sábado, 28 de junho de 2014

Randon, Embraer, Vale e Usiminas

No blog, posts mais relidos no 1º semestre

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 28.06.2014 | às 11h16
Os temas foram comentados por diversos ângulos. Mais comuns: empresa de sucesso; gerou riqueza para acionistas privados e está mal administrada; e, programa, o Inovar-Auto, que não colocará a competitividade do Brasil à frente dos concorrentes na indústria automotiva mundial.  

01/03/2013
19/06/2013
17/06/2013,
12/06/2013
08/06/2013,

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Edital da CVM para PPPs

Abrasca e as tendências macroeconômicas

Enviado por Nairo Alméri – ter, 24.06.2014 | às 0h02 - modificado às 7h04
Terminará amanhã (25) o prazo determinado no Edital de Audiência Pública SDM Nº 06/14, que trata da Alteração da Instrução CVM nº 426, de 28 de dezembro de 2005 – Divulgação das demonstrações financeiras e dos fatos relevantes do Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas na rede mundial de computadores. As propostas de alterações à minuta apresentada devem ser encaminhadas “por escrito” à Superintendência de Desenvolvimento de Mercado, preferencialmente pelo endereço eletrônico (audpublica0614@cvm.gov.br) ou para a sede da CVM no Rio de Janeiro.

Abrasca
A Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) tem pronta a sua pesquisa  sobre “TENDÊNCIAS MACROECONÔMICAS para o 2° Semestre”. Os números revelam que, mesmo com o atual cenário, de baixo crescimento, os investimentos privados serão mantidos. Outro destaque é que, em 82% das empresas, os executivos acreditam que o Ibovespa, principal indicador da BM&FBovespa, fechará 2014 acima dos 55 mil pontos.  Na segunda quinzena de dezembro de 2013, a previsão do presidente da Abrasca, Antonio Castro, era a de que aquele indicador ficaria, ficaria entre 52 mil e 55 mil pontos.

Importância
As empresas que responderam ao questionário da Pesquisa equivalem a 70% do valor de mercado do conjunto das companhias com ações do capital social listadas em Bolsa. No final de 2013, a Abrasca tinha 160 associadas. A estatística da BM&FBovespa mostra que, ao final de maio, as empresas listadas (524 empresas eram negociadas no mercado de Bolsa) tinham valor de mercado de US$ 1,052 trilhão, uma variação negativa 0,62% em relação a abril. Na sexta-feira (20), fecharam o pregão valendo US$ 1,112 trilhão.

O que foi 2013
No fechamento do ano fiscal de 2012, a Abrasca congreva 193 companhias associadas e a soma de seus valores de mercado chegavam a US$ 1,1 trilhão de dólares. Aquela expressão monetária correspondia a 85% do valor de mercado do conjunto das empresas listadas na BM&FBovespa. No final do ano passado, o sentimento dos executivos das empresas, traduzido por Antonio Castro, foi de que 2013 não deveria ter existido: “Este é um ano para esquecer”.

Congresso Abag
Previsto para 4 de agosto, em São Paulo,  o 13º Congresso Brasileiro do Agronegócio da ABAG - Associação Brasileira do Agronegócio colocará em pauta o tema “Agronegócio Brasileiro: Valorização e Protagonismo”, puxando para mesa análises para as políticas públicas em relação aos principais temas das cadeias produtivas do setor: desenvolvimento sustentável, competitividade, orientação e mercados, segurança jurídica e governança institucional. Serão exibidas ao plenário as propostas para o agronegócio dos três candidatos à Presidência da República que liderarem as pesquisas de opinião pública.

Novas Mídias
Neste ano, o congresso da Abag terá palestrante da abertura o economista Samuel Pessôa, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, que focará no tema central do evento. Na sequência, o Painel 1 tratará do Agronegócio e as Novas Mídias, apresentado pelo jornalista Rodrigo Mesquita, tendo como debatedora a professora Elizabeth Saad Corrêa (Escola de Comunicação e Artes, da USP) e por Paulo Nassar (diretor presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial - Aberje). A coordenação será do jornalista Heródoto Barbeiro.

