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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Autometal recompra ações

Enviado por Nairo Alméri – sex, 12.07.2013 |às 12h53

Os acionistas da fabricante de autopeças Autometal S/A, de Diadema (SP), reunidos em AGE, dia 8, decidiram pela recompra das ações (todas ordinárias) do capital da companhia que estão em circulação. São 31.775.132 de ações no mercado, representando 25,24% do total. Elas estão aplicadas em carteiras de 1.226 investidores pessoas físicas, 28 pessoas jurídicas e 164 institucionais.

Mahindra Systech
A Autometal não possui ações de seu capital em tesouraria. A decisão da recompra dos papeis de sua emissão vem imediatamente ao anúncio, mês passado, da aquisição indireta do controle  da Mahindra Systech, da Índia, e da CIE Automotive. Com a operação, ela criou um criando um dos maiores grupos globais na fabricação de peças veiculares forjadas - 12 plantas no Brasil, América do Norte, China, Índia e Europa. O negócio agregará à companhia US$ 1 bilhão em receitas.

Resultados
Na fabricação de peças, a Autometal opera unidade de metalúrgica, extrusão, injeção, autoliner e ferramentaria. Esta última unidade atua em desenvolvimento, projeto e construção. A empresa vende no país e exporta componentes e subconjuntos de diversas partes do veículo: motor e transmissão;  chassi e direção; e, interior e exterior. Com ativos de R$ 2,620 bilhões e patrimônio líquido de R$ 1,283 bilhão, a Autometal  encerrou o balanço do primeiro trimestre tendo  R$ 462,6 milhões em receitas. O lucro líquido foi de R$ 49,1 milhões.

Cemig D rola R$ 230 milhões
O Conselho de Administração da Cemig (holding) autorizou a concessão de aval ao aditivo da controlada Cemig Distribuidora na negociação de alongamento por 1.080 dias (três anos) no prazo de vencimento, 10 de maio passado, em cédula de crédito comercial com o Banco do Brasil, de R$ 230 milhões. O valor principal da cédula será quitado de um só vez, até 14 de abril de 2016, constando que, além dos encargos financeiros acertados, a Cemig D pagará ao BB 104,25% da variação dado CDI no período.

Greve denorex (1)
De tanto mimo financeiro (dinheiro a rodo para os sindicatos e ONGs) e político (presidenciais de estatais e fundos de pensão; cadeiras em conselhos de administração de estatais; diretorias de autarquias e fundações; reitorias de universidades e escolas técnicas; ministérios; etc.) recebidos dos Governos do Partido dos Trabalhadores (nas esferas da União, Estados e Municípios), as centrais sindicais dos trabalhadores perderam a embocadura do “chamamento dos companheiros” para greves e passeatas.

Greve denorex (2)
No fiasco do “Dia de Luta”, ontem, quem fracassou, também, foi a presidente Dilma Rousseff. O ato foi agendado dentro Planalto para ser um contraponto aos gritos das ruas em junho, que num só dia levou mais de 800 mil pessoas às ruas das principais capitais (DataFolha). O Govrno orientou as centrais que mantivessem olho vivo contra “infiltrados”, que poderiam aparecer com faixas de “Fora Dilma”.

Greve denorex (3)
Como não sentem mais raiva de Governo, que virou patrão da elite sindical entre os “companheiros”, os dirigentes da CUT (o braço da tropa de choque do PT), Força Sindical, CGT etc. não sabem mais convocar uma greve. De qualquer forma, o “Dia de Luta” foi preparado para não ir além de algo para inglês ver: ficar no limite institucional de uma manifestação denorex – aquela que parece, mas não é. 

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