Enviado por Nairo Alméri - sab, 02.02.2019 | às 13h04
(Da conta Facebook)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2258129527794215?sfns=cl
VALE - MPF ORIENTA POPULAÇÃO
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Ontem (01/02), a menos de 300 metros de onde estacionou a avalanche de rejeito de minério de ferro das barragens da Vale que se romperam (25), foi realizada a reunião da Associação Comunitária com representantes públicos: da Defesa Civil Estadual, Secretaria de Estado de Impacto Social, dos Ministérios Público Federal e Estadual, da Defensoria Pública e da Prefeitura Municipal de Brumadinho. Sob a cobertura de um Lava Jato, estavam cerca de 40 pessoas. Pauta principal: retorno às atividades econômicas, acesso à sede do município e indenizações das perdas Gerais (plantações, gado, bens imóveis, desvalorização, das propriedades etc.).
Um cidadão (não quis se identificar. Veja, abaixo, como reagiu) anunciou que a Ministra das Mulheres, Famílias e Direitos Humanos, Damares Alves, virá ao arraial do Córrego do Feijão. “A ministra, nos próximos dias estará aqui”.
- CADASTRO - O procurador regional dos Direitos Humanos do @MPF, Hélder Magano da Silva, orientou os moradores como devem proceder nas ações de reparo: para perdas econômicas individuais (como meios de sustento, por perda de produção e/ou acesso ao local de trabalho) e, de forma coletiva, riscos que sofreram, perdas patrimoniais etc. Um procurador do MPE, que pediu para não ser identificado, detalhou como fazer as duas frentes: uma listagem com nome, telefone e identidade, para as “perdas per capitas”, um cadastro geral (individual) que será o caminho para pedidos de maiores montas de indenização pela @VALE S/A. “Não misturem as coisas, por favor. Uma coisa é buscar soluções para o imediato, outra, é o longo prazo”, advertiu. “A defensoria pública só pode atuar em ações coletivas. Agora, vocês devem buscar pelos direitos emergenciais de renda. Não é hora para outras coisas”, insistiu.
- GOVERNO DE MINAS - O representante da Secretaria de Estado de Impacto Social (para RMBH), Alexandre Canuto, assumiu a responsabilidade pelo atendimento da listagem e do cadastramento, dentro do Córrego do Feijão.
-CHEGA DE CONVERSA - A reunião, iniciada por volta das 17h, teve um momento de exaltação do vice-presidente da Associação, Luciano Cassemiro Lopes. “Tudo bem! Vocês se apresentaram e falaram, falaram... Mas não apresentaram um plano de ação para nós. A gente quer saber: qual o plano de ação que vocês têm em mãos. As pessoas não estão conseguindo chegar nos empregos. A comunidade não pode ficar aqui só ouvindo. Qual vai a ação que nós vamos mover. Se apresentar, vocês já se apresentaram. Vamos ser mais diretos naquilo que vocês vão fazer”. A partir daí a reunião evoluiu. As duas estradas de acesso à sede de @Brumadinho se encontram em trevo, 2 km antes do local em que a lama de minerio passou por cima e atingiu o Rio Paraopeba. Esse local fica a 5 km à montante da cidade.
- DESOBSTRUÇÃO - O coordenador-adjunto da Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Flávio Godinho, informou-me que amanhã as máquinas vão desobstruir a estrada que liga Brumadinho à BR-O40, a 1 km do trevo para Ouro Preto. O porta-voz da Polícia Militar, major Santiago, complentou que a estrada (mesmo municipal) é responsabilidade da Polícia Rodoviária Estadual, mas que a liberação deverá ser ordenada pelo DER-MG.
- SEGUNDA-FEIRA - Os dois oficiais admitiram a conclusa da desobstrução da rodovia até amanhã e provável liberação na segunda-feira. “O DER decidirá”
- QUIS EXPULSAR JORNALISTA - Cheguei ao local da reunião entre 17h15 e 17h20. Uma das organizadoras me pergunta se poderia colocar meu nome na lista e eu assinar. Ponderei que estava ali para reportar o evento. Então, preferia ser visto como jornalista (e estava com a Carteira da FENAJ dentro de um porta-crachá pendurado no pescoço). Ela concordou. Naquele instante, acabava de falar o representante da Defesa Civil, o tenente Paulo Canuto. Em sequência, começa a falar o cidadão que anunciou a vinda da ministra @Damares. Ele não se identificou (mas, certamente, fora apresentado na abertura). Quando terminou, dirijo-me a ele para saber seu nome e o órgão que representava. “Não dou entrevista !“. Ponderei não queria entrevistá-lo, apenas saber a identidade e órgão, afinal ele compareceu a uma reunião pública e anunciou a vinda de uma ministra de Estado.
- “... PARA FORA!” - “Olha! Ponha ele daqui para fora!”, reagiu, duas vezes, aos gritos, e com o indicador apontado para mim. Ele deu a ordem ao presidente da Associação. Antes da reação do dirigente comunitário. Antes de ouvir resposta de Luciano Lopes, disse-me (gritando) que fora convidado para uma reunião com a comunidade, não com a imprensa. E me pergunta. “Você é da comunidade”. Respondi que as duas coisas: jornalista e da comunidade.
- REAGI - Sem perder o sentido do jornalismo, reagi em defesa da informação e questionamento a quem se apresenta como representante do Serviço Público. “Esta reunião é pública, eu fui convidado. E s sua atitude é do tempo da ditadura”. Ele não se fez por satisfeito e perguntou ao presidente da Associação sobre minha condição morador. Ouviu a resposta afirmativa e calou. Hoje, pela manhã, perguntei a Luciano Lopes, o nome e órgão do cidadão (destacado da foto: camisa clara, relógio no pulso e canela no bolso - ao lado esquerdo: representante do Governo de Minas(de crachá), o presidente da Associação e, de colete preto, o tenente da Defesa Civil). “Nem eu sei! Também, não guardo nome desse povo!”
- Por complicações no uso do iPhone - dei um comando doido e ele “morre”, não postei esse assunto ontem.
(Fotos no link)
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sábado, 2 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
Córrego do Feijão, amém...
Enviado por Nairo Alméri - sex, 01.2.2018 | às 10h08
(Da conta Facebook)
CÓRREGO DO FEIJÃO, AMÉM!...
Daqui a pouco, 12h28, o horário da sexta-feira que ninguém queria que houvesse! Os helicópteros voam desde às 6h. É provável que silenciem quando os relógios tocarem nos corações das pessoas, que as sirenes chorem por Justiça!
É mais uma página da enciclopédia da irresponsabilidade humana destruindo sonhos, famílias, lares,
(Da conta Facebook)
CÓRREGO DO FEIJÃO, AMÉM!...
Daqui a pouco, 12h28, o horário da sexta-feira que ninguém queria que houvesse! Os helicópteros voam desde às 6h. É provável que silenciem quando os relógios tocarem nos corações das pessoas, que as sirenes chorem por Justiça!
É mais uma página da enciclopédia da irresponsabilidade humana destruindo sonhos, famílias, lares,
VALE - MAIS UM VAZIO SE APROXIMA
(Da conta Facebook, 31.01.2019)
Enviado por Nairo Almeri - sex, 01/02/2019 | às 8h30
VALE - MAIS UM VAZIO SE APROXIMA
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - No sétimo dia, as operações de resgate e ações paralelas já começam a virar um cotidiano. As pessoas do local vão se acostumando com centenas (centenas) de desconhecidos. Agora na transição de conhecidos para vizinhos.
Mas como será, quando se forem ? E quando a imprensa se retirar e também não tiver mais as sequências dos “vivos” das televisões? E voltar o silêncio, que se forem os roncos das turbinas dos helicópteros, que, nestes dias, enchem todos os vales do Córrego do Feijão, do amanhecer ao anoitecer? E não houver mais o congestionamento de tantos carros, maior sensação de que o arraial não está sozinho?
Nesse dia final, todos retornarão para a dependência umbilical da VALE. Mas será que a mineradora aparecerá? Ou mandará terceirizados confortar quem perdeu filhos, pais, irmãos, amigos?
Hoje, a dolorosa estatística do final do dia (110 corpos resgatados [71 identificados] e 237 desaparecidos) fazia as pessoas pensarem de forma mais concreta que, logo, haverá um segundo vazio nos seus lares. A queda do número de “desaparecidos“ eleva o de mortos. É a lógica nesta catástrofe.
Na missa de sétimo dia, celebrada na pracinha do arraial, a tragédia provocada pelo rompimento de duas barragens da Mina do Córrego do Feijão, da VALE S/A, dia 25, foi citada na homilia como um “crime”. O sacerdote apelou para que os moradores não abandonem a “luta” contra as mineradores.
Além das barragens da Vale, existe a MIB - Mineração Ibirité, pertencente ao Grupo. Aterpa. Está tem três barragens a montante da comunidade, sendo uma distante 500 a 600 metros da comunidade. As atividades da MIB assorearam o ribeirão Córrego do Feijão A suspensão das atividades não retiram do caminho o risco em potencial que suas barragens representam. Isso nunca foi novidade para as autoridades públicas de Brumadinho, Governo de Minas e Governo Federal.
BUSCAS - Hoje, quebrando a rotina, nem tenente, nem capitão, nem major é bem tenente-coronel dos Corpo de Bombeiros falou das operações com os jornalistas. Essa era a rotina, com até três entrevistas diárias, que foi quebrada aqui no Córrego do Feijão. Na tarde esta quinta-feira choveu, mas foi pouco. O que seguirá na rotina serão as buscas: por volta das 4h, uma equipe dos bombeiro faz preparação e indicação de novas identificações do terreno na “zona quente”; às 5h, em Belo Horizonte, os pilotos chegam no hangar e decolam para a “base” da Igreja Nossa Senhora das Dores; às 6h, as equipes de terra começam a trabalhar; e, a partir daí as missões aéreas são retomadas dentro das demandas da área da catástrofe.
MÁQUINAs PESADAS - Como não teve coletiva, o jeito é buscar informações em canto de conversa com os militares e agentes. Hoje, as máquinas fizeram movimentação, criando espécies de talude dês de apoio, em áreas onde estão foram parar escombros das edificações, 300 metros abaixo de onde ficava a Portaria. Amanhã, assegurou-me um bombeiro, poderão iniciar as escavações em buscas de corpos.
SUBSTITUIÇÃO - Em função da chuva, logo após às 17h (não teve a intensidade da que ocorreu onte), as operações foram encerradas mais cedo. Ainda havia luz e, por volta das 18h, foram iniciados, simultaneamente, dois eventos. Em frente à igrejinha, troca de equipes com alguns militares saindo do Córrego do Feijão e outros chegando - incluindo os de outros estados. Na pracinha, a missa, que durou uma hora e meia.
Fotos no link:
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2257129107894257/
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
VALE/TRAGÉDIA - CHUVA FORTE
Enviado por Nairo Almeri - qua, 30.1.2019 | às 26
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Choveu muito, com queda de granizo, no Córrego do Feijão. As equipes interromperam as buscas reestatizações de corpos. Mas assim que a chuva passou, os helicópteros voltaram a decolar.
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2256362077970960/
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Choveu muito, com queda de granizo, no Córrego do Feijão. As equipes interromperam as buscas reestatizações de corpos. Mas assim que a chuva passou, os helicópteros voltaram a decolar.
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VALE - USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NAS BUSCAS
Enviado por Nairo Alméri - qua, 30.1.2019 | às 22h18
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Aplicação das ferramentas inteligentes e softwares aceleram os trabalhos das equipes de resgate dos corpos das vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25) de duas represas de rejeitos de minério de ferro na Mina Córrego do Feijão, da VALE S/A. Os bombeiros têm encontrado corpos misturados a destroços de locomotivas, máquinas de mineração, ônibus e veículos. No final desta quarta-feira (30), as estatísticas consolidadas dos números macros eram: 259 desaparecidos, 99 óbitos e 57 vítimas identificadas. No Córrego do Feijão, que registrava 12 desaparecidos, ocorreu, à tarde, o primeiro sepultamento - corpo de uma pessoas que trabalhava na Pousada Nova Estância. Outras três covas estão abertas.
No momento da descida do caixão na cova, o Comando das Operações, do Corpo de Bombeiros de MG, suspendeu os pousos dos helicópteros, em gesto de respeito à dor dos familiares e amigos. Uma estreita passagem divide o alambrado do campo de futebol (transformado em “base” das operações) e o pequeno muro de pedras do cemitério.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - O Major Cosendey, do CBMG e um dos oficiais que atuam diretamente na área de buscas (“zona quente”) com os militares de Minas e de outros estados, além dos agentes federais e polícias civis, fez o balanço do dia. O oficial destacou a aplicação conjugada da equipamentos de buscas com inteligência artificial embarcada, associada à agilidade dos cães farejadores e aos conhecimento dos bombeiros.
DESTROÇOS DAS EDIFICAÇÕES - Como consequência positiva da forte chuva (que paralisou os trabalhos por quase meia hora), à tarde, o major Cosendey aponta o provável afloramento de corpos, principalmente no ponto onde foram encontrados destroços de edificações do restaurante e outras divisões administrativas que concentravam muitas pessoas. Estão 290 metros à jusante do ponto de origem e as equipes acreditam que, nos trabalhos de amanhã, as equipes encontrarão muitos corpos nessa área.
MÁQUINAS PESADAS - Os bombeiros passaram a empregar máquinas pesadas nas buscas de corpos na até arrasada pela lama de minério. Mas com muita cautela, em função de pontos vazios entre os escombros e que podem causar afundamentos.
MAIS REFORÇOS - O CBMG tem recebido novos contingentes de militares e agentes de resgates de vítimas de catástrofes de outros estados. São Paulo enviou hoje 35, helicópteros e cães farejadores.
SUBSTITUIÇÃO DE BOMBEIROS - A partir de amanhã, o Comando de Operações do CBMG, seguindo protocolos das Nações Unidas (ONU) começará a planejar as substituições de parte da equipe. Mas seguirá no comando.
SEM PRAZO - O major Cosendey disse que será “longo”, sem precisar, o tempo demandará as buscas pelos corpos. Mas observou: “(...) Batalhão de Desastres (Batalhão Especializado em Desastres e Emergências Ambientais e Respostas - BEMAD) não sai daqui enquanto esse desastre (buscas) não findar”.
(No link, trecho entrevista)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2256477161292785/
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Aplicação das ferramentas inteligentes e softwares aceleram os trabalhos das equipes de resgate dos corpos das vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25) de duas represas de rejeitos de minério de ferro na Mina Córrego do Feijão, da VALE S/A. Os bombeiros têm encontrado corpos misturados a destroços de locomotivas, máquinas de mineração, ônibus e veículos. No final desta quarta-feira (30), as estatísticas consolidadas dos números macros eram: 259 desaparecidos, 99 óbitos e 57 vítimas identificadas. No Córrego do Feijão, que registrava 12 desaparecidos, ocorreu, à tarde, o primeiro sepultamento - corpo de uma pessoas que trabalhava na Pousada Nova Estância. Outras três covas estão abertas.
No momento da descida do caixão na cova, o Comando das Operações, do Corpo de Bombeiros de MG, suspendeu os pousos dos helicópteros, em gesto de respeito à dor dos familiares e amigos. Uma estreita passagem divide o alambrado do campo de futebol (transformado em “base” das operações) e o pequeno muro de pedras do cemitério.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - O Major Cosendey, do CBMG e um dos oficiais que atuam diretamente na área de buscas (“zona quente”) com os militares de Minas e de outros estados, além dos agentes federais e polícias civis, fez o balanço do dia. O oficial destacou a aplicação conjugada da equipamentos de buscas com inteligência artificial embarcada, associada à agilidade dos cães farejadores e aos conhecimento dos bombeiros.
DESTROÇOS DAS EDIFICAÇÕES - Como consequência positiva da forte chuva (que paralisou os trabalhos por quase meia hora), à tarde, o major Cosendey aponta o provável afloramento de corpos, principalmente no ponto onde foram encontrados destroços de edificações do restaurante e outras divisões administrativas que concentravam muitas pessoas. Estão 290 metros à jusante do ponto de origem e as equipes acreditam que, nos trabalhos de amanhã, as equipes encontrarão muitos corpos nessa área.
MÁQUINAS PESADAS - Os bombeiros passaram a empregar máquinas pesadas nas buscas de corpos na até arrasada pela lama de minério. Mas com muita cautela, em função de pontos vazios entre os escombros e que podem causar afundamentos.
MAIS REFORÇOS - O CBMG tem recebido novos contingentes de militares e agentes de resgates de vítimas de catástrofes de outros estados. São Paulo enviou hoje 35, helicópteros e cães farejadores.
SUBSTITUIÇÃO DE BOMBEIROS - A partir de amanhã, o Comando de Operações do CBMG, seguindo protocolos das Nações Unidas (ONU) começará a planejar as substituições de parte da equipe. Mas seguirá no comando.
SEM PRAZO - O major Cosendey disse que será “longo”, sem precisar, o tempo demandará as buscas pelos corpos. Mas observou: “(...) Batalhão de Desastres (Batalhão Especializado em Desastres e Emergências Ambientais e Respostas - BEMAD) não sai daqui enquanto esse desastre (buscas) não findar”.
(No link, trecho entrevista)
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terça-feira, 29 de janeiro de 2019
VALE - LAYOUT DA TRAGÉDIA 25.01.2019
Enviado por Nairo Alméri - ter, 29.01.2019 | às 18h24 - modificada em 11.01.2020
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG)- A Mina do Córrego do Feijão, 100% pertencente da Vale S/A, tinha todas áreas técnicas, de atendimento de fornecedores, de permanência de terceirizados, de serviços e administração concentrados e na parte baixa (ver no link da conta Facebook abaixo, a sinalização sobre a foto). Como o rompimento (dia 25/01/2019) das barragens de rejeitos ocorreu em horário do almoço, a presença de pessoas por onde desceu a lama era enorme. Em média, por dia, no site da mineração circulavam, às sextas-feiras, ao redor de 400 pessoas. A Portaria ficava próxima ao Almoxarifado. Ou seja, as pessoas estavam também em pontos a jusante das barragens.
#Vale #CórregoDoFeijão #Brumadinho #RompimentoDaBarragemDeRejeitos #RioParaopeba #MinaCorregoDoFeijão #LamaDestruiuInstalações #Mariana #BarragemDeRejeitos #Tragédia
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2255736644700170/
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG)- A Mina do Córrego do Feijão, 100% pertencente da Vale S/A, tinha todas áreas técnicas, de atendimento de fornecedores, de permanência de terceirizados, de serviços e administração concentrados e na parte baixa (ver no link da conta Facebook abaixo, a sinalização sobre a foto). Como o rompimento (dia 25/01/2019) das barragens de rejeitos ocorreu em horário do almoço, a presença de pessoas por onde desceu a lama era enorme. Em média, por dia, no site da mineração circulavam, às sextas-feiras, ao redor de 400 pessoas. A Portaria ficava próxima ao Almoxarifado. Ou seja, as pessoas estavam também em pontos a jusante das barragens.
#Vale #CórregoDoFeijão #Brumadinho #RompimentoDaBarragemDeRejeitos #RioParaopeba #MinaCorregoDoFeijão #LamaDestruiuInstalações #Mariana #BarragemDeRejeitos #Tragédia
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VALE - NO FINAL DA TRAGÉDIA...
Enviado por Nairo Almeri - ter, 29.1.2019 | às 17h13
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) -- Passado o período das esperanças (até 48 horas após) de se resgatar sobreviventes, para uma tragédia da magnitude que foi o rompimento de duas barragens da Vale e composição da lama, aos poucos, a população do Córrego do Feijão lança olhar perdido entre aquilo que sobrou do Pico dos Três Irmãos (lavrado, como o Pico do Cauê, em Itabira, para extração do ferro), símbolo natural do município, e a igrejinha Nossa Senhora das Dores.
A menos de 50 metros da igrejinha, está o muro de pedra do pequeno cemitério. Nesta manhã, foram abertas mais duas covas, atingindo o limite. Sem espaço para mais túmulos, uma escavadeira limpava do outro lado do muro, onde será criado um anexo.
No momento do rompimento das barragens. tinham 12 trabalhadores deste arraial nas partes afetadas da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que pertence 100% ao capital da Vale. Dentro da Mina, ao longo de meio século (desde a Ferteco) foram construídas sete barragens de rejeito de minério de ferro. Até a manhã desta terça-feira, as equipes de resgate do Corpo de Bombeiros tinham retirado da lama cerca de 70 corpos e fragmentos (partes). Mas, 280 pessoas eram classificados como “desaparecidas”.
As equipes de resgate, além dos militares do CBMG e do Rio e do Exército de Israel, tem agentes da PRF, Polícia Civil, Defesa Civil de MG e SP, IEF-MG, Corpo de Bombeiros Civil de Congonhas.
Em média, a Mina do Córrego do Feijão recebia diariamente 400 pessoas. Esse número englobava funcionários diretos da Vale, terceirizados e fornecedores de bens e serviços. Mas entre os atingidos estão moradores do entorno e pessoas que trafegavam nas estradas municipais.
O comando-geral das operações de resgate é do Corpo de Bombeiros de MG. A área atingida pela a lama foi dividida em dois comandos, em função dos equipamentos israelenses: Brasil e Israel (com participação brasileira).
A menos de 50 metros da igrejinha, está o muro de pedra do pequeno cemitério. Nesta manhã, foram abertas mais duas covas, atingindo o limite. Sem espaço para mais túmulos, uma escavadeira limpava do outro lado do muro, onde será criado um anexo.
No momento do rompimento das barragens. tinham 12 trabalhadores deste arraial nas partes afetadas da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que pertence 100% ao capital da Vale. Dentro da Mina, ao longo de meio século (desde a Ferteco) foram construídas sete barragens de rejeito de minério de ferro. Até a manhã desta terça-feira, as equipes de resgate do Corpo de Bombeiros tinham retirado da lama cerca de 70 corpos e fragmentos (partes). Mas, 280 pessoas eram classificados como “desaparecidas”.
As equipes de resgate, além dos militares do CBMG e do Rio e do Exército de Israel, tem agentes da PRF, Polícia Civil, Defesa Civil de MG e SP, IEF-MG, Corpo de Bombeiros Civil de Congonhas.
Em média, a Mina do Córrego do Feijão recebia diariamente 400 pessoas. Esse número englobava funcionários diretos da Vale, terceirizados e fornecedores de bens e serviços. Mas entre os atingidos estão moradores do entorno e pessoas que trafegavam nas estradas municipais.
O comando-geral das operações de resgate é do Corpo de Bombeiros de MG. A área atingida pela a lama foi dividida em dois comandos, em função dos equipamentos israelenses: Brasil e Israel (com participação brasileira).
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