Premiação
A parte da manhã do congresso Abag será encerrada a entrega dos prêmios “Norman Borlaug” e “Ney Bittencourt de Araújo”, respectivamente, ao presidente do Conselho da Agroceres, Urbano Campos Ribeiral, e, João Paulo Koslovski, presidente do Sistema Ocepar – Organização das Cooperativas do Paraná.

Bolivar Lamounier
No painel da tarde, o diretor do Núcleo de Agronegócio da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, José Luiz Tejon, apresentará a pesquisa de opinião Agronegócio e a Sociedade. Esse trabalho será o espelho para os debates do cientista político Bolívar Lamounier (sócio-diretor da Augurium Consultoria) e Christian Lohbauer (diretor de Assuntos Corporativos da Bayer). O painel será coordenado pelo presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho. No encerramento, o empresário Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura e do Centro de Agronegócio da FGV-SP) coordenará o painel com as propostas dos presidenciáveis.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

"Invasão" patrocinada pela Fifa

Enviado por Nairo Alméri - sex, 20.6.2014 | às 12h21
O noticiário, em praticamente todos os jornais das grandes capitais, mostram, desde a abertura da Copa, dia 12, que a Fifa e seu presidente, Joseph Blatter, fracassaram no "governo" de aluguel dentro do Estado Brasileiro. O poder a Blatter foi outorgado pelo Palácio do Planalto (a presidente Dilma Rousseff - PT) e o Congresso Nacional (todos os partidos).
A "invasão" no Maracanã, no Rio, por nano parcela da torcida do Chile, existiu, sim. Mas foi uma farsa. Essa "invasão" não foi "invasão". Foi uma permissão, da Fifa, de "invasão". A federação de Blatter administra as dependências do estádio e parte estratégica da segurança - via empresa contratada. 
Para se acreditar que foi numa "invasão" clássica (aos olhos das câmeras eletrônicas), será preciso, primeiro, passar pela crença na existência de Papai Noel, bruxas etc. E mais: aceitar a tal "invasão", sem facilitação, seria passar atestado de burrice às elites militares em "inteligência" da Polícia Militar, das Forças Armadas e da Polícia Federal. 
Há escândalos acobertados pelo Ministério dos Esportes e Fifa. Há, nas sedes dos jogos desta Copa, favorecimentos a políticos, partidos, empresariado etc. que encheriam uma bíblia, de Genesis ao Apocalipse. Não se resume a essa "administração" da Copa em estádios das capitais politicamente expressivas - São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte e Brasília. Credenciais "Fifa", por exemplo, desfilam em pescoços de motoristas de políticos, seguranças do Planalto, Congresso e Judiciário e até copeiros! 
Então, pseuda "invasão" chilena foi uma engenharia. Foi facilitada, para cair como uma luva nas mãos sujas da Fifa e de parte da administração pública federal. A multinacional, dirigida Blatter, irá valorizá-la ao máximo, na tentativa encobrir escândalos bem mais graves, alojados atrás das cortinas das diversas salas de autoridades da Copa e governos federal e estaduais. 
Punição exemplar àquela nano torcida do Chile atende plenamente interesses políticos de Blatter e Dilma.  
invasão, Chile, farsa, Joseph Blatter, Fifa

O porquê de minha saída do Facebook

Enviado por Nairo Alméri – sex, 20.06.2014 | às 10h24
Foi por discordar das posturas de colegas jornalistas (entre eles, respeitáveis e admirados por mim, até então) que assumiram, de forma cega, militâncias partidárias - se entregaram de corpo e alma ao fisiologismo dos políticos. E, como serviçais desses, se prestam ao linguajar chulo, nojento. Sou um recém-chegado ao Facebook. Até acreditei que, naquela janela virtual, jornalistas travavam, em maioria, diálogos e discussões construtivos em prol do país. Errei. Errei feio. Então, ontem (19.06), optei por deixar um “tchau”. Até o final das eleições, não entrarei mais para “curtir”, “comentar” e nem “compartilhar”. Ficarei, então, privado dos ideais e ideias de outros jornalistas, poucos, que, inteligentemente, renunciam a hegemonia e o papel de cabrestos do patrulhamento ideológico e dos remendos partidários. Ainda acredito na nobreza dos jornalistas para a sociedade e é com esses que busco aprendizados.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Devolução do IR e as urnas

Enviado por Nairo Alméri – qua, 18.06.2014 | às 0h25
A orientação da presidente Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à reeleição, para a Receita Federal é dar velocidade na restituição do imposto de renda retido na fonte das pessoas físicas. A malha fina também deverá ser abrandada. Milagre de um ano de eleições. No primeiro lote liberado este semana, conforme a Receita, figuram 1.361.028 contribuintes (declarações deste ano e daquelas que de outros exercícios fiscais retidas). Para eles, o desembolso previsto será de R$ 2 bilhões.

Economistas
Um diretor de Relações com Investidores (RI) de importante companhia aberta (com ações do capital social listadas no pregão da BM&FBovespa) faz crítica pertinente: “Jornalista quer saber como solucionar problemas da economia do país, mas só houve economistas de bancos. E nosso maior problema é dinheiro caro para investimentos”. Ele tem razão. A todo instante está um “economista chefe” deste ou daquele banco dando pitacos pelas indústrias (dizendo o que é melhor para segmento manufatureiro) em estúdios de tevês, citado em reportagens, assinando colunas etc.

Só no BNDES
Aquele economista com os pés no chão da fábrica tem razão, pois os bancos privados, por exemplo, não concorrem com as linhas de longo prazo, para investimentos fixos e para formação de capital de giro, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem o PSI – Programa de Sustentação dos Investimentos. A fonte mais segura do PSI é via FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, que gere a conta do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. O PSI empresta com juros anuais de 4%, para inovação, 6% para caminhões, ônibus, máquinas  agrícolas e de bens de capital, e, 8%, para contratos de exportação. 

Zonas de conforto
Os bancos privados, no máximo, operam como repassadores do BNDES, que cobra “remuneração básica” de 0,9% ao ano e 0,5% de intermediação financeira. A remuneração do banco repassador é negociação livre com o tomador do empréstimo. O risco do BNDES, nessas intermediações, é zero, ou seja, é 100% do banco comercial privado repassador.

US$ 1,6 bi do Fonplata
Fonplata é sigla para Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata. Criado em 1974, tem sede em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, capital de US$ 1,6 bilhão. Seus recursos são destinados às melhorias das infraestruturas urbanas em países da Bacia do Prata, principalmente das cidades de fronteira. Seria o caso de melhorias em cidades do Acre, que estão recebendo uma avalanche de refugiados do Haiti. O Fonplata é gerido pelo Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai e tem características de um Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) dentro da Bacia do Prata. O fundo recebe aportes do BID e opera no limite estatutário de US$ 250 milhões anuais em aprovações.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Fed e BC mexem com fantasmas das subprime

Na mira a KPMG, Deloite e Ernest & Young
Enviado por Nairo Alméri – seg, 16.06.2014 | às 7h21 - modificado às 19h58
Há seis anos, em 2008, ocorreu o rompimento da represa dos investimentos derivativos alavancados pelas hipotecas imobiliárias de alto risco, as subprime. Em efeito dominó, os habitantes do planeta descobriram que a Terra estava pendurada por um fio de teia de aranha. Eram US$ 63 trilhões de dólares em opções, derivativos etc. sem a menor garantia. A crise começou em junho de 2007 e a implosão quase que por completa do sistema financeiro global veio em 15 de setembro do ano seguinte, com a quebra do Lehman Brothers.

Aviso prévio lá
A crise das subprime teve um aviso prévio. Em2001, o Grupo Enron, do setor de energia e grande alavancador dos investidores na Bolsa de Nova York, quebrou quando a manipulação de seus balanços não suportou uma investigação mais atenta das autoridades financeiras. Criado em 1985, a partir de fusões, em 2001 estava no ranking das 70 maiores empresas em valor de mercado nos Estados Unidos – US$ 85 bilhões. A descoberta de fraudes em seus balanços arrastou também a maior empresa de auditoria do mundo, a Arthur Andersen.

Opção pelo consumo
O Governo do Brasil suportou o maremoto de 2008 alavancando a economia na política de consumo: manteve forte política de crédito, abriu mão de impostos, alimentou os bancos com renúncia de recolhimentos compulsórios e transferiu para eles saques nas reservas internacionais. As reservas apresentavam saldo médio de US$ 210 bilhões. A opção pelo consumo permanece até hoje, e, com isso, a base mais sólida da economia, a da produção, ficou a reboque da concorrência internacional. 

Desconfiança do Fed
Na semana de abertura da Copa do Mundo, uma notícia silenciosa surge nos EUA e traz mesmo alerta de 2001, quando quebrou o Grupo Enron. Publicada pelo “Valor Econômico”, material da agência “Reuters” avisa que o Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) investiga o mercado: “EUA tentam fechar o cerco a empréstimos alavancados” (título dado pelo jornal brasileiro). E cita o emblemático caso de transação “alavancada”, em 2007, da Texas Energy Future Holdings, por US$ 48 bilhões. A dívida da empresa,  de US$ 40 bilhões, seria 8,2 vezes o lucro antes da dedução dos impostos, juros etc.

Aviso prévio cá
Mera coincidência ou não, a “Folha de S.Paulo”, trouxe ontem a revelação de que os fiscais do Banco Central apontaram falhas de três entre as maiores empresas de auditorias que atuam no país, a KPMG (Holanda), Deloite (EUA) e Ernst & Young (Inglaterra), na auditagem dos balanços patrimoniais dos Bancos Rural e BVA, liquidados extrajudicialmente em 2013. Os bancos quebraram com rombos de R$ 1,3 bilhão e R$ 1,6 bilhão, respectivamente.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Os vermelhos do PT ficarão mais COLLOR(idos)!

Enviado por Nairo Alméri - qua, 11.6.2014 | às 8h16 - modificado às 8h18
Nestes dias de Copa do Mundo, a maioria dos partidários que vestem vermelho no país ficarão duplamente COLLOR(idos): na cores do Brasil, para a torcida com o time de Felipão e, na renovação do apoio do ex-presidente cassado (via impeachment, em 1992) e atual senador Fernando COLLOR de Mello (PTB-AL) à candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT).

terça-feira, 10 de junho de 2014

Lupatech ganha fôlego

Enviado por Nairo Alméri – ter, 10.06.2014 | às 8h05
Fabricante de equipamentos e prestadora de serviços em petróleo e gás (O&G), a Lupatech S/A, enfim, obteve da 2ª Vara de Justiça da Comarca de Nova Odessa, no Estado de São Paulo, aprovação de seu plano de recuperação extrajudicial para renegociação da dívida atrelada aos bônus perpétuos. A peregrinação na Justiça, que se arrasta há longo tempo, custou à companhia perdas expressivas: o patrimônio líquido fechou negativo R$ 688,390 milhões, no final do 1º trimestre; ativo imobilizado caiu de R$ 908 milhões, em 31 de dezembro, para R$ 865 milhões; a receita, de R$ 140 milhões para R$ 130 milhões; e, o prejuízo líquido, saltou de R$ 58 milhões para R$ 95 milhões.
A companhia tem em seu capital, representado exclusivamente por ações ordinárias, com enorme peso de recursos diretos do Tesouro Nacional (BNDESPAR Participações, 31,14%) e indiretos (Fundação Petrobras de Seguridade Social – 24,45%). O terceiro acionista de peso e Oil Field Services Holco Llc (15,85%). A decisão da Justiça é do dia 6, mas somente ontem a companhia fez o comunicado à BM&FBovespa e, por coincidência, as ações apresentaram alta de 7,40%. Entenda o caso no post Lupatec com maré baixa, de 05.8.2013.

sábado, 7 de junho de 2014

PT - máquina de dinheiro (2)

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.06.2014 | às 18h58
Depois de arrecadar mais de R$ 1,770 milhão, em 20 e poucos dias, para as multas de dois mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e presos, o PT assumirá plano de R$ 750 mil para fazer o ex-ministro Antônio Padilha, conhecido pelo interior de São Paulo. O partido dá sinais de bem capitalizado e que dinheiro não é problema. Como não é empresa do setor produtivo e nem financeiro (pelo menos não consta que tenha carta do Banco Central para operar como tal), pode-se dizer, então, que tem uma máquina de fazer dinheiro! (05.02.2014)

Gato no telhado
É. Mas tem “gato no telhado” do partido para as contas que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) resolveu analisar. Tem nomes de peso sob a lupa de ministros. Detalhe: não é apenas do PT. Tem PSDB, PMDB, PP, PCdoB, PDT, PTB e por aí vai o baile!

