sábado, 14 de dezembro de 2013

ZPE da maconha do Mujica

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 14.12.2013 -| às 15h11  - modificado  06.12.2013, às 18h51
Os (co)mandantes da esquerda perfumada (todos os dias cruzam um scotch 12 anos ou um chardonnay do Avignon) dos países da América do Sul não possuem políticas sociais, muito menos de segurança pública. Por isso, entregam as rédeas da sociedade aos traficantes e bandidos, enquanto vivem protegidos por quartéis. Em Belo Horizonte, a Praça da Liberdade, endereço do Palácio da Liberdade, é território livre (dá a liberdade) ao consumo e comércio de drogas as 24 voltas do ponteiro das horas – de segunda a segunda. Ao lado do Palácio está um QG da Polícia Militar de Minas Gerais.
Quando a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes Nações Unidas chama o mandante do Uruguai, José “Pepe” Mujica, de ter transformado seu país em “pirata” da maconha, lança alerta sobre todas as demais nações desse continente, onde imperam desmandos políticos, econômicos e sociais. A maconha livre para plantio e comércio (e narcotráfico, evidentemente) não potencializará o Produto Interno Bruto (PIB) da pequena nação platina. O Uruguai, lamentável, não irá além do título conquistado: primeiro país no mundo onde generais de cinco estrelas (da Marinha, Aeronáutica e Exército) prestarão continência a patrono de maconheiros e traficantes de todas as generalidades de drogas ilícitas!
Uma simples regra de três simples – da saudosa, gloriosa e aposentada aritmética - serve a dimensão do risco. O Uruguai tem 3,3 de habitantes e pequena área territorial, cabendo sem sobras de costados dentro do Rio Grande do Sul. Os povos dos dois territórios pampeiros bebem chimarrão na mesma cuia em 1.003 km de fronteira - seca em quase 95% da extensão. Em lugares diversos, o limite é obra da imaginação. O Uruguai tem 3,3 milhões de habitantes. O RS, quase o triplo – 11,1 milhões (censo 2012).
Na linha uruguaio-riograndense, estão “seis passos” (passagens) que unem doze cidades-gêmeas (Chuí-Chuy, Jaguarão-Río Branco, Aceguá-Acegua, Santana do Livramento-Rivera, QuaraíArtigas e Barra do Quaraí-Bella Unión), reconhecidas como “localidades vinculadas” (autores adiante). É a faixa brasileira, por sua história, desde a colonização, mais integrada, com significativas presenças de famílias e negócios mistos e de nacionais residentes em solos trocados. O trânsito, nas áreas urbanas e rurais, não pede autorização. Contando a fronteira da Argentina (molhada – dividida pelo Rio Uruguai), o RS teria 3 milhões de pessoas área divisas internacionais.
No III Simpósio Nacional de Geografia Política, de 7 a 10 de maio, em Manaus (AM), o trabalho “Espaço e Segurança Pública na Fronteira Gaúcha”, depositado pelos pesquisadores Adriana Dorfman e Arthur Borba Colen França, ambos da UFRGS, registra: “... A região (fronteira uruguaia) apresenta alto índice de fragilidade social, com indicadores abaixo da média estadual, devido em grande parte à baixa diversificação das atividades. Os entraves ligados à pecuária encontram-se na heterogeneidade das criações, a falta de integração da cadeia e o descontrole em relação ao abigeato. Quanto à produção vegetal, a predominância da rizicultura vem cedendo, nos últimos anos, cada vez mais espaço à fruticultura, em especial à vitivinicultura.” E mais :As duas díades fronteiriças no Rio Grande do Sul apresentam características físicas distintas, como se sabe, em função do Rio Uruguai, que separa o Brasil da Argentina, e da prevalência de fronteira seca, na divisa entre o território nacional e o território uruguaio. Embora não determinante, a questão fisiográfica influi no tipo e na intensidade das atividades ilícitas”.
Resumo da ópera: o senhor Mujica, sem consultar ao Brasil, instalou enorme ZPE (zona de processamento e exportação) para o narcotráfico ao longo de 1.003 km de faixa livre nosso país. E o Governo Dilma, seguindo a política da “cumpanheirada” de governantes da América do Sul, até aqui, só aplaudiu. Certamente, se fosse um feito do pobre (em política) Paraguai, os coturnos da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) brasileira, a Força Nacional, estariam pisando em meia légua em solo guarani.
Se era incontrolável o desejo de defumar o Uruguai, na metade do segundo mandato, Mujica teria feito melhor transformando o quintal do Rincón del Cerro, sítio de sua propriedade, em Montevidéu, em território livre daquela erva. Lamentável é que o ex-militante dos Tupamaros, beirando os 78 anos, além de plantar mais ameaças à sociedade brasileira, tenha introduzido o cultivo da maconha ao simpático currículo de agricultor de flores e hortaliças.

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