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Mostrando postagens com marcador agribusiness. Mostrar todas as postagens
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terça-feira, 23 de julho de 2024

TAMANHO DO TRATOR PARA FAZENDA

Enviado por Nairo Alméri - ter 23/07/2024 | às 08h32
PEQUENO, MÉDIO OU GRANDE?
Qual o trator ideal para sua fazenda... Crédito: deere.com.br - ACESSE AQUI.

quinta-feira, 28 de março de 2024

DINHEIRO PARA O AGRIBUSINESS

Enviado por Nairo Alméri - qui 28/03/2024 | às 19h45
AGRICULTURA PEDE R$ 568 BI
Em 2023, para o Plano Safra 2023/2024, entidades do agricultores pediram ao Governo R$ 402 bilhões. Para 2024/2025, subiram para R$ 568 bilhões. Este ano deverá ser o do brilho para os tratores elétricos na Feira da Agrishow, em sua da 29ª edição - Crédito: Foto Institucional/Case IH/ Agritechnica 2023/Redes Sociais - ACESSE AQUI.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Cygnus concorrerá com Embraer no agribusiness

Enviado por Nairo Alméri - seg 10/10/2023 | às 09h08
OCTANS AIRCRAFT APROVADA PELA ANAC
Concorrerá com Embraer no empresariado do agribusiness. O Cygnus é um monomotor para cinco pessoas. Crédito: Imagem do processo Anac/Octans. ACESSE AQUI.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

COP27 e suas contas a pagar

Enviado por Nairo Alméri - seg 07/11/2022 | às 13h31

Desafios da COP27: superar estagnação

A Agenda da Conferência do Clima aberta ontem (06/11), no Egito, é um mexidão histórico de compromissos sem avanços significativos. Brasil vai à festa da ONU para Lula. Crédito no texto do link. Acesse AQUI.

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Bolsonaro no palanque da ExpoZebu

Enviado por Nairo Alméri - sex 39/04/2022 | às 15h36



Após Agrishow, Bolsonaro leva antidemocracia à ExpoZebu
O presidente Jair Bolsonaro tem agenda marcada para amanhã (30/04) na 87ª ExpoZebu – Exposição Internacional de Raças Zebuínas, em Uberaba (MG). Cumprirá, portanto, uma tradição que vem da era Getúlio Vargas, mas interrompida pelo último ditador militar, general João Figueiredo, em 1981 (ver adiante). CONTINUE LENDO AQUI.

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terça-feira, 26 de abril de 2022

Agrishow: palanque para Bolsonaro atacar STF

Enviado por Nairo Alméri - ter 26/04/2022 | às 0h46



Agrishow montou palco para Bolsonaro atacar democracia

À vontade (muito à vontade, mesmo), nesta segunda (25/05), na feira da Agrishow, o presidente Jair Bolsonaro fez mais uma declaração do amor pela ditadura. Estava em território de históricos inimigos das instituições democráticas, dos índios (e suas terras) e do ambiente (fauna e flora) e recheado de fazendeiros sedentos por mais fuzis. Discursou fechando a cerimônia de abertura da feira, em Ribeirão Preto (SP). CONTINUE LENDO AQUI.


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domingo, 29 de agosto de 2021

Tiro da Aprosoja

Enviado por Nairo Alméri - dom 29/08/2021 | às 13h57 - adicionado em 14/09/2021

TIRO (DA SOJA) PELA CULATRA

 (Crônica para porteira arrombada)

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O presidente bolsonarista da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, foi um dos que liderou os financiamentos dos protestos programados para Brasília, capitais e principais cidades em GO, TO, MS, MT, RO, AP, AC, PR e Capital de SP. Claro, com dinheiro da entidade e consentimento dos associados (agricultores, tradings, deputados, governadores, senadores, prefeitos, religiosos, chineses, japoneses, norte-americanos, … “centrão” raiz).


Ministério da Defesa atende 'aliados' de Bolsonaro

O alvo bolsonarista é o de sempre: STF e TSE.

Mas, em Brasília, o show paralelo (a parada militar é o principal - oficial) desses fanáticos de aluguel (de ocasião) não contará com palanque musical do principal garoto propaganda, o sertanejo Sérgio Reis.

O presidente da República, Jair Genô(cida), adorou a programação do protesto 7 de setembro encaminhada por Galvan e Reis. E mandou o povo comprar fuzil.

Mas, como age sem pensar nas consequências, acabou montando enorme armadilha contra seus asseclas ruralistas. Com fuzil, milícias rurais invadirão fazendas. Arrebanharão descontentes do campo. Buscarão militâncias do MST (incluindo as ligas), o braço forte do Partido dos Trabalhadores (PT), às startups do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital). Aceitarão acessões em outros “movimentos”. Será estabelecido um baita Isis-K Pantanal: corredor entre o Tremembé e o agro do Centro-Oeste.

O PCC, do Marcola, será parceiro estratégico das milícias. Tem cadeia de negócios em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre e Rondônia. Tudo nos limites da fina flor do agribusiness brasileiro. A organização criminosa conhece cada palmo de cerca das lavouras e fazendas de engorda de bois.

É claro que o business das milícias não será pegar pesado nas colheitas, armazenagem nem plantão home office nas telas das bolsas de commodities. Também não são chegadas em programações, confinamentos de bois, abates, seguros para operações de créditos e embarques.

De início (boas-vindas), cruzarão as porteiras em missão mais simples: roubos de maquinários e peças. Ofertarão às redes das revendas atacadistas do mercado marginal do outro lado da fronteira: Paraguai, Bolívia, Argentina, Colômbia e Venezuela. Também farão entregas no Brasil, com recado direto ao cliente eleito: a compra é compulsória.

Num segundo, ato, retornarão ao campo com suas controladas. Organizadas, digamos assim, numa holding imaginária: Milícias S/A. Aqui, as tratativas em patamar superior ao dos infantes (dos armados de fuzis). Entregarão ofertas hostis de participação nos lucros líquidos das lavouras e bois legalizadas. Mas, sem terem de arcar com desembolsos em compras de cotas ou ações do capital. Sem Fatos Relevantes. Tudo informal, no melhor estilo constitucional do retângulo da lei do tráfico.

O braço desses mercado financeiro miliciano, fará também ofertas primárias com esforço terrivelmente restrito de colocação. Traduzindo: aceite compulsório do ofertado. Em caso de recusa, as consequência!…

Depois, diversificarão nas pequenas mineradoras. Na linha de frente, legiões de garimpeiros submersos na floresta Amazônica. No nicho da prestação de serviços de cargas gerais, criarão ramais mais sólidos no táxi aéreo regional. Levarão a expertise de pilotos com muitas horas voos, decolando e aterrissando em pistas de chão batido no contrabandos de ouro, narcotráfico e outra gama de contratos.

Então, senhores Galvan, Blairo Maggi & companhia (ministros da Defesa, general Braga Netto, e da Casa Civil, Ciro Nogueira, e “centrão”), valeu ter dado asas à cobra?!…

“… E vai passando a boiada!”. Lembra dessa tese deste governo? Pois é! A boiada (indesejável) vai entrar no teu churrasco. Preste atenção: só filé tipo exportação, para não aborrecer o visitante (e futuro sócio). Podes crer!

Marcha ruralista,

Cabeça de papel,

Se não marchar direito,

Vai para … onde não sei!

(se vc que leu até aqui, faça um favor: não cole figurinha)

Fiesp, Febraban e Guedes

http://nairoalmeri.blogspot.com/2021/09/skaf-fiesp-febraban-guedes.html?m=/

Leia Política em ALÉM DO FATOhttps://alemdofato.uai.com.br/






terça-feira, 22 de junho de 2021

Monsanto, Dow, Basf, Syngenta e ChemChina

Enviado por Nairo Alméri - ter 22/06/2021 | às 18h03

Multinacionais Monsanto, Dow, Basf, Syngenta e ChemChina com as "concentrações" aprovadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Leia Aqui



#Syngenta #Agribusiness #Bayer #Basf #Monsanto #DuPont #Cade #SementesTransgênicas #SementesOGMs #Agrotóxicos #Fertilizantes #China #EstadosUnidos #Suíça

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

MARINHA ASSUME COMMODITIES DO MAR


Motivos do presidente do Bolsonaro para colocar almirante no Ministério de Minas e Energia

Enviado por Nairo Alméri – qua 03.01.2019 | às 01h14

Coluna publicada no HOJE EM DIA, em 26.09.2010 (está no clipping eletrônico da ADIMB), auxilia, em parte, um entendimento para a escolha, pelo presidente Jair Bolsonaro, do almirante Bento Albuquerque para ocupar o Ministério de Minas e Energia. "Antes de chegar à Direção-Geral da DGDNTM (Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha), Órgão que comanda todas as Unidades Científicas e Tecnológicas da Marinha, incluindo o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e o Programa Nuclear da Marinha (PNM), Bento Albuquerque foi Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha. Atualmente, exerce, também, a presidência do Conselho Administração da empresa Amazul e é membro do Conselho de Administração da Nuclep" (Fonte: https://www.naval.com.br/blog/2018/11/30/almirante-bento-albuquerque-e-nomeado-ministro-das-minas-e-energia/).

