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sábado, 14 de março de 2015

Exxon, Obama e Maduro

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 14.5.2015 | às 14h53
A recente cortina de fumaça levantada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, contra o regime ‘bolivariano’ de Nicolás Maduro Moro, da Venezuela, tem disputas que colocam sobre a mesa a hipótese de corvetas e marines ao Norte da América do Sul. E Cuba poderá ficar neutra. Se chegar ao extremo, as tropas estacionarão na linha divisória do mar entre a Venezuela e a vizinha Guiana, cuja fronteira terrestre com o Brasil é bem maior que com a venezuelana.

PETRÓLEO
Há uma silenciosa disputa por petróleo offshore entre Guiana e Venezuela. No meio, estão interesses de nada menos nada mais que da ExxonMobil. A petrolífera intensificou suas ações de pesquisas na semana passada, exatamente no ponto alto da fervura do discurso de Obama com Maduro. A Venezuela reivindica posse da área onde a Exxon baixará sondas.

CUBA
Em paralelo ao endurecimento com a Venezuela, a Casa Branca azeita o discurso e ações diplomáticas de reaproximação com o regime do ditador de Cuba, Raúl Castro, em ritmo mais veloz que o imaginado.

US$ 300 MILHÕES
A “Fox News Latino” informa que a Exxon investirá US$ 300 milhões no mar da Guiana, em busca de petróleo e gás natural. Maduro poderá avistar as sondas da companhia norte-americana fazendo furos, pelo menos, até o final do outono na América do Sul. A agência salienta que a Venezuela reivindica dois terços (60%) do território da Guiana e que, em 2013, reteve navio de estudos sísmicos da multinacional norte-americana.

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