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sábado, 1 de agosto de 2015

"Bomba" no Instituto Lula

Terá sido uma versão 'Riocentro' dos 'aloprados' pela culatra?!...

Enviado por Nairo Alméri – Sab, 01.08.2015 | às 12h37
Publicado no Facebook – 01.08.2015

Se houve uma "bomba", será que as revistas Veja, IstoÉ, CartaCapital e Época perderam excelentes capas?! Há controvérsias!
Mas, admitindo a tal "bomba" como sendo uma bomba real (um "artefato" - B.O.), e se foi jogada, arremessada, lançada, atirada etc., as questões nacionais (municipal, estadual e federal; rural, urbana; terrestre, aérea e marítima; litoral e interior; da serra e da baixada; da favela e do Leblon; etc.) são:
- Quem (qual "elemento" - B.O.) a jogou? Resposta: Eu, Tu, Ele, Nós, Vós e Eles!... A Nação!
- Quem viu? Resposta: Nem Eu, nem Tu, nem Ele, nem Nós, nem Vós e nem Eles!...
- E, se culpados, estaríamos em quais partidos? Resposta: PT, PCdoB, PDT, PSDB, PTB, DEM, PSOL, PR, PP, PV, PSB, PSTU etc... e no Nenhum!
- E filiados ("fichados" - B.O.) em quais centrais sindicais? Resposta: CUT, Força, CTB, Nova Central, CSB, UGT etc... e na Nenhuma!
Mas, por favor, não digam que foi uma trapalhada de 'desaloprados' da Paulista, pois o "negócio da coisa" (Dalmir, ex-secretário de Revisão do "Hoje em Dia") seria para virar manchetes nas edições e telejornais do próximo 16 de agosto de 2015, dia que consta em calendário de protestos! O certo é que, sem cheiro e nem fumaça ("Sem lenço, nem documento" - Caetano Veloso), parece que a espoleta "faiôu" feio, 'cumpanherada'!...

* Riocentro

o-por-atentado-bomba-pela-1-vez-12493109

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Do Riocentro aos vândalos de 2013

Enviado por Nairo Alméri – sex, 21.06.2013 | às 12h40
Durante a ditadura militar (1964-1985), agentes da repressão (das Forças Armadas, Policias Civil, Militar e Federal) agiam em duas frentes. Numa, infiltrados nos movimentos contrários ao regime,  que se manifestavam e lutavam armados pela volta da democracia. Na outra, praticando “atentados terroristas” contra instituições civis e militares, uma tática para jogar a culpa nos opositores. Nos últimos anos daquele período, explodiam bancas de jornais, em clara ameaça aos veículos da imprensa que apoiavam segmentos que pregavam a redemocratização do país.
Mas, a casa caiu (não cessaram as práticas de atentados de Estado) em 1º de maio de 1981, no último governo militar, o do general João Baptista de Figueiredo. A esse governante coube o papel de realizar a “distensão política”: decretar anistia, assegurar o retorno de exilados políticos, formação de partidos de todas correntes de pensamento, primeiras eleições livres, depois de 1965, para governadores e senadores (em 1982) etc. Os militares saíram do poder porque estavam totalmente desgastados por terem mergulhado o país em catástrofes social e econômica (o “milagre brasileiro” afundará nos custos dos seus projetos), por denúncias de corrupção etc. Eles não contavam mais com apoio integral de políticos e entidades civis que os ajudaram a aplicar o golpe de Estado.
Na noite da sexta-feira 30 de abril de 1981, um capitão e um sargento do Exército, pertencentes ao antigo Serviço Nacional de Inteligência (SNI - espionagem das três forças militares) e ao Centro de Inteligência do Exército (CIE), deixaram uma bomba (falou-se em bombas) explodir dentro do Puma em que se encontravam. Estavam no estacionamento do Riocentro, na Barra da Tijuca, no Rio. Eles representavam áreas do Exército que não concordavam com a volta dos civis ao poder. O sargento Guilherme Pereira do Rosário morreu dentro carro. O capitão Wilson Dias Machado foi socorrido dentro Puma, sobreviveu, atingiu a patente de oficial superior e foi professor no Colégio Militar.
Naquela noite, no Riocentro, era realizado um grande show musical, pelo Dia do Trabalho. Participavam consagrados compositores e intérpretes engajados na oposição política como Chico Buarque, Gonzaguinha, Beth Carvalho, Djavan, Paulinho da Viola, Gal Costa, Fagner, Ney Matogrosso, João Bosco, João Nogueira, MPB4, Francis Hime, Alceu Valença e Ivan Lins. Tinha alguns milhares de pessoas presentes. O atentado frustrado tinha o propósito de provocar muitas mortes, pânico e prisões aleatórias de “culpados”. Atenderia ao fortalecimento de núcleos radicais contrários à “distensão política”.
Hoje, os recursos dos centros de espionagem e inteligência das forças de segurança sob responsabilidade dos Estados e do Governo federal são infinitamente superiores (em profissionais, equipamentos rastreadores etc.) aos dos tempos do regime de opressão, encerrado em 1985. Então, é de se imaginar que a sociedade faça, neste momento, várias perguntas à presidente Dilma, ministros de Estado e governadores. Do tipo:
- A quem interessaria mais uma semana de baderna e vandalismos noturnos (a noite facilita ações criminosas, dificulta ação rápida da Polícia e o registro mais apurado pela mídia) indiscriminados?
- Apenas o Governo do PT, que vinha com a presidente Dilma em queda livre de popularidade e descontrole na política econômica, sairá perdendo com os episódios deste fim de outono?
- A oposição, que, em tese, se favoreceria com o fim do movimento no instante em que as prefeituras do Rio e São Paulo decidiram baixar as tarifas de ônibus, metrô e trens, como fica com a continuidade da baderna?
- O porquê de a Polícia Federal, cuja massa cinzenta (capacidade raciocínio e operação tática) supera toda a inteligência das Forças Armadas juntas, não apontar publicamente, até agora, onde operam os núcleos do vandalismo e de não ter, também, agido (ou revelado que agiu) para neutralizá-los?
- Repetir não será exagero: a quem interessa esticar esse forró dos vândalos e quem são eles?

Enviado por Nairo Alméri – sex, 21.6.2013 – às 12h40 - última alteração, 22.6.2013 | às 11h22 

Por Nelson Tucci – 21.6.2013 – blog nelsontucci 
Geeeeeeenteee... o que tem de sociologia de botequim no Facebook é brincadeira! Leia Mais