(PARA RELER)
Enviado por Nairo Alméri -
qui, 29.5.2014 | às 8h07
"O silêncio vale ouro". O ensinamento popular foi
seguido à risca pelo Exército do Brasil na questão do armamento nuclear. Com
isso, a armada conseguiu avançar da "prancheta". Para voltar com a
pauta falta apenas o "endosso político", o que é pensado também pela
força.
Os argumentos para o Brasil acelerar a construção de um míssil
balístico intercontinental (alcance superior a 5.500 km) carregado com ogiva
nuclear são de fortes apelos nacionalistas. A base é uma estratégia de defesa
da soberania do país sobre o domínio dos seus recursos naturais e o respeito
internacional às suas fronteiras e, por extensão, do continente. O
conjunto da Nação.
Dentro de 20 a 30 dias, integrantes do Alto Comando do Exército
se debruçarão, novamente, sobre essa engenharia. Esse programa, para os
próximos 10 anos necessitaria de orçamento mínimo anual de US$ 20 bilhões.
Todos os institutos militares de pesquisa e desenvolvimento (P&D)
participariam desse programa nuclear para fins da defesa.
Esse tema foi tratado aqui no blog em março do ano passado
(reprodução abaixo).
segunda-feira, 11 de março de
2013
Exército
e o pré-sal
11.3.2013
Enviado por Nairo Alméri – seg,
11.3.2012 | às 14h22
O Centro de Estudos
Estratégicos do Exército (CEEx - do Estado-Maior do Exército, o EME) comemora,
em 2013, seu 10º aniversário. O CEEx/EME turbinou ações que estavam, até então,
na esfera no Centro de Estudos Estratégicos da Escola de Comando e Estado Estado-Maior
do Exército (CEE/ECEME). Criado em 2000, a principal missão do CEE/ECEME é
"estudar problemas de segurança internacional e nacional, em seus aspectos
políticos, militares, econômicos, culturais e tecnológicos". A atuação do
CEE/ECEME sobre estudos acadêmicos e pesquisas em unidades do Exército é ampla
e, em 2007, assumiu a Seção de Pós-graduação da Escola, com a missão de
"alinhar a pesquisa acadêmica feita por todos os alunos dos diversos
cursos com a pesquisa aplicada pelo Exército".
Tímido em P,D&I
A filosofia do CEE/ECEME, de
atuação acadêmica sem barreiras com instituições nacionais de pesquisas, está
bem clara em seus, digamos, estatutos. Falta, porém, maior desenvoltura interna
e na linha de frente para pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica
(P,D&I) com o setor produtivo nacional. Em outubro passado, o "Ciclo
de Ciência, Tecnologia e Inovação" para alunos do 1º Ano do Curso de Altos
Estudos Militares (CAEM), foi apenas um briefing de quatro sessões. A alta academia do
EME fica ausente, por exemplo, das conferências da Associação Nacional de
Pesquisa e Desenvolvimento em Empresas de Inovação (Anpei), que terá sua XIII
Conferência Anual, em junho, em Vitória (ES). Neste ano, o tema escolhido pela
Anpei é “Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil”.
Além do pré-sal
Mas o Comando Exército pretende
energizar a passagem do 10º Aniversário do CEEx/EME. Uma fonte do blog e ligada
à instituição da Praia Vermelha, no Rio, diz que deverá ficar conhecido um
amplo estudo para metas em "defesa nacional". E mais: avançaria nas
questões econômicas do “mar azul” – além dentro e fora da plataforma
continental.
Livro
Virou leitura obrigatória de
cabeceira entre os formandos da ECEME o livro "Defesa nacional para o Século XXI: política
internacional, estratégica e tecnologia". A obra, organizado pelos
pesquisadores Edison Benedito da Silva Filho e Rodrigo Fracalossi de Moraes e
oficialmente apresentada na academia no começo de novembro passado, foi lançada
(no mesmo mês) pelo Ipea. Para baixar na integra: www.ipea.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário