Enviado por Nairo Almeri - sex, 08.02.2019 | às 9h56
VALE S/A - CÓRREGO DO FEIJÃO E OUTRAS MINAS
CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Por volta das 8h10, um helicóptero sobrevoou o céu do arraial, que amanheceu sob forte e baixo nevoeiro que ainda persiste (foto). As buscas por mais corpos da tragédia do dia 25, quando duas das sete barragens de rejeitos de minério de ferro da VALE S/A - companhia de capital aberto e com ações negociadas nas Bolsas @Nyse (Nova York) e B3 (@Bovespa)- se romperam. As buscas das equipes conjuntas do Corpo de @Bombeiros de MG e de outros cinco Estados e agentes federais e estaduais de segurança, desde a madrugada segue por terra e vão desde onde funcionavam as várias instalações internas da @Vale até trechos do Rio @Paraopeba (extensão de 10 km).
Até ontem, às estatísticas indicavam 182 desaparecidos e 157 mortos. Entre essas vítimas (houve, ao menos, duas centenas de sobreviventes feridos e/ou resgatados sem ilesos) estão empregados da Vale, de empresas terceirizadas, funcionários de representantes e fornecedores contínuos de bens e serviços, pessoal de uma pousada, moradores de condomínio e de propriedades rurais e passageiros de veículos que transitavam por estradas vizinhas . A lama de minério cobriu área com numa extensão (diametral) de 7 km e larguras e trevos com mais de 4km de largura.
Por enquanto, não há helicópteros pousados na base do Centro de Operações do Córrego do @Feijão, onde, em média, até quarta-feira, operavam entre 15 e 20 aparelhos das forças militares e de corporações de segurança de MG e outros Estados. O apoio se dá assim: em terra, na “zona quente” ou ao longo do leito do rio, as equipes de resgate fazem contato por rádio com o Centro de Operações aéreas montado pela @Aeronáutica, e um helicóptero se desloca para trazer o corpo encontrado. No final das buscas (os bombeiros saem dos “alojamentos” por volta das 5h), os helicópteros vão até as equipes para trazê-las ao arraial. Então, sem o apoio das aeronaves, todas as operações ficam mais lentas e se encerram mais cedo.
OUTRAS MINAS - Na província minerária da Serra Itatiaiuçu, no município de @Itatiaiuçu e a 60 km de Belo Horizonte, onde ocorreu alerta em “nível 2”, da noite para a madrugada desta sexta-feira, operam mais de cinco mineradoras. O alerta teria sido em decorrência de risco de rompimento de barragem de rejeitos na área do Grupo @ArcelorMittal, maior produtor siderúrgico do mundo. Lá está também a @Usiminas (maior produtos de aços planos do país). Do Córrego do Feijão, se avista a área lavrada na Serra Itatiaiuçu. A olho nu, é visível que a exploração se dá forma geométrica bem definida, parecendo degraus. Ou seja, na hipótese de um acidente, a lama de minério encontrará terrenos planos pela frente, facilitando sua expansão para os lados. E, nesse caso, também, envolveria mais de uma mineradora.
#Vale #BHP #Feijao #Itatiaiuçu #Usiminas #ArcelorMittal #Brumadinho #Paraopeba #Nyse #Bovespa #B3 #barragem #rompimento
Fotos no link (conta Facebook):
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2261747247432443?sfns=cl
ASSUNTOS PRINCIPAIS: - Ensino e Ciência - Cultura e Veículos de Comunicação - Desenvolvimento, Sustentabilidade e Soberania - Investimento, Produção e Recuperação de Bens - Empresas de Destaque, Profissões do Futuro e Eventos - Logística de Commodities, Bens de Consumo e Exportação - Política de Governo, Leis, Justiça e Cidadania - Economia Internacional e Empresas Globais
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
VALE S/A - OPERAÇÕES MAIS DETALHADAS
Enviado por Nairo Almeri - qui, 7.2.2019 | às 18h16 - modificado
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - O Corpo de Bombeiros não reduzirá o efetivo nas buscas por corpos das vítimas da tragédia do rompimento (25/01) de barragens de rejeito de minério de ferro (lama de minério) na Mina Córrego do Feijão da VALE S/A. Porém, aplicará bem mais ferramentas, máquinas pesadas e instrumentos de apoio manual e ajuda de cães farejadores. O comandante das Operações (conjuntas), tenente-coronel Anderson Passos, resume esta “segunda fase”, quando são poucas as chances de localização de corpos na superfície, passadas duas semanas, o trabalhado será “menos visual” e mais por buscas “dedicadas”.
