20/10/2012
Caxias do Sul (RS) – Fabricante 100% nacional de tratores, motores, caminhões, chassis para ônibus, o utilitário civil e militar (jipe) Marruá, a Agrale S/A, comemora o cinquentenário (iniciou a produção com motocultivadores sobre duas rodas em 1962). Na quinta-feira, a empresa fez um tour por duas das três fábricas nesta cidade (a quarta fica na Argentina) para mais de 50 jornalistas, encerrado com uma entrevista de sua diretoria, recheada por estatísticas, com destaque para a projeção de faturar R$ 1 bilhão (R$ 924,672 milhões, em 2011) e produção média mensal de 800 veículos, sendo 200 tratores.
O cenário era um clássico evento de montadora (esta a única 100% de capital nacional) de veículos e chassi (ônibus e caminhão) e máquinas agrícolas. A Agrale, desde 2004, tem um diferencial em sua gama de produtos, o utilitário Marruá. É um jipe military versions (com versões militar) para as Forças Armadas, segurança pública e companies and individuals ( civil - empresas e pessoas físicas). O veículo é comercializado também com blindagem (custo ao redor de R$ 320 mil) e participa no projeto “Veículo Elétrico – VE”, da Itaipu Binacional (Brasil/Paraguai).
Xodó da Agrale, com média de montagem de100 unidades/mês e a acumulada superior a 2 mil (80% para aplicação militar), o Marruá ocupou mais de 50% do interesse dos jornalistas - muitos de publicações especializadas em Forças Armadas.
Por três dias seguidos, esta coluna tratou (“Indústria bélica terá que ir à luta”) da conferência, segunda-feira, do chefe do Departamento de Produto de Defesa (Deprod) do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli, no Instituto de Estudos Avançados da USP), sobre o Plano de Articulação e Equipamento da Defesa (PAED). O oficial advertiu que os fabricantes serão engolidos, no país, pelo capital estrangeiro, se não oferecerem tecnologia de ponta, garantia de continuidade de abastecimento e competitividade de exportação.
Perguntei sobre isso ao diretor-presidente da Agrale, Hugo Zattera, que reagiu com certa indignação ao fim do protecionismo. Mas assegurou que a Agrale, que vende o Marruá na versão militar (ambulância, reconhecimento, transporte de tropas, guerra eletrônica e comando e controle de operações) está pronta, pois vende fora do país (Argentina, Paraguai, Equador, Namíbia e outros).
“A indústria (de defesa) brasileira não precisa de favor. O que está propondo (pedindo) é base de especialização. O Marruá tem oportunidade no mundo”.
O cenário era um clássico evento de montadora (esta a única 100% de capital nacional) de veículos e chassi (ônibus e caminhão) e máquinas agrícolas. A Agrale, desde 2004, tem um diferencial em sua gama de produtos, o utilitário Marruá. É um jipe military versions (com versões militar) para as Forças Armadas, segurança pública e companies and individuals ( civil - empresas e pessoas físicas). O veículo é comercializado também com blindagem (custo ao redor de R$ 320 mil) e participa no projeto “Veículo Elétrico – VE”, da Itaipu Binacional (Brasil/Paraguai).
Xodó da Agrale, com média de montagem de100 unidades/mês e a acumulada superior a 2 mil (80% para aplicação militar), o Marruá ocupou mais de 50% do interesse dos jornalistas - muitos de publicações especializadas em Forças Armadas.
Por três dias seguidos, esta coluna tratou (“Indústria bélica terá que ir à luta”) da conferência, segunda-feira, do chefe do Departamento de Produto de Defesa (Deprod) do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli, no Instituto de Estudos Avançados da USP), sobre o Plano de Articulação e Equipamento da Defesa (PAED). O oficial advertiu que os fabricantes serão engolidos, no país, pelo capital estrangeiro, se não oferecerem tecnologia de ponta, garantia de continuidade de abastecimento e competitividade de exportação.
Perguntei sobre isso ao diretor-presidente da Agrale, Hugo Zattera, que reagiu com certa indignação ao fim do protecionismo. Mas assegurou que a Agrale, que vende o Marruá na versão militar (ambulância, reconhecimento, transporte de tropas, guerra eletrônica e comando e controle de operações) está pronta, pois vende fora do país (Argentina, Paraguai, Equador, Namíbia e outros).
“A indústria (de defesa) brasileira não precisa de favor. O que está propondo (pedindo) é base de especialização. O Marruá tem oportunidade no mundo”.
Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte
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