quarta-feira, 29 de abril de 2015

Randon otimista

Enviado por Nairo Alméri - qua, 29.4.2015 |  23h04

O gerente nacional de vendas das Empresas Randon, Claude Padilha, estima que o segmento de implementos rodoviários e do agronegócio do grupo terá recuperação entre 10% e 15% no segundo semestre.  “Temos tomado uma série de medidas para nos prepararmos para essa retomada”, declarou. A recuperação será no nicho da agricultura, que responde por 50% das vendas de produtos das empresas.  A empresa está com seus equipamentos na 22ª Agrishow 2015, aberta segunda-feira, em Ribeirão Preto (SP). A feira terminará na sexta-feira (1º de Maio).

Fábrica de vagões
Para corroborar seu otimismo, Claude Padilha comentou que o Grupo Randon manteve a previsão dos investimentos de R$ 100 milhões em nova planta para produção de vagões em Araraquara (SP), cujo cronograma para início de operação é o segundo semestre de 2016.

Agrotóxico obsoleto
Eliminar em até oito meses. Esse o compromisso firmado ontem pelas Secretarias de Estado da Agricultura e a de Meio Ambiente do Estado de São Paulo em relação aos agrotóxicos obsoletos que estão armazenados nas fazendas paulistas. O primeiro passo será o dar destinação final e adequada. É isso que prevê o convênio, firmado nesta quarta-feira (29), na Agrishow, pelas representações do Governo de São Paulo. A estimativa é da existência de cerca de 270 toneladas de produtos.

Embrapa e uso da água...
As 14 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisas da Agropecuária (Embrapa – Ministério da Agricultura) presentes na Agrishow colocaram na linha de frente relatos e demonstração das ações de transferência de tecnologia e apresentação de soluções para uso racional da água na agricultura. As soluções propostas atendem aos diferentes biomas na produção vegetal e na criação animal; sistemas de produção integrados (grãos e forrageiras);  softwares e sistemas de informação; tecnologia de aplicação de agrotóxicos; agricultura de precisão; etc.

...na cana-de-açúcar
A Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo informou que foi de 1,12 m3 por tonelada de cana-de-açúcar o total de água necessária para o processamento no Estado. Salientou que o volume é cinco vezes inferior ao consumo na produção na década de 1990. Os principais fatores nessa redução foram o avanço da chamada “colheita crua”, sem a queima de canaviais, fechamento de circuito com reuso de água nas usinas e o aprimoramento dos processos industriais, como maior eficiência e redução da captação.

Menos GEE
O fim das queimadas nas lavouras de cana em São Paulo, iniciado na safra 2006/2007, contabiliza a diminuição de 5,7 milhões de toneladas nas emissões de gás de efeito estufa (GEE).

 Áreas degradadas
Atualmente, dos 60 milhões de hectares agricultáveis do país, menos de 10% (5 milhões ha) são irrigados. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) defende que o país poderá recuperar boa parte das áreas degradadas no campo incentivando a elevação da taxa de irrigação, com criação de política pelo uso intensivo de máquinas e implementos agrícolas, sementes selecionadas e manejo adequado do solo.

100 milhões ha
Partindo da premissa da existência de 100 milhões ha degradados na agropecuária, a Abimaq repete sua recuperação representaria para o país a oportunidade de triplicar a produtividade agrícola.

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