Hoje, com apoio de apenas um dos 14 helicópteros que diariamente ficam baseados no Córrego do Feijão, as equipes se deslocaram por terra, tornando as operações mais demoradas. O oficial, que encerrou hoje seu período de Comando e retomando 8 Batalhão do CBMG, em Uberaba, no Trisngulo Mineiro, não informou quantos corpos foram resgates em terra e dentro do Rio Paraopeba. Mas ouvi de um militar que esteve em missão no leito do rio este comenta:”muitos corpos”.
O tenente-coronel Passos disse que as chuvas e inundações e mortes registradas no Rio, na noite passada, não afetaram as buscas por vítimas da tragédia causada pelo rompimento de barragens dentro da Vale.
TRECHO DA ENTREVISTA
(link da conta Facebook)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2261233300817171?sfns=cl
NUMEROS OFICIAS DE VÍTIMAS
(link conta Facebook)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2261371277470040?sfns=cl
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - O Corpo de Bombeiros não reduzirá o efetivo nas buscas por corpos das vítimas da tragédia do rompimento (25/01) de barragens de rejeito de minério de ferro (lama de minério) na Mina Córrego do Feijão da VALE S/A. Porém, aplicará bem mais ferramentas, máquinas pesadas e instrumentos de apoio manual e ajuda de cães farejadores. O comandante das Operações (conjuntas), tenente-coronel Anderson Passos, resume esta “segunda fase”, quando são poucas as chances de localização de corpos na superfície, passadas duas semanas, o trabalhado será “menos visual” e mais por buscas “dedicadas”.
Hoje, com apoio de apenas um dos 14 helicópteros que diariamente ficam baseados no Córrego do Feijão, as equipes se deslocaram por terra, tornando as operações mais demoradas. O oficial, que encerrou hoje seu período de Comando e retomando 8 Batalhão do CBMG, em Uberaba, no Trisngulo Mineiro, não informou quantos corpos foram resgates em terra e dentro do Rio Paraopeba. Mas ouvi de um militar que esteve em missão no leito do rio este comenta:”muitos corpos”.
O tenente-coronel Passos disse que as chuvas e inundações e mortes registradas no Rio, na noite passada, não afetaram as buscas por vítimas da tragédia causada pelo rompimento de barragens dentro da Vale.
TRECHO DA ENTREVISTA
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Vale, ThyssenKrupp e Tuv Sud
Tuv Sud e ThyssenKrup relacionam Alemanha à tragédia com a mina no Córrego do Feijão
Enviado por Nairo Alméri - qui, 7.2.2019 |às 11h33 - modificado
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - No dia 5, postei: “Vale e ThyssenKrpp - Donas da tragédia”. Leia aqui. Quis estabelecer um elo para explicar a presença de empresas da Alemanha na tragédia com rompimento de barragens de rejeito de minério de de ferro na Mina Córrego do @Feijão, em Brumadinho. E vieram fatos, os relatórios prévios de engenharia de segurança.
Pois bem. A principal notícia dos telejornais da noite de ontem (6) deixaram clara as responsabilidades pela falta de atitude das duas companhias (a @ThyssenKrupp, não citada, mas ex-proprietária da mina e pelo elo histórico que relatei). E mais: a prestadora de serviços de engenharia, de detalhamento de projetos, de monitoramento, de consultoria e de auditoria de segurança de barragens de rejeitos @TUV SUD, da Alemanha, saiu do papel de coadjuvante figurar, também, como responsável principal pelo rompimento (25/01) de duas das sete barragens da Mina Córrego do Feijão, pertencente à @VALE S/A, neste município. Ou seja, seus executivos e os das empresas controladoras.
MAIS QUE EVIDÊNCIAS
Após às revelações, em depoimentos à Polícia Feferal, dos engenheiros da empresa alemã, é plausível estes paralelos:
- Se a VALE soube, no expediente de 23/01, que uma tragédia era iminente, e ela aconteceu às 12h28 do dia 25, poderia-se ter evitado tantas mortes (182 desaparecidos e 150 mortes - estatística oficial de 06/02);
- O engenheiro @MAKOTO NAMBA, está há 21 anos na TUV SUD;
- O Grupo ThyssenKrupp, da Alemanha, em 2001 (há 18 anos), vendeu à VALE 100% do capital da Ferteco Mineração S/A, que era dona de minas de minério de ferro em Minas Gerais: Córrego do Feijão e o conjunto denominado Fábrica, em Congonhas e Ouro Preto;
- Na Mina Córrego do Feijão, eram sete barragens cheias de rejeito. O engenheiro da TUV DUV informou que os relatórios, de junho e setembro apontavam um conjunto de problemas e que, no dia 23/01, era sabido da pane cinco sensores de varredura em tempo real instalados nas barragens. Isso um risco inquestionável. Esses sensores, em pleno funcionamento, disparam alertas e fazem soar as sirenes que sinalizam perigo em “nível 3” e, portanto, proceder, dentro dos “protocolos” de segurança, a retirada de todo o pessoal da área e dos residentes na vertente à jusante. As sirenes das barragens B1 e 4 não soaram. Elas se romperam e veio a tragédia;
- O engenheiro citou a existência de água excedente dentro de uma das barragens de água excedente de nascente à montante (acima). Essa nascente formava o córrego Ferro e Carvão (mesmo nome dado, inicialmente, pela ThyssenKrupp à Ferteco: Ferteco Ferto e Carvão), que margeava as instalações operacionais, administrativas e de apoio da mina;
- O relatório da TUV SUD apontava “dados discrepantes”. E o que poderia ser interpretado como mera semântica, semeou a lama de desgraça: tirou centenas de vidas, destruiu famílias, interrompeu sonhos... Mas não foram as companhias. Elas são um conjunto de patrimônios fixos, intangíveis e, principal, humanos. Os responsáveis são os gestores nos cargos executivos da VALE e dos principais grupos investidores/controladores (bancos, fundos de investimentos e fundos de pensão) com representação no Conselho de Administração. Estes são os verdadeiros responsáveis pela tragédia.
- E, se verdadeiro tudo que foi noticiado sobre os depoimentos dos engenheiros da SUD SUV e estiver nos documentos, profissionais do Direto devem ter sentenciado: CRIME PREMEDITADO.
POVO “DISCREPANTE”
Mas, simplesmente interromper ad eternum uma atividade econômica cheia de erros e com histórico de crimes, poderá não ser a forma mais justa de reparo, se for possível estabelecer um ponto zero imaginário (apenas imaginário, pois nada será mais concreto que as mortes causadas) e retomar a produção, cumprindo todas as responsabilidades de reparos sociais e econômicos que a Justiça estabelecer. Mas, lembrarão: a mesma VALE S/A e sua sócia, em 50%, a BHP Billiton, até hoje não cumpriram as sentenças econômicas em favor das vítimas em tragédia idêntica em minas da Samarco - 5 de novembro de 2015, rompimento de barragens causou a morte de 20 pessoas (um corpo não foi localizado), no distrito Bento Rodrigues, em Mariana. Vergonhosa essa postura do Judiciário, de tolerância e convívio em paz com a indústria das protelações mantida pelo poder econômico em total deboche às suas vítimas. No caso Mariana, e que poderá se repetir em Brumadinho, os ministros do Supremo Tribunal Federal (@STF), a Suprema Corte, não saem do camarote. Transformaram o tribunal em SubTribunal Federal de quem pode mais. Triste país, que nunca se lavanta por suas causas! Mas é o povo, por suas diversas entidades e instituições? Inerte, ignorando a enciclopédia de “dados discrepantes” que carrega, nunca chegará ao degrau de Nação.
