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segunda-feira, 25 de setembro de 2023

BRASIL ALIMENTA O MUNDO; SEU POVO NA MISÉRIA

Enviado por Nairo Alméri - seg 25/09/2023 | às 11h18 - modificado em 03/10/2023
BILHÕES T DE GRÃOS; MILHÕES NA MISÉRIA
Imagem ilustrativa – Documentário “Histórias da fome no Brasil”,
do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) –
Crédito: Reprodução/Youtube
Brasilzão de 2,4 bilhões t de grãos, mas com quase 40 milhões na miséria. Acesse AQUI.

terça-feira, 2 de agosto de 2022

IBGE segue TSE: envio remoto

Enviado por Nairo Alméri - ter 02/08/2022 | às 11h32 - alterado às 11h35 

Diretor do Instituto acha "normal" começar Censo com vazio de 15 mil recenseadores!...


Censo 2022: IBGE, como o TSE, confia na tecnologia digital

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – Ministério da Economia) iniciou ontem (01/08) o Censo Demográfico de 2022, mas com uma lacuna de 15 mil recenseadores. O Instituto, devido às inúmeras protelações do Governo Bolsonaro, não conseguiu recrutar em tempo hábil e formar o contingente de 183 mil pessoas. Crédito no texto do link. Acesse AQUI.

sábado, 23 de julho de 2022

Amazônia e o desafio do IBGE: violência

Enviado por Nairo Alméri - sáb 23/07/2022 | às 13h08
*NOTÍCIA - AMAZÔNIA E O CENSO 2022
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IBGE e o “dia D, na hora H”, do medo na Amazônia (22/07/2022)
A dez dias do início (01/08) do Censo Demográfico 2022, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) encara dúvidas. Além da questão da verba, por exemplo, a segurança efetiva do pessoal na Amazônia Legal. No final do mês passado, então, o Instituto solicitou ao Departamento da Polícia Federal (DPF – Ministério da Justiça) que dê proteção para os recenseadores. Crédito no texto do link. Acesse AQUI.
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sexta-feira, 22 de julho de 2022

IBGE e o medo; Censo na Amazônia

Enviado por Nairo Alméri - sex 22/07/2022 | às 10h55



IBGE e o “dia D, na hora H”, do medo na Amazônia


A dez dias do início (01/08) do Censo Demográfico 2022, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) encara dúvidas. Além da questão da verba, por exemplo, a segurança efetiva do pessoal na Amazônia Legal. No final do mês passado, então, o Instituto solicitou ao Departamento da Polícia Federal (DPF – Ministério da Justiça) que dê proteção para os recenseadores. Crédito no texto do link. Acesse AQUI.

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Carrefour projeta R$ 100 bi no Atacadão

 Enviado por Nairo Alméri - sex 24/09/2021 | às 2145

Carrefour Brasil projeta R$ 60 bi em 2021, e salto de 66% , em 2024

Mas teve noticia ruim no dia: incêndio em loja do Atacadão de Campo Grande (MS). A mesma que foi totalmente destruída por incêndio exatamente em setembro de 2020. Leia mais AQUI

Receita projetada inclui rede Maxxi - Foto: Divulgação


IPCA-15 indica inflação acima de 10%

Enviado por Nairo Alméri - sex 24/09/2021 | às 19h33

Inflação de dois dígitos; triste retorno

Em 27 anos de Plano Real (julho 1994), nunca a inflação de um setembro teve alta (ainda é prévia) como a apontada neste mês pelo IPCA-15: 1,14%. O índice mede custo de vida de 15 de agosto a 15 de setembro. Reajustes na gasolina pesaram. A inflação acumulada em doze meses é de 10,05%. Leia mais AQUI.


