domingo, 22 de dezembro de 2013

Randon, Embraer, Inovar-Auto, Vale, Usiminas, Glencore e BHP

Enviado por Nairo Alméri – dom, 22.12.2013 | às 10h11 - modificado 17.5.2014, às 15h07

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Obs.: o blog não será atualizado entre 23 de dezembro e 02 de janeiro próximo. Feliz 2014!...

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Commodity por engenheiro, da China

Enviado por Nairo Alméri – seg, 20.12.2013 | às 7h33
O fantasma de trocar commodities por mãos de obra da China bate de novo nas portas da balança comercial. Quando a Vale se uniu à ao Grupo ThyssemnKrupp, da Alemanha, para construir o “mico” da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no bairro Santa Crus, no Rio – um elefante branco para 5 milhões de toneladas anuais de aço ao custo de R$ 12 bilhões e inaugurado em 2010 -, o Governo Lula (PT) tentou,  mas não conseguiu aceitar a imposição chinesa de contratar 300 engenhos chineses – formava, na época, 400 mil desses profissionais por ano, contra 30 mil no Brasil. Agora, com a Dilma Rousseff (PT) ressurge a pressão chinês, para impor seus engenheiros ao mercado brasileiro. Atualmente, saem das faculdades brasileiras 40 mil profissionais todo ano. A desculpa, neste governo é a da falta de especialização dos profissionais dos engenheiros, para um mercado com R$ 1,3 trilhão de projetos (não iniciados, em andamento e em conclusão) de infraestrutura. A falta de especialização desses profissionais mereceu um estudo do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), divulgado mês passado, e não contestado pela Federação Nacional de Engenheiros nem pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea).  A exemplo do band-aid “Mais Médico”, criado por Dilma, a importação de médicos algemados de Cuba, os estudantes de engenharia sentem a ameaça de um possível “Mais Engenheiro”, a abertura dos portos para engenheiros da China como moeda de troca que irá assegurar vendas de commodities minerais e vegetais para aquele importante mercado asiático.   

Enviado por Nairo Alméri – seg, 20.12.2013 | às 7h33

Por Nélson Tucci, Colunista de Plurale – 18.12.2013
No topo da Terra, quase arranhando o céu (a mais de 3.000 m de altitude), está o Butão. Um país asiático, na região do Himalaia, que viveu séculos e séculos isolado do resto do mundo, mostra que sabedoria pode, sim, mudar pessoas e as pessoas mudam ... Leia na íntegra

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Alstom derrota Rafale; Helibras não avança


Enviado por Nairo Alméri - 18.12.2013 | às 18h02 - modificado em 17.5.2014, às 15h13
Ao optar pelo de 36 caças Grippen NG (Saab), da Suécia, por US$ 4,5 bilhões, para a Força Aérea Brasileira (FAB), em detrimento do Rafale (Dassault), da França), o Governo Dilma  tomou uma decisão contrariado. Também contrariou o desejo herdado de Lula. A preferência do líder petista, incorporado pela sucessora, era pelo jato francês. Mas teve que ceder diante do noticiário de denúncias de escândalos em contratos para compra de 12 trens (R$ 200 milhões iniciais – com aditivos questionáveis, R$ 430 milhões) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) com a francesa Alstom (e outras multinacionais). Os caças F/A-18 (Boeing), dos Estados Unidos, também concorriam, mas foram descartados por conta das denúncias de espionagem da Casa Branca em diversos governos pelo mundo, incluindo Brasil e a presidente Dilma. A Suécia era, então, zebra. Mas levou por contra exclusiva de uma eliminação política dos concorrentes. Tomara que os caças escolhidos não virem ‘mico’ em desfiles de 7 de Setembro, aqui, diante dos equipamentos que as paradas militares da Venezuela, Equador, Chile e demais vizinhos exibirem ao mundo.

Helibras
Além de não virar planta de exportação, a planta de Itajubá, no Sul de Minas, não será centro de inovação para a indústria brasileira da aviação! A Helibras é do Grupo Eurocopter. Foi querer fazer o país dormir sonhando com Papai Noel quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acatou a decisão do seu bureau partidário ao comprar 50 helicópteros do conglomerado europeu!  

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

KfW

Enviado por Nairo Alméri – ter, 17.12.2013 | às 7h32
Quem conhece bem o comportamento do Kreditanstalt fur Wiederanufbau (KfW), de fomento da Alemanha, assegura que não vão bem as relações do banco com o Governo de Minas. O azedume seria por conta da execução de projeto de despoluição de rios, córregos e lagoas na região metropolitana de Belo Horizonte (Betim, Igarapé, Mateus Leme, São Joaquim de Bicas, Brumadinho e Sarzedo. O KfW, em contrato assinado há dois anos e com juros camaradas,  financia R$ 230 milhões, naquele programa, de R$ 470 milhões. O compromisso do governo estadual era o de acabar com despejos de esgotos não tratados. O ritmo não estaria nos padrões alemães.

Petrobras
A Lagoa da Petrobrás, entre os municípios de Betim, Ibirité e Sarzedo, virou uma “lagoa” de aguapés! O espelho d‘água sumiu. O elevado volume de esgotos industriais e domésticos, lixo generalizado decretou a “morte” de, ao menos, cinco córregos e do Rio Ibirité.  

Alerta Abrasca
A pesquisa de expectativas das companhias abertas para 2014, coordenada pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), trouxe um sinal de alerta para o Governo Dilma: 64% dos executivos das empresas associadas e que respondem por mais de 50% do valor de mercado na BM&FBovespa, estão certos de que a dívida pública bruta ultrapassará a expectativa média dos analistas apontada no Relatório Focus, do Banco Central (BC).

Peso da conta
Na pesquisa Focus, analistas cravaram a dívida pública líquida, para o próximo exercício fiscal, em 34,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Ou seja, o Governo manterá o ritmo dos gastos de 2013. Ano eleitoral não tem caixa público que suporte!

R$ 2,47 trilhões
No final de novembro, o balanço da BM&FBovespa registrava que as 365 companhias com ações no pregão valiam R$ 2,47 trilhões. Ficou abaixo dos R$ 2,52 trilhões do mês anterior,  quando eram 366 companhias listadas.

AES Eletropaulo
No dia 27, acionistas da AES Eletropaulo referendarão a proposta de capitalização de R$ 100 milhões das reservas.


