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Mostrando postagens com marcador Rompimento da Barragem De Rejeitos. Mostrar todas as postagens
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Vale S.A - Córrego do Feijão “sustentável”

Enviado por Nairo Alméri - seg 16/12/2019 | às 19h53 - modificado em 18.12.2019

Vale S.A faz projeto acreditando que dará "sustentabilidade" ao  arraial Córrego do Feijão "sustentável", onde provocou a tragédia de 25 de janeiro (257 mortes e 13 desaparecidos). Compareceram apenas uns 40 moradores. A mineradora trata sua proposta, Projeto Parque-Território, como sendo ainda "preliminar"...Leia aqui 



#Vale #MIB #CórregoDoFeijão #Brumadinho #Tragédia 
#RompimentoBarragemDeRejeitos #MinérioDeFerro 
#MinistérioPúblico #MinaCórregoDoFeijão

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

VALE - LAYOUT DA TRAGÉDIA 25.01.2019

Enviado por Nairo Alméri - ter, 29.01.2019 | às 18h24 - modificada em 11.01.2020

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG)- A Mina do Córrego do Feijão, 100% pertencente da Vale S/A, tinha todas áreas técnicas, de atendimento de fornecedores, de permanência de terceirizados, de serviços e administração concentrados e na parte baixa (ver no link da conta Facebook abaixo, a sinalização sobre a foto). Como o rompimento (dia 25/01/2019) das barragens de rejeitos ocorreu em horário do almoço, a presença de pessoas por onde desceu a lama era enorme. Em média, por dia, no site da mineração circulavam, às sextas-feiras, ao redor de 400 pessoas. A  Portaria ficava próxima ao Almoxarifado. Ou seja, as pessoas estavam também em pontos a jusante das barragens.

#Vale #CórregoDoFeijão #Brumadinho #RompimentoDaBarragemDeRejeitos #RioParaopeba #MinaCorregoDoFeijão #LamaDestruiuInstalações #Mariana #BarragemDeRejeitos #Tragédia


https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2255736644700170/


domingo, 27 de janeiro de 2019

VALE - SEPULTAR OS MORTOS


Enviado por Nairo Alméri – dom, 27.1.2019 | às17h53 - modificado em 19/01/2024

CORREGO DO FEIJÃO, BRUMADINHO (MG) – O terceiro dia da tragédia segue rotina: barulho das turbinas dos helicópteros, sol quente, muitos veículos de mesmas corporações, única venda fechada. Só não é mesma coisa a esperança dos familiares dos “desaparecidos”, que, aos poucos, adquire sentido de mortos. O Córrego ainda não recebeu confirmação de nenhum residente entre os mortos, mas já começa a entregar as esperanças de que alguém seja encontrado com vida.

Dos 270 (15h) listados como “desaparecidos”, 12 são do Córrego do Feijão, dois funcionários diretos da Vale, cinco de empresas terceirizadas, uma advogada (comprou uma propriedade que pertenceu à Vale, a menos de 100 metros de onde ficava a Portaria principal da Mina Córrego do Feijão) e cinco da Pousada Nova Estância, que ficou totalmente soterrada pela lama de minério de ferro que desceu a serra  após o rompimento das barragens, na sexta-feira (25). Mortes confirmadas, até agora, é próximo de 40.

O pequeno cemitério local (Morada Eterna), à beira do campo de futebol, onde foi improvisada, digamos, a base aérea para o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, tem pouco espaço. Seria impossível acolher número maior de corpos num sepultamento coletivo. Por cautela, talvez, a Vale (que não tem uma Assessoria de Imprensa funcionando ao lado da tragédia, optando por ficar a 12 km, em Brumadinho) ainda não fala em velório e sepultamento. Será momento de muita tristeza, pois as pessoas são muito próximas – 2 mil habitantes no arraial.
IMPRENSA SEM APOIO NO LOCAL

O atendimento da Vale aos profissionais de imprensa virou uma maratona: na tangente do epicentro da tragédia, não tem representante (jornalista) da Comunicação Social; as entrevistas ocorrem em Brumadinho (12 km) e os números e estatísticas, em Belo Horizonte (43 km). Mas a “atualização” das listas de “desaparecidos” é em Brumadinho. Fica parecendo os telejornais da Globo News: quem dá notícias de Caracas ao Panamá é um correspondente em Buenos Aires. Ou seja, o longe vira o mais perto dos fatos!