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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

VALE/TRAGÉDIA - CHUVA FORTE

Enviado por Nairo Almeri - qua, 30.1.2019 | às 26


CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Choveu muito, com queda de granizo, no Córrego do Feijão.  As equipes interromperam as buscas reestatizações de corpos. Mas assim que a chuva passou, os helicópteros voltaram a decolar.

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VALE - USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NAS BUSCAS

Enviado por Nairo Alméri - qua, 30.1.2019 | às 22h18

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Aplicação das ferramentas inteligentes e softwares aceleram os trabalhos das equipes de resgate dos corpos das vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25) de duas represas de rejeitos de minério de ferro na Mina Córrego do Feijão, da VALE S/A. Os bombeiros têm encontrado corpos misturados a destroços de locomotivas, máquinas de mineração, ônibus e veículos. No final desta quarta-feira (30), as estatísticas consolidadas dos números macros eram: 259 desaparecidos, 99 óbitos e 57 vítimas identificadas. No Córrego do Feijão, que registrava 12 desaparecidos, ocorreu, à tarde, o primeiro sepultamento - corpo de uma pessoas que trabalhava na Pousada Nova Estância. Outras três covas estão abertas.
No momento da descida do caixão na cova, o Comando das Operações, do Corpo de Bombeiros de MG, suspendeu os pousos dos helicópteros, em gesto de respeito à dor dos familiares e amigos. Uma estreita passagem divide o alambrado do campo de futebol (transformado em “base” das operações) e o pequeno muro de pedras do cemitério.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - O Major Cosendey, do CBMG e um dos oficiais que atuam diretamente na área de buscas (“zona quente”) com os militares de Minas e de outros estados, além dos agentes federais e polícias civis, fez o balanço do dia. O oficial destacou a aplicação conjugada da equipamentos de buscas com inteligência artificial embarcada, associada à agilidade dos cães farejadores e aos conhecimento dos bombeiros.

DESTROÇOS DAS EDIFICAÇÕES - Como consequência positiva da forte chuva (que paralisou os trabalhos por quase meia hora), à tarde, o major Cosendey aponta o provável afloramento de corpos, principalmente no ponto onde foram encontrados destroços de edificações do restaurante e outras divisões administrativas que concentravam muitas pessoas. Estão 290 metros à jusante do ponto de origem e as equipes acreditam que, nos trabalhos de amanhã, as equipes encontrarão muitos corpos nessa área.

MÁQUINAS PESADAS - Os bombeiros passaram a empregar máquinas pesadas nas buscas de corpos na até arrasada pela lama de minério. Mas com muita cautela, em função de pontos vazios entre os escombros e que podem causar afundamentos.

MAIS REFORÇOS - O CBMG tem recebido novos contingentes de militares e agentes de resgates de vítimas de catástrofes de outros estados. São Paulo enviou hoje 35, helicópteros e cães farejadores.

SUBSTITUIÇÃO DE BOMBEIROS - A partir de amanhã, o Comando de Operações do CBMG, seguindo protocolos das Nações Unidas (ONU) começará a planejar as substituições de parte da equipe. Mas seguirá no comando.

SEM PRAZO - O major Cosendey disse que será “longo”, sem precisar, o tempo demandará as buscas pelos corpos. Mas observou: “(...) Batalhão de Desastres (Batalhão Especializado em Desastres e Emergências Ambientais e Respostas - BEMAD) não sai daqui enquanto esse desastre (buscas) não findar”.