sábado, 14 de dezembro de 2013

ZPE da maconha do Mujica

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 14.12.2013 -| às 15h11  - modificado  06.12.2013, às 18h51
Os (co)mandantes da esquerda perfumada (todos os dias cruzam um scotch 12 anos ou um chardonnay do Avignon) dos países da América do Sul não possuem políticas sociais, muito menos de segurança pública. Por isso, entregam as rédeas da sociedade aos traficantes e bandidos, enquanto vivem protegidos por quartéis. Em Belo Horizonte, a Praça da Liberdade, endereço do Palácio da Liberdade, é território livre (dá a liberdade) ao consumo e comércio de drogas as 24 voltas do ponteiro das horas – de segunda a segunda. Ao lado do Palácio está um QG da Polícia Militar de Minas Gerais.
Quando a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes Nações Unidas chama o mandante do Uruguai, José “Pepe” Mujica, de ter transformado seu país em “pirata” da maconha, lança alerta sobre todas as demais nações desse continente, onde imperam desmandos políticos, econômicos e sociais. A maconha livre para plantio e comércio (e narcotráfico, evidentemente) não potencializará o Produto Interno Bruto (PIB) da pequena nação platina. O Uruguai, lamentável, não irá além do título conquistado: primeiro país no mundo onde generais de cinco estrelas (da Marinha, Aeronáutica e Exército) prestarão continência a patrono de maconheiros e traficantes de todas as generalidades de drogas ilícitas!
Uma simples regra de três simples – da saudosa, gloriosa e aposentada aritmética - serve a dimensão do risco. O Uruguai tem 3,3 de habitantes e pequena área territorial, cabendo sem sobras de costados dentro do Rio Grande do Sul. Os povos dos dois territórios pampeiros bebem chimarrão na mesma cuia em 1.003 km de fronteira - seca em quase 95% da extensão. Em lugares diversos, o limite é obra da imaginação. O Uruguai tem 3,3 milhões de habitantes. O RS, quase o triplo – 11,1 milhões (censo 2012).
Na linha uruguaio-riograndense, estão “seis passos” (passagens) que unem doze cidades-gêmeas (Chuí-Chuy, Jaguarão-Río Branco, Aceguá-Acegua, Santana do Livramento-Rivera, QuaraíArtigas e Barra do Quaraí-Bella Unión), reconhecidas como “localidades vinculadas” (autores adiante). É a faixa brasileira, por sua história, desde a colonização, mais integrada, com significativas presenças de famílias e negócios mistos e de nacionais residentes em solos trocados. O trânsito, nas áreas urbanas e rurais, não pede autorização. Contando a fronteira da Argentina (molhada – dividida pelo Rio Uruguai), o RS teria 3 milhões de pessoas área divisas internacionais.
No III Simpósio Nacional de Geografia Política, de 7 a 10 de maio, em Manaus (AM), o trabalho “Espaço e Segurança Pública na Fronteira Gaúcha”, depositado pelos pesquisadores Adriana Dorfman e Arthur Borba Colen França, ambos da UFRGS, registra: “... A região (fronteira uruguaia) apresenta alto índice de fragilidade social, com indicadores abaixo da média estadual, devido em grande parte à baixa diversificação das atividades. Os entraves ligados à pecuária encontram-se na heterogeneidade das criações, a falta de integração da cadeia e o descontrole em relação ao abigeato. Quanto à produção vegetal, a predominância da rizicultura vem cedendo, nos últimos anos, cada vez mais espaço à fruticultura, em especial à vitivinicultura.” E mais :As duas díades fronteiriças no Rio Grande do Sul apresentam características físicas distintas, como se sabe, em função do Rio Uruguai, que separa o Brasil da Argentina, e da prevalência de fronteira seca, na divisa entre o território nacional e o território uruguaio. Embora não determinante, a questão fisiográfica influi no tipo e na intensidade das atividades ilícitas”.
Resumo da ópera: o senhor Mujica, sem consultar ao Brasil, instalou enorme ZPE (zona de processamento e exportação) para o narcotráfico ao longo de 1.003 km de faixa livre nosso país. E o Governo Dilma, seguindo a política da “cumpanheirada” de governantes da América do Sul, até aqui, só aplaudiu. Certamente, se fosse um feito do pobre (em política) Paraguai, os coturnos da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) brasileira, a Força Nacional, estariam pisando em meia légua em solo guarani.
Se era incontrolável o desejo de defumar o Uruguai, na metade do segundo mandato, Mujica teria feito melhor transformando o quintal do Rincón del Cerro, sítio de sua propriedade, em Montevidéu, em território livre daquela erva. Lamentável é que o ex-militante dos Tupamaros, beirando os 78 anos, além de plantar mais ameaças à sociedade brasileira, tenha introduzido o cultivo da maconha ao simpático currículo de agricultor de flores e hortaliças.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Glencore e BHP

Enviado por Nairo Alméri – seg, 13.12.2013 | às 0h02
Enquanto o Grupo Glencore, maior exportador global de carvão térmico, expande sua produção de forma quase vegetativa, para 146 milhões de toneladas anuais com o investimentos nas minas Ravensworth e Ullan, na Austrália, a BHP Billinton dá um salto bem superior. Nas minas de Carrejon, na Colômbia, conforme a Bloomberg, a BHP, em consórcio com a própria Glencore e Anglo American, sairá das 8 milhões de toneladas para 40 milhões de toneladas anuais.

Cartel da droga migra para mineração
Os cartéis do tráfico de drogas do México estão migrando das atividades com a cocaína para as do setor mineral, principalmente de minério de ferro que é exportado para a China. O produto é obtido via extorsões contra as mineradoras e roubos no transporte rodoviário. O produto segue para empresas legalmente estabelecidas, que executam a exportação. Há também casos de exploração ilegal das atividades minerárias. Isso teria começado em 2010, diante da maior pressão das autoridades no combate aos cartéis. A mineração ilegal de minério de ferro estaria mais acentuada nos estados de Jalisco, Michoacán e Colima. De acordo com o site WebMine, o minério é exportado pelos portos da costa do Pacífico.

No carvão
O ex-governador do Estado de Cohauila, Humberto Moreira, explica que  é muito mais vantajoso para os cartéis extrair carvão pagando salário escravo e vendê-lo a US$ 30 a tonelada, que continuar no ramo das drogas. O Estado responde por mais de 90% da produção de carvão térmico do país, com 15 milhões de toneladas anuais. 

Apimec
A aparente calmaria vivida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento de Mercado de Capitais (Apimec) é sinal de letargia. A gestão nacional está ficando a cada dia mais distante da base. Na real, a entidade está rachada e isto ficará visível ainda no primeiro trimestre de 2014, quando uma chapa de oposição será “apresentada ao mercado”.

Festa garantida
A movimentação já começou pela Apimec-SP, que concentra o maior número de analistas. Pelos labirintos do mercado, o comentário é que o presidente atual da Apimec Nacional, Reginaldo Ferreira Alexandre, atual está “se achando” e o seu jeitão centralizador de gerir a entidade conseguiu fomentar uma frente de oposição muito maior que ele e sua doce vaidade... Mas uma coisa é certa: em 2014, a entidade comemorará, de um jeito ou de outro, com oposição vitoriosa ou derrotada, os 25 anos de fundação.

LLX
A troca do nome da LLX, da empresa do ex-bilionário Eike Batista, dono do Grupo EBX, para Prumo, deve ser uma tentativa romântica de tirá-la da deriva! A empresa, afundada em dívidas como todas as demais irmãs X, foi criada em 2007 e administra as obras do projeto do complexo industrial do Superporto do Açú, em São João da Barra (RJ).  Em valores nominais de agosto, os maiores credores da LLX eram o BNDES (R$ 519 milhões) e o Bradesco (R$ 728 milhões).

Belo Horizonte (1)
Os jornais da capital mineira foram para as bancas ontem com a seguinte publicidade de página inteira da Prefeitura Municipal: "BH 116 anos. No caminho certo para ser a melhor cidade do Brasil".

Belo Horizonte (2)
Enquanto isso, como acontece todos os anos, nesta estação, milhares de cidadãos passaram a noite e madruga (e foram notícia nos mesmos jornais), retirando lama de dentro das casas, que foram inundadas pela chuva. E olha que a temporada mal está começando.

Belo Horizonte (3)
Moral da publicidade da Prefeitura Municipal: “... melhor cidade do Brasil” só se for entre aquelas que todo os anos ficam submersas por conta do descaso público – da Prefeitura, Câmara Municipal, Assembleia Legislativa e Governo do Estado.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Posco no Paquistão

Enviado por Nairo Alméri – qua, 11.12.2013 | às 0h12 - modificado às 0h15
A Posco (Pohang Iron and Steel Company), da Coreia do Sul e está na 5ª posição entre as maiores siderúrgicas do mundo (40 milhões toneladas em 2011), será parceira do Paquistão na produção de aços, principalmente de vergalhões (aços longos) para a construção civil e fio-cordas. Os primeiros entendimentos foram anunciados dia 7, quando executivos sul-coreanos visitaram as instalações da Agha Steel, em Karachi.  Há menos de 90 dias, a Posco anunciou joint venture (50%/50%) com a Chongqing Iron and Steel Co Ltd, da China, para uma siderúrgica com capacidade anual de 3 milhões de toneladas, em solo sul-coreano.

Pecém e Suape
No Brasil, a Posco é parceira (com a Aços Cearense) no projeto da laminação no Complexo Industrial Portuário de Pecém, no Ceará, com capacidade prevista para 700 mil toneladas/anuais de bobinas de aço, investimento próximo de US$ 800 milhões. E, no Complexo Portuário de Suape, em Pernambuco, participa do projeto da laminadora Companhia Siderúrgica Suape, para 1 milhão de toneladas/ano, na implantação final. Os investimentos são previstos em US$ 600 milhões.

