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sábado, 22 de junho de 2024

Drummond e Chico de fora

Enviado por Nairo Alméri - 22/06/2024 | às 15h25
DOIS GIGANTES DA LITRERATURA FORA DA ACADEMIA
Imagem de Chico Buarque - Crédito: Reprodução da TV - Acesse AQUI.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Vale na China

Enviado por Nairo Alméri – seg, 21-10-2013 | às 9h02
A Vale comemora 40 anos do primeiro (1973) embarque (experimental) de minério de ferro para as siderúrgicas da China. Foi pelas mãos do engenheiro Eliezer Batista, presidente da Vale (quando era Companhia Vale do Rio Doce – CVRD, estatal) por duas vezes, responsável pela implantação do Projeto Carajás, em Paruapebas (PA), foi ministro de Minas e Energia, no governo de João Goulart, e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, de Fernando Collor. Ele é pai do ex-bilionário Eike Batista, dono do Grupo EBX.

Privatização de Libra
O PT ‘tucanou’ a privatização. Quando o Governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, deu continuidade à privatização de dezenas de estatais (processo inaugurado no Governo José Sarney, hoje no PMDB e principal aliado de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff), levou chumbo grosso dos petistas. Estes até patrocinaram um livro com o neologismo “privataria” no título. Mas desde o Governo Lula (2003), sucessor de FHC, os petistas privatizaram todos os anos em áreas de petróleo, aeroportos, rodovias etc. Nada de errado se o processo der lucros para o país como ocorreu nos leilões das ferrovias, rodovias, Vale, Usiminas, CSN, hidrelétricas, bancos, telecomunicações etc. Ou será que alguém sente saudade dos tempos em que se esperava uma hora para completar uma chamada interurbana entre o Rio e São Paulo?

Privatização de Libra (2)
Mas os petistas e seus ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB de José Sarney, Renan Calheiros e Jader Barbalho), tentam passar certificados de idiotas para a nação, quando dizem que o governo não está privatizando o campo de Libra, na Bacia de Santos, aquele que poderá ser o maior do país – conter até 12 bilhões de barris equivalentes de petróleo. O errado é a continuada roubalheira das finanças da União, que começou com os generais da ditadura militar (1964), atravessou todos os governos civis de José Sarney (1985-89), Fernando Collor (1990-92), Itamar Franco (1992-94), FHC (1995-2002), Lula (2003-2010) e continua bem instalada no atual, de Dilma Rousseff (2011).

Araucária
Com a emissão privada de 70.350.878 ações ordinárias (5,67598647280%), a AGE dos acionistas da Araucária Participações S/A aprovou, na sexta-feira, um aumento de capital em R$ 40.100.000,46, passando agora para R$ 1.093.162.905,66. A integralização total será pelo único acionista, o HDP Fundo de Investimento Multimercado, em prazo de até seus meses.
No vermelho
No primeiro semestre, a Araucária contabilizou receitas de R$ 46,324 milhões e prejuízo líquido de R$ 16,617 milhões. A empresa tem ativos de totais de R$ 1,106 bilhão e patrimônio líquido de R$ 685,7 milhões.

Imprensa chapa branca
Passados 28 anos do último governo da ditadura militar (21 anos), o noticiário dos jornais brasileiros continua pró-governos – para os cofres da União, estados e municípios. Os leitores só encontram os prazeres da democracia (da liberdade de imprensa) nas folgas dos seus editores-chefes. Na pauta, a censura dá bom dia aos repórteres. Que falta fazem o “Opinião”, “Pasquim”, “Realidade”, “Correio da Manhã”, “Coojornal”, “Tribuna de Imprensa”, ... 

Biografados
A polêmica criada por compositores e intérpretes famosos do país que censuram a biografias não autorizadas (Chico Buarque, Caetano Veloso, Roberto Carlos e outros et cetera e tal), o jornalista, professor da USP e consultor político e de comunicação Gaudêncio Torquato pôs ordem na casa em seu artigo (“Os olimpianos e as curvas da estrada”) deste domingo no “Estadão”: “Livros maldosos e mentirosos devem ir, sim, para a fogueira. Pelas mãos dos leitores, não pelo tacão da censura”.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Do Riocentro aos vândalos de 2013

