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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Cenibra: recorde de vendas e prejuízo

 Enviado por Nairo Alméri - sex 30/04/2021 | às 22h59

Cenibra encarou bem desafios da Covid-19, até com recordes de produção e venda de celulose. Mas pecou no financeiro: amargou prejuízo ao garantir dividendos aos acionistas. Veja AQUI.

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quarta-feira, 6 de março de 2013

Há 40 anos, Fiat e Cenibra

Enviado por Nairo Alméri  -  quar, 6.3.2013 | às 15h33 

06.03.2013

Neste ano, duas importantes companhias de capital estrangeiro instaladas em Minas Gerais emplacarão 40 anos dos termos protocolares finais para suas existências. Em 14 de março de 2013, no Governo Rondon Pacheco, foi consignada com a Fiat S.p.A a decisão pela construção da Fiat Automóveis, em Betim. O chefe da casa italiana, Giovanni Agnelli, assinou o protocolo no Palácio da Liberdade, tendo o Governo de Minas como acionista – quase metade do capital. No mesmo ano, em 13 de setembro, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD – atual Vale S/A), sendo majoritária, celebrou acordo com a holding Japan Brazil Paper and Poulp Resources Development Co., Ltd  (JBP), para a construção da Celulose Nipo-Brasileira – Cenibra, em Belo Oriente. Há algum tempo, o Governo de Minas e a Vale saíram das sociedades, deixando 100% do capital com os antigos sócios.

As ‘bolivarianas’ do Mercosul

Enviado por Nairo Alméri  -  quar, 6.3.2013 | às 15h33 - modificado às 18h46
06.03.2013

No ano passado, puxando pelo cabresto Cristina Kirchner, da Argentina, a presidente Dilma Rousseff se intrometeu em assuntos internos constitucionais do Paraguai, que promovia o julgamento de retirada do mandato do presidente Fernando Lugo. A deposição seguiu o rito da Constituição paraguaia. O chanceler brasileiro, Antônio Patriota, desembarcou e Assunção, “levando uma forte mensagem da presidente Dilma Rousseff contra o que está se passando, algo inaceitável para o Brasil” (Agência Efe, 21.6.2012).
Lugo caiu. Dilma usou o episódio como uma deixa para suspender o Paraguai nas votações do bloco. O Congresso do Paraguai acusava a “revolução bolivariana” do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de desrespeito às liberdades democráticas. Por isso obstruía seu ingresso no Mercosul. Com Paraguai excluído das decisões, Dilma e Kirchner abriram caminho para a entrada triunfal (em Brasília) da Venezuela .
Agora, morre Chávez (anúncio oficial foi na tarde de ontem) e a Constituição venezuelana não será respeitada. A Presidência do país e as novas eleições, em 30 dias, deveriam ser comandadas pelo atual presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, uma vez que Chávez não tomou posse (estava doente, em Cuba) no começo de janeiro. Mas os comandantes militares se declararam pelo continuísmo do “chavismo” e entregaram todas as tarefas ao vice da Venezuela, Nicolás Maduro, que governou nestes dois meses do 4º mandato de Chávez. Maduro, apresentado por Chávez como seu “herdeiro” de sua “revolução”, será candidato. Cabello é “chavista” e não saiu em defesa da Constituição.
E então, senhoras presidentes Kirchner e Dilma? Além das lágrimas por Chávez, dirão (em solo venezuelano) que se trata de assunto interno do povo da Venezuela? No Paraguai também era um assunto interno, no qual foi respeitada a Constituição! 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Indústria de celulose

28/12/2012

Em rápida conversa, o economista Paulo Brant, diretor presidente da Celulose Nipo-Brasileira S/A (Cenibra) e ex-economista Chefe do BDMG, mostra um rosário de dados que colocam o Brasil como debutante em negócios da cadeia global da celulose. Apesar da minúscula extensão territorial, comparada com a do Brasil, o Japão, por exemplo, supera em muito os de nosso país em vários aspectos da cadeia. No país do Oriente, são ao redor de 10 milhões de hectares de florestas plantadas. No Brasil, 6,5 milhões ha (Anuário Estatístico da Abraf 2012 – base 2011), sendo 74,8% com eucalipto, e, 25,2%, pinus. As florestas representaram R$ 53,91 bilhões em VBP (valor bruto da produção).
A Finlândia, país coberto por neve, é melhor posicionado que o Brasil como fabricante de produtos florestais. E olha que o país da Europa utiliza florestas nativas (22,5 milhões ha – FAO, 2006) de pinus, distribuídas por pequenas propriedades agrícolas. “E o (primeiro) corte da árvore (naquele país) ocorre com 60 anos. Aqui (no Brasil), com seis anos”, observa Brant. Ele defende que o Governo dê incentivos às empresas que são produtoras de fato, como a indústria de celulose, que “são verdadeiras indústrias químicas”. Empresas de aparelhos celulares, beneficiadas com linhas de crédito e incentivos fiscais, seriam apenas “linhas de montagens (de peças de terceiros)”.

Valores
O Brasil possuía, em 2006, 478 milhões ha florestais totais. Naquele ano, de acordo com a própria FAO, o mercado mundial de produtos florestais foi de US$ 204 bilhões. O Brasil participou com US$ 5,653 bilhões – atrás do Canadá (US$ 28,471 bilhões), Alemanha (US$ 19,047 bilhões), Estados Unidos (US$ 18,481 bilhões), Suécia (US$ 14,375 bilhões), Finlândia (US$ 14,342 bilhões), Rússia (US$ 8,634 bilhões), China (US$ 8,293 bilhões), França (US$ 7,633 bilhões), Áustria (US$ 6,649 bilhões) e Indonésia (US$ 6,174 bilhões).

Contratação
O presidente da Cenibra aponta no cultivo intensivo do eucalipto, mesclado à preservação de áreas nativas, uma forma de correção de solos degradados (“uma ação ambiental efetiva”) e de fixação do agricultor e seus familiares no campo. No momento, a companhia, dona de 255,2 mil ha (50,5% cultivados, 40,4% “reserva natural” e 9% infraestrutura etc. – balanço patrimonial de 2011) executa programa de contratação direta de 3.500 dos 7 mil funcionários terceirizados que mantinha na área das florestas. 

Perfil
A planta industrial de celulose de fibra curta branqueada da Cenibra fica em  Timóteo (MG), no Vale do Rio Doce, e está em produção há 35 anos. Foi fundada em joint venture da antiga CVRD (Cia. Vale do Rio Doce, atual Vale S/A), ainda eststal, com a holding JBP – Japan Brazil Paper and Pulp Resources Development, atualmente controladora de 100% do seu capital. A empresa produz 1,2 milhões t/ano celulose (nível mantido desde 2009), mais de 45% comercializadas no Japão e demais mercados da Ásia, e tem faturamento anual de R$ 1,238 bilhão (2011). Os números constam do balanço patrimonial de 2011.

Resultados do Brasil
Na semana passada, a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Abracelpa) deu conhecimento de dados preliminares da produção brasileira de celulose para os 11 primeiros meses, de 12,7 milhões t, e, para papel, 9,3 milhões t. Ficaram estáveis na comparação com o período de 2011, mas com ganhos de 9% na receita, de US$ 6,6 bilhões. Em 2011, o Brasil ocupou 21% do mercado global de celulose – foi o terceiro produto e o 1º fabricante comercializados (Abraf – Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas).