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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

DNA da Confusão Nacional

Enviado por Nairo Alméri - qua 17/11/2021 | às 15h15

Da Conta Linkedin NA - 17/11/2021

 DNA CONFUSÃO NACIONAL

Produtos eleitoreiros do Governo: Auxílios Brasil e Emergencial e Bolsa Família. E, para fazer da vida política, um mexidão podre, bem ao seu paladar, Bolsonaro patrocina invasão nas provas do ENEM e filtragem ideológica.
Enquanto isso, ele e apoiadores (ministros, políticos, dirigentes empresariais da indústria etc.) passeiam pelo Oriente Médio.
Essa agenda só tem um objetivo para Bolsonaro: esperar, bem de longe, que o Congresso resolva favoravelmente a ele as PECs da vida e dinheiro para campanha da reeleição. E, no pior dos subterrâneos da política brasileira, que o tal “centrão” lhe entregue uma, duas, três partidos para concorrer em 2022.
Há poucos dias, o chefe do Planalto foi pífio não Cúpula do G-20, na Itália, e ausente na Cúpula do Clima, a COP-26, na Escócia. Na COP-26, cúpula do clima da ONU, Bolsonaro se acovardou e fugiu das cobranças contra os crimes indígenas e o ambiente na Amazônia.
Ou seja, Bolsonaro resume ao zero a credibilidade externa. Só lhe resta visitar ditadores do mundo!

Bolsonaro com políticos, ministros e empresários em Dubai (EAU) - Foto: conta FB 
da prefeita de Uberaba (MG), Elisa Araújo (Solidariedade)

#Bolsonaro #AuxilioEmergencial #AuxílioBrasil #BolsaFamília #ENEM #Dubai


sábado, 12 de julho de 2014

Legado da Fifa: inflação, pibinho e contas a pagar

Bandeira nacional ou as cuecas de Neymar

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 12.7.2014 | às 23h27

A dívida direta que ficará para a Viúva (Tesouro Nacional) pagar, com a realização do Mundial de Futebol, da Fifa, que será encerrado com o jogo na tarde deste domingo, do qual sairá campeã a Argentina ou Alemanha, supera US$ 12,5 bilhões de dólares. Essa é a conta do estimada pelo Planalto. Mas é questionável, quando o Governo do Estado do Mato Grosso informa que sua fatura é de US$ 4 bilhões, para ser liquidada em 30 anos.
Nesse naco do “legado” da Copa, figuram estádios construídos (alguns com falhas operacionais e depredados) e reformados com históricos negativos mais variados, incluindo acidentes e mortes; avenidas semiacabadas, viadutos ainda em obras e alguns condenados - um caído, semana passada, em Belo Horizonte; escândalos de direcionamentos e superfaturamentos em estádios - Maracanã e Mané Garrincha; avenidas e aeroportos inacabados - Confins, para o qual a estatal Infraero anunciou uma “tapeação”; etc.
A seleção de Felipão não está na final, de amanhã. Deixou uma página vergonhosa para aqueles que têm no futebol o centro de suas metas, superando, às vezes, o lazer de domingo, a família e os problemas (contas) da segunda-feira. O time que representou o Brasil se desfez ontem. Os jogadores, donos de milionários contratos (salários e publicidades), foram para suas confortáveis vidas, para bem longe das quatro linhas de nossos históricos problemas crônicos: inflação descontrolada, pibinhos trimestrais, engessamentos da indústria, escândalos de roubos na administração pública e em estatais, que se renovam e que dão em nada, mesmo quando passam pelo balcão dos togados (antes temidos e respeitados capas-pretas) do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por aqui, os nós de nossa economia serão, como sempre, abafados sem variar o script: anúncios do Governo de descobertas de poços de petróleo (descobertos sabe-se lá se com gastos superfaturados!) pela Petrobras (que chafurda em lama, mas sobre a qual ela própria faz uma caiada), de novas linhas do BNDES, de mais prorrogação na renúncia fiscal do IPI para as vendas de automóveis – returbinada na perversa política de consumo.
Vergonhoso para uma Nação não é uma derrotada do time de Felipão de 7 a 1, para a Alemanha. Mas receber algumas centenas de milhares de turistas de países desenvolvidos ou de fibra, como os chilenos, costa-riquenhos, colombianos e argentinos, e não se deixar contagiar um pouco por aquilo que fazem de positivo em seus países. Dá nó no cérebro testemunhar uma nação inteira aceitar calada a presidente Dilma Rousseff (que quer esquecer a Copa – não ser vinculada à derrota) anunciar, em meio às estatísticas de novos fracassos, que só tratará as questões econômicas em 2015. Ou seja, se for reeleita. Para ela, importante, neste momento, será “tapear” (saída da Infraero) e camuflar a brisa do maremoto que bate em nossas costas. Ao Planalto, até outubro, só interessará os palanques e lavagem cerebral de que o país vive uma guerra de ricos contra pobres. E o pior é que os militantes entram diariamente nas fábricas absolutos de que o país será melhor com aqueles que lhes dão empregos derrotados, destruídos!
E o Planto vai se valer de todo o potencial do poder que exerce sobre a mídia (90% noticiam os anúncios e releases do Governo; 80% dos jornais, rádios e TVs não questionam), via anúncios, para esconder o verdadeiro “legado” da Copa, a dívida direta de US$ 12,5 bilhões (cálculo oficial), criada com a realização do evento da Fifa. O discurso político do Partido dos Trabalhadores (PT), principalmente nas redes sociais da internet, tem sido e será o da negação das falências na assistência pública federal, estadual e municipal; do ensino público fundamental e médio; do sistema de transporte; da segurança; etc.
Os políticos, de todos os partidos, da tal base aliada e da oposição, são coniventes com esse caos. É ele que renova suas promessas de palanque, a cada dois anos. Uma prova de que o PT não é culpado sozinho é o fato de toda oposição (no Congresso, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais) também votar unânime os aumentos absurdos dos próprios salários, hoje acima de R$ 130 mil mensais (no Congresso). Enquanto isso, a classe trabalhadora depende de julgamentos de dissídios, recebendo da Justiça do Trabalho índices que mal empatam com a inflação acumulada no período.
Vergonhoso é ler o artigo “Dilma x Dilma”, do respeitado economista Eduardo Giannetti da Fonseca, publicado na página 2 do mais crítico e importante jornal diário do país, a “Folha de S.Paulo”, mostrando que o Brasil, no período Dilma, 2011-14, terá apenas 65% do crescimento registrado na América Latina, e isso não provocar a menor reação da sociedade esclarecida. E vergonhoso o país montar palco para dois economistas e ex-ministros da Fazenda com históricos que em nada contribuem para tirar o país das crises. Um é Antônio Delfim Netto, que serviu a dois governos da ditadura militar. Mesmo assim, foi aceito como conselheiro do Governo Lula e, hoje, dá pitacos para Dilma – exercita em artigos para “Folha”. O outro, Maílson da Nóbrega, serviu ao Governo Sarney : assumiu a pasta da Fazenda com a inflação mensal nos 15% ao mês e entregou com 81%. Até pouco tempo, em artigos na “Veja”, dava sustentação ao PT.
A conclusão, para quem não quer passar tempo discutindo sexo dos anjos, é simples, elementar e aos olhos do mundo: não ficou legado algum da Copa. Pois, deve-se entender por legado algo de bom, de construtivo! Perguntem, logo mais, no Maracanã, a chanceler alemã, Angela Merkel, se o seu povo aceitaria, por uma hora apenas, 10% de nossos políticos com mandatos para decidir plantação de jabuticabas na Alemanha!

