quarta-feira, 8 de abril de 2015

Cartel da gasolina liberado

Maioria com postos Petrobras (Governo); ANP dorme sobre a lei

Enviado por Nairo Alméri - ter, 08.4.2015 | às 8h11 - alterado às 8h13

Em várias partes do país, postos de revenda de combustíveis - álcool, gasolina e diesel - exibem mesmos preços, ou muito próximos, pelo litro cobrado ao consumidor. O preço parecido, geralmente, combinado, caracteriza cartelização e é classificada como crime contra a economia popular. A pratica elimina a saudável livre mercado, da concorrência, sem deixar opção ao consumidor. Em Belo Horizonte, esse preço combinado agride a todos, menos, ao que parece, aos fiscais da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Procons e autoridades do poder público - juízes, desembargadores, delegados, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, presidente da República, ministros e secretários de Estado e municipais, policiais em geral, etc. etc. etc. 

A tabela
Na Avenida dos Andradas, entre a Câmara Municipal (bem pertinho) e o complexo penitenciário - percurso de menos de 2 km - e do mesmo lado, os três postos (dois da bandeira Petrobras) praticam a seguinte tabela:
- Gasolina comum: R$ 3,299 o litro
- Álcool (etanol): R$ 2,1999 o litro
Antes do último reajuste, os três estabelecimentos praticavam preços iguais para os dois combustíveis.

No portal
A ANP dá conhecimento em seu Portal, entre as atribuições institucionais, de sua responsabilidade no combate à pratica de preços combinados. Na parte "Defesa da concorrência e preços", um dos sub-itens destaca: "O que faz a ANP em casos de infração à ordem econômica e cartel". Leia no Portal da ANP

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