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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Ajude o Brasil: limpe uma cela para o seu candidato!

(PARA RELER)
Enviado por Nairo Alméri – sáb, 15.3.2014 -| às 20h11 - modificado às 20h20
Políticos de hoje rasgam (boas) lições deixadas por brilhantes raposas do passado. Com poucas margens para erros, pode-se acreditar que a política e atividades correlatas não teriam subido tão alto no trampolim da desmoralização e do descrédito como nos últimos quase 30 anos, se tivéssemos ainda algumas personalidades que se foram nas décadas 80 e 90. Esta rota da redemocratização teria sido abreviada, nem sobreviveria tanto uma Suprema Corte prestadora de honras a senhores de engenho. Nossa sociedade “republicana” já teria sepultado a geografia dos poderes das capitanias hereditárias.
De forma descarada, a cidadania é agredida por políticos que se autoproclamam “históricos” e/ou “testemunhas” da história, numa oratória (falsa) de pura sustentação da perpetuação das mazelas que os mantêm poderosos. Alguns querem o apogeu: figurar entre juízes da história dos anos de chumbo da ditadura, quando, na verdade, viveram em zonas de conforto patrocinadas pela própria ditadura. Não tiveram relevância em suas “células da resistência” (cumpriam tarefas domésticas: limpavam a casa ou eram, no máximo, “escalados” para pegar o pão na padaria). Outros só deram as caras em 1978, quando o general Ernesto Geisel percebeu que os milicos tinham ultrapassado nos exageros e ordenou ao 2º Exército baixar o grau dos métodos das atrocidades dentro da “Operação Bandeirante - OBAN”. Neste estágio, Geisel permitiu sindicatos nas ruas e portas das fábricas (a paulada continuava, mas os sindicalistas presos do ABC paulista podiam dar entrevistas e receber pão com mortadela e Coca-Cola), e elaborou o “para casa” da “distensão política” entregue ao último general do Planalto, João Figueiredo (1979-85).
Os “caciques” de hoje ainda montam feudos pela Câmara e Senado, estados e municípios. Esses não merecem sequer olhar para as fotografias dos chinelos de políticos que, em momentos críticos, foram “históricos” para redemocratização - alguns deste, é verdade, até estiveram ao lado do golpe militar de 1964. 
Entre os que foram imprescindíveis na luta pelo restabelecimento dos esteios da democracia estiveram Ulysses Guimarães (o “doutor Ulysses”, que presidiu a Câmara e Assembleia Nacional Constituinte de 1987/88 e que fez inserções pelas prisões em busca de perseguidos pelos militares), Tancredo Neves (lembrado assim em discurso do senador Pedro Simon (PMDB-RS), em 20 de abril de 2005: “A luta de Tancredo começou em 1954. Ele era um jovem ministro quando houve o golpe que levou o Dr. Getúlio Vargas ao suicídio. Antes, ele havia pedido: “Nomeie-me Ministro do Exército no lugar desse traidor que é o General Zenóbio. Garanto que o golpe não sai, e Vossa Excelência ficará na Presidência.” Dr. Getúlio, não querendo uma guerra civil, preferiu o suicídio”), Nelson Carneiro (propôs, relatou e conduziu a votação da Emenda Constitucional nº 4, que instituiu o parlamentarismo no Brasil, em 1961), Franco Montoro (defensor do parlamentarismo e da descentralização do poder. Promoveu a campanha das "Diretas Já" em São Paulo), Teotônio Vilela (“O Menestrel das Alagoas” - no início de 1983, ainda sob o regime da ditadura, o senador, um usineiro golpista, em 1964, bandeou para o lado da bandeira da luta democrática e, em programa de TV, surpreendeu ao lançar o movimento nacional pelas eleições diretas, às “Diretas Já”, para a Presidência da República), Petrônio Portella (senador do Piauí. Foi o condutor da “Missão Portela”, fez o remanso necessário à “distensão política”, peça chave para a anistia, em 1979, dos cassados pela ditadura militar, 1964-1985), Paulo Brossard (o “minuano verbal dos pampas”. O parlamentar gaúcho provocava quase um feriado nacional, nas tardes em que subia à tribuna do Senado, e, em pausados pronunciamentos, atacava com brilho e inteligência singular, e em linha frontal, os generais e defendia a reposição da democracia. Na política, até com olhar, Brossard balançava as estruturas do poder. Na economia, ditava a tendência dos indicadores da Bolsa, no fechamento do dia e abertura seguinte – apimentava ou adoçava o “humor do mercado”, dos investidores), etc.
Havia uma legião de confiáveis bandeiras, chegadas a Brasília de todos os quadrantes do país. Dos citados, ainda vivem Brossard (fora da política) e Simon (senador PMDB-RS).

'Rouba, mas faz'... 'estupra, mas não mata'
Hoje, os tidos “melhores quadros” políticos seguem rotas pessoais e planos de partidos ou de suas correntes internas, verdadeiras corretoras perseguindo o dinheiro público. São raras as exceções. Os partidos se comportam, todos, como uma sociedade comercial limitada, de capital fechado, cuja totalidade da integralização das cotas deverá sair sempre de um não cotista: o conjunto de cofres públicos da União, Estados e Municípios. Os líderes, os mais espertos entre os “melhores quadros políticos”, exercem funções de CEOs das “correntes”. Estas são geridas como subsidiárias das holdings, representadas pelos comitês nacionais, estaduais e municipais. As subsidiárias são o “chão da fábrica” e de lá sai a produção seriada (aprovada por headhunters dos sindicatos filiados), a indicação dos “melhores quadros” que incham a administração pública com os cabides de emprego. A expedição, a logística, cabe, às vezes, aos movimentos sociais e ONGs. Estes abastecem os atacados e o varejo do vamos nos arrumar (vamos assaltar). Assim funciona o cluster (ou APL – Arranjo Produtivo Local) da invernada dos salários e patrimônios pessoais entre enorme parcela de políticos e seus apaniguados, apontam denúncias formalizadas e em processos abertos nas Procuradorias Gerais da República e Tribunais de todas as instâncias.  
O país não merece mais continuísmos nefastos. Nem ter inquilinos nos Executivos adeptos da clássica tese do “rouba, mas faz”. O mesmo político, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), que recebeu do leitorado paulistano aquele rótulo, que, também, resume o espírito nacional da sua classe (classe porque os políticos deram aos mandatos eletivos formato de empregos, viraram contratados da Nação mais de R$ 100 mil por mês, no Congresso, 14º salário; fundo de pensão; aposentadora integral; etc. É situação melhor que para muitos executivos da iniciativa privada dentro d empresa como Fiat Automóveis, Embraer, Votorantim, Bradesco, Itaú, TV Globo, General Motors, Ford, Volkswagen, Anglo American, Vale, Basf, Bayer, MRS, ALL, etc.), foi decisivo na eleição, em 2012, do prefeito Fernando Haddad, em São Paulo. 
Luiz Inácio Lula da Silva (do PT-SP e ex-presidente da República) levou Haddad (seu ministro da Educação e também de Dilma Rousseff – PT-RS) até os jardins da casa de Maluf. Os três posaram para foto (registro histórico) do aperto de mãos, o da celebração do apoio do PP ao PT. Aliado recente do PT, em 1989, quando concorreu pelo PDS, nas primeiras eleições livres pós-ditadura para a Presidência da República, Maluf banalizou a violência contra a integridade física e moral das mulheres: “O que fazer com um camarada que estuprou uma moça e matou? Tá bom, tá com vontade sexual, estupra, mas não mata!” (palestra na Faculdade de Ciências Médicas, em Belo Horizonte, registrada pelo “Jornal do Brasil” - repórter Lúcia Helena Gazolla). Ouça aqui.
Imaginem o Brasil um país sério. Em todos os parâmetros. E com uma sociedade sob os impérios das leis - democracia sólida. Agora responda: você encontraria neste Brasil real, o dos escândalos, corrupção e impunidades (ou punição para inglês cego ver), candidatos para entregar, via pleito, em 5 de outubro de 2014, o comando do imaginário Brasil escandinavo?!... E quais as chances dos eleitos, uma vez empossados no Brasil escandinavo, no dia seguinte, não virarem candidatos à bancada parlamentar do Complexo Penitenciário da Papuda?

Rodapé de palanque
Em Tempo: o calendário de 2014 foi o norte em duas recentes decisões eleitoreiras do Governo Dilma.
1) Jogou com a “base parlamentar” de sustentação do PT e sepultou, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o projeto da redução da menor idade penal, para 16 anos, nos crimes hediondos, tráfico de drogas com uso de violência ou reincidência em crimes violentos. Entre os brasileiros abaixo dos 18 anos (os “menores”) e acima dos 16, está uma nação de, no mínimo, uma dezena de milhões de eleitores. São cidadãos exemplares e também de criminosos bárbaros (com requintes de adultos no crime). No Brasil, esse contingente pode definir a escolha do presidente da República, e pode matar e não ir para cadeia;
2) Transferiu para 2015 a cobrança extra e inconstitucional de R$ 12 bilhões (valor do “socorro às energéticas”) nas contas de uma energia elétrica que não passou pelos relógios dos pontos de consumo – residências, indústrias, estabelecimentos comerciais e de serviços. A “crise” e os “apagões” no abastecimento são responsabilidades das concessionárias geradoras de energia e do Governo (dos Ministérios das Minas e Energia, do Planejamento e da Fazenda). A origem da situação é a “falta de planejamento”, mesma fatura jogada nas costas do Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), no 

Tecnologia não comove Governo

Enviado por Nairo Alméri – seg, 23/9/2013 – às15h54
Há menos de duas semanas, o Expominas foi palco a 50ª conferência anual da Organização Internacional do Café (OIC), que marcou a Semana Internacional do Café. Na abertura, a maioria dos discursos convergiu para dois pontos: inovação tecnológica e transparência nas estatísticas. Na manhã de hoje, na abertura solene do 15º Congresso Brasileiro de Mineração e Exposição Internacional de Mineração, realizados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o tema dos investimentos em tecnologia reapareceu em diversos discursos. O relator da Comissão da Câmara para o Novo Marco da Mineração, deputado André Quintão, ao demonstrar que a União destina pouco para tecnologia mineral, disse que o Cetem recebe R$ 35 milhões para atender ao setor, contra R$ 1,5 bilhão na área do petróleo. “Não se vai explorar terras raras se não tivermos tecnologia”, enfatizou.
Reações burocratas
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que ouviu, ocupando a mesma mesa, a advertência de Quintão, mesma linha de outras autoridades do setor e políticos, fez o encerramento da sessão sem responder. Optou por um discurso administrativo. Foi exatamente o que fizera, dia 9, no mesmo auditório, dentro do centro de exposições Expominas, em Belo Horizonte, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, na abertura da Semana Internacional do Café. Ambos apresentaram balanços ministeriais velhos, sem a menor importância.

Baixa tecnologia
Os dois ministros parecem ignorar que, no 1º semestre, o país registrou déficit de US$ 46,8 bilhões em produtos industrializados de média e alta tecnologia. As exportações de café e minério in natura, exaltadas por eles, figuram como produtos de baixa tecnologia.

US$ 2 trilhões
Talvez Lobão e Andrade também desconheçam fatos importantes em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I) em plena ebulição no mundo da tecnologia. Um desses fatos levou a Rússia a avaliar e revisar, a cada semestre, a sua política para biotecnologia (medida adotada em 19 de julho – via decreto). O Governo de Moscou estima que, até 2030, apenas na produção de bens de consumo a partir da tecnologia da biotecnologia, os investimentos globais somarão US$ 2 trilhões – 50% do PIB brasileiro. A indústria russa tem menos de 1% desse mercado e, por decreto, aplicará todos os meios da tecnologia para virar para abrir a próxima década acima de 1%. 

Metso
O novo presidente global do Grupo Metso para área da mineração será o brasileiro João Ney Colagrossi. A Metso é fabricante de equipamentos para de mineração e, no Brasil, tem unidade fabril em Sorocaba (SP), a Metso Brasil Indústria e Comércio. O anúncio será feito quinta-feira, na Exposibram.

O Caixa 2 da CEF (Lembra?!...)

Um hipermensalão de R$ 719 milhões

Enviado por Nairo Alméri – sex, 13.1.2014 | às 9h15
A tungada que da Caixa Econômica Federal (CEF) contra 525.527 crédulos depositantes (pedreiros, cozinheiras, professores, motoristas, diaristas, engenheiros, aposentados etc.) em contas de caderneta de poupança, em 2012, foi de R$ 719 milhões. A denúncia é da revista IstoÉ. Descontada a parte do Imposto de Renda (IR – que vai para o próprio Governo), teriam entrado limpinhos nos lucros da CEF, um banco federal, R$ 420 milhões. Parte dessa apropriação indébita do Governo Dilma teria devolvida, garante o banco. Mas ninguém foi punido. Em país sério, estariam sentindo cheiro da cadeia as autoridades máximas do sistema financeiro: ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Claro, além do presidente da CEF, Jorge Hereda.

Sempre a Caixa
É bom lembrar que, no final do primeiro Governo Lula, em meio às primeiras apurações do escândalo do “mensalão” do Partido dos Trabalhadores (PT), o antecessor de Mantega, o ex-ministro Antonio Palocci caiu por bem menos: mandou vasar o extrato bancário de um caseiro Francenildo dos Santos Costa, que depusera contra o então poderoso ministro na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Detalhe: foi na mesma CEF!... E foi a Caixa, também, a causadora de corrida, em um final de semana de maio, da corrida aos terminais eletrônicos de boa parte das 11 milhões beneficiários do Bolsa Família. A corrida foi provocada por boatos, na rede social, que o benefício acabaria. De pronto, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, usou a internet para culpar a oposição. Mesmo diante da constatação de culpa da Caixa, o caso foi encerrado com um simples pedido de desculpas de Hereda. Em país sério, no mínimo, estariam processados Hereda e Rosário.

Elegeria 4 presidentes!
Em 2010, o PT declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), gasto de R$ 177 milhões com a campanha da presidente Dilma. O PSDB declarou gastos de R$ 120 milhões.

Tudo igual?!...
Hoje, pelo menos, alguma instituição financeira estará discordando da publicidade da CEF, no texto lido pela atriz Camila Pitanga, que diz que “todo banco é igual”. É. Se ninguém espernear, vai ficar parecendo tudo “igual”.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Agrale exportará pelo ES

Enviado por Nairo Alméri – qui, 17.7.2014 | às 21h50 - modificado 18.1.2014, às 855
Com investimentos de R$ 40 milhões, a montadora gaúcha de automotivos e equipamentos agrícolas Agrale, de Caxias do Sul (RS), colocará, até o final de 2015, em operação uma unidade de chassi em São Mateus (ES). O diretor-presidente da empresa, Hugo Zattera, assegura que a planta terá a linha de todos os itens da marca e que começará pelos chassis para ônibus. Além da redução de custos para seus produtos no restante do país, a Agrale que ficar mais próxima da unidade do principal cliente, a Volare, do Grupo Marcopolo, que começará a produção, na mesma cidade, ainda neste semestre. Esta empresa investiu R$ 35 milhões. O CEO da Agrale salientou que as exportações realizadas pelo Rio Grande do Sul deverão ser transferidas para a unidade capixaba, por uma questão de custos.

16° Encontro de RIs
O 16° Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, dias 22 e 23, em São Paulo, colocou em pauta a pergunta: Qual o papel do profissional de RI na Criação e Preservação de Valor? O evento figura o calendário de relações com investidores como o mais importante da América Latina e é promovido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri). Entre os convidados o destaque será o economista e sociólogo Eduardo Giannetti da Fonseca. Farão conferências ainda os presidentes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Gomes Pereira, da Abrasca, Antonio Castro, e do Conselho de Administração do Ibri, Geraldo Soares. Nos dois dias serão debatidos  temas como a “Inteligência de RI nas Empresas” e as perspectivas da “Macroeconomia e Mercado de Capitais na América Latina”.

ANDA, alimentos
De carona em projeções da Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO), Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), que reúne fabricantes de fertilizantes, realizará 4º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, dia 26 de agosto, em São Paulo, para debater os caminhos a serem seguidos pelos países produtores de alimentos nas próximas décadas. A base das  discussões da ANDA será a projeção da FAO, da necessidade, até 2050, de crescimento de 60% na produção de alimentos. Seguindo essa projeção, se estaria assumindo um aumento anual de 1 bilhão de toneladas de grãos a mais e 200 milhões de carnes. A ANDA  cita a FAO e ao Banco Mundial para a informação de que os fertilizantes são a segurança para a produção de 50% dos alimentos no planeta.

MercoAgro 2014
De 9 a 12 de setembro, em Capecó (SC), será realizada a MercoAgro Carne & Leite, o mais importante evento no segmento da exposição da indústria da carne na América Latina. A novidade neste ano será inclusão de setores de manutenção de equipamentos processadores de carne e de leite. O evento é patrocinado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Prefeitura Municipal de Chapecó, Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicional, Ventilação e Aquecimento (Abrava) e Associação Brasileira da Indústria de Armazenagem Frigorificada (Abiaf).

Industrialização
Dentro do MercoAgro 2014 será realizado o Seminário Internacional de Industrialização da Carne, organizado pelo Senai de SC, com palestrantes nacionais e internacionais. É voltado para técnicos, tecnólogos e engenheiros químicos e de alimentos, veterinários, profissionais e estudantes de áreas afins. O tema central do seminário será “Inovação, Tecnologia e Competitividade na Indústria de Carnes” e terá os seguintes painéis: Estratégias criativas de competitividade na indústria; Evolução da tecnologia em processamento de carnes; Aplicação comercial da alta pressão em produtos frescos e prontos para o consumo na indústria de carnes: tendências e oportunidades globais; Desafios do Ministério da Agricultura frente à exportação e Barreiras Sanitárias; Tecnologia e otimização de rendimento de carne de frango.

Salão Inovação
O Salão da Inovação será outra no MercoAgro 2014. Exibirá projetos inovadores de estudantes do Senai de SC e de empresas parceiras na área de alimentos, integrando a programação técnica a científica da feira. Na mesma área, terá também o Inova MercoAgro Carne e Leite, para exibição de tecnologias com as perspectivas de futuro para o processamento da proteína animal, programação para as universidades da região. Além disso, funcionará  um Laboratório Experimental  do Senai de Chapecó, que poderá ser alugado para processamentos de carnes e derivados às indústrias que desejarem demonstrar ou lançar novos produtos.

Microbiologia
Pelo segundo ano, a MercoAgro 2014 promoverá o Curso Internacional de Detecção de Patógenos, cujo objetivo é o de disseminar as melhores práticas na área de microbiologia de alimentos, incluindo as mais recentes inovações e tecnologia no segmento. Essa programação é do Senai SC e o Instituto Inter-Americano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e terá a participação de professores com experiências internacionais da University of Nebraska-Lincoln e Purdue University, dos Estados Unidos.

Mesmo olhar para Rússia, Cuba, Venezuela e Brasil

Enviado por Nairo Alméri – 08.3.2014 |às 10h09 - modificado em 09.3.2014, às 8h37
Nessa invasão à república autônoma da Crimeia, que por tratados pertence ao território da Ucrânia, a Rússia está com 30 mil soldados armados (informação do Parlamento ucraniano). O presidente russo, Vladimir Putin, alega dois motivos para a truculência comum dele: a revolta da antiga oposição croata ameaçava os seus interesses militares (opera uma base militar na Crimeia) naquele país e para defender cidadãos de origem russa dentro das fronteiras ucranianas.
A Venezuela, pelo que se sabe, não está nas ameaças de Putin. Nos planos, sim. 
Porém, há algum tempo, a nação bolivariana foi acorrentada, pelo ex-presidente Hugo Chávez, à ditadura de Cuba, mantida com mãos de ferro pelos irmãos Castro (Fidel, de pijama, e Raúl, na ativa). O afilhado e preposto de Chávez, Nicolás Maduro (era vice por escolha pessoal do então presidente, não concorreu na chapa), consolidou esse status quo. Em troca da idolatria, até dezembro passado, eram 44.804 cubanos cumprindo “missões sociais” compulsórias em solo venezuelano. Foram deslocados dentro de um programa com mesmo DNA ideológico do “Mais Médico”, que Dilma Rousseff (PT) arquitetou para turbinar mais o duto da derrama que faz no Tesouro Nacional para engordar as contas bancárias dos donos daquela ilha. No caso brasileiro (oficialmente), apenas médicos teriam sido importados das masmorras cubanas. Mas existem outros profissionais cubanos ainda não revelados pelo Governo do PT.
Mas os contingentes de “desertores” cubanos, entre os despachados para Venezuela, respondiam por 98%. Até dezembro passado, eram 8 mil, sendo 5 mil médicos e enfermeiros, procedentes de diversas partes do mundo. Todos saíram de Cuba pelo mesmo caminho que fizeram para o Brasil e a Venezuela, onde programa dos irmãos Castro começou em 2003. As informações para a Venezuela são do presidente da organização Solidariedade Sem Fronteiras (SSF), médico Júlio César Alfonso, com sede em Miami. Elas foram publicadas no jornal “El Universal” e comentadas no site noticiasaominuto.com, de Portugal, em 21/12/2013 - “Acordos Três mil cubanos ‘desertaram’ da Venezuela no último ano’.
A Venezuela recebeu outros profissionais cubanos, incluindo “consultores” militares. E pode melhorar para Maduro. Na semana da invasão à Crimeia, o Governo de Putin anunciou um pretendido plano de expansão militar, incluindo as Américas do Sul e Central e o Caribe: criação de bases em Cuba (retorno), Nicarágua, Venezuela (cedeu armas e equipamentos para as três armas – e “consultores” militares para treinamentos), Vietnã, Ilhas Seychelles, Cingapura etc. Se o Governo Dilma continuar alinhado à Cuba e como segundo protetor (o 1º é dos Castro) da Venezuela, por tabela, deixará o Brasil de pernas abertas para as aventuras de batalha naval de Vladimir Putin, ex-chefe da KGB (polícia política e de espionagem). Não por acaso que Dilma mandou consultar sobre a possibilidade de gastar até US$ 5 bilhões em arsenal saído da Rússia. Seu argumento: fazer compras dentro do bloco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
De volta aos médicos de Cuba. Na semana passada, o Governo Dilma Rousseff empregou mais 4 mil desses profissionais despachados pelos Castro dentro do “Mais Médicos”. Alguém já fez uma emenda ao nome do programa: “Mais Médicos de Cuba”. Oficialmente, agora seriam 11.400. As estatísticas do Planalto não são confiáveis. Nem para a chegada nem para a saída de cubanos “médicos”. Não há, por exemplo, estatísticas para os profissionais cubanos (de diversas áreas, incluindo militares) que têm “desertado” da Venezuela para o Brasil. Como não se entendem Casa Civil e os Ministérios da Saúde, Trabalho, Relações Exteriores (o da Defesa é um fantasma e tem bala apenas uma hora de guerra! Hoje, perderia para Venezuela, bem armada pela Rússia quando Chávez ainda era vivo), a informação oficial de que, de dezembro até começo de fevereiro, o “Mais Médico” registrara 192 baixas (incluindo brasileiros) e que destes apenas 22 seriam médicos cubanos, cheira manchete Pinóquio.
Assim como Putin não quer os países da aliança militar da OTAN como mediadores na crise da Ucrânia, muito menos como observadores dentro da Crimeia invadida, Dilma não quer a Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade de entendimentos políticos e humanitários, dentro da crise da Venezuela. 
Mas, no caso do país vizinho o que está por trás não é apenas o fato de que os EUA mandariam observadores para Caracas na comitiva da OEA. Dilma usa a sua OTAN sem armas, a Unasul, uma espécie de OEA do B, criada pelo seu padrinho Lula, para tentar sustentar um projeto de eternização nos poderes de países da América do Sul, tal qual a ditadura dos Castro. Maduro é o continuísmo de Chávez, que modificou a Constituição três vezes para ser eterno; Evo Morales, na Bolívia, foi primeiro assecla de Chávez e pretende o mesmo; Cristina Kirchner, na Argentina, é alongamento do ex-marido (falecido) Néstor, que teve dinheiro de Cháves para se sustentar e eleger a mulher; no Equador, Rafael Correa, outro afilhado de Chávez, quer ficar mais que uma reeleição.