Legado da Copa não é para qualquer país

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.06.2014 | às 18h - modificado às 19h04
Há pouco, na página do Facebook, travei diálogo – com algumas posições de embate – com um jornalista amigo sobre o tal “legado” da Copa. Eu discordando de meu amigo, que tem análise apurada – e opta por fundamentação em pilares fundamentados. Cito países que foram sedes da Copa e não evoluíram. Até mesmo na Europa. Para o Brasil, mostro que o país tem prioridades básicas e que, em 2012, foi o 19º em registro de patentes, seis posições no gráfico da competividade, indo para em 64º, e que segurava lanterna entre os BRICS. Está em minha página no FB.


A FIGURA DO "LEGADO" NÃO É UMA PULE DE DEZ PARA QUALQUER PAÍS ANFITRIÃO DAS COPAS - Prezado Marcelo (...), "modelo compartilhado" é o desafio. Em matemática, só se faz comparações entre coisas e/ou períodos iguais. Análises entre os diferentes, passa ao campo das relações. Há enormes diferenças entre as três esferas de poder público - município, estado e união. E não vejo, e afirmo com total serenidade, legado da Copa possível para o Brasil, reafirmando a total e absoluta falta de planejamento e omissão propositada à realidade social do país. Há um fato, Marcelo, e tua inteligência não permite ignorar: conquistas da Copa e Olimpíada, no Brasil, fizeram dupla na carta de navegação de um plano partidário. Não se pode, então, se desejar impor a figura do legado ignorando a realidade de seus agentes e entes. Não devemos fazer comparações entre situações diferentes, repito. Então o ambiente para um legado de uma Copa na Europa não se aplica à África ou à América Latina. Exemplos: veja as realidades para os tais legados para Alemanha, África do Sul e México (América do Norte - duas copas, em 1970 e 1986), Argentina (1978). E veja que o tal legado não funcionou também na parte pobre da Europa Ocidental, caso da Espanha (1982). Na outra banda da Europa, também não houve legado, caso da Itália (1990). O relatório anual da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (WIPO), ano base 2012, vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil (41.453) era o 19º , em 20 países avaliados - perdia para Polônia (tinha 211 a menos). Os estados Unidos (2,2 milhões), Corei do Sul (738 mil) e outros tantos - até o Principado de Mônaco, com 42.838) nos davam poeira. Dentro dos BRICS, era um vareio coletivo da China (875 mil), Rússia (181 mil), África do Sul (112 mil) e Índia (42.991). No Índice Global de Inovação 2013. Os dados fazem parte do ranking elaborado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), tinha perdido 6 posições, ido para 64º, como "país mais inovador". A principal causa da queda do Brasil foi, conforme o relatório, análise das instituições, que dá enorme peso a "ambientes políticos, regulatórios e empresariais, o Brasil ficou no 95° lugar. O mal rendimento nos tópicos sofisticação do mercado, pesquisa de capital humano e resultados de atividade criativa também influenciaram a perda de posições" (Fonte: Qua, 10 de Julho de 2013 15:58 Escrito por Agência Gestão CT&I). Então, meu caro Marcelo (...), estamos analisando por vetores diferentes. Minha opção, enquanto o Brasil continuar como mero coadjuvante de realidades estatísticas como essas (e devemos levar em conta que seus movimentos nela estão diretamente relacionados ao comportamento dos demais figurantes), é, ainda, duvidar de um legado que, por vontade política (aqui outro imbróglio!), injete um novo ciclo de "milagre brasileiro" (primeira metade da década de 1970). Lembrar que o primeiro tinha lances parecidos para jogar propaganda de mobilização popular do atual Governo: envolvimento popular sob a sonoridade de dobrados e publicidade ufanistas. Mas gosto do debate em nível de seriedade. Obrigado pela oportunidade. Forte abraço!

Lula nunca saiu do Poder - há 12 anos


Deve prevalecer a discussão desarmada dos FATOS!

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 07.6.2014 |às 13h41

O ex-presidente Lula entregou, de direito, as chaves do Planalto à sua afilhada e eleita de direito (nas urnas) Dilma Rousseff, em 1.1.2011, após um inquilinato iniciado em 1.1.2003. Porém, continuou sentado na cadeira de presidente da República. Dilma seguiu apenas de mordoma da casa. Nem para cargos do terceiro escalão a presidente tem autonomia: essa e outras funções, como dizer que o Governo fará isso e aquilo, deixará disso e daqulo, são decisões tomadas em São Bernardo do Campo, no ninho da "companheirada" do ABC paulista. 
Isso é um conjunto de FATOS que a própria Dilma não fez questão de mascarar. Nestes quatro anos. Foram frequentes os voos Brasília-São Paulo. E, neste sábado, a manchete de "O Globo" ("Dilma cai e Lula cobra de equipe econômica") e a chamada em "O Estado de S.Paulo" ("Lula faz crítica a escassez de crédito") são novos FATOS. 
Mas, no fundo, aquilo que poderia ser visto como o inferno de astral nos planos políticos de Dilma, é para Lula e seu ex-ministro (cassado e preso - FATO) José Dirceu (antecessor de Dilma no primeiro Governo Lula - FATO) o percurso natural de estratégia traçada assim que Lula assumiu o segundo mandato (2010): entregar as chaves od Planalto para uma tomadora de conta fiel ao PT, obediente à dupla Lula-Dirceu, fraca politicamente etc. Aí, então, neste 2014, Lula voltaria. E Dirceu também, mesmo que, de direito (proibição da Justiça) impedido de ocupar funções públicas (ou até mesmo, agora, preso na Papuda - FATO). 
Então, Dilma tem pela frente várias gotas d'água, como a impopularidade eleita para Copa do Mundo, que começou com as vaias na abertura da Copa das Confederações (meados de 2013). E tudo vem cronometricamente planejado por Lula e Dirceu: greves, protestos contra a Copa e os gastos bilionários com estádios de futebol (estes dois, legado deixado para Dilma). 
Mas há uma expectativa posta para a opinião pública de surgimento de uma gota gigante, na próxima semana: casada com a abertura da Copa (e seus dividendos negativos ao Governo: passeatas, violência nas ruas, caos no trasnporte público, etc.), a pesquisa eleitoral Ibope. Se este instituto confirmar a tendência do Datafolha, de queda na aprovação de Dilma (FATO) pelo eleitorado, o PT não adiará mais a abertura oficial da porteira reprimida para o "volta, Lula!". Nesta altura, os militantes devem estar pelo apito e mãos estendidas, ao alto, do mestre de bateria!
Esses os FATOS. Discordar, com FATOS, é livre - analisar com FATOS, saudável. Contribuirá com a discussão pública da política atual do país e lançará mais fundamentos na busca caminhos geométricos curtos para respostas urgentes clamadas pela Nação. Note bem: no pós-Governo José Sarney (1985-90), as lideranças das fileiras que hoje engrossam as agremiações do PT e do PSDB foram ávidas em apontar a "década perdida" (emendada com o último governo do período da ditadura militar, o de João Figueiredo - 1979-85). Mas, nenhuma lição importante foi extraída, além do fim dos constantes choques econômicos e da opção por uma política de estabilidade da moeda. O Plano Real (1994) teve sua validade como marco divisor de águas. Mas, depois disso e ao longo dos 20 anos que se seguiram (governos Itamar Franco, 1992-94 - sem partido; Fernando Henrique, 1995-2002 - PSDB; Lula, 2003-10 - PT; Dilma, 2011-14 - PT) o país não lançou bases fundamentais e sólids de constituição de Nação justa, social, política e economicamente. Não temos, até hoje, políticas estruturais que sobrevivam ao jogo política da semana, do feriado prolongado, do semestre etc. (FATO). A tal "década pedida" foi avaliada em mais de US$ 58 bilhões (valor histórico) em projetos jogados no lixo.
Continuará assim enquanto a sociedade não abrir da eleição de figuras políticas que julgariam insuportáveis cinco minutos em uma sala de aula de Matemática Aplicada, Microcospia, Engenharia de Superfície, Metrologia, Bioengenharia etc. 
Diante disso, continuarão nulos os potenciais naturais desta rica Nação para se consolidar justa, desenvolvida e respeitada. É um atraso bicentenário continuar a eleger dirigentes aqueles que resumem em uma Copa do Mundo o foguete da inteligência competitiva que colocará o Brasil na galeria das nações admiradas respeitadas pela humanidade em todos os vértices de uma potência moderna. 
Eu acredito nos valores e eficiência da discussão e questionamentos dos FATOS! O Brasil não se resume em denúncias contra a Petrobras (nem querer fazer valer como verdade que os valores da companhia brotaram de dentro de um partido em 1.1.2003) nem na mídia oficial para suas estatísticas exibida em jornais, revistas e televisão. 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

CPI MISTA DA PETROBRAS

Enviado por Nairo Alméri - qui, 05.06.2014 | às 8h11
Dominada, literalmente, pelo Governo do PT, a CPI mista do Congresso para apurar (fazer de conta que) os escândalos da Petrobras está virando corda no pescoço dos governistas! Mesmo que os convidados (ou convocados) a depor façam tudo combinado, alguém (ao menos um) acabará por falar fora do script. Vejam só o timaço que cruzará novamente pelos corredores do Congresso: Alberto Youssef (doleiro), Graça Foster (presidente da Petrobras), Sérgio Gabrielli (antecessor de Graça), Nestor Cerveró (ex-diretor) e Paulo Roberto Costa (ex-diretor).

Cândida Alméri

Enviado por Nairo Alméri - qui, 05.06.2014 | às 7h59
Hoje é um dia muito especial. Dia Mundial do Meio Ambiente. A Cândida nasceu nesse dia. É bióloga, pelo ICB/UFMG. Se ocupa com o manejo de animais. Ficou um tempo razoável na Amazônia e continua sua vida de cuidadora dos bichinhos e esse imenso ambiente que nos cerca. Sabemos que está fazendo a sua parte para tornar menos danosa essa guerra do homem contra a natureza, minha filha. Te amamos muito! Parabéns pelo seu dia e da natureza também!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Educação & Competitividade

Enviado por Nairo Alméri – qua, 04.06.2014 | às 22h48
Não serão os 10% equivalentes do Produto Interno Bruto (PIB) como orçamento mínimo anual para a Educação que tornarão o país competitivo em pesquisas e desenvolvimento industrial. Sem política de ensino pra valer, não sairemos do atoleiro nesse campo.
E é bom que todos tenham na memória que, neste país, a tal "verba destinada" com frequência vira "verba não realizada" – e irão para o caixa do infinito, aquele do carimbo de "restos a pagar". Ou seja, parte expressiva de orçamentos anuais que, mesmo carimbados, viram meras brochuras nas estantes dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento.
É bom lembrar, também, que este Governo, como todos os demais – exceto o megadesastrado de Jose Sarney, com o maldito do Plano Cruzado e a desgraça da moratória externa - cortam investimentos para formação dos superávits primários, caixa para saldar juros da dívida. E, cá entre nós, que não nascemos às vésperas desta Copa, aprova os 10% nesta quarta-feira, a quatro meses das eleições!... É preciso dizer algo mais?! Até um poste entendeu!

Censuras de Dilma e Blatter

Enviado por Nairo Alméri - qua, 04.6.2014 / às 13h10

Muita esperteza da presidente Dilma Rousseff e do presidente da Fifa, Joseph Blatter, a censura wi-fi (internet) nos estádios (em quase todos) dos jogos da Copa  do Mundo. Os dois jogam para censurar, aos olhos do mundo, uma série de protestos que, certamente (inevitavelmente), ocorrerão e atingirão ambos. Com o Governo Dilma, o descontentamento latente pelos bilionários gastos, diante das extremas necessidades básicas sociais que nos agridem, em todas às áreas onde o Estado (serviço público) se faz ausente. Do lado da Fifa, a imposição absurda que ultrajou a soberania de uma Nação independente - agora não maistanto! Até leis, como a da proibição de servir bebidas alcoólicas nos estádios, a empresa comandada por Joseph Blatter derrubou!

