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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Vale e a economia informal


Concluída etapa de oficina empreendedora, em Brumadinho. Estive lá!

Enviado por Nairo Alméri – qui, 22.11.2018 | às 19h29 - modificado 23.11.2018

A Fundação Vale (Grupo Vale) encerrou ontem (21), em Brumadinho (MG), as oficinas gratuitas em noções práticas de empreendedorismo denominadas “Meu Modelo de Negócios”. Elas são parte do Programa MEI AGIR (Apoio à Geração e Incremento de Renda) e foram iniciadas em 30 de outubro, com direcionamento a pequenos empreendedores rurais e urbanos estabelecidos (formais e informais) e para quem pretender iniciar um empreendimento de forma familiar, em parceria e individual, seja como atividade principal ou complementar à renda familiar. Engloba também associações e cooperativas.
O AGIR é um dos quatro programas de “Geração de Trabalho e Renda” executados em áreas das atividades do Grupo Vale no país, que têm como mote a criação de “alternativas sustentáveis de trabalho e inclusão sócio-produtiva de indivíduos e grupos”. A exploração de minério de ferro da Vale é a principal atividade econômica (e empregadora indireta) e de atração de empreendimentos diversos no município. MEI é a sigla para Micro Empreendedor Individual.
Para três oficinas distintas, com duração de quatro horas cada, os participantes foram divididos em dois grupos (média de 30 em cada), um na sede do município e três no Distrito do Aranha. Eles receberam instruções apoiadas em ferramentas CANVAS (“A ideia dessas ferramentas é traduzir conceitos teóricos em modelos que possam ser utilizados de forma objetiva por empreendedores e gestores.” – Felipe Scherer). Ao mesmo tempo em que recebiam conhecimentos, os participantes apresentaram e levaram suas experiências, dúvidas e problemas reais nos negócios em agricultura, comércio e serviços.

AGROECOLOGIA - Como a produção rural não extensiva (pequenas fazendas de leite e lavouras) tem importância no perfil da economia de Brumadinho, município com ocorrências expressivas de matas dos biomas Mata Atlântica e Cerrado, córregos e monumentos naturais (parques e reservas), o apelo à agroecologia permanente nas oficinas, tanto nos exemplos apresentados para entendimento do CANVAS quanto nas propostas e avaliações de cases. Com méritos para os três jovens consultores da TecnoServe (Thiago, Lucas e Mônica – e suporte da Michele), que souberam formatar o produto (aprendizado) de acordo com o perfil do público, o ambiente foi favorável à assimilação do proposto. Isso estimulou os participantes nas discussões livres e/ou de grupos para diversos aspectos da sustentabilidade no empreendedorismo tais como: diagnóstico prévio de mercado; forma de relacionamentos com fornecedores e clientes por segmentos (produtos agroecológicos, serviços/turismo, industrialização/alimentos etc.); formação de custos (fixos e variáveis) e preços; vendas e ponto de equilíbrio do negócio (início do retorno do capital); canais de divulgação e logística de entrega; aumento de vendas; e, fidelização de clientes. As oficinas, realizadas com intervalos de uma semana, foram intercaladas com consultorias gratuitas (individuais e/ou grupo).

CRONOGRAMA - Nas etapas seguintes, a partir de avaliação das propostas (devem ser entregues até o dia 27) para negócios em curso e/ou novos, a Fundação Vale definirá (10 de dezembro) quais serão atendidos com recurso (não em dinheiro) “semente”.
A programação da Fundação Vale atraiu público eclético e de todas as idades: trabalhadores rurais, ambulantes, fornecedores autônomos de alimentos (pastelaria, doceiras, pipoqueiras etc.), hortaliças, comerciantes em geral, profissionais das áreas de serviços (turismo, imagens etc.) e liberais e artesãos. As oficinas foram realizadas em instalações comunitárias. A Fundação forneceu transporte coletivo e material impresso.

APORTE "SEMENTE" - Em linhas gerais, a etapa atual, a de “Prospecção” desse projeto do Programa AGIR, terá duração de seis meses, passando pela seleção de negócios com base em: “Diagnóstico do empreendedorismo local”, “Definição dos segmentos e empreendedores”, “Oficinas e capacitação em gestão integrada de negócios” e Desenho do modelo de negócios. Depois, durante 24 meses, será a etapa do “Fomento”: “Ciclo de capacitações específicas”, “Desenho do Plano de Negócios”, “Execução do capital semente (infraestrutura e equipamentos)”, “Acompanhamento, assistência técnica e mentoria”, “Formação da rede negócios sociais”, “Articulação para sinergia com políticas públicas” e “Promoção para o encadeamento produtivo”. Como algumas pessoas deixaram de comparecer à última oficina (“Meu modelo em prática”), em função das chuvas de terça-feira e ontem, a Fundação Vale atenderá em regime de consultoria – fez também via grupo criado no WhatsApp.
Os projetos escolhidos serão incubados e/ou acelerados. A Fundação Vale não aportará dinheiro de forma direta nos projetos – não haverá entrega de valores.

ATENDIDO - Participei das três oficinas (“Quanto eu ganho?” e “Onde está o dinheiro?”; “Como vender mais?” e “Onde está o mercado?”; e, “Meu modelo em prática”), em busca de conhecimento básico para avaliar como empreender em pequena propriedade, em Brumadinho, sem função econômica e, até então, exclusiva para lazer. Fui plenamente atendido, naquilo que vislumbrava saber. E, sem pretender concorrer ao auxílio (bens materiais) que a Fundação Vale propõe, entregarei o projeto do “Meu Modelo de Negócio” para cumprir aquilo que me propus. Para o caso de vir a elogiar e/ou tecer alguma análise crítica (construtiva) ao AGIR, da Fundação Vale, terei obrigação, ao menos, de fazê-lo com fidelidade. Em pinceladas, foi assim!

Perfil NAIRO ALMÉRI

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Governo ignora. Ibram surpreende

Investimentos de US$ 53,6 bilhões, mesmo com PIB setorial em queda

Enviado por Nairo Alméri - ter, 15.09.2015 | às 15h22

Em momentos de crise econômica como atual, o Estado (Governo) se faz presente ouvindo os agentes dos setores mais expressivos dos setores da manufatura e serviços. Mas o que faz o Governo Dilma Rousseff, que não consegue superar escândalos e corrupção dentro do PT, seu partido, e todos demais da base aliada? Encerra-se numa maternidade casuísmos com propaganda de reforma e ajustes. Ontem (14), enquanto Dilma reunia o que ainda lhe sobra de fidelidade - algumas falsas - nas áreas mais importantes de seu Ministério, em Belo Horizonte era aberta a maior feira do setor mineral do Hemisfério Sul, a 16a Exposição Internacional de Mineração - Exposibram 2015, com cerca de 400 expositores (menos que 500, em 2013) de equipamentos de alta tecnologia e serviços de ponta. Participam empresas de 25 países. O ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga (senador PMDB-AM), preferiu ser carregador de malas do vice Michel Temer (PMDB-SP), em circuito por Moscou (Rússia). O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), foi "somar" ao lado de Dilma, em Brasília, no dia anúncio de mais impostos para empresas e pessoas físicas. O prefeito da cidade, Márcio Lacerda (PSB), foi outro ausente.

Otimismo teimoso
Apesar do descaso dos governos nas três esferas, os expositores trouxeram, além da elevada tecnologia dos equipamentos, a velha teimosia de otimismo. O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), organizador da Exposibram e do 16o Congresso Brasileiro de Mineração, anuncia a manutenção do programa de investimentos do setor, no país, da ordem de US 53,6 bilhões no quinquênio que se encerrará em 2018. Em 2014, o valor da produção mineral do país foi de US$ 40 bilhões, inferior aos US$ 44 bilhões, no exercício anterior, e longe do pico de US$ 53 bilhões, em 2011. Mesmo com o pessimismo que cobre o país, em todos os quadrantes, o Ibram estima que o espaço da feira receberá 60 mil pessoas, acima das 50 mil, em 2013, e propiciará R$ 500 milhões em negócios nos quatro dias, até quinta-feira (17).

Para o Congresso
Em longo e moderado discurso, o presidente do Ibram, Fernando Coura, na abertura da Exposibram 2015, se, por um lado, frustrou empresários que esperavam avalanche de ataques ao Governo Dilma, de outro, depositou pesados compromissos sobre os ombros de deputados federais e o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) presentes. Quase todos - até um vereador, o caixeta, engenheiro de Minas e representante o Legislativo de Belo Horizonte – foram estrategicamente nominados e associados à alguma pauta do setor.

Pauta é velha
Assim, em homenagem às costas mandadas pelo Planalto para o evento, o dirigente do Ibram mandou um WhatsApp de otimismo para Brasília, e delegou aos parlamentares as “pressões” em velhas agendas: fim da burocracia, de entraves em programas que nunca saem das promessas para a logística em rodovias, ferrovias e portos, Marco Regulatório da Mineração etc. “Diz a frase que o pessimista reclama do vento e o otimista muda a vela. Essa feira vai mudar a vela para aproveitar o vento ”, afirmou Coura que, de certa forma, surpreendeu para um cenário de cenário propício ao lançamento de pedras contra o Planalto. Assim, criou espaço para os inteligentes chegarem à janela.

Em votação
O senador Ferraço, que dicursou depois, deu mão à palmatória, admitindo a crise de Governo, do qual seu partido é o principal aliado na base parlamentar, e acenou com a possibilidade de o Marco Regulatório da Mineração ser votado no Congresso ainda “neste semestre”.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

“BALA PERDIDA” UMA OVA!...PAREM COM ISSO!

Noticiário acaba protegendo criminosos

Enviado por Nairo Alméri – qua, 28.01.2015 | às 9h - alterado às h05
Os editores, notadamente os dos telejornais, estão de má vontade para o raciocínio além dos factuais no ambiente da violência social urbana. Fecham edições de forma muito simplista e assumem, cada vez mais, a conversa fiada (e malandra) da Polícia, dos bandidos e dos governantes. E, em escala crescente, danam a empurrar enlatados do mundo crime para os telespectadores, servidos por apresentadores com a mesma naturalidade daquela senhora (musa da classe R) do pós-Bom Dia Brasil desfilando receitas fajutas. Então, por exclusiva falta de bom senso (ou esquecimento de alguns questionamentos exercitados em livros e aulas de Filosofia), acabam por oficializar a Certidão de Nascimento da tal "bala perdida". Teríamos, então, que acreditar em algo mais ou menos assim: o bandido mira seu AR-15 na direção do policial, dispara e, na sequência, manda um whatsapp para as Redações, brifando que perdeu dez a 20 tiros. Portanto, os jornalistas devem registrá-las no lote das "balas perdidas". De sua parte, o policial também adota mesmo expediente. Ora bolas! Não existe bala perdida, principalmente em confrontos de polícia e bandido. Será bala perdida apenas aquela que ficou caída pelo caminho (extraviada) ou esquecida na mesa do bar, sem passar pela arma das partes em confronto. Então, toda vez que o noticiário registrar "vítima de bala perdida" estará acobertando o criminoso - policial ou bandido. Estará, ainda, diminuindo as consequências da tal "bala perdida"! PAREM COM ISSO!!!... Caros diretores das Redações, de Rádio, Jornal e TV não aceitem. Exijam edições mais sérias! É a mesma história do "menor apreendido" e "menor de idade", usado para substituir a idade do criminoso, o que acaba banalizando o crime: foi um "menor" ou "menor de idade", deixe prá lá!!!... A sociedade tem que saber que crianças aos 9, 10 e 11 anos, e, adolescentes, de 12, 13, 14, 15 e 16 anos, cometem crimes com mesmos requintes de bandidos adultos formados. É preciso mostrar isso com toda a realidade. Caso contrário, o noticiário dará nada consta para criminosos precoces! PAREM COM ISSO!!!...