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terça-feira, 17 de maio de 2022

AlphaVille, no vermelho, aperta clientes

Enviado por Nairo Alméri - ter 17/05/2022 | às 23h43



AlphaVille continua no prejuízo e vai esfolar seus clientes

Uma das principais grifes de empreendimentos imobiliários de alto padrão país, a holding AlphaVille S.A. (Alphaville Desenvolvimento Imobiliário) trouxe notícia ruim para o mercado em suas contas do 1º trimestre. A receita líquida afundou de 57% na comparação com 1T21, enquanto, o prejuízo líquido subiu 21,7%.Os administradores da companhia, uma líder em urbanismo, atribuíram a catástrofe às pressões inflacionária em seus custos. E anteciparam: a conta irá para contratos de clientes financiados, via “correção monetária”. Continue lendo
AQUI.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Preços do diesel e o caos

Enviado por Nairo Alméri - seg 14/02/2022 | às 19h17

Preço do diesel pressiona diretamente no caos social

O Congresso têm diversos elementos, inclusive estatísticos, para fundamentar freios contra usura da Petrobras (que paga dividendos ao Governo) nos preços dos combustíveis, principalmente no diesel. Na matriz energética do país, como demonstram gráficos da aplicados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), diesel tem caráter de segurança nacional. Mas, o Governo permite seu uso pelo setor de revenda como ferramenta de especulação e encarecimento da vida socioeconômica nacional. E não vale jogar a conta só para o ICMS dos Estados. Leia mais AQUI.
Greves de caminhoneiros sempre encarecem abastecimento







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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

CEMIG D


Dispensa de licitação para contratos de R$ 100 milhões


Enviado por Nairo Alméri – sex, 09.11.2018 | às 16h54

A estatal mineira de capital misto Cemig Distribuição S/A, do Grupo CEMIG, com ações do capital social negociadas em Bolsa, publicou ata de AGE dos acionistas iniciada em 11.06.2018 e concluída em 12.06.2018, na qual foi aprovada a reforma do seu Estatuto Social. No documento, o capital social da companhia era de R$ 2.771.997.787,64. O Governo de Minas é acionista controlador do Grupo CEMIG, cuja principal companhia e hoding é a Cia. Energética de Minas Gerais (Cemig), da qual a  Cemig D é subsidiária integral. A reforma do Estatuto estabeleceu que a Diretoria Executiva poderá se valer da "inaplicabilidade do dever de licitar" em contratos com "valor igual ou superior a 1% (um por cento) do patrimônio líquido da companhia ou acima de R$ 100 milhões - corrigidos anualmente pelo IPCA".

Perfil NAIRO ALMÉRI

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Inflação Friboi; a fatura eleitoral

Enviado por Nairo Alméri - qui, 09.10.2014 | às 8h47 - modificado às 9h04 
Os jornais mostram a enorme alta nos preços da carne bovina no varejo - no balcão dos açougues. No geral, os textos mandam a conta para "São Pedro", que seria, em tese, o guarda-chave dos reservatórios de água nas nuvens, seguindo a balela dita pelo Governo e a mais desejável pelo empresariado do berro do boi. 
Mas um fato é incontestável: o comércio da carne, ou o agribusiness do matadouro, é quase um monopólio, no Brasil e mundo, do Grupo Friboi (ou Grupo JBS). E este conglomerado é líder absoluto (fatura R$ 93 bilhões por ano - R$ 29 bilhões no 2º trimestre deste ano), também, há alguns anos, em polpudas doações financeiras e materiais para candidatos de todas ideologias (até na esquerda da esquerda - ala que mais contesta) nos diversos partidos. O Friboi tem em sua carteira de candidatos a vereador até postulantes à cadeira do Palácio do Planalto. Esses 12,2% de inflação para carne, acumulada em 12 meses, o dobro da inflação (baixa) medida pelo Governo, pelo IPCA (no atacado, o boi gordo tinha encarecido 20%, em 2014, até 3 de julho - Portal DBO), tem origem: liberdade conquistada (comprada, fica mais adequado) com o custeio de candidaturas eleitorais. Quanto mais "poderoso" o candidato, ou com potencial para tal, mais milionária será a bolada (ou boiada no papel!) entregue pelo Friboi! Busquem nas listagens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na distante Rondônia, o candidato a governador pelo PMDB (partido do vice de Dilma, Michel Temer, e principal aliado da base  do PT) levou R$ 2 milhões.
Mas os controladores desse negócio estão acobertados pelas leis, muitas pensadas, acolhidas e aprovadas no Congresso Nacional (Câmara e Senado) em investimentos futuros pessoais dos deputados e senadores e arredores (vereadores, prefeitos, governadores e presidente da República).

Melhor trocar Governo
E beira deboche o Governo mandar o consumidor trocar a carne por ovos, quando deveria atacar as causas do problema. Esse foi o recado que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mandou o secretário de Política Econômica, Márcio Holland, passar ao país - em plena decisão de campanha eleitoral para o mais alto cargo público do país. Há muito tempo que a solução é outra, senhor Mantega: não a troca do hábito alimentar, mas de Governo. E pelos resultados econômicos do país, bem abaixo das médias de outros grupos de países, o senhor deveria puxar a fila, pulando pela janela dos fundos!  

Desmoralizado no cargo
A verdade é que Mantega é ex-ministro, de fato, desde junho (só está gerando despesas para a União), quando a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) resolveu jogar para o eleitorado paulista, entregando, informalmente, o comando da economia para Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil. Mercadante. Este sempre quis a pasta. Agora, a mando da chefe, vai para a rua confrontar Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e "nomeado" ministro da Fazenda pelo senador Aécio Neves (PSDB), que disputa com Dilma o segundo turno para Presidência da República. Então, senhor Mantega, se deixar Brasília, ou do Brasil, por agora ninguém notará a sua falta.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Mandioca e Embraer


14/02/2013
Alguns países do mundo estão, culturalmente, bem identificados ao consumo de determinados alimentos locais e/ou comercialização internacional. Assim, o bacalhau está associado à Noruega, o cachorro quente e o bacon aos Estados Unidos e a pizza à Itália (mas o Brasil é o maior consumidor mundial). Mas na prática comercial, um desequilíbrio (maior) nas relações entre as nações e com reflexos internos, de acordo com estudos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), teria origem em desastres a partir de cinco itens básicos, na seguinte ordem para o grau de relevância: arroz, trigo, açúcar, milho e carne suína (é mais consumida na China).
Todas as variações de preços desses itens influenciam (pressionam ou aliviam) o custo da cesta básica medida pelo o IBGE (Governo), que serve para lapidar a inflação oficial sobre o consumidor: o IPCA.
Na semana que antecedeu ao Carnaval, o noticiário “despirocou” (Dorothea Werneck – quando chefiou uma das Câmaras setoriais do Ministério da Indústria e Comércio, década de 1990) diante de uma variação anual de até 130% nos preços da mandioca, e, de 9,47%, em janeiro. Esta teria sido pivô do maior descontrole de preços na cesta básica, em janeiro, e, na ponta, pela variação do IPCA, desde 2005: 08,6%, no mês, e, 6,15%, no acumulado dos últimos 12 meses (desde fevereiro/2012). O maior devaneio da mídia foi interpretar que ‘o Planalto está (estaria) aborrecido’ com a tal da inflação na mandioca. O respeitável professor Mário Henrique Simonsen, quando foi ministro da Fazenda no Governo Geisel (1974-1979), retirou a “inflação do chuchu” dos cálculos – e pagou caro na mídia chapa branca. Fez o mesmo com outros penduricalhos amados por jornais, revistas, rádios e televisões quando assunto era custos no mercado. Por fim, o professor Simonsen retirou muitas farsas do baú do idolatrado “milagre brasileiro”, quando ocupava a mesma pasta Delfim Netto (1967-73). E deixou muitas viúvas na imprensa.
Não cabe perder tempo com a inflação da mandioca. E muito menos com um imaginário “aborrecimento” (não houve nota oficial nesse tom) dentro do Governo, usado para ancorar noticiário (ou a falta dele). Enquanto isso, a imprensa, no geral, barra um Brasil bem mais interessante (inteligente), aquele finaliza sequenciamentos de genomas em diversos centros de pesquisas, que desenvolve novos materiais com domínio de nanotecnologia, que põe no mercado global aeronaves bem mais competitivas (a Embraer) entre outros feitos maravilhosos, que deveriam ser bem noticiados em salas de aulas como referenciais para adolescentes e jovens. O jornalismo, no Brasil, ainda é excessivamente oficial e precisa, urgentemente, de outro Simonsen para desmascarar muitos feitos de 1994 (Plano Real) e pautas queridinhas. 
Se a mídia não se reciclar geral, mais cedo será descartada na utilidade para mudanças e crescimento do país.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Economia em 2013 vista pela Abrasca

20/11/2012
As 194 companhias filiadas à Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) serão ouvidas pela entidade em pesquisa para identificar tendências macroeconômicas para 2013. Esse universo de empresas representa 85% do valor total de mercado das empresas listadas na BM&FBovespa.

Valor
Em 2011, o valor de mercado das empresas listadas na Bovespa apresentou uma retração de 10,5% na comparação com 2010. O balanço de operações da Bolsa apontou que as 373 companhias abertas com ações do capital social negociadas somavam R$ 2,29 trilhões, contra R$ 2,56 trilhões das 381 listadas em 2010. Em outubro, conforme o balanço de operação da Bolsa, o valor de mercado das 365 empresas com ações negociadas era de R$ 2,36 trilhões. Em setembro, a cotação das 367 companhias foi de R$ 2,41 trilhões.

Inflação e juros
A Abrasca quer saber as expectativas do desempenho do setor de atuação da companhia; da dívida pública líquida do país; projeção do Ibovespa (mais importante índice da Bovespa); saldo comercial do Brasil; Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o da inflação do governo, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); taxa de juros; câmbio; crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano e no 1° semestre de 2013.

Fechando o ano
Os resultados da pesquisa serão divulgados pela Abrasca na primeira semana de dezembro. Será o primeiro termômetro fora das projeções governamentais para a economia de 2013. E mais: que interpretará o sistema nervoso das companhias com ações em Bolsa e como se comportarão os investidores no próximo ano. É bom lembrar que o próximo exercício fiscal será de pouca intervenção do governo, pois não comporta calendário eleitoral.

Sustentabilidade
No dia 30, a BM&FBovespa apresentará o novo levantamento das companhias listadas que aderiram ao programa de reportar voluntariamente aos stakeholders (público de relacionamento) as informações diretamente relacionadas às questões de sustentabilidade.

Na Rio+20
Na Rio + 20 UN Conference on Sustainable Development (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável), em junho, no Rio, o primeiro levantamento revelou que 45,31% das 448 empresas listadas (inclui as que ainda não negociam as ações no pregão) publicavam informações relacionadas às dimensões social, ambiental e de governança corporativa.
 

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte