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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

VALE TRAZ PESSOAL DO PARÁ

Enviado por Nairo Alméri - seg, 11.02.2019 | às 16h48 
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Desde o dia da tragédia (165 mortos e 160 desaparecidos - Fonte: Defesa Civil, 10.2.2019), 25 de janeiro, causada pelo rompimento de duas @barragens na Mina Córrego do @Feijão, as reclamações mais frequentes da população deste arraial contra a @VALE S/A cercam a sua ausência, falta de diálogo. Os moradores pedem a presença de pessoal da administração da mineradora, para conversar diretamente. Até aqui, o contato nesse nível se dá em mão única: comunicado oficial da empresa.
Ontem, a empresa flexibilizou um pouco sua postura, mas não na forma desejada pela população. Apareceram nas instalações de apoio criadas pela Vale funcionários vestindo colete preto com a logomarca aplicada em cor branca. O padrão da companhia é a cor verde. Os funcionários que apareceram são de áreas de contatos com "comunidades dos territórios". Elas reportam demandas, não tomam decisões. Eu converse com alguns. Todos são "analistas" em suas áreas, no Pará.
A explicação - em off - que ouvi é que chegar com pessoas conhecidas da população local pode gerar discussões. Em resumo: a Vale quer abrir uma frente com um pessoal que não será visto como responsável pela tragédia. O colete preto, talvez, para sugerir solidariedade, luto.

BUSCAS
O comandante do Centro de Operações de resgate dos corpos da vítimas, o tenente-coronel Ângelo, do Corpo de @Bombeiros de MG, me informou, por volta do meio-dia, que as buscas na "zona quente" do acidente continuam cada vez mais dependentes das máquinas pesadas para remoção da lama de rejeito de minério. Hoje, era um conjunto de 42. A corporação


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