu, em evento aberto, apenas traçou um panorama do cenário atual. No acumulado dos nove primeiros meses de 2013, a Autometal faturou R$ 1,620 bilhão e apurou lucro líquido de R$ 119,6 milhões. Os ativos totais eram de R$ 1,710 bilhão e o patrimônio líquido R$ 1,247 bilhão. Leia a nota da companhia.

Jato e commodity
Um empresário emergente da agroindústria no Centro-Oeste, que colheu muita soja na safra 2013-14, espera para até meados de junho, a aterrissagem de seu jatinho executivo na pista de Congonhas, vindo dos Estados Unidos. O pretendente não está incomodado, por enquanto, com o câmbio, também, nas alturas.  

Prêmio Abrasca
A Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA) encerrará dia 15 (sábado), às 20h, as inscrições para o 8º Prêmio Imprensa de Educação ao Investidor. O Comitê Consultivo de Educação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) receberá reportagens jornalísticas “que orientam sobre o mercado de capitais e contribuam para a educação do investidor pessoa física”. Podem concorrer autores de reportagens publicadas ou veiculadas até 31/12/2013. Regulamento e instruções para inscrições pelo site www.comitedeeducacao.cvm.gov.br. O Comitê, além da Abrasca, é formado por representantes da Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA), Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (Ancord), Câmbio e Mercadorias, Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), BM&FBovespa, Cetip S.A. – Mercados Organizados, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri).  Podem concorrer publicações em revistas, jornais e mídia digital.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Gerdau, também, ao sabor do câmbio

Enviado por Nairo Alméri – sex, 02.8.2013 | às 7h30
Os balanços das companhias de capital aberto estampam duas situações previsíveis. As empresas voltadas para o varejo, com lucros enfraquecidos pelos custos da inflação e o consumidor arredio – não conseguiram repassar no balcão. Na outra face da moeda, aquelas com forte influência da variação cambial, que foi de 11,4% no acumulado dos seis primeiros meses do ano, dosaram dois fatores: ganhos da receita e aumento do endividamento em dólar. Isso ficou bem demonstrado no prejuízo da Fibria (Grupo Votorantim), líder mundial em celulose branqueada de eucalipto, no segundo trimestre, quando a pressão foi cambial foi maior,  as receitas subiram 12%, para R$ 1,669 bilhão, mas o prejuízo líquido, de R$ 593 milhões, foi superior R$ 69 milhões superior ao de 2012. O efeito apareceu também no resultado financeiro, que continuou negativo: R$ 1,162 bilhão, contra R$ 1,235 bilhão, no 2º trimestre do ano fiscal passado. 
Ontem, a maior produtora de aços não planos do país, a Gerdau S.A (grupo siderúrgico Gerdau) apresentou o balanço com receita líquida estável (concentra muitas vendas no país), de R$ 9,8 bilhões, mas com perdas de praticamente um terço no resultado líquido, para R$ 401 milhões, devido enorme pressão cambial aliada ao fraco desempenho em mercados do Hemisfério Norte. As relações intercontinentais pressionaram ainda mais o resultado financeiro, que fechou negativo R$ 548 milhões. No balanço consolidado (do grupo), o primeiro semestre foi de receitas estáveis, de R$ 19,048 bilhões, frente ao mesmo período de 2012, mas com desempenho financeiro negativo, de R$ 740,2 milhões, ficou R$ 307,8 milhões superior ao de janeiro-junho do ano passado. Isso pressionou o lucro líquido, que fechou em R$ 560,4 milhões, inferior R$385 milhões ao do período em 2012.