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domingo, 24 de novembro de 2013

PT começa a sair da Papuda

Enviado por Nairo Alméri - dom, 24.11.2013 | às 8h01 - modificado às 8h06
A fila do PT para fora da cadeia da Papuda começou a andar. José Genoino, deputado presidiário (PT-SP), está em casa, desde às 6h30 deste domingo. Agora o PT investirá em José Dirceu, Delúbio Soares. Do Natal à Pascoa, passando pelas estações do Ano Novo e Carnaval, será só festa para os donos do poder, que pisarão mais em mais nas leis, instituições etc.

Exemplo dado
Preso que quiser deixar a cafua é só copiar Genoino. É uma questão de isonomia, de mesmos direitos. Está na Constituição!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

P&G, NSA, Abin e PT

Enviado por Nairo Alméri - sex, 22.11.2013  - às 18h23 - modificado às 1825

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Pesquisa em O Globo

Enviado Nairo Alméri - sex, 22.11.2013 I às 12h36
Em O globo on line

O STF deve conceder prisão domicilar a José Genoino?
20,0% - Sim, pois a doença dele é grave e precisa ser tratada de forma adequada.
80,0% - Não, o risco para sua saúde deve ser controlado na cadeia, sem privilégios.Total de votos: 4.012Hora: 12h32

