21/11/2012
O
país está com 19 milhões de hectares de terras de pastagens
degradadas. E sobre isso o diretor presidente da John Deere Brasil,
Paulo Herrmann, comentou, durante o Seminário de Planejamento
Estratégico 2013, mês passado, em São Paulo, que significa “boas
oportunidades para o aumento do mercado de máquinas e implementos
agrícolas”, mas com a necessidade de “concentrar esforços no
desenvolvimento de novos tipos de equipamentos”.
Produtores
pobres
O
seminário criou discussões sobre o sistema conhecido por integração
Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF). Para essa e a questão dos
novos equipamentos agrícolas, o executivo da Deere salientou que o
país terá que “desenvolver plantadeiras capazes de plantar ao
mesmo tempo milho e braquiária”. O representante da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eliseu Alves,
complementou que outro desafio na cadeia do agronegócio será “fazer
a tecnologia chegar aos 3,9 milhões de produtores pobres”.
Contêineres
Dentro
da Transpo Quip – Latin America 2012, organizada pela Log –
Brasil Logística S/A, de hoje até sexta-feira, em São Paulo, será
realizado o 1º Fórum de Contêineres com discussões voltadas à
segurança, produtividade e redução de custos na movimentação de
cargas conteinerizadas. Mas o que mais preocupa o setor, no momento,
é a enorme ociosidade desses compartimentos, pelo efeito da crise na
economia mundial.
No
mundo
Em
fins de janeiro, quando a crise na Europa era bem menos aguda, havia
enorme excesso de oferta sobre a demanda por contêineres. A agência
Portal Naval chegou a estimar que, nos primeiros dias do ano, eram
246 navios ancorados em portos de todos os continentes, ou 595 mil
TEUs (TEU é a medida de um contêiner de 20 pés). Aquele volume era
próximo a 4% da frota mundial. Em agosto, estaria próximo a 10%.
Portocel
Localizado
em Barra do Riacho (ES), o porto Portocel, pertencente à Fibria
(Votorantim - 51%) e à Cenibra (49%), terá capacidade de manejo de
cargas mais que duplicada, de 6 milhões t/ano para 14 milhões
t/ano, ao custo de R$ 480 milhões – não incluídos juros do
capital. O terminal é o maior do país especializado no embarque de
celulose. Por lá passam 70% da celulose brasileira exportada.
Fonte:
Nairo
Alméri, coluna “Negócios
S.A”, jornal Hoje
em Dia, Belo Horizonte