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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

VALE E THYSSENKRUPP - DONAS DA TRAGÉDIA

NYSE E B3, (NA HISTÓRIA) QUEM É A MAIS CULPADA? 


Enviado por Nairo Alméri – qui, 05.02.2019 | às 17h59


CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) – Desde o primeiro dia da tragédia neste arraial, do líder de gestão menos graduado ao presidente da @VALE S/A, Fábio Schvartsman, insistem em que laudos técnicos de engenharia de segurança de empresa alemã não apontavam a existência de problemas nas estruturas das duas barragens de rejeitos que se romperam dia 25. O acidente provocou uma tragédia, em percurso de 7 km abaixo da Portaria d Minas Córrego do Feijão (199 desparecidos e 134 mortos - 120 identificados). Daqui a pouco, o Comando das Operações de resgate do Corpo de Bombeiros de MG e o IML apresentarão novo consolidado das estatísticas. 


GEISEL

A VALE S/A, empresa ações do capital negociadas nas na Bolsa @B3 (@Bovespa - Vale ON NM) e @NYSE (New York Stock Exange - Vale SA ADR), não era a proprietária original da Minas Córrego do Feijão, em atividade desde 1972. Em 27 de abril 2001, a ex-estatal brasileira comprou, em 2001, da alemã Ferteco Mineração S/A a mina deste arraial e outras em Congonhas e Ouro Preto, no complexo denominado Fábrica. Em Fábrica, os alemães concentravam minério e produziam pellets, que foi inaugurada, em 29 de setembro de 1977, pelo ditador (general) Ernesto Geisel, descente de alemães. 


VENDA PARA VALE


Pelos ativos da Ferteco (comprados 100% do capital), a VALE S/A desembolsou US$ 566 milhões. A negociação foi com a @ThyssenKrupp Stahl AG (TKS). No ano da negociação, a TkyssenKrupp era um dos maiores grupos siderúrgicos da Europa. A Ferteco tinha capacidade instalada de produção para 15 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, mas produzia 4 milhões t/ano (2000). A mineradora era detentora de direitos de lavra sobre reservas medidas de hematita (minério com alto teor de Fe) e itabirito (baixo teor) de 263 milhões de toneladas. Quando se instalou em Minas, a TKS tinha razão social Thyssen Hech Krupp (ThyssenKrupp), e o primeiro nome da @Ferteco foi Ferteco de Ferro e Carvão (nome que os alemães deram também ao córrego que nasce dentro da mina da tragédia, por onde desceu boa parte da lama de rejeito das barragens acidentadas).

VALE E TKS SÓCIAS

Em junho de 2010, a Vale e ThyssenKrupp inauguraram um megaprojeto siderúrgico integrado (com redução de minério de ferro), em Santa Cruz, no Rio, a Companhia Siderúrgica Atlântico (@CSA), para 5 milhões de toneladas anuais de placas de aço. As sócias investiram R$ 8,2 bilhões.

ESSE O CAMINHO DA  TÜV SÜD?

Esse enorme nariz é para mostrar que o elo existente entre empresas alemães de engenharia para mineração. A TÜV SÜD, a responsável pelos laudos técnicos das barragens da Mina Córrego do Feijão, tem sede @Munich. Em setembro a empresa fez inspeções e assegurou plena normalidade. “Com base em nosso estado atual de conhecimento, nenhum dano foi encontrado", disse um porta-voz da companhia. "Apoiaremos totalmente a investigação e disponibilizaremos todos os documentos exigidos pelas autoridades investigadoras."... (Reuters, 26.02.2019).



FATOS ANTERIORES

Links do blog:


-ESQUELETOS DA FERTECO - http://nairoalmeri.blogspot.com/2013/02/esqueletos-da-ferteco.html

-COISAS THYSSENKRUPP - http://nairoalmeri.blogspot.com/2013/05/coisas-da-thyssenkrup.html




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Os números no mapa são a contagem e local onde os corpos das vítimas foram encontrados em terra e no leito do Rio Paraopeba (até 02.02.2019). O Número 92 é o ponto mais à montante, dentro da Mina Córrego do Feijão, onde teve rompimento, dia 25/01, de duas das sete barragens. O 102, é o mais à jusante, dentro do Paraopeba, distante cerca 15 km - Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG)

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