Os problemas
na aviação não se resumem à falta estrutura incompatível nos aeroportos. A
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não faz alarde, mas Técnico de
Manutenção de Avião virou artigo de luxo nos hangares das companhias aéreas.
Por baixo, o déficit, em janeiro, era de 150 a 200 profissionais diante da
expansão prevista em 2014. Esses profissionais recebem da agência homologações
específicas: “GMP” (Grupo-Motopropulsor)
e “CEL” (Grupo-Célula), para é responsável pelas partes mecânicas, e
“AVI” (Grupo-Aviônicos), pela instrumentação instalada no interior da cabine da
aeronave. Um mecânico auxiliar de aviação precisa de três anos de prática até
ser submetido à banca da Anac na prova para obtenção da homologação de Técnico
em Manutenção em Avião
Na “intimidade”
Mas a Anac,
às vezes, causa frio na barriga dos passageiros com algumas medidas que adota.
Em 28 de março, foi republicada, no “Diário Oficial da União” (DOU), a diretriz
que aprova a Instrução Suplementar- IS Nº 43-012, Revisão A, autorizando ao piloto
e/ou proprietário que tiver “intimidade” a realizar manutenção da aeronave.
Mesmo sendo uma autorização restritiva, só vale para planadores, motoplanadores,
esportivas e agrícolas, a desconfiança dos passageiros é transferida para
outras situações. Um dos motivos da preocupação reside na dispensa de quase 300
pilotos, no final de 2012, no ato seguinte à venda, para Gol, da Webjet. Essa
companhia foi fechada. Pequena fração dos
pilotos conseguiu recolocação. A maioria está se virando para sobreviver,
podendo, até mesmo, vestir o macacão da “manutenção” em algum hangar. Leia a IS 43/012
Trem de pouso
Está frequente,
nas pistas do Aeroporto de Confins, a “manutenção” de trens de pouso (a roda
fora do suporte) de jatos junto ao finger (rampa de embarque). A coisa é feita sem cerimônia, enquanto a eronave é abastecida e os passageiros embarcam.
Acidentes
A propósito
daquela da medida da IS 43/012, o portal G-1 publicou reportagem, com base em estatísticas
oficiais, mostrando gráficos para acidentes aéreos com origens na manutenção e
na inexperiência de pilotos. Leia reportagem do G1
TST (1)
Cada um dos 27
ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou, em média, no primeiro
semestre, 4.686 processos. No total, deram 116.926 sentenças, 37,7% a mais que
no mesmo período de 2013, conforme balanço do TST. Na hipótese de que não
houvesse feriados ou ausência por outro motivo qualquer e os ministros
trabalhassem de segunda sexta, seriam, em média, 22 dias úteis de trabalho ao
mês. Neste caso, cada ministro teria julgado 355 processos/dia. Com os
feriados, ausências no tribunal etc. essa média fica acima. A distribuição de
processos no primeiro semestre foi superior ao período de 2012: 141.229 (+16%).
Coube a cada ministro, em média, 5.283 processos.
TST (2)
Perguntar não
ofende: e a qualidade dos votos, diante de enorme volume per capita de processos?!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário