quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Anticorrupção

15/11/2012
Alvo de críticas constantes, a Câmara Municipal de Vereadores de Belo Horizonte se move pouco para implantar transparência. Até o Executivo municipal resolveu reagir: terá uma secretaria anticorrupção. Pois bem, não é de hoje que perduram na Câmara situações como a exibida neste espaço em agosto de 2010. Naquela época, sob a tutela do Plenário existiam: uma Diretoria Geral, Auditoria e Procuradoria. A Diretoria Geral comandava a Superintendência de Comunicação Institucional (esta chefiava a Coordenadoria de Planejamento e Informação), a Escola Legislativa, Diretoria de Recursos Humanos, Diretoria de Administração e Finanças e Diretoria do Legislativo. Abaixo das diretorias estavam 14 Divisões (Apoio à Comunicação Institucional, de Pessoal, Assistência, Saúde e Segurança no Trabalho, Desenvolvimento Psicofuncional, Administração, Finanças, Informática, Segurança, Atendimento ao Cidadão, Acompanhamento do Processo Legislativo, Assessoramento ao Plenário e às Comissões, Consultoria Legislativa e Correspondência e Redação das Atas). Mas não convence como medida prática uma simples subdivisão daquele conjunto em várias partes por outras áreas. “Isso é o que vai pegar (será levantado)”, comentou para a coluna um técnico que se envolverá diretamente com a iniciativa da Prefeitura. Ele opina que a Câmara não resistirá tanto tempo a um enxugamento da sua máquina.

Bem sentados
Em 2010, que foi o exercício fiscal do day after ao ano-ressaca (2009) da crise mundial com origem na quebra das administradoras do subprime (hipotecas imobiliárias de alto risco) nos Estados Unidos, a produção brasileira de móveis estofados atingiu 45 milhões de peças. Salto de 10,4% em relação a 2009. As compras dos consumidores brasileiros, de acordo com o Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), de São Paulo (SP), somaram US$ 2,8 bilhões, sendo 1,4% com importados. As projeções do instituto eram de crescimentos moderados na produção em 2011 e 2012, pouco acima de 2%.

Nas empresas
De 2007 para cá, o negócio com o mobiliário corporativo (móveis para empresas) registrou crescimento de 71%, de acordo com dados coletados pelo Iemi. Em 2010, a produção para esse segmento foi de 58 milhões de peças (+14,2% sobre 2009) e vendas internas de US$ 4,8 bilhões.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

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