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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

State Grid

Enviado por Nairo Alméri – seg, 04.11.2013 |às 8h25
Com um caixa que poderá atingir US$ 14 bilhões, até 2016, em novos investimentos no Brasil, State Grid, a gigante de transmissão na China, onde opera praticamente 90% do sistema, tem agenda aberta no Palácio do Planalto. Além da licitação do sistema de geração da UHE Belo Monte, no Pará, a estatal chinesa planeja o ingresso em geração e busca outros ativos do setor elétrico brasileiro. No mês passado, o Ministério das Minas e Energia foi advertido para o “desequilíbrio” que agressividade chinesa causa no mercado, onde já possui perto de US$ 1 bilhão em transmissão.

Klabin
Os controladores da Klabin S.A. (madeira, papel e celulose), Klabin Irmãos & Cia. (KIC) e Niblak Participações S.A. transferiram, “por conferencia ao capital social”, 100% das suas ações emitidas pela companhia, respectivamente, às controladas integrais Comodoro Participações S.A. e Rioprima Participações S.A. Assim, a Comodoro passa a deter 51,7% do capital social votante da Klabin, e, 17,85% do capital social total. A Rioprima, por sua vez, terá 7,79% do capital social votante, e, 2,69% do capital social total. A Klabin encerrou o terceiro trimestre com R$ 14,156 bilhões em ativos e patrimônio líquido de R$ 5,466 bilhões. As vendas acumuladas somaram R$ 3,363 bilhões e o lucro líquido R$ 268,5 milhões.

Mangels
Com caixa negativo no primeiro trimestre em R$ 128,7 milhões, prejuízo líquido de R$ 26 milhões e vendas estáveis, de R$ 229,7 milhões (R$ 246,9 milhões no mesmo período de 2012), a Mangels Industrial Ltda., um dos principais fabricantes de rodas para veículos do país e de vasilhames para engarrafamento de gás liquefeito de petróleo (GLP), não suportou a crise financeira que vive e solicitou recuperação judicial, incluindo as controladas Mangels Componentes da Amazônia Ltda. e E.Koga & Cia. Ltda. A holding Mangels S.A. possui 99,92% das ações do capital social da Mangels Industrial, e 35,72 do capital total, a Caixa Econômica Federal (CEF), 12,90% e 8,29%, respectivamente.

Descapitalizada
Os ativos totais da empresa caíram de R$ 674,9 milhões, no primeiro semestre de 2012, para R$ 557,8 milhões, no final de junho, e o patrimônio líquido, de R$ 27,2 milhões, para R$ 1,1 milhão. “Não obstante os esforços da Administração junto a credores na busca por alternativas para o equacionamento da difícil situação econômico-financeira pela qual passa a companhia, o pedido de recuperação judicial tornou-se inevitável diante do insucesso na renegociação de suas dividas junto às instituições financeiras em termos que permitissem a adequada continuidade das atividades industriais do Grupo Mangels” (sic), diz parte do comunicado à BM&FBovespa.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Golpe com nome do Banco da África


01/02/2013
Recomeçou a temporada dos famosos golpes milionários de contas bancárias paradas e/ou perdidas em bancos da África. Agora, via e-mail, um tal “Mr Ben Kute” pede ajuda para movimentar US$ 8,8 milhões. A quantia estaria depositado no “Bank of Africa in Burkina (BOA)” e pertencia a um cliente que faleceu com toda a família em acidente de automóvel. Burkina faz divisa com o sul do Mali. O golpista diz que o dinheiro está no Departamento de Câmbio da agência do BOA, na capital daquele país – Uagadugu –, onde seria funcionário. Ele faz o convite de participação na transferência daquele valor para outro “banco seguro” – certamente com a promessa de uma recompensa, mas que (como em todos golpes semelhantes) implica, previamente, no fornecimento de dados bancários e até remessa de algum numerário para cobertura de taxas. A mensagem, com três anexos, chega pelo Yahoo com o seguinte título: “urgente response needed” (resposta urgente).

Impotência da ANP
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) não conseguiria, em menos de um ano, fiscalizar com rigor nem 30% dos postos de varejo de derivados de petróleo e álcool combustível existentes no país. Em agosto de 2012, de acordo com a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), estariam em operação 38,4 mil pontos públicos de varejo de combustíveis em todo o território nacional.

Em 2010
Entrevista publicada em 20/01/2010, em o “Estado de Minas”, o advogado Luiz Felipe Silva Freire, do escritório Silva Freire & Advogados, declarou sobre a falta de capacidade da ANP em fiscalizar de fato o segmento: “(...) é preciso ressaltar que há apenas 100 fiscais para fazer esse trabalho em todo o país que, somente em Minas, existem cerca de 3,8 mil postos (sic)”.

Promotoria
Um ano depois, em janeiro de 2011, o superintendente-adjunto de Fiscalização da ANP, Aurélio Amaral, declarou que agência teria “700 profissionais” em todo o país para fiscalizar os postos (incluiu pessoal das prefeituras das capitais e de laboratórios de universidades conveniadas). Em outubro de 2012, o Ministério Público Estadual de Alagoas, em declarações do promotor Max Martins, insistia que a ANP continuava com quadro “insuficiente” no país interior.
   
Estado de crise
A incapacidade operativa da ANP, para o universo sob sua responsabilidade, pode ser melhor avaliada nas palavras de um dos diretores, Florival Carvalho, durante ato do convênio com o Procon-PE, em agosto último: 400 campos de petróleo (e gás), todas refinarias e usinas de biodiesel existentes, cerca de 40 mil postos de derivados e 94 mil revendas “legalizadas” de gás de cozinha (GLP). Na mensagem “Institucional” do seu site, a Fecombustíveis informa que representa 40 mil revendedores de GLP em todo o país.

Mais fiscais
A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, relatou, em março passado, que agência tinha 700 funcionários (não detalhou áreas) permanentes, num quadro de 1.200. No mês passado, foi realizado concurso para o ingresso de mais 152 funcionários - 50% seriam para “fiscalização direta”, segundo a diretora-geral. O concurso teve 27.931 candidatos. Foram oferecidos salários de até R$ 11.374 mensais