Translate

Mostrando postagens com marcador Alstom. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Alstom. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Alstom e EDP: reabastecimento dos trens hidrogênio

Enviado por Nairo Alméri - seg 22/11/2021 | às 14h54

Grupos da França unidos para melhorias; 

Governo Bolsonaro cala diante das denúncias do ministro Guedes: corrupção na Valec 

Enquanto Europa avança com trens a hidrogênio, no Brasil Governo Bolsonaro ignora denúncia do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre casos corrupção na estatal ferroviária Valec e na Empresa Brasileira de Projetos (EBP). Leia AQUI.

Modelo da Alstom para Reino Unidos - Imagem: Alstom

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Bombardier, Siemens, Alstom...

Enviado por Nairo Alméri – ter, 13.8.2013 | às 8h09
Em março de 2010, três das multinacionais que lideram em tecnologias e em contratos globais para o fornecimento de equipamentos e execução de projetos no modal sobre trilho de transporte de passageiros brilharam na principal publicação brasileira do setor ferroviário. Na capa da “Revista Ferroviária”, um esplendoroso trem monotrilho de alta velocidade da Bombardier, do Canadá, se desloca sobre uma fotografia panorâmica de cidade de São Paulo. No verso da capa, o espaço todo ocupado por uma composição de uma composição do trem de alta velocidade (TAV) Velaro, da Siemens, da Alemanha, desenvolvido para a ligação Barcelona-Madri, mas que, por coincidência, exibe nas laterais uma aplicação trançada de um listrado verde-amarelo – cores comerciais do Brasil. Na página 4, a seguinte a do editorial, espaço para o VLT Thalys, da Alstom, que liga Paris-Bruxelas.
A manchete da revista é bem sugestiva para o noticiário dos dias atuais sobre as compras de projetos e equipamentos para os sistemas metroferroviário e de trens metropolitanos de São Paulo (da CPTM): “O ano da ferrovia – Monotilhos, VLTs, vagões e linhas novos aquecem o mercado em 2010”. O editorial reservava algo sútil, associando aquele tsunami de compras ferroviárias no país aos fatos políticos – bem atual para o biênio 2013-2014. Sem título, o texto começava assim: “As eleições de 2010 se aproximam em um clima de grande entusiasmo para setor ferroviário brasileiro”.
O monotrilho da Bombardier está em implantação na cidade de São Paulo, sob a responsabilidade do Governo do Estado. A propaganda com o Velaro, da Siemens, fixava uma sugestão de melhor produto o megaprojeto (R$ 35 bilhões) do TAV São Paulo-Rio, que é do Governo federal – responsabilidade do Ministério dos Transportes. A apresentação da performance da maravilha alemã é encerrada assim: “Respostas para o Brasil”. Ontem, nesta atmosfera de denúncias de corrupção nos contratos do Governo de São Paulo, sob a regência do PSDB, o Governo, do PT, cancelou mais um leilão do VLT. Motivos: apenas uma proposta, a da Alstom, da França, e o “clima”. Desde 2007, o projeto do TAV balança mais que navio em alto mar nas mãos do Governo, que desejaria vê-lo deslizando nos jogos da Copa, em 2014.
O editorial da “Revista Ferroviária” dividia, de forma salomônica, as expectativas de split político nas urnas desejados pelo PSDB e PT com os projetos ferroviários. Os bilionários contratos não se resumiam àqueles modais, nos quais Bombardier e Siemens desfilavam como estrelas de maior brilho. Em todos os modais metropolitanos e metrôs das principais capitais do país, incluindo Brasília, os investimentos quase dobrariam dos R$ 5,521 bilhões, em 2009, para R$ 10,199 bilhões, em 2010. No item cargas, em todas as malhas do país, de R$ 2,195 bilhões para R$ 2,571 bilhões. “Qualquer que seja o novo governo, tudo indica que ele participará deste entusiasmo. O presidente Lula e sua candidata, a ministra Dilma Roussef (Rousseff), tem sido ardorosos defensores do TAV. E em São Paulo o governador Serra foi o impulsionador do plano de expansão da CTPM e do Metrô. Significa que também no plano político o futuro sorri para as estradas de ferro”(sic). 
Um pente-fino geral nas licitações públicas, não apenas nos trilhos da cidade de São Paulo, mas em outras dezenas – ou centenas – de empenhos dos municípios, estados, capitais, ministérios, estatais, fundações, convênios etc., exigiriam uma mudança dos guichês dos protocolos das procuradorias gerais da República e dos Estados para os estádios de futebol construídos, reconstruídos e ainda em obras para a Copa.