SOB DEFESA DA MARINHA, PETRÓLEO, COBALTO, OURO...

No último domingo, o repórter Sidney Martins, da Editoria de Política do HOJE EM DIA, concluiu uma série de reportagens que ilustraram de forma clara a urgência que o Brasil tem em assumir em absoluto o controle da faixa marinha até a plataforma continental (350 milhas ou 648 km), ou seja, além do conjunto do mar territorial e da zona econômica exclusiva (220 milhas ou 392 km). Essa é a área que o Comando da Marinha chama de "Amazônia Azul", importante para manter a soberania também sobre a "Amazônia Verde" (a Amazônia conhecida). A preocupação em assegurar êxito nas negociações dentro da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), foro das Nações Unidas onde mais de uma centena de países negociam, apareceu sempre. O que torna irrisório o programa de US$ 90 bilhões para, ao final de 36 anos, a Marinha ter poder de fogo à altura da 5ª ou 6ª potência econômica. O valor é pouco acima da média de dois anos de gastos (US$ 88 bilhões) do Plano de Negócios 2010-2014 da Petrobras, de US$ 220 bilhões. Paras as duas Amazônias, os oficiais-generais da Marinha ouvidos pelo repórter não deixaram dúvidas de que o país precisa sim de poderio militar respeitável. Só assim irá assegurar suas riquezas minerais. No mar, a preocupação premente é com a exploração do petróleo e gás natural e o potencial novo, além da atividade pesqueira. No continente, a proteção da água doce - commodity mais valiosa em tempo breve -, da qual o Brasil tem 12% dos mananciais de superfície do planeta, mereceram da Marinha maior atenção que as próprias atividades de mineração e do agribusiness. A riqueza mineral marinha, excluídos o petróleo e o gás, localizados até o extremo da plataforma continental, não estava no foco da reportagem citada. Mas foi abordada, há algum tempo (24/04/2007), por esta coluna, com o título "Mineração invadirá o oceano".

Nova fronteira

A partir da Portaria MB nº 118, a coordenadoria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) criou os subcomitês regionais (Norte, Nordeste, Central e Sul) e definiu, na Proposta Nacional de Trabalho do Programa, suas atribuições e abrangência geográfica. De forma prática, o Governo queria que o programa pesquisasse uma nova fronteira para o conhecimento sobre recursos minerais marinhos no Atlântico Sul. "Os oceanos constituem as últimas fronteiras políticas estratégicas e econômicas do planeta", resumiu, na época, o coordenador do programa, o geólogo Kaiser de Souza, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM - Ministério das Minas e Energia) e especialista em geologia marinha.

Sem avanços

Em fevereiro de 2007, em reunião de áreas do Governo, do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e empresas privadas, o pesquisador observava que, até então (e nada mudou até hoje), as explorações potenciais, pelo Brasil, daqueles recursos estão quase limitadas às explorações de petróleo e gás natural.

Cobalto, ouro...

Aquelas pesquisas identificariam e quantificariam os recursos minerais, em que a plataforma marinha brasileira exibe ocorrências de vários tipos de minerais: fosforita, granulados, crostas cobaltíferas, sulfato de polimetálicos (rochas que podem conter vários metais: zinco, ouro, cobre etc).

Estratégico

Kaiser destacava que, tão logo fossem conhecidas as potencialidades econômicas daqueles minerais, o projeto adquiriria "interesse estratégico e político para o Brasil", pois revelaria informações importantes para a gestão territorial. Isso incluiria dados de interesse ambiental e conhecimento das técnicas que possibilitarão a adequação de regulamentação referente às atividades em áreas marinhas.

Capacitação

O pesquisador citava ainda que a continuidade efetiva do programa, além dos inúmeros avanços como domínio de novas tecnologias de pesquisas em profundidades, que poderiam ser usadas em áreas internacionais, dotariam o Brasil de tecnologia e capacitação para competir, no mesmo nível, na extração mineral em áreas marinhas internacionais. Como antecipar etapas na busca de meios para a exploração eficaz dos recursos minerais marinhos fez parte dos debates do Simpósio de Geologia e Recursos Minerais Marinhos, dentro do XII Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar (Colacmar), em abril de 2007, em Florianópolis (SC).

Zona econômica

Pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Convemar), fixada há quase 30 anos, em dezembro de 1982, e vigorando a partir julho de 1994, estabeleceu-se o direito de soberania dos estados costeiros sobre uma zona econômica exclusiva, para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, das águas sobrejacentes ao leito do mar e seu subsolo. Como zona econômica exclusiva, o "limite exterior" foi fixado em 200 milhas náuticas, a partir da costa. A zona econômica exclusiva brasileira possui, aproximadamente, 3,5 milhões de quilômetros quadrados.

900 mil km²

Nos termos da Convemar, o país costeiro tem que estabelecer o "bordo exterior" da sua plataforma continental, quando esta se estender além das 200 milhas náuticas. O Programa de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (Leplac) permitiu, então, apresentar às Nações Unidas a proposta para estender sua plataforma continental em mais de 900.000 km2. Daí o fato de a reportagem de Sidney Martins, com base nos dados da Marinha (Estratégia Nacional de Defesa, a END), estimar em 3,6 milhões de km2 a zona econômica brasileira, mas podendo chegar a 4,5 milhões de km².

50% do território

Com a deliberação da ONU, a soberania do país estender-se-á sobre uma zona econômica exclusiva, e a plataforma continental representará mais da metade da área do território brasileiro emerso - de 8,5 milhões de km².

Programa científico chegou primeiro

A coluna publicada em 2007 lembrava que o Comitê de Ciências do Mar (CCM) foi responsável pela elaboração do Programa Piloto em Ciências do Mar (1994-1998), cujo documento básico teve aprovação em novembro de 1994. Entre as suas funções constava adequar permanentemente os instrumentos (recursos humanos e equipamentos), com a finalidade de capacitá-los no atendimento ao programa; acompanhar as mudanças globais e o controle de qualidade ambiental; identificar e explorar de forma sustentável os recursos renováveis e os não renováveis; e estabelecer contatos internacionais para intercâmbio científico e tecnológico. Em maio de 2006, com a Portaria MB nº 118 do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) surgiram os subcomitês regionais do Comitê Executivo para o Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da Plataforma Continental Jurídica Brasileira (Remplac), com a missão de gerar para o país as informações sobre os recursos minerais marinhos de sua plataforma continental. Assim como o DNPM possui os mapas dos minerais no continente, a Marinha possui um banco de dados sobre as riquezas do nosso mar.
Fonte: Hoje em Dia
Autor: Nairo Alméri
Data: 26 de setembro de 2010

Perfil NAIRO ALMÉRI

sábado, 11 de abril de 2015

ExpoLondrina, a melhor do agribusiness (1)

2.400 expositores, 500 mil visitantes e R$ 420 milhões

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 11.4.2015 | às 21h52

"A Melhor do Brasil". Esse o slogan de uma feira que não é a que mais fatura, mas uma das maiores indutoras dos negócios para o agronegócio do país – máquinas e equipamentos agrícolas, animais, tecnologia agrícola, serviços etc. Em 2014, a ExpoLondrina - Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, em Londrina (PR), recebeu público de 500 mil visitantes – equivalente à população da cidade. Atraiu 1 mil agropecuaristas (10 mil animais de 50 raças diferentes) e 2.400 expositores e foi palco para negócios iniciados na ordem de R$ 424 milhões, estimou a principal entidade organizadora, a Sociedade Rural do Paraná (SRP). 

9 mil empregos
Nesta 55ª edição, aberta de 9 a 19 (abertura oficial foi hoje, 11), com mesmo número de expositores e apesar da enorme crise política do Brasil, no momento, a SRP espera repetir resultados do ano passado. Foram investidos R$7,5 milhões e gerados mais de 9 mil empregos diretos e indiretos.

A melhor
O presidente da SRP, Moacir Sgarioni, afirma que participa de exposições no exterior e Brasil e encontra “poucas tão completas” (declaração à Gazeta de Londrina), por isso o slogan “A Melhor do Brasil”.  A feira une lazer, entretenimento e negócios (exposição e 20 leilões de animais de mais de 30 raças; genética; laboratórios de fármacos e de agrotóxicos; equipamentos e veículos agrícolas e automotivos; tecnologia da informação e comunicação; vestuários; serviços de instituições financeiras públicas e privadas e de outras áreas em geral; mais de 40 eventos técnicos; etc.). É o maior evento do Norte do Estado e impacta diretamente 800 mil pessoas da Região Metropolitana de Londrina, a mais avançada do agribusiness do Brasil.