Nossos Putins
No Brasil, o presidente do PT, Rui Falcão, diz que o partido quer reeleger Dilma, depois voltar com Lula etc. etc. Se conseguir, o Brasil amargará 20 anos (Lula assumiu em 2013, se reelegeu e, depois, elegeu Dilma) de alinhamento com governantes retrógrados como Cuba, Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador, onde tratorar as liberdades democráticas essenciais é um gesto "republicano". 
Na Rússia, o Putin talvez seja uma versão moderna daquilo que a turma latino-americana deseja. Mas o russo preserva as mesmas crueldades de seus mestres. Ele tinha vestes de ditador perfeito desde quando chefiava a temida KGB, nos tempos da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). No Kremlin (o Palácio do Planalto de lá), pós-URSS, conta uma longa temporada: primeiro-ministro 1999-2000 e 2008-12; presidente, 2000-2008 e, novamente, a partir de 2012, para encerrar em 2018.

Alô, Abin!...
Mas, noves fora, de volta aos cubanos semeados pelo continente, o que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) saberia informar sobre:
- Quantos cubanos estão hoje (08.3.2014) em solo brasileiro? Quantos seriam médicos, engenheiros e militares?
- Quantos cubanos (médicos, engenheiros e militares) estão na Venezuela?
- Quantos russos (médicos, engenheiros e militares) estão na Venezuela?
- Quantos brasileiros (médicos, engenheiros e militares) estão em “missões” de Governo na Venezuela e em Cuba?

- Como agiriam as forças de segurança do Brasil diante de uma eventual debandada de cubanos e venezuelanos-chavistas-maduro da Venezuela em direção à nossa fronteira? Seriam todos bem-vindos à casa da mãe Joana?!... Ou melhor, à casa da baita mãezona chamada Brasil, de tetas infinitas para a ‘cumpanherada’ local e a avermelhada do continente e Caribe. 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Apagão aéreo na TAP

Enviado por Nairo Alméri – qua, 16.7.2014 | às 21h11
A economia de Portugal vai mal não apenas no solo, onde a pior crise de momento é a do Grupo Banco Espírito Santo (BES). Na terça-feira e ontem a companhia Transporte Aéreo Portugal (TAP) cancelou 14 voos – para Cabo Verde, Holanda, Sérvia, Inglaterra, Suécia, Itália, Bélgica, República Tcheca e outros. O motivo explicado pela companhia à agência portuguesa de aviação, INAC, é que não recebeu quatro dos fabricantes aviões encomendados – dois de médio e dois de longo alcance. Assim, não pode acompanhar o crescimento da demanda em suas rotas. Uma alternativa foi fretar aviões de outras companhias, mas não foi suficiente. A empresa realiza, em média, 350 voos diários e espera normalizar todas as rotas até o final do mês. O gaúcho Fernando Pinto (ex-Varig, de 19965 a 1999, antes da falência), é presidente do Conselho de Administração e CEO da TAP. Ele presidente a companhia desde outubro de 2000.

Comando de voz na MAN
Após investimentos R$ 1,2 milhão, a montadora MAN Latin America, de Resende (RJ), responsável pela montagem de caminhões e ônibus Volkswagen e caminhões MAN, dá mais um passo pioneiro de modernidade para o segmento, no país. Com o up grade, “as mais de 70.000 peças manuseadas diariamente na fábrica” irão, a partir de agora, “por meio de comando de voz”. Assim, assegura a assessoria da empresa, a MAN terá “significativos ganhos em produtividade nos sistemas logísticos”.

Em 3D
A MAN deu avanços no desenvolvimento de peças. Colocou no processo a impressora uma 3D e, assim, em um ano, superou os 200 protótipos produzidos. Por essa via, a montadora local atingiu quase 80% na redução de custo dos mock ups (modelos conceituais) “na fase inicial dos novos projetos, num processo que leva, no mínimo, quatro semanas”, informou, em nota, em maio.

Máquinas
De 5 a 8 de agosto, em Santa Luzia (MG), será realizada a feira de máquinas rodoviárias e para mineração Equipo Mining 2014. A feira está em sua 12ª edição e tem parceria da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).  

Cabo Verde
O minúsculo Cabo Vede, uma ilha na costa atlântica da África, terá crescimento real de 3% no seu PIB, em 2014, contra 0,5% no ano passado. A projeção está em relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). Isso justifica, em parte, a crescente procura de empresários brasileiros para escritórios de negócios (offshore) na ilha. O “milagre” está nas relações diretamente ligadas à zona do euro, que deu uma respirada. Assim o turismo, principal fonte, returbinou, emigrantes melhoraram suas remessas e, na rabeira, o retorno do Investimento Direto Estrangeiro (IDE). O Fundo destacou também a retomada da confiança interna pelos consumidores e investidores, que aprovaram as medidas econômicas adotadas pelo governo.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Grupo Engineering

Enviado por Nairo Alméri – ter, 15.7.2014 | às 23h40
A empresa de informática Engineering Ingegneria Informatica SpA, da Itália, do Grupo Engineering, planeja negócios melhores no exterior. De acordo com o “Il Sole 24 Ore”, a preferência de mercado da empresa é a América do Sul, e notadamente o Brasil. Em fevereiro, a Engineering assumiu o controle da MHT, do segmento de implementação do Microsoft Dynamics CRM e produtos ERP, e fez anúncio de investimentos de até € 6 milhões na recém-adquirida.

Desempenhos
A empresa encerrou o ano fiscal de 2013 com receita líquida de € 800,1 milhões, ganho de 6% sobre o resultado de 2012. O lucro líquido saltou 25,7%, para € 53 milhões.  No 1º trimestre deste ano, a Engineering  apresentou receita líquida de € 192 milhões - 3,8% a mais que no mesmo período de 2013. Antes da dedução dos impostos, o lucro foi de € 9,9 milhões, com queda de 23,1%.

No Brasil
No mercado brasileiro desde fevereiro de 2008, a Engineering Brasil S/A. O objeto social da multinacional é “a comercialização, a importação, a exportação e a prestação de serviços de tecnologia da informação, incluindo assistência técnica, manutenção de software e treinamento, pesquisa e desenvolvimento de projetos”. No exercício passado, lançou no balanço a receita bruta consolidada de R$ 150,7 milhões, o dobro em comparação a 2012 (R$ 76,1 milhões). O lucro líquido foi de R$ 101,5 mil (mil), contra R$ 5 milhões em 2012.  

Vodafone na Cobra Automotive
Terminará dia 1º a negociação aberta com a oferta pública de € 145 milhões (US$ 197 milhões) lançada pela Vodafone Group de compra Cobra Automotive Technologies SpA, fabricante italiano de eletrônicos de segurança automotiva (telemática e de rastreamento de veículos). A oferta partiu da Vodafone Global Enterprise, do setor de serviços de comunicações globais, com a manifestação de ter 95% das ações do capital social da Cobra. Acionista majoritário na Cobra, o Intek Grupo Cobra, por sua vez, aceitou vender os 51,4% da empresa italiana, por € 74,3 milhões (US$ 101 milhões). O interesse da Vodafone é pela conectividade built-in com internet - os serviços a partir da tecnologia embarcada nos automóveis, que permite a “conversa” máquina com máquina e viabiliza ações de segurança, controle de sistemas de energia, telecomunicações etc. O sistema, atualmente, estaria embarcado em menos de 10% da frota mundial, mas deverá atingir 90%, em 2020, de acordo coma  agência Reuters.

Chile, gás dos EUA
A petroleira ENAP Chile informa que a partir do 1º semestre de 2016 iniciará a importação de gás de xisto produzido pelos  Estados Unidos. A fornecedora será a BG Group Plc, da Grã-Bretanha. O Chile chegou a depositar alguma expectativa de gás no mercado do Brasil.

UFV - Inovação
Os talentosos têm até o dia 5 de agosto para inscrever seus projetos e/ou trabalhos no Concurso de Ideias para a Criação de Negócios Inovadores, da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica CenTev/UFV (IEBT). O objetivo do certame está na disseminação da cultura empreendedora e a fomentação do desenvolvimento de ideias inovadoras para criação de novos empreendimentos de base tecnológica. A UFV premiará aquelas apontadas como as três melhores propostas. Site do CenTev.