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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Fim dos oligopólios nos ônibus

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.7.2013 | às 9h47
Uma proposta que faz tour por gavetas do Ministério dos Transportes, desde o primeiro janeiro (2003) do Partido dos Trabalhadores como inquilino do Palácio do Planalto, poderá chegar ao Congresso Nacional após este recesso parlamentar. Quando Lula assumiu seu primeiro governo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) pediu o fim dos oligopólios nas concessões dos serviços de transporte rodoviário coletivo de passageiros – nos municipais, estaduais e interestaduais. Deu em nada. Agora, nesta avalanche de protestos contra a presidente Dilma Roousseff, iniciada em cima do transporte rodoviário coletivo urbano, a CUT tentará desenterrar o pleito abafado por Lula.

De 30% a 40%
Na época da apresentação da proposta, a CUT identificou situações como estas: na mesma cidade, sete a oito empresas (com nomes diferentes – hoje organizadas nos chamados ‘consórcios’), nas linhas urbanas, pertencentes a um mesmo grupo econômico e/ou familiar; grupos econômicos e/ou familiares detentores de concessões em mais de duas capitais; e, grupos econômicos e/ou familiares montados em cima de 30% e 40% do transporte de passageiros e/ou faturamento na mesma cidade. O pleito da CUT “será um vespeiro dentro da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)”, prevê uma fonte qualificada. Nas competências das linhas intermunicipais atuam os DER’s (governos estaduais) e, nos municípios, as prefeituras.

Mobilidade interna
Por fora das questões econômicas e políticas que envolvem as concessões das linhas de ônibus, surge uma proposta no Ministério das Cidades que, se vingar, mexerá com as empresas que montadoras dos veículos e prefeituras municipais. Ela é simples, na concepção, mas complexa na execução: eliminação dos degraus nas portas de acesso e saída. Isso implicará, claro, na construção de plataformas elevadas nos pontos de ônibus.   

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