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Mostrando postagens com marcador Fernando Pimentel. Mostrar todas as postagens
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sábado, 9 de outubro de 2021

Rádio CBN Belo Horizonte

Enviado por Nairo Alméri - sáb 09/10/2021 | às 14h38

(Da minha conta Facebook)

EXCELENTE REPORTAGEM DA CBN
Sou ouvinte assíduo. E crítico da emissora, quando discordo dos formatos e abordagens. Por isso, me sinto (mesmo que anônimo) muito autorizado para elogiar. Só meu umbigo lerá. Mas, não terei um sábado aborrecido…
Às 11h46 - Sáb 09/10 - RÁDIO CBN BELO HORIZONTE
Rodou reportagem de Pedro Norenberg sobre equipamento de radioterapia quebrado HÁ 10 ANOS no Hospital André Cavalcanti (HAC - Fhemig), em Belo Horizonte. A reportagem trata de MAIS UM DESCASO EXTREMO DO GOVERNO DE MINAS. Administrações:
- Aécio Neves (PSDB - atualmente é deputado federal)
- Antônio Anastasia (PSDB - é senador e mudou de partido)
- Fernando Pimentel (PT - sem mandato)
- Romeu Zema (Novo - e quer mais um mandato)
SANTA IMBECILIDADE:
Reportagem foi excelente. A edição colocou bem as sonoras na evolução do assunto. E foi MUITO TRISTE OUVIR uma autoridade da Saúde, do Governo de Minas, ATRIBUIR CULPA AO PRÓPRIO HOSPITAL. Além disso, fez um remendo e se achou, portanto, um exemplar servidor cumpridor do dever, da função pública: “… A DISCUSSÃO ESTÁ EM ANDAMENTO!”.
Com todo respeito: “EM ANDAMENTO” ESTÁ A IGNORÂNCIA do estúpido. Ele enrola por um simples motivo: não é ele nem familiares dele que entram na fila do HAC e saem sem o atendimento, ou com meia sola de atendimento. E saúde popular é OBRIGAÇÃO DO ESTADO!
GOVERNADOR Romeu Zema:
E então? Vai recomendar à ASSESSORIA DE IMPRENSA a apresentação da reportagem?
VAI ASSUMIR UMA SOLUÇÃO? Ou aproveitará para incluir o funcionário e todos chefes dele da Secretaria de Saúde de MG na lista de cima (que não cairão) dos agraciados com o Grande Colar (grau máximo) da Medalha Tiradentes, em 2022?
PARABÉNS repórter, editor e apresentadora da notícia encerrada às 11h46, na RÁDIO CBN Belo Horizonte.
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domingo, 14 de junho de 2015

Fernando Brant

Enviado por Nairo Alméri - dom, 14.6.2015 | às 23h14
Da conta no Facebook, 13.06.2015
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Vi o Brant compondo o mundo
Na manhã deste sábado, fui ao velório das despedidas ao compositor, músico, cantor e poeta Fernando Brant. O Palácio das Artes, palco de tantas alegrias levadas por ele, estava em silêncio, abrigando abraços e lágrimas dos familiares, amigos e admiradores. Interpretou bem Fernando Pimentel, o governador, quando nos cumprimentamos: "Um dia triste! Dizem que os bons morrem primeiro (que Deus chama)". Repeti pro Paulo as palavras ouvidas da autoridade dirigidas à memória do irmão. "Pimentel gostava muito do Fernando", respondeu. Não convivi com Fernando Brant. Poucas vezes, talvez três, troquei palavras com ele. A primeira, proporcionada pelo Chico Bessa, superintendente da Rádio Alvorada FM, quando fui comentarista lá na primeira vez (1990-98). Toda sexta-feira, Bessa reunia (ainda reúne) um grupo de amigos para fechar a semana com um bom papo, em algum boteco da Zona Sul, de Belo Horizonte. Ao primeiro chamado das respectivas mulheres, todos pegam rumo do endereço. Em uma dessas rodas, no Cantinho Verde, bar do Fraguinha (também jornalista e irmão de Hélio Fraga), na Rua Caraça, quase com a do Ouro, o compositor estava lá. Sentei-me ao lado e caí na real: que privilégio, cara! Em gratidão ao momento, assumi o compromisso de só ouvir, nada perguntar, nem me intrometer. Fernando Brant subtraía todos os ruídos (sons) e cores dos movimentos ao redor. Os seus olhos cobriam os quadrantes do apertado, mas aconchegante, boteco da Serra. No pedaço, o dono era um faz tudo: recepcionista caloroso, garçom de pouca estrada, cozinheiro pro gasto, caixa e até corajoso animador do ambiente, se esforçando em piadas mal interpretadas. Alojado como um comum, "um do povo" (como gosta Maurício Lara), Fernando Brant mais sorria, que conversava. Era atencioso com todos. Mas estava ali feito uma sentinela, silenciosa, vigiando (certamente, compondo) o mundo. Os seus irmãos - Roberto e Ana; depois, o Paulo - conheci bem antes. Saio do Palácio das Artes, com a cerimônia ainda em curso, e sigo para um sebo, na Rua dos Guajajaras. Procuro e encontro dois Malba Tahan - "Céu de Allah", 1960; e, o segundo volume de "A sombra do arco-iris", 1963. Este último, começa repleto de quadras. A primeira, de autoria de Roberto Júnior (!), reproduzo:
Da vida pelos caminhos,
nas estradas pedregais,
não vi rosas sem espinhos,
mas vi espinhos sem rosas...
Satisfeito, deixo R$ 29. Na saída, me voltam às palavras do governador ao compositor. Mas, então (com desculpas a todos os cristãos do planeta), que sacana esse tal Deus: vai levar daqui justamente os bons!...