Sob atmosfera bolivariana

A democracia relativa do PT
Enviado por Nairo Alméri – sex, 22.11.2013 | às 6h27
O Partido dos Trabalhadores atropelou, de vez, nossa rota democracia quando, na manhã de ontem, estacionou a van no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, levando uma tropa de choque de senadores e deputados federais do PT. A elite entre os estrelas vermelhas no Congresso quebrou normas de segurança e regras do cumprimento das penas ao ordenar a abertura dos portões, para estar com seus “companheiros” condenados no “mensalão”, em crimes de corrupção e desvios de dinheiro público no primeiro Governo Lula (2003-2006). Por 40 minutos, os parlamentares comunicaram ao ex-presidente do partido (e deputado licenciado) José Genoino as regras do jogo: seria noticiada, on line, aos quatro cantos, a precariedade de seu estado de saúde; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso (deputado federal PT-SP), pressionaria o Supremo Tribunal Federal (STF); ele seria conduzido para um hospital; e, não mais retornaria ao cárcere.
Em ato paralelo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN, principal partido aliado do PT), consumaria outro golpe. Este manobraria pelo adiamento da sessão de cassação do mandato de Genoino, empurrando para depois de janeiro de 2014. Assim foi feito. Isso dará tempo para que uma junta médica, de “médicos da Casa” (todos, há três décadas, conhecidos do deputado presidiário) faça uma perícia com laudo decretando sua incapacidade para exercer o mandato. É isso o que falta ao PT para “legalizar”, na Câmara, a aposentadoria de Genoino, que, hoje, seria acima dos R$ 30 mil mensais. Se for cassado, não terá como ser aposentado.
Esse será apenas mais um capítulo recente no leque dos episódios dos desacatos dos políticos do PT a julgamentos da Suprema Corte – último estágio que a sociedade tem para fazer valer os direitos garantidos na Constituição. As leis do país são claras (menos para o PT) que político condenado perde, de forma automática, o mandato eletivo, emprego no serviço público etc. Aliás, com o exercício da ética, a lei seria mero adereço. É assim que as instituições funcionam em países democráticos e regidos pelo império imparcial da lei, como a Suécia, o Chile (invejável e próspero vizinho latino-americano, que, para sorte do seu povo, não faz fronteira com o Brasil. Exceção para o Peru e a Colômbia, no momento, em todos os nossos fronteiriços há retrocessos em tudo).
Na Papuda, antes do desembarque da tropa de choque, o PT impôs uma série de quebra de regras da instituição carcerária. Os familiares dos ex-cardiais Genoino, José Dirceu (ex-ministro e ex-deputado) e Delúbio Soares (ex-tesoureiro nacional do PT) tiveram privilégios nos procedimentos das visitas. Outro fator igualmente grave é quando o Governo do PT pressiona para que seu militante, acometido de doença cardíaca seja imediatamente levado a um hospital de elite, o das Forças Armadas. É dever do Estado garantir a assistência médica a todos cidadãos, sem excluir àqueles sob sua custódia. Mas qual tem sido o expediente do Governo do PT para com as demais centenas de milhares de presidiários doentes e sem médicos (nem mesmo os cubanos, importados sem romper alguns grilhões aparafusados pela ditadura dos irmãos Castro – Raul e Fidel) que apodrecem (alguns há décadas) nos cárceres deste país?
Se o Governo do PT não deixar sobreviver um gesto de inteligência e fiapo de coragem para enfrentar os desmandos de seu fundador mais expressivo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,  e corrigir rumos, é certo que o país, lamentavelmente, amadurecerá mais para chafurdar na lama bolivariana que impera na Venezuela, Bolívia e Equador, para onde Cristina Kirchner mergulha aceleradamente a Argentina. O PT está afundando o país numa ditadura com fantasia de “democracia relativa”, a que era defendida pelo general Ernesto Geisel (1974-79), penúltimo ditador do regime imposto pelo golpe militar de 1964. Não haverá democracia plena diante do fundamentalismo dos ex-dirigentes dos Sindicatos Metalúrgicos do ABCD paulista, no qual apenas o PT faz o bem. Essa corrente não vê crime na corrupção de seus militantes, nos “aloprados” (Lula) que forjam dossiês, levam dólares na cueca e viram milionários nos superfaturamentos das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, como as do escandaloso bilionário projeto da transposição das águas do rio São Francisco.
Mas a culpa por este estado de coisas não é exclusiva do PT. É também da sociedade, de dentro e de fora desse partido, que se acovarda diante dos exageros que nasceram no day after da ditadura militar, em 15 de março de 1985, dia da posse de José Sarney no Planalto, hoje senador pelo PMDB-AP. Na sequência vieram os governos também enlameados de Fernando Collor de Melo (senador PTB-AL – em exercício), Itamar Franco (senador PPS-MG – falecido), Fernando Henrique (PSDB – sem mandato), Lula (PT - sem mandato) e da presidente Dilma Rousseff (PT). Todos eles, incluindo a atual inquilina do Planalto, têm culpa pelo estágio de desacatos, descréditos, tungagem ao erário (em todos os níveis da administração pública) etc. que encobre o país quadrante a quadrante. Assistimos (e aceitamos) um complô coletivo e suprapartidário contra todas as instituições do Executivo, Legislativo e Judiciário, que perderam a credibilidade.
Contudo, a culpa individual do PT supera a de todos os demais partidos juntos. A agremiação dos trabalhadores pregou 20 anos de fidelidade à ética e conclamou prisão plena aos corruptos. Mas rasgou suas bulas em 1º de janeiro de 2003, quando Lula recebeu a faixa de presidente da República. O país foi cúmplice do PT na bandeira que alimentou esperanças, e lhe entregou o voto de confiança. Mas foi precocemente frustrado, o que ficou claro depois que o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), também “mensaleiro” e condenado pelo STF, resolveu delatar com detalhes, em maio de 2005, um “esquema” (autos da Ação Criminal 470) montado pelo então publicitário Marcos Valério (condenado e preso) e o poderoso ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu (era deputado pelo PT-SP). Sem os detalhes, a roubalheira já tinha recebido lampejos em noticiários da segunda quinzena de setembro de 2004, nas edições do antigo “Jornal do Brasil” e “Veja”, sendo fontes o próprio Roberto Jefferson (então deputado) e seus colegas Miro Teixeira e Roberto Freire.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Procter & Gamble Co.

Enviado por Nairo Alméri – qui, 21.11.2013 | às 8h37
A multinacional Procter & Gamble Co. começa hoje, no Brasil, o pagamento dos dividendos dos BDRs PGCO34. O valor será com base no câmbio do dia 18 (R$ 2,2773).

Plurale em revista
Enviado por Nairo Alméri – qui, 21.11.2013 | às 8h

Nota extraída do press release da DaGema Comunicação – 20.11.2013
O número 37 de Plurale em revista, dedicada a discutir temas relacionados à sustentabilidade, é uma edição pra lá de especial: comemora seis anos de vida deste projeto liderado pelos jornalistas Sônia Araripe e Carlos Franco. “Esta é a prova viva de que é possível sim acreditar em nossos sonhos. Passamos quase 20 anos em algumas das mais importantes redações e na comunicação de grandes empresas. Sabíamos que o desafio do voo solo não seria facial. Se o Brasil é sim um dos países mais empreendedores do planeta é ainda um dos que tem mais barreiras a ser superadas pelos os que desejam inovar. Também por isso, este projeto é uma vitória de todos nós, outros jornalistas, parceiros, colaboradores e toda turma Plurale”, diz Sônia Araripe. A edição oferece aos leitores entrevista com Nélson Arns Neumann, filho da Dra. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança (primeira entrevistada em Plurale, em 2007), oferece um passeio pela Serra da Capivara, no Piauí, e também por belas paisagens fora do país (Portugal, Croacia). A revista revela seus planos futuros na comunicação da sustentabilidade ambiental e, para marcar este aniversário, realizará, dia 28, no Rio, Seminário coma a temática “Sustentabilidade em tempos hipermidiáticos”, que além dos debates terá painéis para apresentação de cases. Veja a edição 37

Gerdau
Enviado por Nairo Alméri – qui, 21.11.2013 |às 8h37
A administradora de investimentos BlackRock, Inc. vendeu ações preferenciais da Gerdau S.A. detidas por seus clientes, reduzindo sua participação no capital social do grupo gaúcho para 4,94% do total dos papeis dessa categoria.

Confins
Está um caos o embarque e desembarque no aeroporto de Confins. Acesso congestionado, sem estacionamento suficiente, poeira, lojas operando como se fosse bancas de camelôs, agenciadores de “táxi pirata”.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Uma vírgula!...

 Enviado por Nairo Alméri – qua, 20.11.2013 | às 8h53 - modificado às 9h12
Os cardiais petistas do esquema do “mensalão”, conforme os autos da Procuradoria Geral da República (PGR), agiram em “quadrilha” contra o erário. E foi esse o mesmo entendimento da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, estão recolhidos na penitenciária da Papuda, em Brasília, beirando o entorno dos bunkers dos crimes, a Praça dos Três Poderes da República, a Esplanada dos Ministérios e adjacências. Mas se autoproclamam “presos políticos”, o que é repetido em cartazes petistas desde o início das prisões, sexta-feira. Aos olhos da Justiça, ficaria mais correto separar por vírgula: “presos, políticos”.

No “Estadão”
O artigo “Naquela cela está faltando ele”, em “O Estado de S.Paulo”, edição de ontem, do desembargador Aloísio de César Toledo, aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, faz um up grade na frase da reação comovida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de solidariedade aos ‘companheiros’ presos.

Penitenciárias (1)
No Governo Geisel (1974-79), terceiro e penúltimo general da ditadura militar, regime o contra o qual o ex-ministro José Dirceu e o deputado José Genoino também se levantaram, em outras bandeiras (o PT surgiu em 1980), corria a seguinte piada política: Os ministros saíram de audiência, no Planalto, aborrecidos com o “alemão” (Geisel), que não aprovara suas propostas de investimentos. Apenas o da Justiça, Armando Falcão, deixou o gabinete feliz, com largos sorrisos. Os colegas não entenderam e pediram uma explicação. Falcão disse que o general aprovara seu projeto, sem retoques, de melhoria geral nas instalações penitenciárias de todo país, ao ponto de parecerem um resorte. Indignados, os colegas quiseram saber qual fora a exposição de motivos, ao que ouviram: “Já pensou se esta merda vira, amanhã?!...”.

Penitenciárias (2)
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, na segunda-feira, respondeu que a falta de condições das penitenciárias, outra reclamação, de momento, do PT, é culpa do Governo que não assumiu política de Estado para o sistema carcerário. O PT está poder desde 1º de janeiro de 2003 – há uma década.


sábado, 16 de novembro de 2013

Cegueira do PT

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 16.11.2013 | às 11h57
Se os mentores políticos do “mensalão”, José Dirceu (demitido do poderoso cargo de ministro-chefe, o ‘chefão’, da Casa Civil de Lula e, em seguida, cassado pela Câmara dos Deputados) – e José Genoino (deposto do cargo de presidente Nacional do PT), se intitulam “presos políticos”, também o são o ex-publicitário mineiro Marcos Valério (SMP&B e DNA), a ex-banqueira Kátia Rabello (dona do extinto Banco Rural) e todos os demais (políticos ou não). E, de quebra, serão todos os demais condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, pois, de acordo com aquela Corte, agiram na mesma plataforma do crime: a do roubo de dinheiro público!
O PT ainda não se deu conta de que precisa assumir seus erros e tentar reescrever a sua história, assumindo todas as suas “maracutaias” (referência de Lula às ilicitudes que o PT apontava no Governo de Fernando Henrique, do PSDB). Contabilizar como filhos seus todas as ilicitudes (corrupção, desvio de verba, superfaturamentos, licitações fajutadas etc.) da administração federal nascidas de 1º de janeiro de 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva sentou praça no Palácio do Planalto, até o mais recente escândalo (propina), noticiado nesta semana, que bateu na antessala do ministro (desde Lula) da Fazenda, Guido Mantega. Os investigados pela Polícia Federal, agora, são o chefe de gabinete de Mantega, economista Marcelo Estrela Fiche, e seu adjunto, Humberto Alencar (também chefe da Assessoria Técnica e Administrativa). Neste caso, seriam meras acusações políticas?!... E serão, também, ‘presos políticos’, se condenados e trancafiados?!...
Mesmo colecionando uma enciclopédia de fatos de corrupção nestes quase 13 anos de Governo (de poder, aquilo que perseguiu por quatro eleições presidenciais seguidas, até vencer em 2002, com Lula), o PT prefere se olhar no espelho com a fantasia de inocente.
Mas seria mais coerente com a nobreza que externava no passado, nas portas das fábricas, lá na década de 1980, na criação, se o partido colocasse seus dirigentes (apenas os íntegros) em período sabático, para repensar o futuro. Mas não. O PT está cegado por duas obsessões imediatistas: contra-atacar, apenas contra-atacar, as edições de “Veja”, “IstoÉ” e “Época” e a de reeleger a presidente Dilma Rousseff, em 2014, a qualquer preço. Não será novidade alguma, então, se o partido partir para porrada eleitoral, comissionando os black blocs (vândalos mascarados) para o posto da antiga e temida tropa de choque da militância petista, comandada dentro da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
As vozes dos intelectuais desembarcados do Poder e do PT (praticamente), ainda no primeiro Governo Lula, deveriam ter mais ouvidos que os discursos magoados de porta de cadeia deste final de semana. Mas não. O partido, em definitivo, não admite refletir. A prioridade é estender tapetes vermelhos e tratar como nobres antigos cardeais zebrados, como fez o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao proibir a Polícia Federal de algemar seus colegas petistas.
O PT peca, mais uma vez, ao ceder à estratégia vesga de Lula, de transformar condenados em ‘heróis’. Acredita ele que, com os zés do PT na cadeia e, do lado de fora, discursos inflamados, o partido puxará pontos estruturantes do ibope para Dilma. No passo seguinte, o STF os liberta (é bem provável), e faz-se, então, desfile em carro aberto pela Avenida Paulista. Dilma, por sua vez, encomenda o modelito para a segunda posse.
Pobre povo. Vai à urna obrigado por lei (mesmo com a Constituição garantindo a liberdade de expressão), para não pagar multa, continuar no bolsa família, ser cotista racial no acesso à universidade, prestar concurso público ou ter passaporte para conhecer Miami!...