(No link, trecho entrevista)

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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

VALE - LAYOUT DA TRAGÉDIA 25.01.2019

Enviado por Nairo Alméri - ter, 29.01.2019 | às 18h24 - modificada em 11.01.2020

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG)- A Mina do Córrego do Feijão, 100% pertencente da Vale S/A, tinha todas áreas técnicas, de atendimento de fornecedores, de permanência de terceirizados, de serviços e administração concentrados e na parte baixa (ver no link da conta Facebook abaixo, a sinalização sobre a foto). Como o rompimento (dia 25/01/2019) das barragens de rejeitos ocorreu em horário do almoço, a presença de pessoas por onde desceu a lama era enorme. Em média, por dia, no site da mineração circulavam, às sextas-feiras, ao redor de 400 pessoas. A  Portaria ficava próxima ao Almoxarifado. Ou seja, as pessoas estavam também em pontos a jusante das barragens.

#Vale #CórregoDoFeijão #Brumadinho #RompimentoDaBarragemDeRejeitos #RioParaopeba #MinaCorregoDoFeijão #LamaDestruiuInstalações #Mariana #BarragemDeRejeitos #Tragédia


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VALE - NO FINAL DA TRAGÉDIA...

Enviado por Nairo Almeri - ter, 29.1.2019 | às 17h13

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) -- Passado o período das esperanças (até 48 horas após) de se resgatar sobreviventes, para uma tragédia da magnitude que foi o rompimento de duas barragens da Vale e composição da lama, aos poucos, a população do Córrego do Feijão lança olhar perdido entre aquilo que sobrou do Pico dos Três Irmãos (lavrado, como o Pico do Cauê, em Itabira, para extração do ferro), símbolo natural do município, e a igrejinha Nossa Senhora das Dores.
A menos de 50 metros da igrejinha, está o muro de pedra do pequeno cemitério. Nesta manhã, foram abertas mais duas covas, atingindo o limite. Sem espaço para mais túmulos, uma escavadeira limpava do outro lado do muro, onde será criado um anexo.
No momento do rompimento das barragens. tinham 12 trabalhadores deste arraial nas partes afetadas da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que pertence 100% ao capital da Vale. Dentro da Mina, ao longo de meio século (desde a Ferteco) foram construídas sete barragens de rejeito de minério de ferro. Até a manhã desta terça-feira, as equipes de resgate do Corpo de Bombeiros tinham retirado da lama cerca de 70 corpos e fragmentos (partes). Mas, 280 pessoas eram classificados como “desaparecidas”.
As equipes de resgate, além dos militares do CBMG e do Rio e do Exército de Israel, tem agentes da PRF, Polícia Civil, Defesa Civil de MG e SP, IEF-MG, Corpo de Bombeiros Civil de Congonhas.
Em média, a Mina do Córrego do Feijão recebia diariamente 400 pessoas. Esse número englobava funcionários diretos da Vale, terceirizados e fornecedores de bens e serviços. Mas entre os atingidos estão moradores do entorno e pessoas que trafegavam nas estradas municipais.
O comando-geral das operações de resgate é do Corpo de Bombeiros de MG. A área atingida pela a lama foi dividida em dois comandos, em função dos equipamentos israelenses: Brasil e Israel (com participação brasileira).



VALE - GOV. DE MINAS SE OMITIU

Televisão do Governo de Minas fez a reportagem anunciando tragédia em 2016

Enviado por Nairo Alméri - ter, 29.1.2019 | às 8h20 - modificado

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Há três anos, em novembro de 2015, a TV REDEMINAS, estatal do Governo de Minas Gerais, fez reportagem dentro do Córrego do Feijão, narrando exatamente aquilo que aconteceu há cinco dias (25). Ouviu um morador que fez denúncia clara para o risco de uma tragédia.  Mas órgãos ambientais do próprio Governo de Minas, FEAM, COPAM, IEF, Polícia Militar Ambiental, Secretaria do Meio Ambiente e a Promotoria Publica de Meio Ambiente preferiram o mais cômodo e incompatível com funções: a omissão, mesmo sendo a TV REDEMINAS parte da estrutura do Governo de Minas Gerais. No link, a reportagem:


https://www.youtube.com/watch?v=EIlY8EaGDbw

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

VALE - DIA NÃO TERMINA

Enviado por Nairo Alméri - seg,28.1.2029| às 22h44 - modificado 16.03.2019


 CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Agora são  oito e quarenta (20h40). Alvorada as cinco (5h). Inicio das missões às seis (6h)”. Essas as palavras de encerramento de um dia trabalho ouvidas por cerca de 60 militares do Corpo de Bombeiros, pertencentes ao BEMAD (Batalhão Especializado em Desastres, e Emergências Ambientais). Sentados no gramado do campo de futebol, utilizado como campo de pouso e decolagem pelos helicópteros do Corpo de Bombeiros, PRF e IEF, eles receberam de seus superiores elogios e recomendações sobre cuidados pessoais de seus superiores. A coronel Andréia Geraldo Batista, chefe da Assessoria de Assistência à Saúde (AAS), abriu a conversa pedindo aos militares todo cuidado com a saúde: o contato prolongado da lama de rejeito de minério de ferro com a pele pode causar doenças. Por isso ninguém deve  negligenciar, pois há o risco do afastamento da missão. “Vocês andem em dupla. Se um precisar de ajuda, o outro busca socorro”, aconselhou a coronel.
“Salvar!...” O grito desses bravos ecoou de frente da Igreja de Nossa Senhora das Dores, que beira o gramado (é o Centro das Operações), pelo arraial e encerrou mais dia (já noite) de busca às vítimas da tragédia causada pela lama que saiu das duas barragens de rejeito da Vale. Na sexta-feira (25), entre 12h25 e 12h30), houve rompimento em duas barragens de rejeito na Mina Córrego do Feijão.
Entre mortos e “desaparecidos” , estão funcionários da Vale, de empreiteiras, de empresas fornecedoras de serviços, de pousada, moradores das proximidades e pessoas que transitavam em estradas municipais.
BALANÇO - No balanço das principais ocorrências do dia, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara,  informou que foram realizadas 68 missões de sobrevoo; de um ônibus, retirados dois corpos; que os equipamentos nacionais de salvamento recebiam adaptações para uso pelos militares de Israel, e os brasileiros recebiam ensinamentos para operar os trazidos pelos israelenses; não houve resgate de pessoas com vida; e, que  pessoas têm se aventurado em encontrar em encontrar vítimas, criando situação extra para equipes para resgatá-las.
O capitão Johnny Franco de Oliveira, apresentou o seguinte estatística consolidada neste dia: 271 desaparecidos, 197 resgatados vivos e 81 - nesta segunda-feira, 14 corpos e sete partes)

- BOLT (foto no link) - Cachorro dos Corpo de Bombeiros localizou um corpo nas operações de resgate deste dia.


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VALE - CONTAMINAÇÃO

Enviado por Nairo Alméri - seg, 28/1/2019 - às 16h02
CÓRREGO DO FEIJÃO  - CONTAMINAÇÃO

CÓRREGO DO FEIJÃO - O resgate dos corpos das vítimas da tragédia causada pelo rompimento das barragens de rejeito de minério ferro da Mina Córrego do Feijão, pertencente à VALE S/A (segunda maior mineradora do mundo e com ações negociadas em Bolsa - B3 e NYSE) foi divido em duas frentes. De dentro da Mina, até 2km a baixo de onde ficava a Portaria, militares e técnicos de Israel comandam (com participação brasileira). Daquele ponto, até a margem do Rio Paraopeba, os agentes brasileiros (todas as áreas), operação brasileira. Essa divisão foi anunciada pelo comandante das operações, o tenente-coronel Ângelo, do Corpo de Bombeiros de MG.

POUSADA NOVA ESTÂNCIA - Não restou nada

MÁQUINAS - Agora será utilizado equipamento pesado

CONTAMINAÇÃO - A lama de rejeito da mina da Vale atingiu o Rio Paraopeba, afluente do Rio São    Francisco

(No link, a entrevista)


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