Puxada pela Show Rural
Os bons negócios esperados nos 11 dias da ExpoLondrina estão diretamente ligados aos resultados da 27ª Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), de 2 a 6 deste mês: 480 expositores (40 a mais que em 2014), 230 mil visitantes (21 mil a mais) e expectativa de gerar R$ 2 bilhões (20% a mais que em 2014). É também uma feira tecnológica voltada para o agronegócio.

New Holland e Case
Em entrevista, o vice-presidente da empresa para a América Latina da New Holland (da CNH, Grupo Fiat), Mirco Romagnoli, estimou crescimento de 20% nos negócios dentro da  Show Rural, notadamente em tratores e colheitadeiras. E, com base nisso, saiu com um “indicador para 2015 de resultados positivos”. Para a marca Case IH, disse, o crescimento foi de 15%. Atribuiu à disponibilidade maior de crédito o sucesso alcançado.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Inflação Friboi; a fatura eleitoral

Enviado por Nairo Alméri - qui, 09.10.2014 | às 8h47 - modificado às 9h04 
Os jornais mostram a enorme alta nos preços da carne bovina no varejo - no balcão dos açougues. No geral, os textos mandam a conta para "São Pedro", que seria, em tese, o guarda-chave dos reservatórios de água nas nuvens, seguindo a balela dita pelo Governo e a mais desejável pelo empresariado do berro do boi. 
Mas um fato é incontestável: o comércio da carne, ou o agribusiness do matadouro, é quase um monopólio, no Brasil e mundo, do Grupo Friboi (ou Grupo JBS). E este conglomerado é líder absoluto (fatura R$ 93 bilhões por ano - R$ 29 bilhões no 2º trimestre deste ano), também, há alguns anos, em polpudas doações financeiras e materiais para candidatos de todas ideologias (até na esquerda da esquerda - ala que mais contesta) nos diversos partidos. O Friboi tem em sua carteira de candidatos a vereador até postulantes à cadeira do Palácio do Planalto. Esses 12,2% de inflação para carne, acumulada em 12 meses, o dobro da inflação (baixa) medida pelo Governo, pelo IPCA (no atacado, o boi gordo tinha encarecido 20%, em 2014, até 3 de julho - Portal DBO), tem origem: liberdade conquistada (comprada, fica mais adequado) com o custeio de candidaturas eleitorais. Quanto mais "poderoso" o candidato, ou com potencial para tal, mais milionária será a bolada (ou boiada no papel!) entregue pelo Friboi! Busquem nas listagens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na distante Rondônia, o candidato a governador pelo PMDB (partido do vice de Dilma, Michel Temer, e principal aliado da base  do PT) levou R$ 2 milhões.
Mas os controladores desse negócio estão acobertados pelas leis, muitas pensadas, acolhidas e aprovadas no Congresso Nacional (Câmara e Senado) em investimentos futuros pessoais dos deputados e senadores e arredores (vereadores, prefeitos, governadores e presidente da República).

Melhor trocar Governo
E beira deboche o Governo mandar o consumidor trocar a carne por ovos, quando deveria atacar as causas do problema. Esse foi o recado que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mandou o secretário de Política Econômica, Márcio Holland, passar ao país - em plena decisão de campanha eleitoral para o mais alto cargo público do país. Há muito tempo que a solução é outra, senhor Mantega: não a troca do hábito alimentar, mas de Governo. E pelos resultados econômicos do país, bem abaixo das médias de outros grupos de países, o senhor deveria puxar a fila, pulando pela janela dos fundos!  

Desmoralizado no cargo
A verdade é que Mantega é ex-ministro, de fato, desde junho (só está gerando despesas para a União), quando a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) resolveu jogar para o eleitorado paulista, entregando, informalmente, o comando da economia para Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil. Mercadante. Este sempre quis a pasta. Agora, a mando da chefe, vai para a rua confrontar Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e "nomeado" ministro da Fazenda pelo senador Aécio Neves (PSDB), que disputa com Dilma o segundo turno para Presidência da República. Então, senhor Mantega, se deixar Brasília, ou do Brasil, por agora ninguém notará a sua falta.