Então, nada mais restava para Dilma e Joseph Blatter, a não ser lançar mãos da censura aos protestos de seus faraônicos brinquedinhos. Dilma, que foi vaiada na abertura da Copa das Confeederações, em 2013, em Brasília, viu em Joseph Blatter um excelente marqueteiro para sua temporada de luta particular dentro do PT: derrotar as pretensões do ex-prersidente Lula, seu padrinho, de barrar seu caminho em busca de maisum mandato.
As desculpas, então, da dupla Dilma-Joseph Blatter, são uma clássica canção primária para boi dormir.



B2W faz chamada de R$ 2,3 bi

Enviado por Nairo Alméri – qua, 04.6.2014 | às 7h40
Os acionistas da B2W - Companhia Digital, do Rio de Janeiro, fazem AGE amanhã, para votação da proposta de aumento de capital de R$ 2,380 bilhões. A companhia fará emissão de 95,2 milhões de ações ordinárias, com valor unitário de R$ 25.

LATAM
A holding LATAM Airlines Group S.A integralizou 100% do aumento de capital de R$ 582 milhões na TAM S.A., que passou a ser de R$ 5,032 bilhões.  

Sul América
Enquanto isso, os executivos da Sul América S.A buscam alternativas ao cancelamento da captação via oferta debêntures simples (não conversíveis em ações).

Big brother
A Prefeitura Municipal de Fortaleza (CE) contratou a instalação de sistemas de monitoramento das mídias sociais (faceboock, instagram e youtube).

Menos ônibus na Copa
Há um movimento silencioso entre os empresários do serviço de transporte coletivo de ônibus das capitais pela redução da f rota em circulação durante os dias de jogos da Copa do Mundo de maior “apelo político” com foco no Brasil. Os empresários justificam o direito de evitar prejuízos patrimoniais. Pelos menos, isso aconteceria nos chamados “corredores” que direcionam aos estádios e ao centro das capitais.

terça-feira, 3 de junho de 2014

‘Guerra’ dos Müller e Peixoto

Enviado por Nairo Alméri – ter, 03.6.2014 | às 8h13
Já vai para mais de três décadas a ‘guerra’ dos acionistas minoritários, representados antes pela antiga Cia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL), agora Energias S/A, da família do empresário Ivan Müller Botelho, contra os majoritários, da família dos Peixoto, nas deliberações da têxtil Cia. Industrial Cataguazes, de Cataguases (MG). Mais uma vez, os Müller pedem a anulação de mais uma AGO, com foco no item da aprovação das contas do exercício fiscal cheio de 2013. Os majoritários negaram, dentro do Conselho de Administração, o pedido de realização de AGE, dia 16, tendo como pauta votação de anulação da aprovação das contas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.

Mais 608%
A Energisa S/A detém 19,28% das ações ordinárias (com direito a voto) do capital da Ind Cataguazes, e 19,24% do total. A companhia encerrou o 1º trimestre deste ano com variação nominal de 14,6% na receita de vendas sobre o mesmo período de 2013, indo para R$ 41,607 milhões, a companhia multiplicou por sete (salto de 608,9%) o lucro líquido, com R$ 3,254 milhões. A companhia foi fundada em 1936, na mesma cidade de fundação da CFLCL, antecessora da Energisa S/A (1905), que faturou, no primeiro trimestre R$ 772,428 milhões, 12% a mais que no mesmo período de 2013, mas com queda de 6,1% no lucro líquido, de R$ 75,205 milhões.

Bem próximos
As famílias Pexoto e Botelho descendem de mesma de um mesmo clã de empresários da Zona da Mata de Minas Gerais.

Três CEMIGs
Os acionistas da Cia. Energética de Minas Gerais (CEMIG) e suas subsidiárias CEMIG Distribuição CEMIG Geração e Transmissão realizam AGEs hoje (respectivamente, às 11h, 15h e 17h) para promoção d alterações nos textos dos Estatutos Sociais que reges a “composição” dos seus Conselhos de Administração. O Governo de Minas Gerais é acionista majoritário na holding, seguido pelo Grupo Andrade Gutierrez, com 33% do capital votante.