#Makoto #Suv #Duv #Vale #ThyssenKrupp #Feijao #Samarco #BHP #Brumadinho #Mariana #barragem #rompimento #Nyse #B3
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
VALE S/A - 5 MESES DE BUSCAS
Enviado por Nairo Alméri - qua, 06.02.2019 | às 15h38
(Da conta Facebook)
VALE S/A - CINCO MESES DE BUSCAS
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - A busca por corpos de vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25/01) de duas das sete barragens da VALE S/A (com ações do capital negociadas nas Bolsas @Nyse e @B3), nesta localidade, devem durar, no mínimo, o mesmo prazo que o Corpp de @Bombeiros dedicou nas operações em Mariana, quando houve desastre semelhante na mineradora @Samarco (50% @VALE e 50% BHP @Billiton), em novembro 2015. Os últimos dados estatísticos da Defesa Civil de Minas Gerais indicavam, no final da manhã, 182 desaparecidos e 150 corpos (134 identificados).
O Corpo de Bombeiros de MG, de outros e da Força Nacional, policiais estaduais (militares d civis) e agentes federais (PF e PRF) estão permanente com contingente superior a 300. Tanto nas buscas na “zona quente” quanto nas missões dos helicópteros de resgate de corpos, o sistema de substituição de equipes passou a ser constante - incluindo as que chegam de fora de Minas.
“É improvável de saber (quantos) meses. Mas vamos comparar com (o acidente de) Mariana: foram cerca de cinco meses”, afirmou o subcomandante do Centro de Operações de buscas do @CBMG, major Ivan Neto. O Disse que as operações estão concentradas nos locais de origem do refeitório, Portaria, locomotiva e Pousada Nova Estância. Dentro do Rio Paraopeba, foi localizado um automóvel, mas, até às 13h, as equipes não tinham acessado o interior.
No momento, decolando da “base” do Córrego do Feijão, pela manhã, era 14 helicópteros (quando chamadas por rádio, decolam três bombeiros além do piloto e copiloto). Nas buscas, numa extensão de 7 km em terra e, cerca de dez, no Rio Paraopeba, eram 31 equipes (dependendo da operação, em solo, algumas podem ser de 8 a 10 pessoas). Em solo, dentro e fora da área da Mina Córrego do @Feijão, as buscas envolviam o apoio de 25 máquinas e 14 cães farejadores. Hoje, chegariam mais 20 do Distrito Federal (eles também são substituídos - teve cães dos CB de Santa Catarina).
Quanto à “barragem d’água”, B6, que chegou a entrar em alerta “nível 2” (3 é quando se rompe), as chuvas de ontem à noite e da madrugada de hoje não agravaram a situação. Na B1, que se rompeu dia 25 e retém volume remanescente de rejeito de minério de ferro, também permanece em “nível 1”. Nessa área , o CBMG mantém um “oficial de segurança”. “(Ele) É responsável pela segurança das equipes em campo”, contou o subcomandante. Pela manhã, em função das condições meteorológicas desfavoráveis, tempo nublado, houve atraso de uma hora no início das missões dos helicópteros.
Até há pouco, oito helicópteros tinham retorndo à base transportando corpos ou partes. O major Ivan diz que as equipes praticamente não localizam mais corpos na superfície da lama. As buscas serão mais intensas com uso de máquinas e em locais indicados por cães farejadores.
(Foto no link)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2260694184204416?sfns=cl
(Da conta Facebook)
VALE S/A - CINCO MESES DE BUSCAS
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - A busca por corpos de vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25/01) de duas das sete barragens da VALE S/A (com ações do capital negociadas nas Bolsas @Nyse e @B3), nesta localidade, devem durar, no mínimo, o mesmo prazo que o Corpp de @Bombeiros dedicou nas operações em Mariana, quando houve desastre semelhante na mineradora @Samarco (50% @VALE e 50% BHP @Billiton), em novembro 2015. Os últimos dados estatísticos da Defesa Civil de Minas Gerais indicavam, no final da manhã, 182 desaparecidos e 150 corpos (134 identificados).
O Corpo de Bombeiros de MG, de outros e da Força Nacional, policiais estaduais (militares d civis) e agentes federais (PF e PRF) estão permanente com contingente superior a 300. Tanto nas buscas na “zona quente” quanto nas missões dos helicópteros de resgate de corpos, o sistema de substituição de equipes passou a ser constante - incluindo as que chegam de fora de Minas.
“É improvável de saber (quantos) meses. Mas vamos comparar com (o acidente de) Mariana: foram cerca de cinco meses”, afirmou o subcomandante do Centro de Operações de buscas do @CBMG, major Ivan Neto. O Disse que as operações estão concentradas nos locais de origem do refeitório, Portaria, locomotiva e Pousada Nova Estância. Dentro do Rio Paraopeba, foi localizado um automóvel, mas, até às 13h, as equipes não tinham acessado o interior.
No momento, decolando da “base” do Córrego do Feijão, pela manhã, era 14 helicópteros (quando chamadas por rádio, decolam três bombeiros além do piloto e copiloto). Nas buscas, numa extensão de 7 km em terra e, cerca de dez, no Rio Paraopeba, eram 31 equipes (dependendo da operação, em solo, algumas podem ser de 8 a 10 pessoas). Em solo, dentro e fora da área da Mina Córrego do @Feijão, as buscas envolviam o apoio de 25 máquinas e 14 cães farejadores. Hoje, chegariam mais 20 do Distrito Federal (eles também são substituídos - teve cães dos CB de Santa Catarina).
Quanto à “barragem d’água”, B6, que chegou a entrar em alerta “nível 2” (3 é quando se rompe), as chuvas de ontem à noite e da madrugada de hoje não agravaram a situação. Na B1, que se rompeu dia 25 e retém volume remanescente de rejeito de minério de ferro, também permanece em “nível 1”. Nessa área , o CBMG mantém um “oficial de segurança”. “(Ele) É responsável pela segurança das equipes em campo”, contou o subcomandante. Pela manhã, em função das condições meteorológicas desfavoráveis, tempo nublado, houve atraso de uma hora no início das missões dos helicópteros.
Até há pouco, oito helicópteros tinham retorndo à base transportando corpos ou partes. O major Ivan diz que as equipes praticamente não localizam mais corpos na superfície da lama. As buscas serão mais intensas com uso de máquinas e em locais indicados por cães farejadores.
(Foto no link)
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
VALE E THYSSENKRUPP - DONAS DA TRAGÉDIA
NYSE E B3, (NA HISTÓRIA) QUEM É A MAIS CULPADA?
Enviado por Nairo Alméri – qui, 05.02.2019 | às 17h59
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) – Desde o primeiro dia da tragédia neste arraial, do líder de gestão menos graduado ao presidente da @VALE S/A, Fábio Schvartsman, insistem em que laudos técnicos de engenharia de segurança de empresa alemã não apontavam a existência de problemas nas estruturas das duas barragens de rejeitos que se romperam dia 25. O acidente provocou uma tragédia, em percurso de 7 km abaixo da Portaria d Minas Córrego do Feijão (199 desparecidos e 134 mortos - 120 identificados). Daqui a pouco, o Comando das Operações de resgate do Corpo de Bombeiros de MG e o IML apresentarão novo consolidado das estatísticas.
A VALE S/A, empresa ações do capital negociadas nas na Bolsa @B3 (@Bovespa - Vale ON NM) e @NYSE (New York Stock Exange - Vale SA ADR), não era a proprietária original da Minas
Córrego do Feijão, em atividade desde 1972. Em 27 de abril 2001, a ex-estatal
brasileira comprou, em 2001, da alemã Ferteco Mineração S/A a mina deste arraial
e outras em Congonhas e Ouro Preto, no complexo denominado Fábrica. Em Fábrica,
os alemães concentravam minério e produziam pellets, que foi inaugurada, em 29
de setembro de 1977, pelo ditador (general) Ernesto Geisel, descente de alemães.
Pelos ativos da Ferteco (comprados 100% do capital), a VALE S/A desembolsou US$ 566 milhões. A negociação foi com a @ThyssenKrupp Stahl AG (TKS). No ano da negociação, a TkyssenKrupp era um dos maiores grupos siderúrgicos da Europa. A Ferteco tinha capacidade instalada de produção para 15 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, mas produzia 4 milhões t/ano (2000). A mineradora era detentora de direitos de lavra sobre reservas medidas de hematita (minério com alto teor de Fe) e itabirito (baixo teor) de 263 milhões de toneladas. Quando se instalou em Minas, a TKS tinha razão social Thyssen Hech Krupp (ThyssenKrupp), e o primeiro nome da @Ferteco foi Ferteco de Ferro e Carvão (nome que os alemães deram também ao córrego que nasce dentro da mina da tragédia, por onde desceu boa parte da lama de rejeito das barragens acidentadas).
FATOS ANTERIORES
Links do blog:
-ESQUELETOS DA FERTECO - http://nairoalmeri.blogspot.com/2013/02/esqueletos-da-ferteco.html
-COISAS THYSSENKRUPP - http://nairoalmeri.blogspot.com/2013/05/coisas-da-thyssenkrup.html
Enviado por Nairo Alméri – qui, 05.02.2019 | às 17h59
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) – Desde o primeiro dia da tragédia neste arraial, do líder de gestão menos graduado ao presidente da @VALE S/A, Fábio Schvartsman, insistem em que laudos técnicos de engenharia de segurança de empresa alemã não apontavam a existência de problemas nas estruturas das duas barragens de rejeitos que se romperam dia 25. O acidente provocou uma tragédia, em percurso de 7 km abaixo da Portaria d Minas Córrego do Feijão (199 desparecidos e 134 mortos - 120 identificados). Daqui a pouco, o Comando das Operações de resgate do Corpo de Bombeiros de MG e o IML apresentarão novo consolidado das estatísticas.
GEISEL
A VALE S/A, empresa ações do capital negociadas nas na Bolsa @B3 (@Bovespa - Vale ON NM) e @NYSE (New York Stock Exange - Vale SA ADR), não era a proprietária original da Minas
Córrego do Feijão, em atividade desde 1972. Em 27 de abril 2001, a ex-estatal
brasileira comprou, em 2001, da alemã Ferteco Mineração S/A a mina deste arraial
e outras em Congonhas e Ouro Preto, no complexo denominado Fábrica. Em Fábrica,
os alemães concentravam minério e produziam pellets, que foi inaugurada, em 29
de setembro de 1977, pelo ditador (general) Ernesto Geisel, descente de alemães. VENDA PARA VALE
Pelos ativos da Ferteco (comprados 100% do capital), a VALE S/A desembolsou US$ 566 milhões. A negociação foi com a @ThyssenKrupp Stahl AG (TKS). No ano da negociação, a TkyssenKrupp era um dos maiores grupos siderúrgicos da Europa. A Ferteco tinha capacidade instalada de produção para 15 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, mas produzia 4 milhões t/ano (2000). A mineradora era detentora de direitos de lavra sobre reservas medidas de hematita (minério com alto teor de Fe) e itabirito (baixo teor) de 263 milhões de toneladas. Quando se instalou em Minas, a TKS tinha razão social Thyssen Hech Krupp (ThyssenKrupp), e o primeiro nome da @Ferteco foi Ferteco de Ferro e Carvão (nome que os alemães deram também ao córrego que nasce dentro da mina da tragédia, por onde desceu boa parte da lama de rejeito das barragens acidentadas).
VALE E TKS SÓCIAS
Em junho de 2010, a Vale e ThyssenKrupp inauguraram um megaprojeto siderúrgico integrado (com redução de minério de ferro), em Santa Cruz, no Rio, a Companhia Siderúrgica Atlântico (@CSA), para 5 milhões de toneladas anuais de placas de aço. As sócias investiram R$ 8,2 bilhões.ESSE O CAMINHO DA TÜV SÜD?
Esse enorme nariz é para mostrar que o elo existente entre empresas alemães de engenharia para mineração. A TÜV SÜD, a responsável pelos laudos técnicos das barragens da Mina Córrego do Feijão, tem sede @Munich. Em setembro a empresa fez inspeções e assegurou plena normalidade. “Com base em nosso estado atual de conhecimento, nenhum dano foi encontrado", disse um porta-voz da companhia. "Apoiaremos totalmente a investigação e disponibilizaremos todos os documentos exigidos pelas autoridades investigadoras."... (Reuters, 26.02.2019).FATOS ANTERIORES
Links do blog:
-ESQUELETOS DA FERTECO - http://nairoalmeri.blogspot.com/2013/02/esqueletos-da-ferteco.html
-COISAS THYSSENKRUPP - http://nairoalmeri.blogspot.com/2013/05/coisas-da-thyssenkrup.html

VALE (7) - PAUSA DOS HELICÓPTEROS
Enviado por Nairo Alméri - ter, 5.02. 2019 | às 12h03
(daConta Facebook)
VALE (7)- PAUSA PARA O VELÓRIO
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Helicópteros dos @Bombeiros e demais forças públicas de todo país no solo (interromperam missões de buscava de corpos), em respeito às vítimas da tragédia causada pelo rompimento em @barragens da @VALE S/A, na Mina Córrego do @Feijão. Neste momento, no cemitério em frentes à base dos helicópteros, ocorre mais um sepultamento de corpo de vítima da tragédia.
(Foto no link)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2259950087612159?sfns=cl
(daConta Facebook)
VALE (7)- PAUSA PARA O VELÓRIO
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Helicópteros dos @Bombeiros e demais forças públicas de todo país no solo (interromperam missões de buscava de corpos), em respeito às vítimas da tragédia causada pelo rompimento em @barragens da @VALE S/A, na Mina Córrego do @Feijão. Neste momento, no cemitério em frentes à base dos helicópteros, ocorre mais um sepultamento de corpo de vítima da tragédia.
(Foto no link)
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VALE S/A (6) - CÉU CLARO E SOL
Enviado por Nairo Alméri - ter, 05.2.2019 | às 7h57
CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - O dia amanheceu nublado, mas com sol. Comparando-se contornem, está com indicativo que poderá ser dia de tempo firme para “sol de brigadeiro” . Os helicópteros, saídos do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, chegam em intervalos mais curtos. As aeronaves iniciaram decolagens para a “zona quente”, área onde estão corpos e escombros, um percurso de 7 km, dentro e fora da Mina, até a margem do Rio @Paraopeba, ontem foi atenção de boa parte dos trabalhos.
SEPULTAMENTO - As 12 horas, será realizado, no cemitério do arraial, o terceiro sepultamento de vítima local da catástrofe causada pelo rompimento, dia 25, de @barragens de rejeito de minério de ferro da @Mina Córrego do Feijão, pertencente à @VALE S/A. Do Córrego do Feijão, eram 12 moradores listados entre desaparecidos - funcionários da Vale, prestadores de serviços terceirizados, fornecedores , moradores da área rural e de condominio próximo, da Pousada Nova Estância (o sepultamento de hoje será de pessoa que trabalha lá) e quem trafegava em estradas próximas na hora do rompimento das barragens.
- ESTATÍSTICA - A última estatística oficial conjunta do Corpo de @Bombeiros e do @IML indicavam 199 desaparecidos e 134 mortos (120 identificados). Como não houve noestatísca ontem, hoje, ao final do dia, os números consolidados estarão bem modificados.
CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - O dia amanheceu nublado, mas com sol. Comparando-se contornem, está com indicativo que poderá ser dia de tempo firme para “sol de brigadeiro” . Os helicópteros, saídos do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, chegam em intervalos mais curtos. As aeronaves iniciaram decolagens para a “zona quente”, área onde estão corpos e escombros, um percurso de 7 km, dentro e fora da Mina, até a margem do Rio @Paraopeba, ontem foi atenção de boa parte dos trabalhos.
SEPULTAMENTO - As 12 horas, será realizado, no cemitério do arraial, o terceiro sepultamento de vítima local da catástrofe causada pelo rompimento, dia 25, de @barragens de rejeito de minério de ferro da @Mina Córrego do Feijão, pertencente à @VALE S/A. Do Córrego do Feijão, eram 12 moradores listados entre desaparecidos - funcionários da Vale, prestadores de serviços terceirizados, fornecedores , moradores da área rural e de condominio próximo, da Pousada Nova Estância (o sepultamento de hoje será de pessoa que trabalha lá) e quem trafegava em estradas próximas na hora do rompimento das barragens.
- ESTATÍSTICA - A última estatística oficial conjunta do Corpo de @Bombeiros e do @IML indicavam 199 desaparecidos e 134 mortos (120 identificados). Como não houve noestatísca ontem, hoje, ao final do dia, os números consolidados estarão bem modificados.
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