IPCA-15 de setembro aponta reajusta de 2,85% na gasolina


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Mandioca e Embraer


14/02/2013
Alguns países do mundo estão, culturalmente, bem identificados ao consumo de determinados alimentos locais e/ou comercialização internacional. Assim, o bacalhau está associado à Noruega, o cachorro quente e o bacon aos Estados Unidos e a pizza à Itália (mas o Brasil é o maior consumidor mundial). Mas na prática comercial, um desequilíbrio (maior) nas relações entre as nações e com reflexos internos, de acordo com estudos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), teria origem em desastres a partir de cinco itens básicos, na seguinte ordem para o grau de relevância: arroz, trigo, açúcar, milho e carne suína (é mais consumida na China).
Todas as variações de preços desses itens influenciam (pressionam ou aliviam) o custo da cesta básica medida pelo o IBGE (Governo), que serve para lapidar a inflação oficial sobre o consumidor: o IPCA.
Na semana que antecedeu ao Carnaval, o noticiário “despirocou” (Dorothea Werneck – quando chefiou uma das Câmaras setoriais do Ministério da Indústria e Comércio, década de 1990) diante de uma variação anual de até 130% nos preços da mandioca, e, de 9,47%, em janeiro. Esta teria sido pivô do maior descontrole de preços na cesta básica, em janeiro, e, na ponta, pela variação do IPCA, desde 2005: 08,6%, no mês, e, 6,15%, no acumulado dos últimos 12 meses (desde fevereiro/2012). O maior devaneio da mídia foi interpretar que ‘o Planalto está (estaria) aborrecido’ com a tal da inflação na mandioca. O respeitável professor Mário Henrique Simonsen, quando foi ministro da Fazenda no Governo Geisel (1974-1979), retirou a “inflação do chuchu” dos cálculos – e pagou caro na mídia chapa branca. Fez o mesmo com outros penduricalhos amados por jornais, revistas, rádios e televisões quando assunto era custos no mercado. Por fim, o professor Simonsen retirou muitas farsas do baú do idolatrado “milagre brasileiro”, quando ocupava a mesma pasta Delfim Netto (1967-73). E deixou muitas viúvas na imprensa.
Não cabe perder tempo com a inflação da mandioca. E muito menos com um imaginário “aborrecimento” (não houve nota oficial nesse tom) dentro do Governo, usado para ancorar noticiário (ou a falta dele). Enquanto isso, a imprensa, no geral, barra um Brasil bem mais interessante (inteligente), aquele finaliza sequenciamentos de genomas em diversos centros de pesquisas, que desenvolve novos materiais com domínio de nanotecnologia, que põe no mercado global aeronaves bem mais competitivas (a Embraer) entre outros feitos maravilhosos, que deveriam ser bem noticiados em salas de aulas como referenciais para adolescentes e jovens. O jornalismo, no Brasil, ainda é excessivamente oficial e precisa, urgentemente, de outro Simonsen para desmascarar muitos feitos de 1994 (Plano Real) e pautas queridinhas. 
Se a mídia não se reciclar geral, mais cedo será descartada na utilidade para mudanças e crescimento do país.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Nossos empregos para estrangeiros


31/01/2013
Para a necessidade de ser uma economia competitiva, o apresenta hoje um déficit anual de 50 mil técnicos qualificados somente no subsetor petrolífero-naval. Via Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), a Petrobras previa, no período 2010-2015, formar e qualificar 220 mil profissionais para as áreas petrolíferas, incluindo gás natural e naval afim com suas atividades. Na apresentação “Visão Geral da Petrobras”, neste mês, a companhia informou que suas necessidades de profissionais, espalhadas por  185 categorias, para a “implementação do portfólio de O&G” era de 201.369. No final de 2012, a Petrobras  informou ter qualificado 90 mil pessoas dentro do Prominp e gasto R$ 252 milhões - deverá investir mais R$ 300 milhões, até 2016.