Enviado por Nairo Alméri – sex, 21.06.2013 | às 12h40
Durante a ditadura militar (1964-1985), agentes da repressão (das Forças Armadas, Policias Civil, Militar e Federal) agiam em duas frentes. Numa, infiltrados nos movimentos contrários ao regime,  que se manifestavam e lutavam armados pela volta da democracia. Na outra, praticando “atentados terroristas” contra instituições civis e militares, uma tática para jogar a culpa nos opositores. Nos últimos anos daquele período, explodiam bancas de jornais, em clara ameaça aos veículos da imprensa que apoiavam segmentos que pregavam a redemocratização do país.
Mas, a casa caiu (não cessaram as práticas de atentados de Estado) em 1º de maio de 1981, no último governo militar, o do general João Baptista de Figueiredo. A esse governante coube o papel de realizar a “distensão política”: decretar anistia, assegurar o retorno de exilados políticos, formação de partidos de todas correntes de pensamento, primeiras eleições livres, depois de 1965, para governadores e senadores (em 1982) etc. Os militares saíram do poder porque estavam totalmente desgastados por terem mergulhado o país em catástrofes social e econômica (o “milagre brasileiro” afundará nos custos dos seus projetos), por denúncias de corrupção etc. Eles não contavam mais com apoio integral de políticos e entidades civis que os ajudaram a aplicar o golpe de Estado.
Na noite da sexta-feira 30 de abril de 1981, um capitão e um sargento do Exército, pertencentes ao antigo Serviço Nacional de Inteligência (SNI - espionagem das três forças militares) e ao Centro de Inteligência do Exército (CIE), deixaram uma bomba (falou-se em bombas) explodir dentro do Puma em que se encontravam. Estavam no estacionamento do Riocentro, na Barra da Tijuca, no Rio. Eles representavam áreas do Exército que não concordavam com a volta dos civis ao poder. O sargento Guilherme Pereira do Rosário morreu dentro carro. O capitão Wilson Dias Machado foi socorrido dentro Puma, sobreviveu, atingiu a patente de oficial superior e foi professor no Colégio Militar.
Naquela noite, no Riocentro, era realizado um grande show musical, pelo Dia do Trabalho. Participavam consagrados compositores e intérpretes engajados na oposição política como Chico Buarque, Gonzaguinha, Beth Carvalho, Djavan, Paulinho da Viola, Gal Costa, Fagner, Ney Matogrosso, João Bosco, João Nogueira, MPB4, Francis Hime, Alceu Valença e Ivan Lins. Tinha alguns milhares de pessoas presentes. O atentado frustrado tinha o propósito de provocar muitas mortes, pânico e prisões aleatórias de “culpados”. Atenderia ao fortalecimento de núcleos radicais contrários à “distensão política”.
Hoje, os recursos dos centros de espionagem e inteligência das forças de segurança sob responsabilidade dos Estados e do Governo federal são infinitamente superiores (em profissionais, equipamentos rastreadores etc.) aos dos tempos do regime de opressão, encerrado em 1985. Então, é de se imaginar que a sociedade faça, neste momento, várias perguntas à presidente Dilma, ministros de Estado e governadores. Do tipo:
- A quem interessaria mais uma semana de baderna e vandalismos noturnos (a noite facilita ações criminosas, dificulta ação rápida da Polícia e o registro mais apurado pela mídia) indiscriminados?
- Apenas o Governo do PT, que vinha com a presidente Dilma em queda livre de popularidade e descontrole na política econômica, sairá perdendo com os episódios deste fim de outono?
- A oposição, que, em tese, se favoreceria com o fim do movimento no instante em que as prefeituras do Rio e São Paulo decidiram baixar as tarifas de ônibus, metrô e trens, como fica com a continuidade da baderna?
- O porquê de a Polícia Federal, cuja massa cinzenta (capacidade raciocínio e operação tática) supera toda a inteligência das Forças Armadas juntas, não apontar publicamente, até agora, onde operam os núcleos do vandalismo e de não ter, também, agido (ou revelado que agiu) para neutralizá-los?
- Repetir não será exagero: a quem interessa esticar esse forró dos vândalos e quem são eles?

Enviado por Nairo Alméri – sex, 21.6.2013 – às 12h40 - última alteração, 22.6.2013 | às 11h22 

Por Nelson Tucci – 21.6.2013 – blog nelsontucci 
Geeeeeeenteee... o que tem de sociologia de botequim no Facebook é brincadeira! Leia Mais