quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Consumo de carne e o efeito estufa

22/11/2012
No dia 15, foi noticiado pela “California Farmer”, dos Estados Unidos, o novo relatório do Programa de Meio Ambiente da ONU que relaciona a produção de carne animal ao aumento das emissões de gases do efeito estufa (GEE). Pode ter participação de até 25%. Elaborado para o Ambiente Global UNEP Serviço de Alerta, o documento alerta para o enorme crescimento futuro dessa atividade, pois o consumo de carne no planeta, conforme a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), crescerá de 278 milhões de toneladas, em 2009, para 460 milhões de toneladas, em 2050. Mais 65%, em quatro décadas.

Nem tanto o CO2
Os pesquisadores constataram que o dióxido de carbono (CO2) responde por “pequena” parte nas emissões dos GEF na agricultura animal, cabendo maior fatia ao metano (CH4) e ao óxido nitroso (N2O).

Vale S/A
A mineradora vai enxugar pessoal, no Brasil, e continuará saindo de atividades aqui e no exterior. A mineradora inclui nisso ativos de níquel no Canadá, onde, em 31 de março, estava sujeita a “revisão do imposto de renda” por até sete anos. A despeito disso, a multinacional brasileira tinha, na época, linhas favoráveis de crédito de US$ 1 bilhão com a agência Export Development Canada (EDC) para investimentos. Restavam outras fontes como “créditos rotativos” de US$ 4,1 bilhões disponíveis para a Vale S/A, Vale Canada Ltd. e Vale International.

BASF
O negócio da compra da norte-americana Becker Underwood, de Ames (Iowa, EUA), pelo Grupo BASF (via divisão de Proteção de Cultivos da BASF), que rola desde fins de setembro, ainda tem pedras pelo caminho. O negócio foi anunciado em US$ 1,02 bilhão (€ 785 milhões). A Becker opera 10 unidades de processo no mundo com tecnologias para biológicos de tratamento de sementes, cores de tratamento de sementes, nutrição animal etc. A empresa previa faturar US $ 240 milhões (€ 185 milhões) em 2012 – ano fiscal encerrado em 30 de setembro.

Aço
Nesta quinta-feira (22), no hotel Mercure de Belo Horizonte, Instituto de Metais não Ferrosos (ICZ) promove workshop para os “benefícios” da aplicação de aço galvanizado nas obras de infraestrutura. O ICZ calcula que, até 2017, a produção de aço galvanizado crescerá numa média anual de 10%.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

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