Hastear as cuecas de Neymar
E junte-se ao “legado” da Copa, a babaquice de expressiva parte da imprensa esportiva do país no trato com os jogadores de futebol. É lamentável ler, ouvir e ver jornalistas paparicando esses atletas. Tratando-os como se fossem crianças, que precisam ser eternamente mimadas. Dá nojo. Agride ouvir e ler babação de ovo - crônicas melosas, barrocas .
Por pouco não chegamos aos absurdos ver as cuecas de Neymar hasteadas no lugar da Bandeira Nacional, na entrada da Granja Comary, em Teresópolis. Ou talvez, ver nas ruas, desfraldadas nos veículos maquiados das empresas de jornais, rádios e TVs. Ainda, virando dissertação em prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que qualifica os candidatos ao ingresso no ensino superior público.
Fomos salvos pelo tsunami dos 7 a 0 (zero, mesmo, não um ó), vindos da Alemanha.
Mesmo assim, a imprensa esportiva não abriu mão de viúva de Neymar. Foi assim, desde a saída do atleta, na partida contra a Colômbia, com uma vértebra quebrada, passando pelas cinzas despejadas pelos alemães, até o velório de gala, hoje, com os 3 a 0 (zero) da Holanda. Talvez, os jornalistas esportivos mudem de postura, no momento em que uma pancada do bom senso abrir suas cabeças.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Redação é a caixa preta

07/01/2013
O Governo do PT criou o regime de cotas para o acesso ao ensino público superior. Isso contraria o direito da igualdade entre os cidadãos defendido na Carta das Nações Unidas e na Constituição Federal do Brasil. O correto, o justo e o sério, seria criar e executar um projeto que, no mínimo, nivelasse os ensinos públicos fundamental e médio ao das melhores escolas privadas.
Mas agindo de forma política, jogando sempre para as eleições, só resta ao Governo (com apoio da Justiça), esconder a sujeira do ensino para debaixo do tapete: blindar as correções das redações que acompanham as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que garantem acesso em 101 instituições, via Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Com raras exceções, alunos do ensino público estão bem abaixo da média de conhecimento dos candidatos que concluíram o ensino Médio nas escolas particulares.
Então, para o Governo, blindar as redações do Enen é o mesmo que não entregar a caixa preta que esconde as mazelas do ensino público do país. Com um sistema cada vez mais xiita de cotas (bolsa de vantagens), no qual só faltam critérios religiosos, simpatia por clube de futebol e filiação partidária, o Palácio do Planalto decretou que o ensino superior nas universidades oficiais deva ter a qualidade daquilo que é aplicado nos níveis fundamental e médio nas salas das escolas públicas.
É lamentável, pois o país não é do PT (nem da base aliada). O país não merece essa commodity do retrocesso, enquanto outras nações avançam por via mais inteligente: compromisso com a qualidade na base do ensino.