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segunda-feira, 22 de julho de 2013

HRT sem petróleo

Enviado por Nairo Alméri – seg, 22.7.2013 | às 16h16

Não são apenas os negócios da petroleira do Grupo EBX, de Eike Batista, que estão micando na corrida offshore por gás e óleo. Outras companhias do setor não terão boas notícias para seus acionistas nos balanços que sairão ainda neste mês. A petrolífera HRT Participações em Petróleo S/A comunicou ao mercado que a perfuração do poço Murombe-1, realizado pela subsidiária HRT Walvis Petroleum, na Namíbia, deu em nada. Relata que “o poço foi considerado seco”. Esse foi o segundo poço offshore da companhia, na Bacia de Walvis, que deu em nada.

No vermelho
O Grupo HRT afirma ser integrado por uma das “maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural no Brasil”. O grupo tem sede no Rio de Janeiro e possui oito subsidiárias e tem negócios, além do Brasil e Namíbia, Estados Unidos, Canadá e Holanda.  Os negócios da HRT, no Brasil que incluem biocombustíveis, ficaram numa receita bruta de R$ 2,1 milhões no 1º trimestre (queda frente aos R$ 3,1 milhões, no período de 2012) e prejuízo líquido d e R$ 99, 1 milhões (lucro de R$ 53,2 milhões). Os níveis de investimentos caíram de R$ 1, 747 bilhão, no primeiro trimestre de 2012, para R$ 117,2 milhões, no mesmo período deste ano.

Eike x Fla-Flu
Aos protestos dos investidores na Bolsa que perdem dinheiro com ações das empresas de Eike Batista, chegam os torcedores de Vasco, Botafogo, Fluminense e Vasco. Estes não concordam em ter que pagar R$ 100 para assistir a uma partida de futebol no Maracanã. O grupo de EBX venceu a licitação para exploração do estádio. Moral da história: torcedor está certo ao protestar contra o valor, pois não tem que pagar para Eike emcobrir rombos causados no mercado da BM&FBovespa. O empresário é torcedor e garantidor de despesas (alguns salários) do Botafogo.

Trem do Belvedere
A notícia de um ramal de trem metropolitano, de 25,6 km, ligando Betim-Ibirité-Belo Horizonte-Nova Lima não tem unanimidade. Esse ramal seria instalado sobre o leito do antigo ramal ferroviário Minas das Águas Claras-Ibirité. No caso de Belo Horizonte, teria estações no BH Shopping e no Belvedere (junto às torres de rádios e televisões). Não agrada a moradores da parte diretamente afetada da capital. Isso pelo fato de Ibirité ser uma das cidades com maior índice de violência na Região Metropolitana. Por algumas décadas, o ramal Águas Claras-Ibirité escoou a produção de minério de ferro da antiga Mineração Brasileiras Reunidas (MBR – comprada pela Vale S/A) extraída, em parte, da Serra do Curral.

Banco Indusval
O Conselho de Administração do Banco Indusval S/A aprovou a homologação parcial do aumento de capital social em R$ 89,987 milhões, elevado para R$ 662,383 milhões.

Ouro da Colômbia
A corrida pelo ouro da Colômbia está com fila longa para empresas e geólogos do Brasil. Estão chegando com algum atraso. De, pelo menos, cinco anos.

Randon
Duas empresas do Grupo Randon participam da Expo 2013 – 2ª Brazil in Eastem Africa, de 24 a 26, em Nairobi, no Quênia. A Randon Implementos, via seu distribuidor regional, a R.T. East Africa Limited., apresentará um semirreboque Tanque para combustível, para 42 mil litros, e um semirreboque basculante para transporte de areia e brita,  com capacidade para 33m3. A Fras-le levará para feira lonas e pastilhas para freios Fras-le.

Sonda IT
Companhia com sede em Santiago, no Chile, e líder no mercado da América Latina em tecnologia da informação (TI), a Sonda IT anunciou que o executivo Alberto Aguilera passa ocupar a vice-presidência da Divisão de Serviços de TI da Sonda IT. Ele estava na matriz e, ficará sediado no Brasil. A empresa informa ter carteira com 5 mil clientes espalhados por toda a América Latina, está capitalizada em mais de US$ 3 bilhões e tem ações listadas na Bolsa de Valores de Santiago.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Eike Batista busca culpado – agências de risco

Enviado por Nairo Alméri – sext, 19.7.2013 | às 15h25 - modificado às 15h32 
No artigo de página inteira assinado em o “Valor Econômico” de hoje e no qual um trecho faz o papel de título (“Se pudesse voltar atrás, não recorreria ao mercado”), o empresário e controlador do Grupo EBX, Eike Batista, mescla prepotência (“Eu me enxergo e continuarei a me enxergar como um parceiro do Brasil”) e mea-culpa (“Falhei e decepcionei muitas pessoas, em especial por conta da reversão de expectativas da OGX”). Muitas conclusões podem ser extraídas do punho oferecido pelo, até então, novo Midas da economia brasileira. Entre elas, a de que procura, entre as companhias de consultoria e auditoria em novos negócios, que operaram como adviser na construção de seu império, um culpado. Digamos, uma, digamos uma Arthur Andersen. “Minhas empresas eram auditadas por três das maiores agências de riscos do mundo, e nunca uma delas veio para mim ou a público alertar que não era bem assim (retorno seguro, farto e rápido para os investidores nos papéis que as empresas do Grupo EBX ofertava no mercado). Evidentemente, eu estava extasiado com as informações que me chegavam”.
    
Caso Arthur Andersen
A respeitada Arthur Andersen neste ano completaria 100 anos. Era uma das cinco tops no circo das companhias globais de auditoria financeira. Toda companhia líder de segmento brigava para tê-la como auditor independente de seus balanços. Mas, na abertura deste século, a empresa faliu por conta de perda de credibilidade. Desceu a pela mesma ladeira insustentável que criara para uma de suas maiores contas, a norte-americana Enron Corporation, do setor energético - basicamente distribuição. Na área empresarial, a quebra do Grupo Enron figura como maior escândalo na economia dos Estados Unidos e a causa foi simplesmente fraude nas contabilidades – produzidas pela empresa de auditoria.

Case Enron
A Enron, criada em 1985, fazia ascensão meteórica. Com apenas 15 anos de mercado, rompeu a barreira dos US$ 100 bilhões em faturamento, em 2000 - foi listada em 7º lugar nas 500 maiores do planeta. Mas, em 2001, promotores apontaram “truques contábeis” nos balanços do Grupo Enron, que criavam resultados fictícios, encobrindo resultados negativos. A Enron e a Arthur Andersen não resistiram o peso do escândalo e dividem mesma sepultura na literatura do mercado financeiro mundial. Leia “BNDES vai segurar (mais) Eike” – 19/03/2013

Fim dos oligopólios nos ônibus

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.7.2013 | às 9h47
Uma proposta que faz tour por gavetas do Ministério dos Transportes, desde o primeiro janeiro (2003) do Partido dos Trabalhadores como inquilino do Palácio do Planalto, poderá chegar ao Congresso Nacional após este recesso parlamentar. Quando Lula assumiu seu primeiro governo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) pediu o fim dos oligopólios nas concessões dos serviços de transporte rodoviário coletivo de passageiros – nos municipais, estaduais e interestaduais. Deu em nada. Agora, nesta avalanche de protestos contra a presidente Dilma Roousseff, iniciada em cima do transporte rodoviário coletivo urbano, a CUT tentará desenterrar o pleito abafado por Lula.

De 30% a 40%
Na época da apresentação da proposta, a CUT identificou situações como estas: na mesma cidade, sete a oito empresas (com nomes diferentes – hoje organizadas nos chamados ‘consórcios’), nas linhas urbanas, pertencentes a um mesmo grupo econômico e/ou familiar; grupos econômicos e/ou familiares detentores de concessões em mais de duas capitais; e, grupos econômicos e/ou familiares montados em cima de 30% e 40% do transporte de passageiros e/ou faturamento na mesma cidade. O pleito da CUT “será um vespeiro dentro da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)”, prevê uma fonte qualificada. Nas competências das linhas intermunicipais atuam os DER’s (governos estaduais) e, nos municípios, as prefeituras.

Mobilidade interna
Por fora das questões econômicas e políticas que envolvem as concessões das linhas de ônibus, surge uma proposta no Ministério das Cidades que, se vingar, mexerá com as empresas que montadoras dos veículos e prefeituras municipais. Ela é simples, na concepção, mas complexa na execução: eliminação dos degraus nas portas de acesso e saída. Isso implicará, claro, na construção de plataformas elevadas nos pontos de ônibus.   

CPFL

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.7.2013 | às 9h40
A BM&FBovespa começa hoje, no Novo Mercado, os negócios com as ações emitidas pela geradora CPFL Energias Renováveis S.A. em lotes de 100 unidades – o capital é composto exclusivamente por ações ordinárias, as que dão direito a voto.  A companhia tinha, no final do 1º trimestre, ativo total e R$ 8,811 bilhões na conta do ativo total e patrimônio líquido de R$ 3,286 bilhões.  A companhia é controlada pela CPFL Geração de Energia S/A, que possui 63% das ações.

