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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Cartel nos preços da gasolina

Enviado por Nairo Alméri - seg 31/10/2022 | às 14h42

Cartel no varejo gasolina retoma fôlego


O preço do litro da gasolina comum em postos de derivados de petróleo, no Centro e da Zona Sul de Belo Horizonte, chegou a exibir queda na média para R$ 4,40, na virada setembro/outubro. Em alguns postos, para níveis de R$ 4,37. Crédito no texto do link. Acesse AQUI.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Cartel da gasolina liberado

Maioria com postos Petrobras (Governo); ANP dorme sobre a lei

Enviado por Nairo Alméri - ter, 08.4.2015 | às 8h11 - alterado às 8h13

Em várias partes do país, postos de revenda de combustíveis - álcool, gasolina e diesel - exibem mesmos preços, ou muito próximos, pelo litro cobrado ao consumidor. O preço parecido, geralmente, combinado, caracteriza cartelização e é classificada como crime contra a economia popular. A pratica elimina a saudável livre mercado, da concorrência, sem deixar opção ao consumidor. Em Belo Horizonte, esse preço combinado agride a todos, menos, ao que parece, aos fiscais da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Procons e autoridades do poder público - juízes, desembargadores, delegados, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, presidente da República, ministros e secretários de Estado e municipais, policiais em geral, etc. etc. etc. 

A tabela
Na Avenida dos Andradas, entre a Câmara Municipal (bem pertinho) e o complexo penitenciário - percurso de menos de 2 km - e do mesmo lado, os três postos (dois da bandeira Petrobras) praticam a seguinte tabela:
- Gasolina comum: R$ 3,299 o litro
- Álcool (etanol): R$ 2,1999 o litro
Antes do último reajuste, os três estabelecimentos praticavam preços iguais para os dois combustíveis.

No portal
A ANP dá conhecimento em seu Portal, entre as atribuições institucionais, de sua responsabilidade no combate à pratica de preços combinados. Na parte "Defesa da concorrência e preços", um dos sub-itens destaca: "O que faz a ANP em casos de infração à ordem econômica e cartel". Leia no Portal da ANP

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Remédios - cartelização até nos “descontos”

Farmácias vendem remédio com diferença de apenas R$ 0,03
Enviado por Nairo Alméri – seg, 15.07.2013 |às 13h52

A rede de farmácias da de rede Raia Drogasil S/A, a RaiaDrograsil – fusão das antiga redes Raia e Drogasil – é uma empresa com ações do capital social listadas na BM&FBovespa. Portanto, companhia de capital aberto e que se submete aos princípios de governança corporativa. No sábado, um usuário do medicamento Concor (laboratório Merck), ligou para a rede para saber o preço do medicamento. Trata-se de medicamento de uso constante, que tem o princípio ativo hemifumarato de bisoprolol e para o qual não há, no país, oferta como genérico no varejo. A informação, para a dosagem de 2,5 mg, foi essa: R$ 70,04, mas, com o “desconto”, para quem for cadastrado – possuidor do “cartão Raia” -, R$ 38,52. 
O usuário resolveu ligar para uma rede concorrente, em Belo Horizonte, a Araújo. A resposta, também por telefone, foi simples: R$ 38,55. Ao pagar o medicamento, esta rede, o consumidor verificou, porém, que a Nota Fiscal indicava o mesmo valor, sem o desconto, na RaiaDrogasil, R$ 70,04. O documento da Araújo destacava, em letras maiúsculas e em negrito: “Nesta compra você economizou R$ 31,49”. O valor aparece no Cupom Fiscal como “desconto”.
É evidente que o “desconto” é conversa pra boi dormir. Até o mais crédulos dos consumidores entenderá que o valor R$ 70,04 funciona, digamos, como uma reserva (legal, para os negócios de laboratórios, distribuidores e farmácias) para a prática da elevação de preços, livre das acusações de especulação etc. Assim, fica instituído um gatilho (o “desconto”) permanente para a cadeia surfar em polpudas margens, existente, certamente, até nos R$ 38,55 e R$ 38,52 – diferenciados por reles R$ 0,03. Essa ínfima distância é, no mínimo, sinal de fumaça suficiente para uma investigação de possível cartelização.

Câmbio vai pressionar
O Concor é fabricado pelo laboratório Merck KGaA, de Dramstadt, na Alemanha. É colocado no mercado por sua subsidiária, o Merck S.A, o responsável pela importação e embalagem. Com a valorização cambial – disparada do dólar frente ao real -, certamente, haverá aumento no preço. Ou seja, toda cadeia, da farmácia até o laboratório Merck, sem confrontar com o Governo (ministérios da Fazenda, Saúde e Justiça) poderá fazer o preço do medicamento pular dos R$ 38,52 ou R$ 38,55, cobrado hoje, até os R$ 70,04. No dia 1º, o dólar fechou cotado a R$ 2,1424. Hoje, às 13h, a moeda estrangeira era vendida por R$ 2,2465.

‘Lei de Gérson’
Cartelização é, por lei, crime contra a economia popular. Isso é para ser tratado nos guichês de órgãos do poder público de fiscalização Ministérios da Fazenda, Saúde (Anvisa) e Justiça, Promotorias Públicas (estadual e Federal), Procons e outras entidades de defesa do consumidor. A prática mostra, no mínimo, a persistência da cultura empresarial da “Lei de Gérson”, aquela que sugere “levar vantagem em tudo” (era o que dizia o texto da publicidade de cigarro entregue para leitura do excelente ex-jogador de futebol Gérson, tricampeão mundial).

Vendas
No primeiro trimestre deste exercício fiscal, a RaiaDrogasil comunicou à Bolsa um faturamento de R$ 1,388 bilhão, e lucro líquido, de R$ 14,2 milhões. Seu ativo total era R$ 3,243 bilhões e, o patrimônio líquido, R$ 2,275 bilhões.