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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

VALE S/A - 5 MESES DE BUSCAS

Enviado por Nairo Alméri - qua, 06.02.2019 | às 15h38
(Da conta Facebook)

VALE S/A - CINCO MESES DE BUSCAS

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - A busca por corpos de vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25/01) de duas das sete barragens da VALE S/A (com ações do capital negociadas nas Bolsas @Nyse e @B3), nesta localidade, devem durar, no mínimo, o mesmo prazo que o Corpp de @Bombeiros dedicou nas operações em Mariana, quando houve desastre semelhante na mineradora @Samarco (50% @VALE e 50% BHP @Billiton), em novembro 2015. Os últimos dados estatísticos da Defesa Civil de Minas Gerais indicavam, no final da manhã, 182 desaparecidos e 150 corpos (134 identificados).

O Corpo de Bombeiros de MG, de outros e da Força Nacional, policiais estaduais (militares d civis) e agentes federais (PF e PRF) estão permanente com contingente superior a 300. Tanto nas buscas na “zona quente” quanto nas missões dos helicópteros de resgate de corpos, o sistema de substituição de equipes passou a ser constante - incluindo as que chegam de fora de Minas.

“É improvável de saber (quantos) meses. Mas vamos comparar com (o acidente de) Mariana: foram cerca de cinco meses”, afirmou o subcomandante do Centro de Operações de buscas do @CBMG, major Ivan Neto. O Disse que as operações estão concentradas nos locais de origem do refeitório, Portaria, locomotiva e Pousada Nova Estância. Dentro do Rio Paraopeba, foi localizado um automóvel, mas, até às 13h, as equipes não tinham acessado o interior.

No momento, decolando da “base” do Córrego do Feijão, pela manhã, era 14 helicópteros (quando chamadas por rádio, decolam três bombeiros além do piloto e copiloto). Nas buscas, numa extensão de 7 km em terra e, cerca de dez, no Rio Paraopeba, eram 31 equipes (dependendo da operação, em solo, algumas podem ser de 8 a 10 pessoas). Em solo, dentro e fora da área da Mina Córrego do @Feijão, as buscas envolviam o apoio de 25 máquinas e 14 cães farejadores. Hoje, chegariam mais 20 do Distrito Federal (eles também são substituídos - teve cães dos CB de Santa Catarina).

Quanto à “barragem d’água”, B6, que chegou a entrar em alerta “nível 2” (3 é quando se rompe), as chuvas de ontem à noite e da madrugada de hoje não agravaram a situação. Na B1, que se rompeu dia 25 e retém volume remanescente de rejeito de minério de ferro, também permanece em “nível 1”. Nessa área , o CBMG mantém um “oficial de segurança”. “(Ele) É responsável pela segurança das equipes em campo”, contou o subcomandante. Pela manhã, em função das condições meteorológicas desfavoráveis, tempo nublado, houve atraso de uma hora no início das missões dos helicópteros.

Até há pouco, oito helicópteros tinham retorndo à base transportando corpos ou partes. O major Ivan diz que as equipes praticamente não localizam mais corpos na superfície da lama. As buscas serão mais intensas  com uso de máquinas e em locais indicados por cães farejadores.
(Foto no link)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2260694184204416?sfns=cl



terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

VALE E THYSSENKRUPP - DONAS DA TRAGÉDIA

NYSE E B3, (NA HISTÓRIA) QUEM É A MAIS CULPADA? 


Enviado por Nairo Alméri – qui, 05.02.2019 | às 17h59


CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) – Desde o primeiro dia da tragédia neste arraial, do líder de gestão menos graduado ao presidente da @VALE S/A, Fábio Schvartsman, insistem em que laudos técnicos de engenharia de segurança de empresa alemã não apontavam a existência de problemas nas estruturas das duas barragens de rejeitos que se romperam dia 25. O acidente provocou uma tragédia, em percurso de 7 km abaixo da Portaria d Minas Córrego do Feijão (199 desparecidos e 134 mortos - 120 identificados). Daqui a pouco, o Comando das Operações de resgate do Corpo de Bombeiros de MG e o IML apresentarão novo consolidado das estatísticas. 


GEISEL

A VALE S/A, empresa ações do capital negociadas nas na Bolsa @B3 (@Bovespa - Vale ON NM) e @NYSE (New York Stock Exange - Vale SA ADR), não era a proprietária original da Minas Córrego do Feijão, em atividade desde 1972. Em 27 de abril 2001, a ex-estatal brasileira comprou, em 2001, da alemã Ferteco Mineração S/A a mina deste arraial e outras em Congonhas e Ouro Preto, no complexo denominado Fábrica. Em Fábrica, os alemães concentravam minério e produziam pellets, que foi inaugurada, em 29 de setembro de 1977, pelo ditador (general) Ernesto Geisel, descente de alemães. 