Imposições
Mas o déficit brasileiro de mão de obra qualifica é geral. Isso favorece enormemente a entrada estrangeiros, principalmente via imposição dos players econômicos e tecnológicos: ou seja, trazidos por empresas multinacionais que já estão aqui, as que chegam para investir e/financiam projetos novos e de expansão. Esse conjunto de coisas, relacionado aos tratados de “país favorecido” (Brasil-Portugal e Brasil-Mercosul), escancara o Brasil à entrada de profissionais estrangeiros – sem uma cota, aquilo que o Governo impõe com mão de ferro no acesso às universidades públicas. É bem diferente da situação nos Estados Unidos, cujo Governo prepara a legalização da vida de milhões de imigrantes em situação irregular.

Exportação chinesa
A avalanche na invasão de estrangeiros no Brasil está no ápice. E será turbinada com a falta de solução no curto prazo para desemprego na Europa, além da firme determinação do Governo da China em “exportar”, cada vez mais, seus cidadãos – embutidos em pacotes econômicos e fora deles. O cenário precisa ser encarado com seriedade. Merece um gabinete de crise, formado por representantes sérios e qualificados do Governo, conselhos e sindicatos de profissionais.

Portugal, Espanha e China
Mesmo com o déficit, em 2012, o nível de desemprego no país se manteve elevado – em 4,6%, com 1,136 milhão de desocupados, pelos critérios questionáveis do IBGE. Ao mesmo tempo, o Governo do Brasil aumentou em 26% o visto temporário para profissional com vínculo empregatício no país: foram 73.022 os vistos, sendo 8.340 permanentes (fonte: Ministério do Trabalho). Os mais beneficiados vieram de Portugal (aumento de 81% em relação a 2011), da Espanha (+53%) e da China (+24%).

Falência de 6.700
Em 2012, de acordo com o “Portugal Diário”, 6.688 empresas faliram em Portugal, 40% a mais que em 2011. Como ressaltou o próprio noticiário, média de 20 empresas por dia. Uma seguradora (Cosec) detalhou que os setores mais afetados foram os da construção civil (material de construção), varejo, serviços e têxtil.

Reação (!)
É evidente que o Brasil não pode (não deve) se fechar à mão de obra internacional qualificada para áreas onde não tem como preencher no presente. Mas precisa, também, criar políticad que assegurem aos jovens de nossas escolas técnicas e universidades garantias de colocações ao serem formados. O que têm a dizer Governo (executivo), Legislativo (Senado e Câmara dos Deputados), Judiciário e milhares de instituições representativas das classes de trabalhadores espalhadas pelo país? 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PT aplica lei de véspera do AI-5

16/12/2012
A ditadura militar, surgida em Golpe de Estado, foi de 31 de março (ou 1º de abril) de 1964 a 15 de março de 1985, data em que o general João Figueiredo deixou o Planalto pelos fundos, para não entregar a faixa presidencial a José Sarney (atual presidente do Senado). Este foi golpista (era da Arena, partido dos militares). Em 1984, porém, deu às costas aos ditadores e virou vice de Tancredo Neves (MDB – partido da oposição). Tancredo adoeceu, não tomou posse, morreu em abril de 1985 e Sarney cumpriu o mandato.
Tancredo e Sarney foram eleitos como os dois últimos (dos cinco) generais que ocuparam o Planalto: eleição indireta, em “colegiado eleitoral”.
Criado em 1980, o Partido dos Trabalhadores (PT) brigou quatro eleições, desde 1989, e sempre com Lula até entrar no Planalto. A partir de 2003, Lula cumpriu dois mandatos seguidos e fez a sucessora, Dilma Rousseff. Ex-metalúrgico do ABC Paulista, Lula surgiu quando o general Geisel sinalizava com a “distensão” política (1978): anistia de políticos (1979) e eleições livres para governadores (1982). Na prática, Lula foi uma invenção da mídia opositora aos generais: ela o vigiava (protegia) 24 horas. Isso a partir de 12 de maio de 1978, quando liderou a greve de São Bernardo. Foi preso e solto. Nunca torturado, pois Geisel não toleraria.
O PT empunhava um rosário de dogmas. Em nome da democracia plena, apontava “maracutaias” (Lula), compras de votos, desvios de verbas públicas etc. Minoria no Congresso, pedia CPIs e, quando um governo admitia, antecipava que acabariam em pizzas – em nada.
Pois bem. Da posse de Lula, em 2003, até hoje, o PT vive de abafar escândalos de seus políticos, “blindar” ministros e impedir as CPIs. Além de transformar investigações em pizzas.
O PT se faz cego para aqueles 20 anos de estrada. Em pleno dezembro de 2012, permite ao IBGE ameaçar com a Lei 5.534, de 14/11/1968, todo cidadão que se recusar a participar da PNAD 2012. A lei antecede 30 dias ao Ato Institucional Nº 5 (AI-5), de 13/12/1968, a incubadora da ditadura para crimes bárbaros e fechamento do Congresso Nacional. Quem não atende ao IBGE, recebe, via Correio, cópia daquela lei, baixada pelo general Costa e Silva (morto), Delfim Netto, Jarbas Passarinho e outros. Ameaça com multa de até 10 vezes o valor do salário mínimo, podendo dobrar, sem excluir a obrigatoriedade com o IBGE. Se o “infrator” for servidor público, poderá perder “um mês de seu vencimento ou salário”.
Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Votos do Bolsa Família

Na corrida pelos votos de 2014, o Governo prepara um quinto (a contar o falido Ministério Fome Zero, criado por Lula, na posse em 2003) PAC no Bolsa Família. Será assunto da política do Planalto no day after ressaca do Ano Novo 2013. Porém, só em discussões, uma forma de mexer com o povão afetado, a presidente Dilma Rousseff quer gastar, no mínimo, um semestre de conversa fora no Congresso. O Bolsa Família será usado, claro, contra a pré-candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG). E em benefício da reeleição de Dilma (PT). Anote aí: os petistas dirão que os antipetistas acabarão com o Bolsa Família. Dirão isso para assustar os beneficiados dessa esmola pública, que não exige o menor esforço do doador político (o dinheiro sai do Tesouro Nacional). O beneficiado também entrega suor: só precisa fazer mais filhos e mantê-los em regime de aprendizado zero nas escolas públicas e ficar na rede esperando o dia de ir no caixa retirar a grana. O PT faria excelente trabalho ao país se pensasse, de forma séria (não eleitoreira), na substituição do Bolsa Família por um programa de fomento econômico viável na faixa dos cidadãos em estado de miséria: criação de infraestrututra produtiva em escala econômica (não os artesanatos rotos do Sebrae), estimulando surgimento de empresas sólidas, geração de empregos (que criam salários e benefícios sociais) etc. Mas isso não interessa ao PT, pois seria um tiro no pé: perderia os votos dos cidadãos em estado de miséria, quando a miséria acabar!    

18/06/2012

Criado pelo governo federal no primeiro ano da administração de Lula, em 2003, o Bolsa Família é um programa assistencialista. Não promove condições básicas para implementação de uma fonte perene de renda. É um elo político-social, não uma via de promoção socioeconômica. Em 2010, amealhou dos cofres públicos R$ 13,7 bilhões. No seguinte, figurou no Orçamento Geral da União com R$ 14,4 bilhões, mas, por decreto, assinado em palanque, no interior da Bahia, a presidente Dilma elevou a rubrica em mais R$ 2,1 bilhões, esticando a conta até os R$ 16,5 bilhões (reajuste de 45%). Os assistidos foram 12,8 milhões de famílias em 2010, e 12,9 milhões em 2011. Para 2012, com 13,3 milhões de famílias, o Ministério do Desenvolvimento Social (antigo Combate à Fome), quer gastar R$ 19,6 bilhões - reajuste de 40% no triênio; os valores mensais pagos variam de R$ 32 a R$ 242 (média de R$ 115).