P-36
A Petrobrás teve um ano adverso, com perdas seguidas de seu valor de mercado – somente no dia 2, passou a valer menos R$ 24 bilhões, caindo para R$ 219,46 bilhões. Em 2014, enfrentará questionamentos entorno da explosão, em 15 de março de 2001 (com onze mortos) e afundamento (quatro dias depois), da plataforma de exploração de petróleo P-36, na Bacia de Campos. Além das irreparáveis perdas humanas (onze), investimentos de US$ 1 bilhão foram parar nas profundezas do mar.

Prelude FLNG
Por falar em plataforma, a Coreia do Sul prepara os primeiros testes com a estrutura daquela que será a maior plataforma de gás offshore do mundo. Pesa 600 mil toneladas, mede 450 metros de comprimento e está em construção no estaleiro Samsung Heavy Industries (SHI), de Geoje.  O projeto é encomenda de consórcio liderado pela anglo-holandesa Shell e irá operar na Austrália, a partir de 2017, por um período mínimo de 25 anos. No setor naval asiático, o custo da estrutura foi avaliado em até US$ 14 bilhões. Batizada de Prelude FLNG, quando entrara em operação produzirá 3,6 milhões de toneladas de gás liquefeito de petróleo (LNG)/dia. A informação técnica do equipamento é da própria Shell.

Tracbel
Do setor de revenda de máquinas rodoviárias e de mineração e insumos, o Grupo Tracbel, de Minas, formou ontem, em Contagem (MG), mais uma turma de jovens – 16 a 18 anos – moradores em “áreas de risco”, como parte do seu Projeto Profissionalizar, que consolida perto de 500 formados.  Fundada em 1967, a Tracbel é representante das marcas Volvo Construction Equipment (retroescavadeiras, escavadeiras, motoniveladoras, carregadeiras, minicarregadeiras, miniescavadeiras, rolos compactadores e caminhões articulados), Clark (empilhadeiras), Massey Ferguson (tratores, colheitadeiras e implementos agrícolas), Tigercat (máquinas para o segmento florestal), Precision Husky (picadores e descascadores de madeira), SP Maskiner (cabeçotes florestais) e da Michelin (pneus industriais).

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Fiat

Enviado por Nairo Alméri – seg, 09.12.2013 | às 7h45 - corrigido às 7h49
O Grupo Fiat abrirá 2014 com olhar firme para o organograma de comissionamento de vários equipamentos da fábrica de Goiana, em Pernambuco, fase importante da pré-operação. A unidade deverá entrar em operação em 2015, com capacidade inicial para até 250 mil veículos anuais de passeio. Na primeira fase, os investimentos totais previstos para o projeto somarão R$ 3 bilhões (já se noticia R$ 4 bilhões). O gerente do projeto é Stefan Ketter (brasileiro, de 54 anos), também chefe de produção Fiat-Chrysler e visto como “gerente estratégico” global para o grupo italiano na área. O paulistano Ketter foi pinçado na Fiat SpA, a matriz, em Turim (Itália). É provável que, depois do start up da fábrica pernambucana, ele fique menos ausente do Brasil.

PT do 13º
Do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ): PT não largou governo de Sérgio Cabral (PMDB) para assegurar o 13º salário. Os detentores de mandatos políticos e cargos públicos de confiança (nomeados) fazem caixinha para o partido. Tempos atrás, os petistas destinavam até 30% dos salários.

Xiitismo de Lula
Nunca foi preso político. Nem perseguido pela ditadura, tanto que, com frequência, elogiou os governos dos generais quando foi inquilino no Palácio do Planalto. Esse é o cidadão Lula, que foi uma invenção bem-sucedida da imprensa de oposição (principalmente do velho e bom “Jornal do Brasil”) na última quadra da ditadura militar. Lula foi usado (e tirou proveito disso, claro) pela imprensa, a partir de agosto de 1978, nas greves do ABC, quando era um ninguém. Mas o tempo provou que ele não soube retribuir com inteligência o enorme favor que a história lhe fez. Uma das ingratidões foi não ter querido aprender a ler os jornais. E provou também que a sua assessoria não evoluiu, pois o manda repetir (desde a derrota na primeira eleição para presidente da República, em 1989) as mesmas coisas contra a imprensa que o desagrada e a todos do PT. Na semana passada, ao defender o “mensaleiro” Nº 1 e seu ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (quem governava, de fato, o Brasil no 1º mandato de Lula), atacou: "Essa mesma imprensa, que em nome da moral, fala tanto do Zé Dirceu, esconde o outro lado que estava com 445 quilos de cocaína dentro de um helicóptero e não conta pra ninguém".  Dirceu foi demitido por Lula, sob enorme pressão da sociedade, por conta dos escândalos do “mensalão”. O helicóptero, ao qual se referiu, pertence à empresa do senador Zezé Perrella (PDT-MG) e seu filho deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG) e carregava meia tonelada de cocaína ao ser apreendido no Espírito Santo.

Outra ditadura
Ainda há chance de Lula, como ex-presidente da República, vir a ser útil ao país. Basta fazer algo mais inteligente: trocar a doutrina do xiitismo petista, imposta goela abaixo pela CUT, Marco Aurélio Garcia, José Dirceu e Frei Beto, por uma leitura atenta dos jornais, valendo-se de interpretação isenta de um bom professor da história política contemporânea. Alguém precisa explicar ao Lula, de forma bem didática, que democracia sem oposição é, também, uma modalidade de baita ditadura!...  Vale ler a reação dos leitores ao artigo A força do lulismo, de André Singer, para “Folha de S.Paulo”.

IIhas Cayman
Mas é bom notar que as atitudes de Lula nunca são por acaso. Têm sempre uma operação casada. Tentam antecipar clima para responder fatos que ele toma conhecimento antecipado, graças à rede de informantes infiltrados pelo PT em todos os setores de serviços, de produção e de profissionais da sociedade. A última esperneada coincide com a reportagem de “Veja” em cima do livro (“Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”) do ex-secretário Nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior (filho do ex-senador, ex-chefe do DPS-SP e ex-diretor geral do Departamento da Polícia Federal Romeu Tuma). A publicação revela abusos do Governo Lula, como o uso da máquina pública para perseguir adversários. De acordo com o site da revista, o autor deverá ir ao Congresso falar sobre remessas para as Ilhas Cayman (paraíso fiscal preferido das empresas e pessoas físicas brasileiras) na esteira do “mensalão” do PT. Tuma Jr. serviu ao segundo Governo Lula (2007-10). Agora, é prestar atenção como se comportará o ex-presidente petista nos deslocamentos, ida e na volta, às homenagens das personalidades internacionais à memória de Nelson Mandela, na África do Sul.

Se fuçar! ...
A meia tonelada de cocaína em helicóptero de empresa de senador da República é, sim, enorme escândalo. Os bilhões de reais que viraram poeira no projeto (de Lula) de transposição das águas do São Francisco são, da mesma forma, outro caso tão grave quanto o voo do pó e o decano “mensalão”.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Kemira Brasil vendida

Enviado por Nairo Alméri – qua, 6.12.2013 | às 7h41
Por € 40 milhões o grupo químico Kemira, da Finlândia, acertou com a Bauminas Química Ltda (antigo Grupo Química Cataguases, do segmento de produtos para tratamento de água, esgoto, efluentes etc.) a transferência de três fábricas da divisão de coagulantes (aglomeradores de impurezas) de ferro e alumínio no Brasil, tocada pela Kemira WaterSolutions Brasil, e das ações da Nheel Química Ltda, do setor de produtos petroquímicos, de Rio Claro (SP). A transação de unidades da filial brasileira inclui o passivo e pessoal (193 funcionários) da multinacional em Rio Claro (SP), Araporti (PR) e Lages (SC).

Faturamento
O negócio foi fechado dia 2. O CEO da Kemira, Wolfgang Büchele, disse que a receita consolidada dos ativos negociado são de € 50 milhões e que o principal foco do grupo no Brasil será o mercado dos produtos químicos direcionados às indústrias de celulose e papel.  A operação com a Bauminas ainda não foi consumada.

Bauxita e ferro
A Bauminas tem unidades em Cataguases (MG), Salvador (BA) e Campinas (SP) e opera as empresas Bauminas Química, Bauminas Mineração e Bauminas Hidroazul. Além de  saneamento, o grupo atua nas áreas de bebidas, bauxita, papel e celulose, flotação de água potável e de produção e comércio de minérios de ferro especiais. A Bauminas é também do segmento de processos industriais (remoção de arsênico; aceleração da velocidade de decantação; inibição de colagem de pelotas; lavagem de jeans; e, controle de efluentes).

Abrasca
O advogado Francisco Müssnich, sócio do escritório BM&A e que auxilia o Conselho Diretor da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca)  a digerir o Projeto de Lei que ora tramita no Congresso para um novo Código Comercial no Brasil tem posição contrária a essa mudança. “A ideia de um novo Código Comercial no Brasil só piora o ambiente de negócios. A complicação, a maior, para um novo texto não faz nenhum sentido. A persistir, os investidores serão afugentados”. Müssnich defende que, se for preciso alterar alguma coisa do Código atual, ou mesmo complementar o Código Civil,  “que se faça pontualmente, mas querer aprovar um novo Código é atitude desproposital”. Ele informou que a Abrasca se manifestará de forma contundente, em breve, juntamente com outras entidades empresariais do país.  

Desapropriação
Uma desapropriação pública, em Belo Horizonte, poderá dar o que falar. No comércio imobiliário, o que se avalia é que ela custou 20 vezes o valor de mercado (o preço justo). Como desapropriações não são publicadas aos milhares, não é difícil identificar o imóvel numa busca nas publicações do “Diário Oficial de Minas Gerais”, nos últimos 80 dias.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Royal Ducth Shell

Enviado por Nairo Alméri – qua, 4.12.2013 | às 8h12
A petrolífera anglo-holandesa Royal Ducth Shell, dentro dos planos de fortalecimento do fluxo de caixa em 2014, pretende encerrar 2013 com US$ 5 bilhões em recompras de ações de seu capital. O saldo, até setembro, era de US$ 4 bilhões nessas compras no ano. No relatório do terceiro trimestre fiscal, a empresa informou que era “é rica em novas oportunidades de investimentos”. Nos 12 meses encerrados no trimestre anterior, a companhia tinha distribuído aos acionistas mais de US $ 11 bilhões em dividendos. Em 30 de janeiro de 2014, a Shell anunciará os resultados e dividendos do quarto trimestre de 2013.

Vai, Ibope!... Pergunta!
O que tem a dizer o empresariado brasileiro da agricultura, do comércio, da indústria e do serviço a dizer quanto ao cumprimento da condenação aplicada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos envolvidos no mensalão do PT. Será que o Ibope, CNT/MDA, Data Folha etc. desejariam conhecer qual é o grau de confiança deles nos quesitos do respeito da sociedade política às decisões da Justiça e confiança na força da Justiça para fazer valer a lei de forma igualitária para “mensaleiros” e não “mensaleiros”? Mas perguntem para 20 mil, 50 mil, 100 mil... Não para apenas 490. Que tal um mutirão nacional? Todos os institutos de pesquisas unidos por uma causa nacional, a exemplo do que fazem os jogadores de times adversários com o Bom Senso Futebol Clube, movimento que protesta contra o calendário da CBF!

Copa 2014
A empresa rodoviária Unir, que explora com exclusividade (sem concorrência) a linha de ônibus Conexão, que liga o Centro de Belo Horizonte ao aeroporto metropolitano da capital mineira, em Confins, há mais de ano exibe os veículos o cartaz informando que o equipamento Wi-Fi (internet sem fio) está em manutenção. “Isso que é que é” (Coca-Cola) falta de qualidade na prestação de serviço aos usuários e cartão de visita aos turistas.

Copa 2014 (2)
É para isso, também, que serve a concorrência de mercado: induzir o explorador da concessão a ser o melhor! Sem ela, o concessionário age como bem entender. E aplica desculpas como aquela, da eterna manutenção.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Mira en Paraguay

Enviado por Nairo Alméri seg, 02.12.2013 | às 7h55
Várias diferenças históricas (incluindo covardias brasileiras), econômicas, sociais e políticas distanciam os povos do Brasil e Paraguai. Mas, na semana passada, os irmãos guaranis, acrescentaram outra e muito importante a seu favor. O Senado teve que jogar a toalha para o boicote do comércio (desde shoppings, rede de fast food, postos de gasolina etc.) aos 23 (dos 45) senadores que se recusaram quebrar imunidade parlamentar acusado de corrupção. A confraria de senadores que tentava proteger o colega foi listada nominalmente e declarada persona no grata pelo comércio do país, em cartazes nas lojas e via redes sociais. Em duas semanas, os políticos do Senado local perceberam que as vozes das ruas do empresariado do varejo (parte daqueles que pagam os impostos para sustentar suas mordomias) tinha mais força que eles. A virada veio por aclamação: não precisou de novo requerimento, novo discurso, verificação de quórum, ... A decisão foi no grito, mesmo! Deu até para sentir saudades das manifestações (desvirtuadas por militantes partidários e baderneiros black blocks) surgidas nos protestos contra os aumentos das passagens no transporte urbano coletivo em junho passado.

Bali
Candidato a se firmar como 6ª economia mundial, o Brasil chega pequeno à reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Bali (Indonésia), que começará amanhã com a burocracia aduaneira puxando a pauta. O atual diretor geral da OMC é o brasileiro Roberto Azevedo. Mas o país está sem tem pega (respeito) na diplomacia internacional, pagando caro pela desmontagem iniciada no primeiro governo de Lula (2003/2006). O marco de Lula foi querer acabar com o caráter eliminatório da prova de inglês no vestibular para o Instituto Barão do Rio Branco. Sua justificativa era a de que aquele caráter tirava chances dos candidatos de pouca cultura.  

Fras-le na Automechanika Shanghai
Empresa do Grupo Randon e maior fabricante de sistemas de freios do país,, a Fras-le maracrá presença na Automechanika Shanghai – Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Prestadores de Serviços, de 10 a 13, no Shanghai New International Expo Center, em Pudong, na China. A empresa gaúcha retorna ao evento com mais de 4.400 expositores, oriundos de cerca de 40 países. A feira é a realização do maior evento da área de autopeças no continente asiático.

Produtos
A Fras-le, empresa com ações do capital social listadas na BM&FBovespa,  apresentará produtos para a Linha Pesada (caminhões, ônibus e utilitários) e da Linha Leve (automóveis e comerciais leves). Levará também itens da controlada Controil, especializada em componentes para sistemas de freios hidráulicos e soluções em polímeros. A empresa destacará um display alusivo aos 60 anos de fundação, a serem comemorados em 22 de fevereiro de 2014.

Filial
A Automechanika Shanghai será aproveitada pela Fras-le  para agenda de visitas de clientes à subsidiária de Pinghu. A unidade entrou em operação em 2009. A fábrica ocupa mais de 100 pessoas produz lonas e pastilhas para freio.

Trade marketing
Logo mais, às 10h, o Click Negócios, na tvabcd.com.br , entrevistará o empresário Jonathan Dagues, CEO da empresa Work Able, uma das mais importantes empresas do segmento de outsourcing e soluções para trade marketing do Brasil. Fatura mais de R$ 100 milhões anuais.

Pequenas e médias
O Click Negócios receberá também Higino Rodrigues, diretor da Academia do Empresário, consultor empresarial, coach e focado em colaborar na performance de pequenas e médias empresas.

Xô, baderna!
Até quando a Nação sustentará (e tolerará) essa Brasília Sucupira?!