Minério ferro de Portugal
A recessão promove a fuga milhares de português em direção ao Brasil. Chegam como enxames de abelhas, principalmente depois que o Governo Dilma anunciou importação médicos (ironia: Portugal nunca permitiu a atuação de dentistas saídos do Brasil!...). Mas tem brasileiro no caminho inverso, indo para Portugal em busca de bons e escassos empregos na mineração. O país da Península Ibérica tem programa para otimizar ao máximo a exploração, principalmente nas reservas de minério de ferro (hematita) que detém, as maiores ocorrências na Europa, nas regiões de Moncorvo, Trás-os-Montes e do Alentejo. Os depósitos locais desse minério são estimados em mais 500 milhões de toneladas.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Greve em Furnas

Enviado por Nairo Alméri – quin, 18.7.2013 | às 10h37

Na sede de energética estatal federal Furnas, uma controlada do Grupo Eletrobras, no bairro do Botafogo, Rio, não há expediente nesta manhã. A associação dos Empregados de Furnas (Asef) declarou greve na empresa, desde o dia 15, e convocou passeata para hoje, a partir das 11h, pelas Avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, as principais do Centro do Rio, até o prédio da Eletrobras (Av. Presidente Vargas). A Eletrobras é uma estatal de capital misto e tem ações listadas na BM&FBovespa. As principais usinas operadas por Furnas são as hidrelétricas UHEs Furnas e Itaipu (binacional - sociedade Brasil-Paraguai) e as UTEs nucleares Angra I e Angra II. 

Enviado por Nairo Alméri – quin, 18.7.2013 | às 11h09

O consórcio formado pela Iesa Distribuidora Comercial S.A., controlada da Inepar S.A. Indústria e Construções (Inepar S.A.), com a Hyundai Rotem venceu a licitação internacional aberta pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM – Governo de São Paulo), referente  à elaboração de projeto e execução da fabricação 30 trens (total de 240 vagões). O projeto será executado por R$ 788,199 milhões. A Inepar fez comunicado à BM&FBovespa nesta manhã. Leia 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Pane em jato da Azul

Trem de pouso de jato Embraer 190 não recolhe ao decolar de Confins

Enviado por Nairo Alméri - qua, 17.7.2013 - às 21h29 - atualizado em 18.7.2013, às 9h34
Um jato Embraer 190 da companhia Azul (o voo era Trip - empresa comprada pela Azul), que saiu do aeroporto de Confins (MG) para o Galeão, no Rio, às 19h24, de quarta-feira. Era o  voo 5535. A aeronave apresentou problemas mecânicos e não recolheu o trem de pouso dianteiro após a decolagem. Durante dez a quinze minutos, relatou uma passageira, voou baixo (não na velocidade cruzeiro) e dava solavancos e produzia barulhos bem perceptíveis pelos passageiros. As comissárias continuavam sentadas e nada informavam. O comandante, então, comunicou o problema e disse que a aeronave retornaria a Confins, onde os procedimentos seriam "mais seguros" e que a permanência no ar era um procedimento (internacional) de segurança, para reduzir volume de combustível nos tanques. A aterrissagem, de acordo com a passageira, foi tensa e a aeronave "deu pulos" quando tocou a pista. O avião foi para um local afastado, onde estavam equipes de emergência. Não foi autorizada a saída de ninguém e, de acordo com a passageira, não houve exigência de troca de aeronave. Feito o "reparo técnico", o jato foi "desenergização" da aeronave, para o reabastecimento. O voo 5535 da Azul decolou, novamente, às 21h06. Desceu, no Galeão, às 21h50. 

Descaso Infraero/Anac
Enquanto o jato Embraer 190 da Azul era reparado, na pista de Confins, este blogueiro tentou, sem sucesso, das 21h33 até às 21h38, obter informações (se os passageiros desembarcariam, seriam alojados em outros voo etc.) pelo telefone geral para "informações" naquele aeroporto, o 3689-2700 (consta na lista da operadora como um dos "telefones úteis" dos serviços públicos e ou/concessionados). As ligações não eram atendidas nas opções eletrônicas para ANAC, assessorias e Ouvidoria da INFRAERO, companhias aéreas etc. Na última tentativa, na opção "informações", a funcionária da INFRAERO (G_ _ _ _ _ _ _) disse que só tratava sobre decolagem ou não dos voos. Acrescentou que incidentes e outros problemas com aeronaves não era na opção "informações", a primeira oferecida pela INFRAERO para quem liga. Situação ridícula, pois o telefone é destaque e o único, para informações no aeroporto de Confins, no catálago da operadora, entre os "telefones úteis" oferecidos à população e destacados na página 3.