Trem de pouso de jato Embraer 190 não recolhe ao decolar de Confins
Enviado por Nairo Alméri - qua, 17.7.2013 - às 21h29 - atualizado em 18.7.2013, às 9h34
Um jato Embraer 190 da companhia Azul (o voo era Trip - empresa comprada pela Azul), que saiu do aeroporto de Confins (MG) para o Galeão, no Rio, às 19h24, de quarta-feira. Era o voo 5535. A aeronave apresentou problemas mecânicos e não recolheu o trem de pouso dianteiro após a decolagem. Durante dez a quinze minutos, relatou uma passageira, voou baixo (não na velocidade cruzeiro) e dava solavancos e produzia barulhos bem perceptíveis pelos passageiros. As comissárias continuavam sentadas e nada informavam. O comandante, então, comunicou o problema e disse que a aeronave retornaria a Confins, onde os procedimentos seriam "mais seguros" e que a permanência no ar era um procedimento (internacional) de segurança, para reduzir volume de combustível nos tanques. A aterrissagem, de acordo com a passageira, foi tensa e a aeronave "deu pulos" quando tocou a pista. O avião foi para um local afastado, onde estavam equipes de emergência. Não foi autorizada a saída de ninguém e, de acordo com a passageira, não houve exigência de troca de aeronave. Feito o "reparo técnico", o jato foi "desenergização" da aeronave, para o reabastecimento. O voo 5535 da Azul decolou, novamente, às 21h06. Desceu, no Galeão, às 21h50.
Descaso Infraero/Anac
Enquanto o jato Embraer 190 da Azul era reparado, na pista de Confins, este blogueiro tentou, sem sucesso, das 21h33 até às 21h38, obter informações (se os passageiros desembarcariam, seriam alojados em outros voo etc.) pelo telefone geral para "informações" naquele aeroporto, o 3689-2700 (consta na lista da operadora como um dos "telefones úteis" dos serviços públicos e ou/concessionados). As ligações não eram atendidas nas opções eletrônicas para ANAC, assessorias e Ouvidoria da INFRAERO, companhias aéreas etc. Na última tentativa, na opção "informações", a funcionária da INFRAERO (G_ _ _ _ _ _ _) disse que só tratava sobre decolagem ou não dos voos. Acrescentou que incidentes e outros problemas com aeronaves não era na opção "informações", a primeira oferecida pela INFRAERO para quem liga. Situação ridícula, pois o telefone é destaque e o único, para informações no aeroporto de Confins, no catálago da operadora, entre os "telefones úteis" oferecidos à população e destacados na página 3.
O procedimento da
ResponderExcluirAzul, mesmo a distância eu me arrisco a dizer que está correto. Nada a estranhar também na questão solavancos: é normal (afinal, o trem de pouso estava com problemas),como normal é gastar combustível antes do pouso de emergência, pois isso minimiza o perigo dos incêndios a bordo.
Quando à Infraero, é lamentável. Todavia, acho, em todos os aeroportos do mundo, a responsabilidade das informações sobre voos (exceto partidas e chegadas) costuma ser da companhaia aérea. O administrador aeroportuário não tem porque saber se o avião está ou não com problemas técnicos, se eles foram ou não reparados, se houve ou não um acidente. Não é da conta dele, somente da empresa - em caso de acidente, também do Serviço de Proteção ao Voo, serviço de resgate, FAB, ANAC. Nesses casos, é uma merda: ninguém dá informaçõe nas primerias horas e os parentes se desesperam.