Ocorre que, mesmo com contas bilionárias (superiores a orçamentos de alguns ministérios importantes com o da Ciência, Tecnologia e da Inovação), o Bolsa Família fracassou como poção milagrosa do "fome zero". Tanto, que será instituída amanhã uma bonificação: o "Brasil sem Miséria". A presidente Dilma disse ao país que, com esse sobrecusto, vai tirar, até 2014 (ano de eleições presidenciais), 2 milhões de famílias (de 4 milhões) da linha da extrema miséria. Será mais um cartão, carregado mensalmente com R$ 70. O batalhão em "condições de miséria" seria de 16 milhões (IBGE). Com o novo bônus, o teto do Bolsa Família, dependendo do número de filhos nas famílias, chegará nos R$ 306 por mês. Até as eleições de 2014, "Brasil sem Miséria" carregará R$ 10 bilhões (cálculos atuais).

Acontece que a manutenção do "Bolsa Família" surfa na contramão do cometa das mudanças globais que favoreceram um crescimento expressivo da economia do país desde 2003: O Produto Interno Bruto (PIB) saltou de R$ 1,514 trilhão (US$ 493 bilhões históricos) para R$ 4,143 trilhões (US$ 2,367 trilhões). No período, o país saltou de 13ª para 7ª economia do mundo (Fundo Monetário Internacional, FMI). E, no governo passado, a mídia tentou atestar o fim dos famintos (miséria), pobreza, desemprego etc. Mas o inatacável status de funcionário público federal virtual dos assistidos (o Bolsa Família tem reajuste anual) atesta o contrário. Alguns devem estar beirando, se ainda não chegaram lá, o paraíso da classe econômica de consumidores C-2, a tal 'nova Classe C'.

O Bolsa Família substitui, em tese, a antiga máquina de votos da chamada 'indústria da fome' - programas que o governo federal tinha para o Polígono da Seca, a área de nove estados do Nordeste (e o Norte de Minas), geridos pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A bolsa, de diferente, cobre todo o país.

O up grade de Barbacena
Mas existem soluções descentralizadas e que podem custar bem menos e incluir, de forma perene, a massa atingida no sistema de geração de renda. Em Minas Gerais, a Prefeitura de Barbacena, região de Campos das Vertentes, dá exemplo ao agregar avanços ao programa "Economia Solidária", da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes - Ministério do Trabalho), criado também em 2003. O chamado 'Ovo de Colombo' da administração de Barbacena, em 2009, foi agregar suporte com a Divisão de Apoio à Agricultura Familiar e Economia Solidária de Barbacena. As ações, via Secretaria Municipal de Agricultura, envolvem mulheres produtoras rurais e urbanas em projetos de possibilidades de "melhor perspectiva de vida": cursos para conhecimentos de práticas em secagem de alimentos, de padaria, de gestão em economia solidária, de fabricação de biscoitos caseiros; de artesanato e corte/costura etc.

Trabalham
Em Barbacena, conforme publicação no "Diário Oficial", mais de 600 mulheres da agricultora e da zona urbana foram beneficiadas. "O melhor resultado é que muitas dessas pessoas conseguiram se inserir no mercado de trabalho", registra.

Suporte
O sucesso dos cursos da Divisão de Apoio de Barbacena está nas parcerias com alguns órgãos como o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (Ifete) e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais-BH (Cefet).

Mercados
Os produtos de padaria como biscoitos, produzidos dentro das ações da Prefeitura de Barbacena, chegaram a mercados fora da área geoeconômica do município, como Betim (distante 208 km), cuja administração "se dispõe" a firmar uma compra de 58 mil kg (58 toneladas). Essa encomenda é estimada pela coordenadora do Economia Solidária de Barbacena, Conceição Maria Tutuca de Souza Costa, em R$ 400 mil.

Case nacional
O case Economia Solidária de Barbacena expandiu fronteiras: participou da Feira do Mercosul, em Santa Maria (RS), Feira Estadual de Economia Solidária (em Belo Horizonte, por três vezes), Feira da Economia Solidária de Lavras, Tiradentes e São João del Rei; Conferência Nacional da Economia Solidária (com representação local), Simpósio Internacional e AgriMinas - Feira de Agricultura Familiar de Minas Gerais.

Dividendos

A Prefeitura de Barbacena conseguiu, a partir do Economia Solidária, abrir o leque dessas ações, mas sem onerar os cofres como faz o governo federal. Foi criada a Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais e Urbanas de Barbacena e a Associação dos Trabalhadores Rurais da Graminha, Moraes e Região. Cabe à associação a disseminação de noções de associativismo, cooperativismo, questões ambientais e a economia solidária na geração de emprego e renda. Via associação, foi realizada a Feira Regional de Economia Solidária em Barbacena, com a participação de 38 municípios. Para este ano, a feira terá três dias de duração, na semana de aniversário de Barbacena, em agosto.

Com Pronaf

Juntamente com o Programa Agricultura Familiar, também do governo federal, a Divisão de Apoio de Barbacena chega a 600 produtores rurais da região, via doações para 57 entidades. A prefeitura calcula uma distribuição semanal de 40 toneladas de hortifrutigranjeiros. A prefeitura também assegura a compra de 30%, conforme manda a lei, junto a esses produtores para a merenda escolar, além de criar canais para chegar a alimentação a alunos de escolas públicas de Ubá, Juiz de Fora e Belo Horizonte.
 


Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Economia em 2013 vista pela Abrasca

20/11/2012
As 194 companhias filiadas à Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) serão ouvidas pela entidade em pesquisa para identificar tendências macroeconômicas para 2013. Esse universo de empresas representa 85% do valor total de mercado das empresas listadas na BM&FBovespa.

Valor
Em 2011, o valor de mercado das empresas listadas na Bovespa apresentou uma retração de 10,5% na comparação com 2010. O balanço de operações da Bolsa apontou que as 373 companhias abertas com ações do capital social negociadas somavam R$ 2,29 trilhões, contra R$ 2,56 trilhões das 381 listadas em 2010. Em outubro, conforme o balanço de operação da Bolsa, o valor de mercado das 365 empresas com ações negociadas era de R$ 2,36 trilhões. Em setembro, a cotação das 367 companhias foi de R$ 2,41 trilhões.

Inflação e juros
A Abrasca quer saber as expectativas do desempenho do setor de atuação da companhia; da dívida pública líquida do país; projeção do Ibovespa (mais importante índice da Bovespa); saldo comercial do Brasil; Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o da inflação do governo, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); taxa de juros; câmbio; crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano e no 1° semestre de 2013.

Fechando o ano
Os resultados da pesquisa serão divulgados pela Abrasca na primeira semana de dezembro. Será o primeiro termômetro fora das projeções governamentais para a economia de 2013. E mais: que interpretará o sistema nervoso das companhias com ações em Bolsa e como se comportarão os investidores no próximo ano. É bom lembrar que o próximo exercício fiscal será de pouca intervenção do governo, pois não comporta calendário eleitoral.

Sustentabilidade
No dia 30, a BM&FBovespa apresentará o novo levantamento das companhias listadas que aderiram ao programa de reportar voluntariamente aos stakeholders (público de relacionamento) as informações diretamente relacionadas às questões de sustentabilidade.

Na Rio+20
Na Rio + 20 UN Conference on Sustainable Development (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável), em junho, no Rio, o primeiro levantamento revelou que 45,31% das 448 empresas listadas (inclui as que ainda não negociam as ações no pregão) publicavam informações relacionadas às dimensões social, ambiental e de governança corporativa.
 

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte