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sexta-feira, 6 de março de 2015

Fiat - crise e festa

Enviado por Nairo Alméri - qui, 06-03-2015 |  0h27 - modificado  0h31

A conjunção da queda nas vendas de automóveis com os desdobramentos gerados a partir da greve dos caminhoneiros pelo país fez o Grupo Fiat optar por férias coletivas para 2 mil (10%) dos 20 mil funcionários da fábrica de Betim (MG). Serão 20 dias a partir do dia 9. Isso ocorrerá duas semanas após a entrada da operação comercial da fábrica de Goiana (PE). 

Inauguração e título
A unidade de PE terá ato inaugural oficial em 28 de abril, com festa para a presidente Dilma Rousseff (PT) e CEO mundial do Grupo Fiat, Sergio Marchionne. O pernambucano, antecessor e padrinho político de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), certamente estará presente. Para o dia 10 (terça-feira), está prevista a entrega ao diretor-presidente da FCA – Fiat Chrysler Automobiles para a América Latina, Cledorvino Belini, o título de Cidadão Honorário de Pernambuco, honraria da Assembleia Legislativa. 

Investimento
A fábrica de Goiana custou R$ 7 bilhões - R$ 4 bilhões vieram da matriz, da Itália -, ocupará entre 8 mil e 10 mil pessoas e terá capacidade para produção anual de 250 mil unidades, contra 950 mil em Betim.

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