VENDA PARA VALE


Pelos ativos da Ferteco (comprados 100% do capital), a VALE S/A desembolsou US$ 566 milhões. A negociação foi com a @ThyssenKrupp Stahl AG (TKS). No ano da negociação, a TkyssenKrupp era um dos maiores grupos siderúrgicos da Europa. A Ferteco tinha capacidade instalada de produção para 15 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, mas produzia 4 milhões t/ano (2000). A mineradora era detentora de direitos de lavra sobre reservas medidas de hematita (minério com alto teor de Fe) e itabirito (baixo teor) de 263 milhões de toneladas. Quando se instalou em Minas, a TKS tinha razão social Thyssen Hech Krupp (ThyssenKrupp), e o primeiro nome da @Ferteco foi Ferteco de Ferro e Carvão (nome que os alemães deram também ao córrego que nasce dentro da mina da tragédia, por onde desceu boa parte da lama de rejeito das barragens acidentadas).

VALE E TKS SÓCIAS

Em junho de 2010, a Vale e ThyssenKrupp inauguraram um megaprojeto siderúrgico integrado (com redução de minério de ferro), em Santa Cruz, no Rio, a Companhia Siderúrgica Atlântico (@CSA), para 5 milhões de toneladas anuais de placas de aço. As sócias investiram R$ 8,2 bilhões.

ESSE O CAMINHO DA  TÜV SÜD?

Esse enorme nariz é para mostrar que o elo existente entre empresas alemães de engenharia para mineração. A TÜV SÜD, a responsável pelos laudos técnicos das barragens da Mina Córrego do Feijão, tem sede @Munich. Em setembro a empresa fez inspeções e assegurou plena normalidade. “Com base em nosso estado atual de conhecimento, nenhum dano foi encontrado", disse um porta-voz da companhia. "Apoiaremos totalmente a investigação e disponibilizaremos todos os documentos exigidos pelas autoridades investigadoras."... (Reuters, 26.02.2019).



FATOS ANTERIORES

Links do blog:


-ESQUELETOS DA FERTECO - http://nairoalmeri.blogspot.com/2013/02/esqueletos-da-ferteco.html

-COISAS THYSSENKRUPP - http://nairoalmeri.blogspot.com/2013/05/coisas-da-thyssenkrup.html




Nenhuma descrição de foto disponível.
Os números no mapa são a contagem e local onde os corpos das vítimas foram encontrados em terra e no leito do Rio Paraopeba (até 02.02.2019). O Número 92 é o ponto mais à montante, dentro da Mina Córrego do Feijão, onde teve rompimento, dia 25/01, de duas das sete barragens. O 102, é o mais à jusante, dentro do Paraopeba, distante cerca 15 km - Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG)

VALE (7) - PAUSA DOS HELICÓPTEROS

Enviado por Nairo Alméri - ter, 5.02. 2019 | às 12h03
(daConta Facebook)

VALE (7)- PAUSA PARA O VELÓRIO

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Helicópteros dos @Bombeiros e demais forças públicas de todo país no solo (interromperam missões de buscava de corpos), em respeito às vítimas da tragédia causada pelo rompimento em @barragens da @VALE S/A, na Mina Córrego do @Feijão. Neste momento, no cemitério em frentes à base dos helicópteros, ocorre mais um sepultamento de corpo de vítima da tragédia.

(Foto no link)

https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2259950087612159?sfns=cl



VALE S/A (6) - CÉU CLARO E SOL

Enviado por Nairo Alméri - ter, 05.2.2019 | às 7h57

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) -  O dia amanheceu nublado, mas com sol. Comparando-se contornem, está com indicativo que poderá ser dia de tempo firme para “sol de brigadeiro” . Os helicópteros, saídos do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, chegam em intervalos mais curtos. As aeronaves iniciaram decolagens para a “zona quente”, área onde estão corpos e escombros, um percurso de 7 km, dentro e fora da Mina, até a margem do Rio @Paraopeba, ontem foi atenção de boa parte dos trabalhos.
SEPULTAMENTO - As 12 horas, será realizado, no cemitério do arraial, o terceiro sepultamento de vítima local da catástrofe causada pelo rompimento, dia 25, de @barragens de rejeito de minério de ferro da @Mina Córrego do Feijão, pertencente à @VALE S/A. Do Córrego do Feijão, eram 12 moradores listados entre desaparecidos - funcionários da Vale, prestadores de serviços terceirizados, fornecedores , moradores da área rural e de condominio próximo, da Pousada Nova Estância (o sepultamento de hoje será de pessoa que trabalha lá) e quem trafegava em estradas próximas na hora do rompimento das barragens.
- ESTATÍSTICA - A última estatística oficial conjunta do Corpo de @Bombeiros e do @IML indicavam 199 desaparecidos e 134 mortos (120 identificados). Como não houve noestatísca ontem, hoje, ao final do dia, os números consolidados estarão bem modificados.



VALE S/A - MAPA LOCALIZAÇÃO MORTOS

Enviado por Nairo Alméri - ter, 5.02.2019| às 0h9
(Da conta Facebook)

MAPA DA LOCALIZAÇÃO DOS CORPOS

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - O comando do Cetro das Operações do @CBMG concluiu, anteontem, o primeiro mapa que localiza onde foram encontrados os corpos das vítimas da tragédia causada pelos @rompimentos de @barragens na Mona Córrego do @Feijão, da @VALE S/A. Hoje, estará bem modicado com as estatísticas acumuladas de dois dias.

(Foto do mapa no link)

https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2259650617642106?sfns=cl



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

VALE S/A (5) - SEM CONTAMINAÇÃO

Enviado por Nairo Alméri - seg, 04.02.2019 | às 18h02
(Da Conta Facebook)

VALE S/A (5) - DESCARTADA CONTAMINAÇÃO POR CÉSIO

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Mesmo com as operações aéreas, dos helicópteros, só retomadas ligo após às 12h, o comandante do Centro de Operações dos @Bombeiros, tenente-coronel Passos, considerou que foi mantido os ritmo de buscas dos corpos das vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25 de janeiro) das barragens de rejeito da Mina do @Feijão, da @VALE S/A. No momento da entrevista do oficial, não havia sido publicada nova estatística das buscas. anterior indicava 199 desaparecidos e 134 mortos, sendo 120 identificados. A próxima estatística, adiantou, será fechada amanhã (terça-feira), no final do dia.

Explicou que desde a madrugada, as equipes  desceram as margens do Rio @Paraopeba, numa extensão de dez quilômetros. Por uma questão de “padronização” das informações, ele não comentou notícias que circularam sobre o número de corpos retirados hoje do rio, que seria três. Também não falou sobre mesma questão dentro da “zona quente” dentro e fora da mineração.

As buscas são mais intensas em terra, nos 7 km de rastro deixado pela lama de rejeito de minério de e ferro, a partir do ponto de origem da Portaria. Agora, observou o oficial, será mais frequente a utilização de máquinas e cães farejadores, pois são poucas as chances de se encontrar corpos na superfície.

- SEM CONTAMINAÇÃO - Perguntei ao comandante do Cetro de Operações sobre a cápsula de @césio (elemento radiativo) encontrada pelas equipes de resgate nos primeiros dias das buscas. Esse material radiativo, utilizado nos laboratórios, estaria em desuso pela VALE, na mineração local, desde 2016. “A @CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear - governo federal) fez medições anteriores e solicitamos outra (depois do acidente). Os resultados são negativos para essa radiatividade”, asseguro.

Quanto à possibilidade de a lama e água do Rio Paraopeba conterem contaminantes químicos, resultantes dos processos e procedimentos de manutenção dentro da Mina Córrego do Feijão, o oficial dos Bombeiros também descartou. “Todos os levantamentos e informações que temos descartam a possibilidade de (presença de ) elementos que sejam contaminantes”. Mas advertiu: “(Os) procedimentos são evitar o contato mais íntimo com a água e a lama”.

#cesio #Vale #Paraopeba #Feijao #barragem #rompimento

(Foto no link)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2259522730988228?sfns=cl


VALE S/A (4)

(Da conta FACEBOOK)
Enviado porNairo Alméri - seg, 04.2.2019 | às 14h33

VALE S/A (4) - HELICÓPTEROS EM AÇÃO

COREIA DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Há pouco, o céu do Córrego do Feijão retornou ao cotidiano destes últimos dez dias: o Centro de Operações do Corpo de &Bombeiros de MG iniciou as missões na “zona quente” na área de resgate de corpos das vítimas na tragédia com o rompimento de duas barragens de rejeito da @VALE S/A, na Mina Córrego do @Feijão, dia 25. Em função da chuva da madrugada e risco de descida de mais rejeito de minério de ferro na @Barragem B1, as operações não tinham recomeçado hoje. Última estatística: 199 desaparecidos e 134 mortos (120 identificados pela perícia do IML, em Belo Horizonte)

(VÍDEO NO LINK)
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