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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Cedro e Abit

Enviado por Nairo Alméri – seg, 06.01.2014 |  0h10
Começar Ano Novo de roupa nova. É moda ocidental há algumas décadas. Pouco comum é quem produz o tecido para a roupa nova começar Ano Novo com um comando novo. Mas foi o que fez a Cia. De Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira, a Cedro, que neste ano completará 142 anos de existência (12 de agosto de 1872), com a assunção à cadeira de diretor-presidente de seu diretor de Gestão e Recursos Humanos, o engenheiro mecânico Marco Antônio Branquinho Junior. Ele não descende de nem um dos ramos das famílias fundadoras da companhia e é a primeira vez que isso ocorre na existência da Cedro.  Branquinho substituiu a Agnaldo Diniz Filho, que estava há 12 anos no cargo. Este é descendente dos fundadores e assumirá a presidência do Conselho de Administração. O processo sucessório na companhia foi deflagrado há três anos. A indicação de quem seria o novo presidente foi comunicada ao mercado de capitais em abril de 2013. Graduado pela UFMG, em 1995, Branquinho tem MBA em Gestão Estratégica de Negócios (UFMG) e em Comércio e Finanças para Economia Têxtil Internacional (Senai-CETIQT). Agnaldo Diniz, bacharel em Direito e também ex-presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit – por dois mandatos consecutivos, encerrados em 31 de dezembro), sentará na nova cadeira a partir da Assembleia Geral Ordinária (AGO) deste ano – as companhias abertas realizam AGO no 1º quadrimestre de cada exercício fiscal. Leia “Um não ‘familiar’ comandará a Cedro.

Engenheiros quarentões
Na Abit, Agnaldo Diniz foi substituído por Rafael Cervone Netto, 45 anos, engenheiro têxtil pela FEI (Faculdade de Engenharia Industrial) e presidente da Technotex Ltda, de Santa Bárbara do Oeste (SP), e do Sinditêxtil-SP. Ele cumprirá o mandato no triênio 2014-16. Branquinho tem 41 anos.

Airbag e freio ABS (1)
Assim como surgiram, nas décadas de 1970 e 1980, as oficinas de conversão motores automotivos a gasolina para o consumo de álcool hidratado (etanol) e, na década passada, as de instalação do kit para a queima de GNV (gás natural veicular), o mercado comporta, sim, estabelecimentos devidamente (pelo Inmetro) credenciados para os serviços de colocação de airbag (saco inflável de proteção dos passageiros nas colisões) em veículos que saíram das montadoras sem esse assessório de segurança. E também para o sistema de freios ABS (impede o bloqueio da roda e que dá maior aproveitamento do atrito). A frota de veículos sem esses acessórios supera em muito a dos contemplados. A medida, então, poderia poupar muitas vidas no interior de veículos envolvidos em acidentes.

Airbag e freio ABS (2)
Mas como nada é definitivo e, também, nem tudo impossível, não serve como final de conversa a explicação de fabricantes de sistemas airbags, de que, por questões econômicas e técnicas (troca de volante, sistema elétrico etc.), não compensa a sua instalação em veículos que não saíram com eles das montadoras. Se o homem conseguiu, em 20 de julho de 1969, um feito considerado impossível, principalmente por causa do item custo econômico, o de pisar na Lua, colocar airbag em um trator fabricado naquela década será moleza (e valerá até como maratona tecnológica) para calouros em qualquer um entre as dezenas de Cefets (Centro Federal de Educação Tecnológica) espalhados pelo país!

Copa 2014 (1)
Fato. Em janeiro de 2012, na fila de apresentação para o serviço militar, dentro do quartel do 12º BI, em Belo Horizonte, um jovem ouviu o seguinte comentário, vindo de outros dois rapazes que conversavam sobre o futuro no Exército: “É bom (servir) porque eles (os superiores no quartel) vão nos entregar fuzil (para fazer a segurança da Copa). Aí, agente aponta (para o turista) e só fala: Gringo! Gringo! Passa a grana!”.

Copa 2014 (2)
Após a forma criminosa como um chefe de delegacia de polícia pró-turistas, no Rio de Janeiro, agiu (contra) com visitantes da cidade, na passagem de 2013 para 2014, é bom que a presidente Dilma Rousseff, os ministros da Defesa e da Justiça e companhia coloquem barbas de molho.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Um não "familiar" comandará a Cedro

Enviado por Nairo Alméri - qui, 28.03.2013 | às 12h59

O Conselho de Administração da Cedro e Cachoeira (textil), companhia com ações do capital social listadas na BM&FBovespa,  após um processo interno seletivo entre três de seus executivos, escolheu o atual diretor de Gestão e Recursos Humanos, Marco Antônio Branquinho Júnior, para assumir a presidência da Diretoria em 31 de dezembro. A sucessão foi anunciada pelo atual presidente, Agnaldo Diniz Filho, na manhã de hoje, durante a apresentação da Apimec (dos resultados financeiros de 2012), em Belo Horizonte. Ele chamou atenção para um fato importante na história da companhia: pela primeira vez, em 140 anos de existência (desde 1872) de produção ininterrupta, a Cedro terá seu comando exercido por um executivo não descentente das famílias fundadoras. Branquinho, há oito anos na empresa, está em processo de transição e será o 13º presidente. Com 40 anos de idade e graduado em Engenharia Mecânica (UFMG), concorreu com outros dois executivos que são do bloco "familiar" e teve voto de um deles, revelou o atual presidente. Agnaldo Diniz, também presidente (reeleito) da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit), entrega o cargo por ter atingido a idade limite prevista no Estatuto. Ele está há 43 anos na Cedro, dos quais 12 no comando.
Obs.: Resultado da Cedro será abordado mais tarde.