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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

PELAS MÃOS DA CVRD (Vale), EM 12/12/1978


Da conta Facebock - 12/12/2019

Enviado por Nairo Alméri – qua, 12/12/12018 | às 15h02

Nairo Alméri

3 h · 

PELAS MÃOS DA CVRD (Vale), EM 12/12/1978
Há exatos 40 anos, em tarde chuvosa, eu aportava em Itabira. Da entrada, no Escritório Central do Areião, visibilidade quase zero da cidade. Cheguei acolhido pela Vale, após sair “corrido” do Rio pela ditadura, desfecho de uma deduragem consistente (mais que o fato de eu ter nascido em São Borja - contava ponto na ditadura) de um diretor do Jornal do Commercio. Era presidente da companhia Joel Mendes Rennó. Quem sugeriu meu nome a ele foi o jornalista Pedro Mourão, da revista “O Cruzeiro”, também dos Diários Associados - funcionava em mesmo prédio da Rua do Livramento, na Gamboa. Ficaria entre Itabira e o Rio, como um integrante da assessoria de imprensa, mas percorrendo as minas (Carajás em implantação - nunca fui lá), instalações da EFVM, das usinas de pellets e Porto de Tubarão, em Vitória (ES). Eu era contratado e produzia textos para o Jornal da Vale. Deveria esperar a mudança de governo (março) e o retorno de Eliezer Batista (pai de Eike e ex-presidente da Vale e ex-ministro de João Goulart), em abril de 1979, para ser efetivado. Em Itabira, fui recepcionado pelo Superintendente das Minas (SUMIM), engenheiro Francisco Schettino. Excelente líder e que, tempos depois, foi presidente da companhia. Ele fez algo inédito ao entregar-me um crachá. Mandou grafar o nome da profissão, não assessor, no espaço “cargo ou função”. “Esse aí (apontando para mim), foi meu estagiário, em Itabira. Apresentei para ele o que é uma mina de ferro (Cauê, Conceição, Piçarrão, ...)”, repetia, de forma amiga, quando nos encontrávamos em entrevistas. Eu já epórter do Jornal do Brasil. Fiquei fora da Vale a partir de março, esperando abril e a nomeação. Mas, em 16/04/1979, um frila, que foi capa inteira do Caderno B, do JB, atravessou o caminho feito pedra do poeta Carlos Drummond - itabirano e cronistas do Caderno, às quartas-feiras. Esse episódio relato nos seus 40 anos. Nesta data, agradeço à Vale e aos amigos criados em Itabira, em especial ao Ceomar Valente e Mauro “Tererê” (in memorian). No geral, a todos (incluindo os que serão referenciados abril 2019), forte abraço no coração, principalmente após cumprida uma recomendação da bula de Winston Churchill: “(Bebido um) Vinho.Tinto. Do bom!”. Abraços, do Nairo

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Ruy Lage

José Ruy Vianna Lage - Empresário (indústria e mercado acionário) e político

Enviado por Nairo Alméri – qui, 15.11.2018 | às 14h17

NO DIA 06 DE OUTUBRO, NA CONTA FACEBOOK, COMENTEI POST DE JOSÉ ANCHIETA DA SILVA SOBRE A MORTE DO EX-PREFEITO E EMPRESÁRIO (Agora Editado)

Ruy Lage era uma fonte especial. O conheci, quando cheguei do Rio, em 1979, e fui para a Sucursal do JB. Ele já era presidente da Comissão Nacional das Bolsas de Valores (CNBV) e da BOVMESB. Sempre foi extremamente correto com os jornalistas da área de Economia. Não fazia lobbies nem dava informações incorretas. Nunca soube de um só repórter que tivesse sido “perseguido” por ele (com telefonemas para chefes de jornais e das sucursais - prática comum em Belo Horizonte nas décadas de 1980, 1990 e 2000) em função de reportagem de Economia que, porventura, o desagradasse. Enquanto a Bolsa de Minas (BOVMESB – Minas, Espírito Santo e Brasília) existiu e era a terceira do país, Ruy Lage figurou como fonte nacional. Era tão importante a sua opinião no mercado acionário, que, numa  maxidesvalorização ordenada por Delfim Neto, ministro do Planejamento Governo Figueiredo (antes foi Agricultura), a TV Globo (eu estava na sucursal TV, em Belo Horizonte – tinha saído do JB) quis entrevistá-lo, ao vivo (sentado na bancada do JN). Coube a mim o contato e acertar a ida. Ele topou e eu, muito orgulhoso, marquei pontos com meu umbigo. Voltei para o JB (01 de maio de 1981 - fiquei doze anos) e acompanhei Ruy Lage encerrando a fase de empresário e ingressando na política, pelas mãos de seu grande amigo, ex-prefeito e ex-governador Hélio Garcia. “Meu partido? Meu partido é Hélio Garcia!”, disse-me, em resposta à pergunta sobre qual partidário seguiria. Virei seu amigo. Lamento sua morte. Sentimentos a todos da família.