Enviado por Nairo
Alméri – qua, 6.12.2013 | às 7h41
Por € 40 milhões o grupo químico Kemira, da Finlândia,
acertou com a Bauminas Química Ltda (antigo Grupo Química Cataguases, do segmento
de produtos para tratamento de água, esgoto, efluentes etc.) a transferência de
três fábricas da divisão de coagulantes (aglomeradores de impurezas) de ferro e
alumínio no Brasil, tocada pela Kemira WaterSolutions Brasil, e das ações da
Nheel Química Ltda, do setor de produtos petroquímicos, de Rio Claro (SP). A transação
de unidades da filial brasileira inclui o passivo e pessoal (193 funcionários) da
multinacional em Rio Claro (SP), Araporti (PR) e Lages (SC).
Faturamento
O negócio foi fechado dia 2. O CEO da Kemira, Wolfgang
Büchele, disse que a receita consolidada dos ativos negociado são de € 50
milhões e que o principal foco do grupo no Brasil será o mercado dos produtos
químicos direcionados às indústrias de celulose e papel. A operação com a Bauminas ainda não foi
consumada.
Bauxita e ferro
A Bauminas tem
unidades em Cataguases (MG), Salvador (BA) e Campinas (SP) e opera as empresas
Bauminas Química, Bauminas Mineração e Bauminas Hidroazul. Além de saneamento, o grupo atua nas áreas de bebidas,
bauxita, papel e celulose, flotação de água potável e de produção e comércio de
minérios de ferro especiais. A Bauminas é também do segmento de processos
industriais (remoção de arsênico; aceleração da velocidade de decantação; inibição
de colagem de pelotas; lavagem de jeans; e, controle de efluentes).
Abrasca
O advogado Francisco Müssnich, sócio do escritório BM&A
e que auxilia o Conselho Diretor da Associação Brasileira das Companhias
Abertas (Abrasca) a digerir o Projeto de
Lei que ora tramita no Congresso para um novo Código Comercial no Brasil tem
posição contrária a essa mudança. “A ideia de um novo Código Comercial no
Brasil só piora o ambiente de negócios. A complicação, a maior, para um novo
texto não faz nenhum sentido. A persistir, os investidores serão afugentados”. Müssnich
defende que, se for preciso alterar alguma coisa do Código atual, ou mesmo
complementar o Código Civil, “que se faça pontualmente, mas querer
aprovar um novo Código é atitude desproposital”. Ele informou que a Abrasca se
manifestará de forma contundente, em breve, juntamente com outras entidades
empresariais do país.
Desapropriação
Uma desapropriação pública, em Belo Horizonte, poderá dar o
que falar. No comércio imobiliário, o que se avalia é que ela custou 20 vezes o
valor de mercado (o preço justo). Como desapropriações não são publicadas aos
milhares, não é difícil identificar o imóvel numa busca nas publicações do “Diário
Oficial de Minas Gerais”, nos últimos 80 dias.
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